Boas práticas e a escolha correta da tecnologia são mais eficientes quando o assunto é broca-do-café

UPL mostra que é possível controlar com alta performance a praga respeitando o bolso do cafeicultor

18.01.2018 | 21:59 (UTC -3)
Amanda Pimentel

A broca-do-café é um pequeno besouro (coleóptero) de cor escura brilhante, cuja fêmea quando fecundada perfura o fruto do café, normalmente na região da coroa do fruto, na qual faz uma galeria no seu interior para postura de ovos, dos quais surgem as larvas que se alimentam das sementes (grãos de café). Os principais danos causados pela praga, em geral, são a queda prematura dos frutos nos estádios de chumbinho a verde aquoso, o que prejudica a produção de grãos, e ainda reduz o peso dos remanescentes. Além destes danos quantitativos, o ataque da praga causa perdas qualitativas na bebida, o que também gera grandes perdas financeiras por saca.

A broca é uma das principais pragas da cultura do café, e nas últimas safras, há um cenário completamente novo e muito mais intenso no que diz respeito à broca-do-café. Um dos princípios ativos que era utilizado para seu controle foi proibido, além disso, cresceram muito as exigências com a qualidade do café, tanto pelas entidades públicas quanto privadas. Um outro fator importante é o aumento da mecanização para a colheita de frutos, o que é muito bem vindo na cafeicultura moderna, mas acaba por resultar em mais frutos não colhidos. 

Somado a tudo isso, com a expansão da cafeicultura para outras regiões do país, a incidência da praga aumentou devido às práticas como o cultivo de cafezais mais adensados ou sombreados e uso da irrigação, o que propicia a praga sobreviver durante a entressafra no interior dos frutos úmidos remanescentes da colheita e, também, nos frutos que permanecem nas plantas e sobre o solo. “O Cafeicultor, e todos na cadeia, precisam ter claro que estamos vivendo uma nova realidade em relação à broca-do-café, e que para lidar com ela é preciso ter atenção redobrada com as medidas de controle. Caso contrário, grandes prejuízos podem ser contabilizados para a cafeicultura brasileira”, explica Giano Caliari, Gerente de Marketing de Culturas da UPL.

Comparando com outras pragas, a Broca-do-café possui caraterísticas e hábitos em seu ciclo que tornam seu controle um desafio maior.  Mas é plenamente possível ter níveis de controle adequados. “Uma coisa muito importante que se deve lembrar quando se fala no controle da broca-do-café é que não existem ‘soluções mágicas’, e o controle químico deve ser apenas um dos pilares dentro de uma estratégia de manejo mais ampla” explica Giano Caliari.

Cuidado de ponta a ponta

Para um manejo de excelência é necessária atenção a alguns procedimentos, como os que seguem:

1) Realizar uma colheita bem feita;

2) Se necessário, faça o repasse após a colheita (verificando frutos ainda na planta e no solo);

3) Não deixar de colher as lavouras com baixa produtividade;

4)Eliminar os cafezais velhos e improdutivos, bem como as lavouras abandonadas;

5) Realizar o monitoramento também é importante. Faça isso por meio das amostragens dos frutos a partir de Outubro.

6) Controle químico: utilizar inseticidas eficientes - boa performance de controle a um custo compatível.

Sperto

 A UPL está disponibilizando nesta safra uma nova ferramenta, que torna-se parte essencial da estratégia para o manejo da broca-do-café – o inseticida Sperto, uma alternativa diferente neste cenário de poucas opções em que o produtor vive, pois apresenta bom custo e alta eficiência de controle.  “Sperto é uma ferramenta completamente diferente, única. Ele apresenta alta eficácia no controle da broca-do-café, sendo que ainda possui excelente efeito de choque, não desequilibra a população de ácaros e possui baixa toxicidade, e isso tudo a um custo compatível com o que a cafeicultura requer. É alta tecnologia acessível”, complementa Giano.


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