Clima beneficia cultivo de café em São Paulo
A Associação Sul Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) destaca o apóio do governo André Puccinelli – por meio de convênio – que assegurou o desenvolvimento das ações de controle do bicudo nas lavouras de algodão na região norte do Estado.
A declaração foi dada no último dia 25, durante a realização do workshop – Ações de Controle ao Bicudo, realizado na Câmara Municipal de Chapadão do Sul.
O evento, que contou com a parceria da Fundação Chapadão, Embrapa Algodão, Universidade Federal da Grande Dourados e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), - que celebrou o convênio em prol do programa anti-bicudo – expôs as perspectivas atuais para o combate do bicudo-do-algodoeiro.
Dentre as palestras realizadas, Citou medidas que devem ser aplicadas por todos os produtores da região para alcançar um eficiente controle da praga, visando atingir em médio prazo a supressão do inseto na região. O evento contou com a participação de produtores, técnicos, pesquisadores, consultores, acadêmicos e demais pessoas envolvidas no setor algodoeiro.
O diretor executivo da Ampasul, Adão Antonio Hoffmann, declarou durante o evento que os trabalhos do Programa Anti-bicudo da Ampasul e Fundação Chapadão nesta safra, só foram realizados devido ao apoio recebido das prefeituras Municipais dos municípios de Chapadão do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste e, em especial, da colaboração dada por meio do convênio firmado com o Estado, por meio da Seprotur. “O convênio apoiou financeiramente o desenvolvimento das ações de controle do bicudo nas lavouras de algodão, possibilitando assim quantificar e controlar a praga”, declarou.
Durante o evento foi apresentado pelo técnico do Consórcio Anti-Bicudo Marcelo André Escher e o Pesquisador da Fundação Chapadão Germison Vital Tonquelsqui os resultados das ações desenvolvidas pelo programa Anti-Bicudo na região dos Chapadões na safra 2009/2010.
Logo em seguida, o pesquisador da EMBRAPA Algodão José Ednilson Miranda, expôs dados que indicam a redução populacional do bicudo na visão da pesquisa, o qual discorreu sobre a história do início da praga no cerrado, há 27 anos. Ele ainda apresentou à nova erva daninha que a pesquisa descobriu, na qual o bicudo se alimenta durante a entre safra das lavouras.
Já o Professor da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Paulo Eduardo de Grande, revelou quais são as medidas necessárias para se fazer o controle da doença. Para ele, isso só será possível quando houver a conscientização e colaboração de todos os produtores da região. “Este é um trabalho que precisa ser integrado”, conclui.
Alexssandro Loyola
Ascom - Seprotur
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura