Sternechus subsignatus é conhecido popularmente como tamanduá-da-soja ou bicudo-da-soja.
Culturas atacadas
A praga é particularmente relevante para a soja, mas pode causar danos também em outras culturas, dependendo da disponibilidade de hospedeiros e das condições climáticas.
Biologia
As larvas do tamanduá-da-soja têm corpo cilíndrico, levemente curvado e desprovido de pernas. Apresentam coloração branco-amarelada no corpo e cabeça castanha-escura.
O ciclo biológico varia conforme o clima:
- Regiões frias: as larvas hibernam por até 10 meses no solo.
- Regiões de invernos amenos: adultos podem emergir na entressafra, dependendo da oferta de alimentos.
A fase de pupa ocorre no solo. Os adultos são gorgulhos de aproximadamente 8 mm, com corpo preto e listras amarelas formadas por escamas na parte dorsal.
Ecologia
A praga apresenta maior atividade em regiões de clima ameno ou onde a oferta de alimento é constante.
Seu desenvolvimento está relacionado ao ciclo da cultura da soja, impactando especialmente o período de crescimento vegetativo e reprodutivo das plantas.
Danos
Os danos são causados tanto por adultos quanto por larvas:
- Adultos: rasgam e desfiem os tecidos do caule e dos ramos.
- Larvas: broqueiam as hastes, formando galhas caulinares compostas de tecido modificado e quebradiço.
Altas populações de adultos podem levar à morte das plantas. Quando as larvas se desenvolvem no interior das galhas, a quebra das hastes resulta em perdas de rendimento significativas.
Controle
O manejo da praga inclui medidas preventivas e curativas:
- Monitoramento: observar o início do ataque para intervenções rápidas.
- Rotação de culturas: reduz a disponibilidade de hospedeiros e interrompe o ciclo da praga.
- Controle químico: aplicação de inseticidas específicos nos estágios iniciais de infestação.
- Controle biológico: uso de inimigos naturais, como parasitoides e predadores, pode ser uma estratégia sustentável.
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