Manejo do solo para elevados patamares produtivos
A formação de perfil do solo exige que fatores da química, da física e da biologia sejam considerados e manejados em conjunto, de modo a criar ambientes que sustentem elevados patamares produtivos
A equipe técnica da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), responsável pelo acompanhamento das safras de grãos no Estado, revisou a produção e a produtividade do milho segunda safra. De acordo o Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga/MS), projeto realizado pela Aprosoja/MS e Famasul com apoio do FUNDEMS e Bayer, a produtividade, antes prevista em 72 sacas por hectare foi revisada para 76 sacas e, por consequência, a expectativa de produção estadual passou de 8.195 para 8.650 milhões de toneladas.
Segundo a Associação as projeções iniciais foram mais conservadoras devido ao atraso na implantação da cultura na janela de cultivo do cereal. “Durante a fase do plantio cerca de 29% da área dedicada ao milho foi implantada após 10 de março, que é considerada a melhor janela de plantio para o milho em Mato Grosso do Sul, além de uma geada prevista pela Embrapa CPAO em janeiro, o que gerou uma expectativa inicial modesta”, explica o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi.
A revisão da produtividade neste momento ocorre porque após a implantação da cultura e apesar do período de março a julho ter sido marcado pela irregularidade das chuvas, verificou-se que as geadas não comprometeram de forma significativa a produtividade e a qualidade avaliada nas lavouras, apesar do início da colheita estar em atraso, verifica-se que a produtividade será acima do que inicialmente foi previsto.
Na primeira quinzena de julho a Aprosoja/MS apresentou revisão, em definitivo, sobre a redução na área de milho 2ª safra estadual para 1.895 milhão de hectares, ante uma área de 2.173 milhões de hectares plantados no ciclo anterior, o que ocorreu principalmente por essa preocupação dos produtores quanto a geada, que não se confirmou.
Comparando ao mesmo período do ano passado, a porcentagem de área colhida na safra 2019/2020, encontra-se inferior em aproximadamente 38,54%, isso porque a área colhida até o momento equivale a 5.1% do total cultivado com milho, o equivalente a 95.876 hectares.
A região centro de MS está com a colheita mais avançada, com média de 8,9%. Já a região norte está com 6,5% e a região sul com 3,6% de média.
Dobashi esclarece que a colheita do milho 2ª safra neste ato ocorrerá de forma bastante espaçada, diante da alta variação das lavouras e que as equipes da entidade estão em campo acompanhando o produtor para ter a melhor acurácia dos dados de campo.
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