Arrendamento rural: Engenheiro Agrônomo dá dicas para cuidados com solo do arrendatário

Prática cada vez mais comum requer cuidados e uma boa análise feita por profissionais

04.05.2018 | 20:59 (UTC -3)
Rodrigo Bifani

Uma das grandes dificuldades dos agricultores, atualmente, é aumentar a produtividade em áreas em que a expansão não é mais possível. Como forma de resolver esse problema, a prática do arrendamento rural se tornou mais comum. A ação consiste em "alugar" (arrendar) terras de terceiros para transformá-las em áreas úteis a fim de aumentar a plantação. Mas, afinal, quais cuidados o arrendatário, aquele que cede a terra, deve ter para que o solo não seja danificado e/ou exaurido? De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente agronômico e comercial da Yoorin Fertilizantes, Yuji Ieiri, tanto quem arrenda quanto quem cede a terra precisa se preocupar com a nutrição do solo e com a qualidade e manuseio da área. "É necessário ter todas as práticas comuns aos produtores para garantir uma boa produtividade e manter uma boa condição do solo. Dessa forma, nenhum dos lados será prejudicado", ressalta Yuji.

"A minha família é de produtores. Nós já arrendamos uma área para plantio. Pegamos uma terra de pastagem totalmente degradada, abandonada, e preparamos o solo, aramos, limpamos a área, fizemos curva de nível, corrigimos acidez, adubamos e plantamos. Depois de três anos, devolvemos a terra melhor do que a encontramos", conta o engenheiro agrônomo. Por isso, Yuji Ieiri dá dicas agronômicas para os proprietários de terra que pensam em arrendar e para quem pretende "alugar":

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