Test Drive Mahindra 2025

Testamos o Mahindra 2025, o menor trator comercializado pela empresa no Brasil e destaca-se pela reserva de torque e por diversos itens construtivos que estão presentes neste modelo

24.09.2019 | 20:59 (UTC -3)

O 2025 é o menor trator comercializado pela Mahindra no Brasil e destaca-se pela reserva de torque e por diversos itens construtivos que estão presentes neste modelo

Em geral, temos tido ótimas experiências nas nossas aventuras pelo Brasil realizando os testes para a Revista Cultivar Máquinas. As surpresas têm sido uma marca desta atividade. Para esta edição, queremos relatar aos nossos leitores o teste do trator Mahindra, modelo 2025, realizado no Vale dos Vinhedos, na Serra gaúcha. As surpresas foram muitas, desde o modelo do trator, seu porte, suas especificações, até vê-lo trabalhando nas atividades de uma típica propriedade de agricultura familiar.
Este modelo, recém-chegado ao Brasil, é fabricado na Índia e entrou em comercialização logo após a sua apresentação no Show Rural Coopavel 2019, em Cascavel (PR). Foi apresentado em outras feiras nacionais, sendo inclusive premiado na 19ª Expoagro Afubra, pela inovação que provocou a sua entrada no mercado brasileiro. A explicação para a oferta de um modelo importado pela marca é que este trator consegue chegar ao nosso mercado com um custo muito favorável, devido ao grande volume de produção na unidade da fábrica situada na Índia.
Este modelo é um produto global da marca indiana para os mercados da Ásia - incluindo-se a Índia e a China -, México, Estados Unidos e Brasil e no somatório destes países já teve mais de 23 mil unidades vendidas no mundo. Por sinal, a informação corrente é de que a Mahindra produz cerca de 330 mil tratores por ano, alcançando o terceiro posto no market share de vendas de tratores em um mercado competitivo como o dos Estados Unidos. No Brasil, a Mahindra teve um aumento de aproximadamente 40% do faturamento em relação a 2018, e está preparando para os próximos meses o lançamento da ampliação de sua fábrica, almejando o crescimento da marca no mercado brasileiro.


O modelo 2025 é o menor trator ofertado pela empresa, classifica-se como microtrator, denominado de subcompacto pela empresa. É destinado à agricultura familiar, principalmente para aquelas atividades em que o espaço de movimentação é limitado. Porém, embora pequeno, o modelo apresenta muitos itens e configurações encontrados em tratores de maior porte. É, proporcionalmente, um grande trator em dimensões reduzidas. Possui eixo dianteiro motriz (TDA), bloqueio do diferencial e outras características que vamos ressaltar aos leitores. Ele é totalmente feito em material metálico, inclusive utilizando chapas metálicas para o revestimento dos componentes, como o capô e os para-lamas, diferentemente da grande maioria dos tratores produzidos no país, que já utilizam material plástico.
Destaca-se também, neste modelo, a alta capacidade de levante do sistema hidráulico, bastante representativa para a categoria, que alcança um valor máximo de 750kg nas rótulas do sistema hidráulico.

MOTOR

O motor que equipa 2025 é da marca Mahindra, modelo MDI 1365, com dois cilindros e deslocamento volumétrico de 1.366cm3, conferindo-lhe, de acordo com o fabricante, a potência máxima de 25cv a 2.500rpm. Utiliza um sistema de injeção direta, baseado em uma bomba injetora da marca Bosch, em linha. O torque do motor é de 86,3Nm, o maior para sua categoria. 
Embora seja um item de manutenção, a solução encontrada para abrir o capô é bastante interessante. Ao contrário de abrir para trás (sentido posto do operador), como a maioria dos tratores de maior porte, ele abre para frente, colocando-se em um ângulo de mais de 60°, expondo todos os componentes do motor e do sistema elétrico.

