Importância da correta regulagem de semeadoras
A má regulagem da semeadora, mesmo com falhas que pareçam pequenas, pode ser a chave entre o lucro e o prejuízo no final da safra
O tomateiro não é considerado uma planta dependente de insetos polinizadores para a sua produção, porém se beneficia da visitação de abelhas durante seu florescimento, tanto para o aumento do número de frutos formados, como na qualidade desses frutos.
As abelhas que apresentam a capacidade de vibração toráxica (buzz pollination) são as mais eficientes no processo de polinização nos cultivos de tomate quando comparadas com as demais, pois promovem a vibração das anteras das flores hermafroditas do tomateiro, o que facilita a liberação do grão de pólen para que possa chegar até o estigma e a partir daí a fecundação e a formação do fruto.
Algumas espécies de abelhas nativas são capazes de realizar essa polinização por vibração como as do gênero Exomalopsis sp., observadas em vários campos de cultivos de diferentes regiões do Brasil. Em nosso país, a prática de inserir colmeias de Melipona quadrifasciata (conhecida popularmente como abelha mandaçaia) em casa de vegetação durante a florescimento do tomateiro é bastante promissora para aumentar, sobretudo, a qualidade dos frutos.
As abelhas do gênero Bombus, conhecidas como mamangavas, também são importantes polinizadoras para a cultura e são utilizadas em todo mundo para promover a buzz pollination em casas de vegetação de tomate.
Muitas abelhas que polinizam as flores de tomate constroem seus ninhos no solo, por isso é um desafio a manutenção destas espécies em áreas de cultivo aberto. As práticas de conservação do solo, aliadas ao uso correto de defensivos agrícolas, à preservação de fragmentos de florestas e à manutenção da diversidade vegetativa para oferta de néctar e outros recursos florais necessários para sobrevivências das abelhas são essenciais para manter a longevidade das populações no entorno da cultura.
Outra ação que pode auxiliar o produtor na conservação dos polinizadores é buscar conhecer mais sobre as principais espécies e seus hábitos e saber diferenciá-las dos demais insetos que representam prejuízos ao cultivo.
Por Gabriela Botelho, consultora de Stewardship da Ihara
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A má regulagem da semeadora, mesmo com falhas que pareçam pequenas, pode ser a chave entre o lucro e o prejuízo no final da safra
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