Comunidades do Acre inovam na produção de mudas de castanheira-da-amazônia
Miniestufas, simples e de baixo custo, facilitam o cultivo da espécie por pequenos produtores e auxiliam a regeneração florestal
Fiscais da Agrodefesa acompanham o monitoramento da mosca-branca e de viroses em lavouras de feijão em 12 municípios goianos. A ação atende a uma das exigências após a suspensão temporária do vazio sanitário da cultura em parte do estado. Jataí, Mineiros e Rio Verde permanecem com a obrigatoriedade da medida.
O trabalho ocorre em parceria com a UFG, Embrapa Arroz e Feijão e Ministério da Agricultura (Mapa). O objetivo é reunir dados técnicos para decidir se a suspensão da medida continuará válida nos demais municípios.
A mosca-branca (Bemisia tabaci) representa alto risco à produção de feijão. O inseto compromete folhas, transmite viroses como o mosaico dourado e pode inviabilizar colheitas inteiras.
“Mesmo com a suspensão, os produtores precisam seguir as medidas fitossanitárias. A pressão da praga exige vigilância constante”, alerta Leonardo Macedo, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa.
O monitoramento segue protocolo técnico da Embrapa, com amostragens aos 20 e 45 dias após o plantio. As folhas com sintomas suspeitos são analisadas no LFDA do Mapa. Os dados integrarão um relatório que servirá de base para decisões futuras sobre o vazio sanitário.
Segundo Mário Sérgio de Oliveira, da Agrodefesa, o levantamento avalia a presença da praga e os danos causados nas lavouras. A substância excretada pelo inseto favorece fungos, reduz a fotossíntese e afeta o ciclo da planta.
O vazio sanitário foi criado há 10 anos como barreira contra doenças. Em 2024, a medida seguiu em 57 municípios entre 20 de setembro e 20 de outubro. Nos demais, o Ministério aceitou a proposta de suspensão por dois anos, com o compromisso de a Agrodefesa em monitorar os impactos.
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