Motor Mahindra, modelo MDI 1365, com dois cilindros
Motor Mahindra, modelo MDI 1365, com dois cilindros


TRANSMISSÃO

A transmissão de potência da marca Mahindra é formada por uma embreagem de disco simples, com acionamento por pedal e que se conecta a uma caixa de velocidades, do tipo mecânica, sincronizada, com oito velocidades à frente e quatro à ré. A gama de velocidades permite que o trator se desloque de 1,2km/h a 24km/h, nas diversas combinações entre as quatro marchas (1, 2, 3 e 4) e os grupos (H e L). 
O fabricante colocou à vista do operador, no para-lamas, um adesivo com o escalonamento de marchas, tanto à frente como à ré, nas diversas combinações possíveis, para os pneus standard. No lado esquerdo do operador encontra-se a alavanca de marchas com quatro posições, mais a posição de neutro, e no lado direito estão dispostas as alavancas de controle do sistema hidráulico e pela face interna a alavanca de seleção dos dois grupos oferecidos. É interessante ressaltar que o fabricante adotou uma solução criativa para colocar um inversor de sentido neste modelo. Ao invés de criar uma terceira alavanca ou colocar a ré na alavanca de seleção de marchas, o projeto previu a posição de ré na alavanca de seleção de grupos, portanto para inverter o movimento à frente ou atrás, somente é necessário alternar a posição deste comando entre o grupo que tiver sido escolhido (H e L) e a ré (posição R). Desta forma, podemos ter um reversor de fácil utilização desde que o operador acione a embreagem e imobilize o trator. A redução final dos eixos traseiros é interna à carcaça. Os semieixos são bipartidos com duas flanges para colocação do cubo de roda.

O eixo dianteiro também é produzido pelo fabricante e tem uma constituição particular que resulta no aumento do vão livre. O eixo apresenta acionamento por engrenagens cônicas e não utiliza cruzetas, fazendo com que haja uma defasagem entre o plano que passa pelo eixo e o centro dos cubos de rodas. Este é um diferencial importante para elevar o vão livre, mesmo com rodas de reduzido diâmetro. 
Para o acionamento de equipamentos que necessitem rotação de um eixo, como os pulverizadores, por exemplo, há uma tomada de potência (TDP) com duas opções, a primeira padronizada de 540rpm a uma rotação de motor de 2.046rpm e a TDP econômica 540E que se obtém com uma velocidade angular do motor de 1.654rpm. Ambas indicadas no painel do trator para que o usuário reconheça estas velocidades angulares e utilize corretamente o sistema.
Como dissemos anteriormente, este trator apresenta os mesmos dispositivos usados nos modelos maiores, um exemplo é o bloqueio do diferencial traseiro, que é feito através do acionamento de um pedal no piso à direita do operador.

SISTEMA HIDRÁULICO

O sistema hidráulico de três pontos é da categoria 1 e baseia-se em uma bomba de centro aberto, com vazão de 16 litros por minuto e pressão máxima do sistema de 190kgf/cm2. Com isto, a capacidade de levante nos braços inferiores chega a 750kg, o que é muito bom para esta dimensão de trator. Os estabilizadores laterais são do tipo corrente com esticador. O tirante vertical do lado direito tem regulagem de comprimento para facilitar o acoplamento de implementos.

O sistema hidráulico categoria 1 e tem bomba com vazão de 16 litros por minuto
O sistema hidráulico categoria 1 e tem bomba com vazão de 16 litros por minuto

O sistema Ferguson, adotado pelo fabricante, é o tradicional com duas alavancas, uma de posição e outra de profundidade. O controle de posição é utilizado quando se quer fixar uma altura para os braços inferiores e é a principal alavanca para o acionamento e acoplamento dos implementos que não sofrem reação do solo em trabalho. A alavanca de profundidade, ao contrário, é aquela que deve ser utilizada em equipamentos que reagem com o solo e por isto necessitam combinar-se com o sistema de sensibilidade. Neste trator é bem interessante a presença de ótimos reguladores de limitação no posicionamento das alavancas. O sistema de sensibilidade do sistema hidráulico utiliza uma viga tipo C com duas posições e regulagem por parafuso.

