Mapa publica recomendações para plantio da soja
O método de avaliação de carbono no solo, desenvolvido por pesquisadores da Embrapa foi apresentado aos representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma/Itália, no seminário Rumo a um quadro de mitigação na agricultura familiar, que se encerrou nesta sexta-feira (16/7). O método, que avalia a matéria orgânica do solo em termos de qualidade e quantidade, foi desenvolvido na unidade de Instrumentação Agropecuária da Embrapa em São Carlos/SP.
Segundo o pesquisador Wilson Tadeu Lopes, integrante do grupo de estudo e representante brasileiro no encontro em Roma, o uso da terra para fins agrícolas é uma das mais importantes fontes de emissão de carbono na atmosfera e é, portanto, necessário entender bem a dinâmica do carbono no solo. Wilson lembra que os estudos para avaliar a qualidade da matéria orgânica do solo, em geral, são realizados após emprego de metodologias de alto custo e lentas. “As análises da quantidade e qualidade normalmente exigem o envio da amostra para um laboratório especializado, o que traz algumas desvantagens, incluindo a conservação e transporte, de acordo com as leis nacionais de proteção dos recursos naturais, principalmente quando é necessário enviar o material para outro país”, explica ele.
Levando em consideração a complexidade desse estudo, a Embrapa Instrumentação Agropecuária desenvolveu métodos para avaliação da matéria orgânica do solo utilizando dispositivos de laser. Também foi desenvolvida a metodologia para avaliar o teor de carbono em amostra de solo por meio de emissão ótica com plasma induzido por laser. Para o pesquisador, os procedimentos são altamente promissores para análises nos ambientes de maior risco.
Mapa
(com informações da Embrapa)
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura