Técnicos iniciam pesquisa para levantamento da safra de grãos em Goiás
Em função da pandemia de COVID-19, o trabalho será feito por meio de monitoramento remoto de imagens de satélite
A Biosev S.A. encerrou a safra 19/20 com EBITDA ajustado de R$ 1,8 bilhão, um crescimento de 12,9% em relação ao mesmo período da safra anterior. No 4T20, o indicador atingiu R$ 389,7 milhões, com margem EBITDA de 47,1% e EBITDA unitário de R$ 341,2 por tonelada, valores superiores ao 4T19 em 27%, 7,5 p.p e 29,2%. A variação é resultado da redução do CPV caixa, do aumento da receita líquida e da estratégia da Companhia de otimizar as vendas com prioridade aos produtos e períodos de maior captura de valor agregado.
A receita líquida na safra 19/20, excluindo-se os efeitos contábeis (não caixa) do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira (HACC), atingiu R$ 6,8 bilhões, 7,6% superior à safra passada. No 4T20, o índice atingiu R$ 1,9 bilhão, 47,5% superior ao 4T19. Um dos fatores que contribuíram com o resultado foi o aumento da comercialização de etanol no mercado externo.
Com relação à operação, a moagem registrada na safra 19/20 totalizou 27 milhões de toneladas, em linha com a safra 18/19. Isso se deve à estratégia da Companhia de miitigação aos efeitos da geada que atingiu a região do Mato Grosso do Sul, compensada pelo crescimento de cerca de 5% nas outras regiões em que atua. Sobre a produtividade dos canaviais medida pelo TCH consolidado atingiu 82,9 ton/ha, 3,5% superior à safra passada, resultado decorrente das condições climáticas mais favoráveis no período de formação do canavial - que ocorre de janeiro a março.
O mix de etanol na safra 19/20 atingiu 65,3% em razão da maior rentabilidade do biocombustível frente ao açúcar. É um resultado em linha ao da safra anterior, sendo que o mix de anidro foi de 28,9%, 7,5 p.p. superior à safra passada, resultado da estratégia comercial de focar em produtos de maior valor agregado.
Para Juan José Blanchard, presidente da Biosev, o resultado reflete o alinhamento dos times ao objetivo da Companhia. “Tivemos ganhos expressivos de produtividade operacional, resultado dos últimos três anos de trabalho. Continuamos focados em reduzir custos e aumentar a eficiência ao mesmo passo em que nos adaptamos constantemente aos movimentos do mercado e ao desenvolvimento do setor. Durante a safra que se encerrou, trabalhamos muito focados em evoluir nossos processos no campo e nas unidades de produção, o que traz eficiência ao nosso negócio e contribui para a melhora crescente de nossos resultados”, afirma.
A Biosev concluiu a certificação de todas as suas usinas para o programa RenovaBio, nova Política Nacional de Biocombustíveis do Governo Federal, cujo principal objetivo é ampliar a participação dos biocombustíveis na matriz de transportes brasileira, contribuindo ainda para a redução das emissões de gases de efeito estufa no país. Com essa certificação, a empresa está apta a emitir os CBIOs, créditos de descarbonização, com base em nossas notas fiscais de compra e venda. Cada CBIO corresponderá a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitido, não terá data de vencimento e será retirado de circulação somente quando for solicitada pelo seu detentor a aposentadoria do crédito. Para a emissão, será utilizado um escriturador (banco ou instituição financeira) e o registro, negociação e solicitação de aposentadoria será feito na B3 S.A. – Brasil, Bolsa e Balcão. Atualmente, a empresa está no processo de análise da escrituração.
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