Simpósio debateu caminhos da soja de alta produtividade
Atividade reuniu profissionais, técnicos, estudantes e pesquisadores
Cento e sessenta mil toneladas de óleo de palma em 2018, sendo que o total da produção brasileira foi de 450 mil toneladas. Quatro mil empregados e faturamento de R$ 1 bilhão. E tudo isso com uma produção sustentável, com baixo impacto do ponto de vista socioambiental. Essa é a Agropalma, produtora de óleo de palma certificado da América Latina.
A alta produtividade com sustentabilidade foi possível graças a duas frentes: o programa, lançado pela empresa em 2001, “Desmatamento Zero”, com a proposta de utilizar para o plantio e produção apenas áreas já devastadas e nem um metro quadrado a mais, foi uma das iniciativas bem-sucedidas. Além disso, em 2008, a Agropalma iniciou o processo de certificação para obter o selo RSPO (Roundtable on Sustainable Palm Oil) e foi certificada a partir de 2011.
A empresa mantém outros 12 certificados internacionais, a maioria concedido a empresas que reduziram os impactos socioambientais no plantio. “Não é só uma questão de meio ambiente, o que sem dúvida nos motiva, mas uma questão comercial”, diz o gerente de responsabilidade socioambiental da Agropalma, Tulio Dias. “Muitos compradores evitam fazer negócio com produtores não certificados. E perderíamos clientes se não cumpríssemos os requisitos que eles exigem”.
A prova de que produtividade acima da média rima com sustentabilidade foi comprovada: na última década, a Agropalma dobrou a produção sem causar impactos socioambientais, atuando apenas em áreas já desmatadas e lançando mão das ferramentas da agricultura 4.0: tecnologia, inovação e logística.
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