Atraso no plantio da soja já compromete safrinha de milho em Goiás
Menor emprego de tecnologia e plantio fora da janela ideal reduzem a produção e podem gerar uma reviravolta nos preços
Discussões sobre filosofia, conceitos e abordagem dos benefícios e desvantagens do manejo integrado de pragas (MIP) fazem parte da programação do curso “MIP em fruteiras e mandioca”, promovido na terça-feira (31/10) pelo projeto “Biodiversidade funcional associada à vegetação espontânea e ao manejo de coberturas vegetais em pomar familiar de citros em sistema agroflorestal”, da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Destinado a jovens filhos de agricultores familiares, alunos e monitores do curso técnico em Agrofloresta, da Casa Familiar Agroflorestal (CFAF), o evento tem como objetivo formar multiplicadores para que possam atuar nas comunidades locais e mostrar a evolução do MIP dentro da visão ecológica, visando uma agricultura mais sustentável.
Coordenado pelo pesquisador Romulo Carvalho, o curso tem carga horária de 8h e mescla teoria e prática, a exemplo da aula de detecção dos principais insetos e praga de frutos, folhas e raízes. “Será dado foco às técnicas de amostragem, sintomas de ataque e tipos de danos associados aos insetos mais comuns, aos fatores que afetam a população dos insetos-praga, equipamentos de coleta, tipos de armadilhas e atraentes e métodos de controle alternativo”, exemplifica Carvalho. O evento acontece na CFAF, em Nilo Peçanha, no baixo sul baiano, a partir das 7h30. A expectativa de público nessa segunda edição do curso no município é de 30 alunos.
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