Embrapa promove o 20º Curso de Controle Biológico de Pragas
Objetivo é capacitar estudantes de pós-graduação e profissionais em técnicas sustentáveis que atendem a um mercado crescente no Brasil. Inscrições até 25/11/2016
O trabalho do Laboratório de análises de algodão de Goiás é tema de exposição na Jornada Sobre a Qualidade como Ferramenta de Melhoria na Cadeia do Algodão. O evento vai acontecer no dia 24 de novembro, no Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI), em Santiago del Estero, na Argentina.
Para o gerente do Laboratório de Análise de HVI da Agopa, Rhudson Assolari, a preocupação dos produtores argentinos é melhorar a qualidade do algodão de lá. “Querem saber como investimos, as dificuldades em implantarmos um sistema institucional de classificação e monitoramento dos padrões internacionais”, explica Rhudson, que vai apresentar um panorama da atual situação das análises de algodão e um histórico deste setor no Brasil.
Questões que levaram o Brasil a implantar sistema de classificação tecnológica (HVI); os investimentos no setor e as principais dificuldades e intervenções na implantação dos laboratórios serão o foco da exposição. Entretanto, problemas com pegajosidade; origem do problema; como resolver e como detectar; como o sistema se sustenta e qual é o papel do Estado no sistema também estarão em pauta.
A distribuição dos laboratórios de análise de algodão no Brasil também será tema da palestra, assim como os padrões especiais de aferições interlaboratoriais internacionais, que podem ser feitas nos laboratórios da USDA (United States Department of Agriculture – Cotton Division - U.S.A) e Faserinstitut Bremen Rundtest, na Alemanha.
Para Rhudson, o que levou o Brasil a implantar sistema de HVI foi a busca por maior credibilidade no mercado brasileiro e internacional; ser competitivo no mercado; padronizar a classificação tecnológica e visual e agregar valor no produto final. Conforme o gerente do Laboratório de HVI da Agopa, é importante que exista uma integração entre sistema e o produtor. “É preciso acompanhar e orientar o manejo da lavoura, seja no manejo de pragas e doenças, na colheita e em todo o processo até a montagem de lotes por HVI”, aponta.
Recentemente, uma comitiva de produtores argentinos esteve em Goiânia para conhecer o laboratório da Agopa. Na ocasião, o representante da Bayer Crop Science/Fiber Max, Rogério Ferreira acompanhou a comitiva. “O laboratório da Agopa é um dos únicos no brasil com a gama completa de equipamentos de análise”, resumiu. O intercâmbio com os argentinos é prova de que o estado de Goiás, e o Brasil, possuem conhecimento e tecnologia para crescer e alcançar uma fatia maior do mercado mundial da cotonicultura.
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