MANUTENÇÃO

Um dos pontos em que baseamos nossas avaliações refere-se à facilidade de manutenção dos tratores, principalmente aqueles pequenos, onde o reduzido espaço exige criatividade dos projetistas. Verificamos que em relação à manutenção do motor, no modelo 2025, o acesso aos seus acessórios e componentes complementares é facilitado pela ampla abertura do capô, ficando expostos os filtros, a bomba, a bateria, os fusíveis, os conectores, as relés, as luzes dianteiras e outros componentes. 
A filtragem do ar utilizado pelo motor na combustão é feita por um filtro convencional de dois elementos, um principal e outro de segurança. A entrada de ar fica à frente do radiador, com um condutor de ar colocado logo atrás da grade frontal. O posicionamento em cima do motor facilita a abertura do filtro e a retirada de impurezas grossas pelo bico de borracha. A limpeza do filtro é feita de forma preventiva, no entanto, quando o ambiente tiver abundância de pó, o período de limpeza será determinado pelo medidor de restrição, que indica ao operador quando houver saturação do filtro principal. O elemento principal deve ser limpo com batidas de mão ou, se necessário, com uma corrente de ar, sem agredir o material filtrante de papel.

O capô bascula para a frente, deixando livre todo o motor
O capô bascula para a frente, deixando livre todo o motor

O elemento interno, de segurança, não tem limpeza prevista, somente substituição, tendo larga duração.
Verificamos que uma das alterações do projeto original para oferta deste trator, importante no mercado brasileiro, foi a adequação dele à respectiva Norma Regulamentadora (NR 12), que na nossa análise foi toda atendida. Nas laterais do motor há proteções contra o contato a partes móveis e quentes. Na parte traseira, a proteção da TDP é facilmente removida e com incentivo à recolocação, pois os parafusos permanecem e a sua retirada e a recolocação são feitas com apenas um pequeno giro. O motor de arranque também recebeu uma proteção que o envolve.
Quanto à adaptação do trator ao trabalho, vimos simplicidade para o ajuste de bitolas e para a lastragem. O ajuste de bitola é feito com a troca de posição do disco central da roda, e a colocação do disco pelo lado de dentro e pelo lado de fora das castanhas soldadas no aro. Com estas combinações é possível conseguir seis possibilidades de bitola, que vão dos 762mm, 813mm, 864mm, até os 914mm, com as opções de pneus oferecidos pelo fabricante.
O fabricante recomenda a relação peso/potência de 55 quilogramas por cavalo do motor, ou seja, aproximadamente 1.375kg para a lastragem do trator. O incremento de peso para as operações pesadas, chegando a esta relação peso/potência, é feito com a colocação de até três placas de 45kg cada uma, montadas por baixo da parte frontal à frente do eixo. Na parte traseira do trator, o aumento de peso pode ser feito com o acréscimo de um disco de 50kg preso a cada roda, se necessário. A lastragem deve ser feita para alcançar esta relação e para distribuir o peso entre os eixos, em uma proporção de aproximadamente 40% do peso sobre o eixo dianteiro e 60% no eixo traseiro. Nas operações de pouca exigência de tração, mas com o terreno declivoso, se recomenda valorizar bastante a colocação de peso na parte frontal do trator para evitar os empinamentos.

O abastecimento com combustível é feito por um bocal, colocado à frente do painel de instrumento e atrás do motor. O depósito de diesel de material metálico está colocado à frente do operador e comporta 22 litros, o que, pelo consumo médio deste trator, deve ser suficiente para mais de uma jornada de trabalho diário. Em todo o trator é possível ver vários pontos de lubrificação com pinos de engraxamento. 
Vale destacar a presença de uma caixa de ferramentas, com capacidade para armazenar chaves de uso mais frequente, posicionada atrás do assento do condutor, sendo importante item em tratores nesta faixa de potência e peso.

