Albaugh anuncia entrada no mercado de defensivos agrícolas para cana-de-açúcar

Empresa forma parcerias com revendas e cooperativas para comercializar 7 agroquímicos genéricos; para presidente, produtos pós-patente auxiliam produtor na gestão de custos e rentabilidade

25.04.2018 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

Com apenas dois anos de atuação no Brasil e já posicionada entre as que mais crescem no mercado de defensivos agrícolas, a empresa americana Albaugh anuncia que iniciará a comercialização de produtos genéricos para uso nas lavouras de cana-de-açúcar. Segundo seu presidente, o engenheiro agrônomo Renato Seraphim, a companhia americana atenderá produtores do setor sucroenergético por meio de revendas e cooperativas agrícolas parceiras.

“A intenção é iniciar ainda nesta safra a comercialização de produtos que já têm registros para a cultura, e aumentar o portfólio na medida em que forem concedidas autorizações aos que se encontram sob a análise de órgãos reguladores”, assinala Seraphim. A expectativa, avalia ele, é que num período de dois anos o portfólio da empresa para a cultura tenha entre 7 e 10 produtos.

O portfólio da Albaugh no setor sucroenergético acaba de receber o reforço dos produtos Abone (Diuron 500 SC) e Broker (Hexazinona 750 WG), herbicidas seletivos de ação pré-emergente e pós-emergente inicial. Segundo informa o gerente de portfólio e desenvolvimento, Reginaldo Sene, são produtos essenciais ao manejo de plantas daninhas, indicados para os períodos úmido e semi-úmido da cultura.

De acordo com o presidente Seraphim, em virtude da recuperação das empresas do setor sucroenergético o mercado de defensivos para cana-de-açúcar cresceu em torno de 8% em 2017, após alguns anos de retração. Para 2018, o executivo demonstra confiança no desempenho dos produtos genéricos indicados à cultura.

“A área agrícola é responsável hoje por mais de 45% do custo setor sucroenergético, e a Albaugh tem em sua proposta de valor a redução de custos do tratamento agroquímico”, acrescenta Seraphim. Ele ressalta que a produtividade das lavouras de cana se manteve estagnada nos últimos 20 anos, e que os defensivos genéricos “podem auxiliar ao produtor tanto na busca por uma boa gestão de custos como na obtenção de matéria-prima de mais qualidade para moagem”.

“O produtor hoje sabe que dispõe de agroquímicos pós-patente com qualidade e eficiência idênticas às dos ofertados pelas chamadas grandes empresas”, continua Seraphim.

Com passagens por grandes empresas de defensivos agrícolas antes de assumir à Presidência da Albaugh Brasil, Seraphim entende que as fusões recentes entre megacorporações do setor tendem a impulsionar o desempenho dos produtos pós-patente no País. A Albaugh foi a empresa que mais cresceu nesse mercado pelo segundo ano consecutivo, com aumento de share de 1,5% para 2,4% em 2017 e receitas de US$ 200 milhões.


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