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Nezara viridula é amplamente conhecido como percevejo-verde, maria-fedida ou fede-fede, devido ao odor característico que libera ao ser perturbado.
Culturas atacadas
Essa praga é altamente versátil e ataca diversas culturas agrícolas importantes, como soja, milho, feijão, algodão e trigo.
Além disso, também pode ser encontrada causando danos em hortaliças e outras leguminosas, especialmente em regiões de cultivo intensivo.
Biologia
O ciclo de vida de Nezara viridula inclui:
- Ovos: deposita massas de 50 a 100 ovos, com coloração amarelada e formato semelhante a favos de colmeia, geralmente na face inferior das folhas.
- Ninfas: passam por cinco estágios ninfais, apresentando coloração verde ou preta, com manchas brancas. O desenvolvimento completo ocorre em cerca de 25 dias.
- Adultos: têm coloração verde uniforme, medindo entre 12 e 15 mm. São responsáveis pela maior parte dos danos diretos às culturas.
Ecologia
O percevejo-verde é uma praga cosmopolita, encontrada em diversas regiões do mundo, especialmente em climas tropicais e subtropicais.
Sua alta capacidade de reprodução e adaptação às condições ambientais permite o estabelecimento em diferentes sistemas agrícolas.
Danos
Os adultos e ninfas de estágios avançados (a partir do 3º ínstar) causam danos significativos:
- Perfuração e sucção de seiva de vagens, grãos e hastes, levando à deformação e queda de produtividade.
- Danos indiretos, como a abertura de portas para infecções por fungos e bactérias.
- Formação de hastes verdes (embora em menor intensidade comparado a outras espécies de percevejos).
Esses danos resultam em perdas econômicas consideráveis, especialmente em culturas de grande importância econômica, como soja e milho.
Controle
O manejo integrado de Nezara viridula inclui:
- Controle genético: desenvolvimento de variedades resistentes ou tolerantes à praga.
- Controle biológico: uso de inimigos naturais, como parasitoides de ovos e predadores de ninfas.
- Controle químico: aplicação de inseticidas específicos, respeitando o manejo de resistência e a preservação de inimigos naturais.
- Práticas culturais: rotação de culturas, armadilhas ou culturas-iscas; monitoramento constante para identificação de populações iniciais.
- Tecnologia digital: sistemas de alerta e manejo baseados em clima e dinâmica populacional.
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