POSTO DE OPERAÇÃO

O posto de operação é do tipo semiplataformado, pois embora exista bom espaço para movimentação dos membros inferiores, há um ressalto sobre a caixa de câmbio que eleva o centro do piso. Para evitar elevar a altura do trator e facilitar o trabalho na fruticultura, o fabricante optou por colocar uma flange do tubo de escape na lateral direita do motor, que possibilita a sua montagem para cima ou para frente, de acordo com a necessidade.
O freio de estacionamento se aciona por meio de uma alavanca posicionada abaixo do volante, pressionando os pedais de freio. Para desarmar o freio de estacionamento deve-se somente apertar os pedais e retornar a posição da alavanca.
Nota-se um cuidado bastante importante por parte do fabricante em alertar o usuário quanto aos perigos da operação, incluindo informações técnicas de operação. Todos os alertas estão em língua portuguesa e em bom estilo de redação.
Atrás do operador foi montado um arco de proteção de dois pontos (ROPS), que pode ser basculado ou retirado, quando se necessitar trabalhar em ambientes de pouca altura. Não há opção para rebater o arco e sim para retirá-lo, em um processo simples de desmontagem.
Há uma série de proteções de diversos componentes, como sinaleiras traseiras, para evitar quebra por choque. Isto se justifica pelo fato deste trator ser utilizado em ambiente de espaço restrito.

Na parte traseira, o fabricante instalou uma tomada elétrica de sete pinos, para acionamento de máquinas, principalmente reboques. No posto de condução, logo à frente das pernas do operador há uma tomada de 12 volts para recarga e acionamento de objetos eletrônicos pessoais, como telefone móvel, e um local para guardar pequenos objetos.
Predomina a colocação dos comandos no lado direito, com as alavancas do sistema hidráulico, de seleção de grupo e de reversão, o acelerador de mão na coluna da direção, o estrangulador e o acionamento do freio de estacionamento. No lado esquerdo está colocada a alavanca de seleção de marchas, de acionamento da TDP e de controle de luzes, assim como as luzes intermitentes. O lado estimulado pelo projeto para a subida e descida do operador é o esquerdo.
Notamos, favoravelmente, que os interruptores são bem robustos. O painel de instrumentos tem a cor branca como fundo e com alto contraste em relação à sua escala de números. Neste painel estão presentes instrumentos de verificação como o tacômetro, o indicador de volume de combustível presente no depósito e um termômetro que indica a temperatura da água do sistema de arrefecimento.
Para auxiliar na operação, o projeto disponibiliza um espelho de grande porte no lado direito do posto de condução, que pode ser colocado tanto na horizontal como na vertical, dependendo do tipo de tarefa a acompanhar.

ESPECIFICAÇÕES

O trator que testamos estava equipado com pneus traseiros da medida 8.3-24 R1W, que equipam a versão standard, com opcional de dispor de pneus 9.5-20 recomendados quando se quer baixar a altura do trator. Na parte dianteira, os pneus versão standard são da medida 6-14 R1 e 6-12 como item opcional. Os freios a disco são ligados aos semieixos e imersos em óleo. 

TESTE NO CAMPO

Para o teste de campo do trator Mahindra modelo 2025 escolhemos duas situações bastante diferentes e características do trabalho da propriedade da família Dallé. Primeiro, um escarificador de três hastes da marca Netz, modelo 7243, que é utilizado no preparo do solo para a semeadura do milho. Este equipamento era superior ao recomendado para esta potência, porém como o solo estava macio, foi suficiente para a nossa avaliação. Primeiro escolhemos duas marchas para o trabalho, terceira reduzida e segunda reduzida. Fizemos o trabalho nas duas velocidades, escolhendo a terceira reduzida pela boa adaptação do trator e uso da reserva de torque. Notamos um dos pontos fortes do modelo, que é o torque do motor. Medimos o raio de giro e verificamos que era de pouco mais de dois metros, sem o acionamento dos freios individuais.

