Com objetivo de promover ações conjuntas para a educação profissionalizante de jovens e adultos no oeste da Bahia, a Secretaria Estadual de Ensino estuda fechar um novo convênio para ampliar as atividades em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Durante visita à entidade na última segunda-feira (17), o superintendente de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria Estadual de Educação, Durval Libânio, sinalizou a possibilidade de promover atividades em conjunto para formação e qualificação profissional de estudantes e trabalhadores da zona rural no âmbito da cadeia produtiva da cotonicultura.
“Já temos um convênio recentemente fechado entre a Abapa e o Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep), que já vem funcionando com a participação dos nossos estudantes em eventos e cursos técnicos da área agrícola proporcionados pela Abapa. A ideia é garantir este mesmo acesso de cursos, principalmente com a operação de máquinas agrícolas, conectando com um mundo do trabalho e com a realidade do oeste da Bahia, que hoje conta com uma agricultura tecnificada e de ponta”, afirma o superintendente, Durval Libânio. A iniciativa começou a ser implementada por meio de uma reunião entre o presidente da Abapa, Júlio Busato, e o secretário de educação da Bahia, o senador Walter Pinheiro.
Para o presidente da Abapa, Júlio Busato, esta parceria é importante também para os produtores rurais e as empresas do setor agrícola que terão, futuramente, profissionais capacitados para atuarem no mercado de trabalho. “Por meio do nosso Centro de Treinamentos, temos toda uma infraestrutura existente, com equipamentos e máquinas modernas, e de pessoas com conhecimento teórico e prático para desenvolverem estes treinamentos. Abrir essa parceria com o Governo do Estado pode proporcionar que os estudantes dos cursos técnicos cheguem efetivamente preparados para o trabalho no campo e em toda a cadeia do agronegócio”, afirma. Somente no ano passado, a Abapa, por meio do Centro de Treinamentos, capacitou cerca de 6,3 mil trabalhadores do segmento agrícola de todo o oeste da Bahia.