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O objetivo do encontro foi provar atualização técnica para profissionais vinculados ao Senar/RS
Em missão oficial à Índia, na comitiva liderada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) espera ver atendido um pleito importante do setor: a viabilização de uma cota de 100 mil toneladas de algodão do Brasil, livre da alíquota de 11% sobre as exportações àquele país.
O pedido, que está sendo reforçado pelo governo brasileiro, foi tratado em encontro com a secretária geral da Confederation of Indian Textile Industry (CITI), Chandrima Chatterjee. Desde 2021, a Abrapa e a CITI mantêm um acordo de cooperação, assegurado por um Memorando de Entendimento. A entidade indiana estuda o pedido brasileiro, que tem potencial para ajudar a tornar a indústria local mais competitiva.
A Abrapa defende ainda que a medida tem precedente, já que, atualmente, a Austrália conta com uma tarifa diferenciada sobre uma cota de 50 mil toneladas. Embora seja o segundo maior consumidor mundial de algodão, a Índia também é um grande produtor da commodity, com uma cotonicultura empreendida por um grande número de produtores, em pequenas unidades produtivas e com baixo índice de tecnologia embarcada.
“Nós entendemos que se trata de um tema sensível, mas acreditamos que a entrada de um volume maior do nosso algodão será complementar à produção da Índia, especialmente, nesta safra, quando a produção indiana tem uma redução entre 7% e 10%, e eles certamente precisarão importar mais, inclusive do Brasil”, afirma o vice presidente da Abrapa, Celestino Zanella. Ele reforça que o produto nacional é livre de contaminação, rastreável, certificado e 100% analisado por High Volume Instrument (HVI).
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