Santander amplia atuação na área de investimentos e anuncia contratação de 1.200 especialistas
Além de quadruplicar a equipe de assessores, Banco irá abrir 23 escritórios regionais e lançar novo portal de investimentos para clientes
Desde as primeiras semanas em que o progresso de safra dos EUA para a safra 2022/23 começou a ser reportada, o atraso no plantio do milho e da soja se tornou um dos principais assuntos para os mercados de grãos e oleaginosas. Isso se deve principalmente ao possível impacto negativo para os rendimentos do plantio fora da janela ideal.
Apesar de ambas as culturas ainda se encontrarem com um percentual de área plantada abaixo da média dos últimos cinco anos, as últimas três semanas foram marcadas por um plantio mais acelerado, principalmente no milho, segmento em que a diferença frente ao ritmo médio de plantio está maior, indica a hEDGEpoint Global Markets em relatório divulgado nesta semana.
Em apenas duas semanas, a área plantada de milho saltou de 14% para 72%, enquanto na soja esse salto foi de 12% para 50%. No caso da oleaginosa, que tem uma janela maior de plantio, o cultivo já não está mais atrasado quando comparamos com a média dos últimos doze anos.
“A aceleração do plantio em maio pode melhorar a produtividade do milho com a ressalva de que o clima também precisa ajudar e, no momento, a previsão não é das melhores”, pontua o analista de Grãos e Oleaginosas da hEDGEpoint, Alef Dias. “O atraso no plantio das safras americanas está nos holofotes do mercado, adicionando mais um fator altista para os mercados de grãos”, ele diz.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura