Elasmopalpus lignosellus é popularmente conhecida como lagarta-elasmo ou broca-do-colo. Esses nomes refletem suas características de comportamento e os danos que causam às plantas, sendo amplamente reconhecido em diferentes culturas agrícolas.
Culturas atacadas
Essa praga é uma ameaça significativa para diversas culturas agrícolas, incluindo soja, milho e algodão.
A infestação é especialmente crítica em solos arenosos e durante períodos de seca, quando as plantas estão mais vulneráveis, principalmente na fase inicial de desenvolvimento.
Biologia
Os estágios de vida da lagarta-elasmo são descritos como:
- Lagarta: medem até 16 mm e apresentam coloração que varia de verde a azulada, com faixas transversais marrons ou marrons-avermelhadas. A cabeça é pequena e de coloração marrom-escura.
- Pupa: ocorre no solo, próxima à base da planta.
- Adulto: são pequenas mariposas de cor cinza-amarelada, com envergadura de aproximadamente 20 mm. Suas asas, quando em repouso, ficam paralelas ao corpo, apresentando uma característica mancha central preta.
Ecologia
Elasmopalpus lignosellus possui preferência por solos arenosos e é mais prevalente em climas secos.
As condições adversas para as plantas, como períodos de seca, aumentam a probabilidade de ataques severos.
A pupa no solo e a adaptação à seca reforçam sua capacidade de sobreviver e atacar plantações em condições adversas.
Danos
Os danos causados pela lagarta-elasmo incluem:
- Ataque às plântulas: penetram no caule abaixo do nível do solo, escavando galerias ascendentes.
- Impactos visíveis: a formação de um casulo coberto por excrementos e partículas de terra no local de entrada.
- Redução no estande da lavoura: em ataques severos, as plantas podem morrer ou enfraquecer, aumentando a probabilidade de quebra e gerando falhas na plantação.
Esses danos são particularmente prejudiciais na fase inicial das culturas, comprometendo o desenvolvimento e o rendimento final.
Controle
O manejo da lagarta-elasmo deve considerar o seguinte...
- Monitoramento: deve começar na fase inicial da lavoura. Observação frequente para detecção precoce de sinais de ataque.
- Controle químico: uso de inseticidas apropriados, aplicados de forma estratégica.
- Manejo cultural: práticas que favorecem o desenvolvimento das plantas e reduzem as condições ideais para o inseto, como melhorias na estrutura do solo e irrigação adequada.
- Prevenção: manter o equilíbrio ecológico na lavoura, favorecendo inimigos naturais da praga. Planejamento de semeaduras em períodos menos favoráveis à praga.
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