Bons resultados no controle da nuvem de gafanhotos que está em Entre Ríos

Parceria público-privada organiza tratamentos fitossanitários no ar e no solo. O monitoramento continua na província e no norte do país onde está a outra nuvem da praga

27.07.2020 | 20:59 (UTC -3)
SENASA

O acordo público-privado, coordenado pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agrícola (Senasa), conseguiu reduzir grande parte da nuvem de gafanhotos na província de Entre Ríos, realizando tratamento aéreo e terrestre.

"O principal objetivo era 'romper' a nuvem para que não volte a se formar, o que não aconteceu até o momento. Durante o dia de ontem, foram detectadas gafanhotos vivos, principalmente isolados, e por isso tratamentos continuaram nos próximos dias", explicou o coordenador do Programa Senasa, Héctor Medina.

"A praga, devido ao seu comportamento, tende a reagrupar, é fundamental continuar com as ações de monitoramento e controle, no caso de detecção de espécies de gafanhoto", acrescentou o profissional do órgão sanitário do estado.

Da mesma forma, as equipes da Senasa trabalham intensamente em Chaco e Formosa para encontrar a localização da nuvem que entrou no Paraguai e foi rapidamente detectada, na segunda-feira passada, pelas ações de vigilância da agência.

A nuvem chegaria rapidamente à província de Formosa. Na terça chegou a Chaco. Com baixa mobilidade, sábado havia voado para Formosa após o alerta de informantes de Pozo del Tigre, e no domingo atravessou novamente o Rio Bermejo para voltar à província de Chaco.

Ela está localizada em áreas de difícil acesso, nas proximidades do Parque Nacional El Impenetrable, o que torna o trabalho de examinadores e informantes essencial para o trabalho de manejo.


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