Como o solo destinado ao milho era plano, decidimos utilizar um pulverizador nas parreiras, também em segunda marcha reduzida para testar a manobrabilidade e a estabilidade em ambiente declivoso e com obstáculos. O sistema adotado pela família é de um espaçamento de 2,75 metros entre filas, alternando-se com algumas de três metros, as quais são utilizadas para transporte da colheita. A altura dos arames de fixação dos galhos das videiras é de 1,90 metro, necessitando, para isto, um trator de pouca altura. O Mahindra 2025 tem 1,42 metro de altura máxima, considerando o espelho retrovisor, sem o arco de proteção. A bitola do trator que utilizamos era de 1,08 metro e a largura total de 1,32 metro. O vão livre com os pneus standard foi medido em 0,34 metro. Todas estas dimensões fizeram com que ele trabalhasse livremente entre as linhas, sem necessitar de manobras. Não pudemos avaliar o consumo de combustível em nenhuma das operações, mas a equipe de demonstração havia medido 0,9 a um litro por hora com o pulverizador de 400 litros preso ao sistema hidráulico de três pontos que utilizamos.
Verificamos que as grandes qualidades deste modelo são o elevado torque do motor, a capacidade de manobrar em pequenos espaços e a estabilidade lateral e longitudinal. Principalmente no teste em área declivosa, a distribuição de peso, os pesos frontais e a pequena altura deram total segurança, mesmo nas condições limites que estivemos testando o trator.

Test drive no Vale dos Vinhedos

O local de teste foi uma propriedade rural pertencente à família Dallé. Fomos maravilhosamente recebidos pelo proprietário, senhor Vilson Dallé, a esposa Lorena Toniollo e o filho Giovani Dallé. Gentilmente nos acolheram durante todo o dia, inclusive nos servindo um ótimo almoço, recheado de alimentos produzidos pela própria família. O trabalho de todas as atividades da propriedade é desenvolvido pelos três, com apoio, nos fins de semana, do outro filho, Mateus Dallé, que trabalha durante a semana em uma empresa na cidade.
A propriedade fica situada em Linha Pederneira, a sete quilômetros e meio do município de Santa Tereza, na microrregião de Caxias do Sul, no Nordeste rio-grandense. É uma região agrícola, especialmente de cultivo de uva, hortigranjeiros e outras atividades, características de agricultura familiar.

A propriedade de 22,6 hectares é herança de família e foi local de nascimento do senhor Vilson. É utilizada para a produção de uva para vinho e suco, milho, pecuária, e para suinocultura. A uva é a principal atividade, e é fornecida para três cantinas da região, situadas entre três e 16 quilômetros de distância. O transporte do produto é realizado com um caminhão próprio. A atividade é toda familiar, com apoio de contratados por safra, principalmente na colheita da uva.
Ao total, são contabilizados cinco hectares de parreira que produzem em média de 100 a 110 toneladas de uva por ano, no sistema de condução latada, com altura média de 1,90 metro.  
A colheita que ocorre de 10 de janeiro a final de fevereiro é toda manual, com auxílio de uma cesta de recolhimento, depois vai a uma caixa e, por fim, a granel à carroceria do caminhão, forrado com lona. Toda a carga é entregue às empresas compradoras, que medem o peso e a graduação. O pagamento ocorre depois da contabilização do montante e do valor de comercialização. 
O produtor nos explicou que é necessário o controle das operações através de um caderno de campo e a obrigatoriedade de um espaço especial para o armazenamento dos defensivos químicos. No sistema de produção da família, logo após a colheita ocorre a escolha do galho que irá produzir no ano. Entre julho e setembro se faz a poda, deixando quatro a cinco galhos por pé. No verão se faz ainda uma poda de limpeza.

O test drive foi realizado na propriedade da família Dallé, no Vale dos Vinhedos, RS
O test drive foi realizado na propriedade da família Dallé, no Vale dos Vinhedos, RS

As operações de maior intensidade iniciam a partir da brotação em diante, com aplicações de produtos fitossanitários e adubos foliares a cada cinco a sete dias de intervalo. Após a formação de grãos, se iniciam os tratamentos com sulfatos. Tradicionalmente até o feriado de finados o trabalho de aplicação é muito intenso, com aplicações semanais, e depois diminui para intervalos de aplicação quinzenais, se o clima permitir.
A família tem mais dois tratores, mas agora é cliente Mahindra. O fator preponderante para a aquisição do primeiro trator da marca foi a oportunidade de ver o maquinário trabalhando em uma demonstração na localidade de Caravaggio, próximo à cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Logo depois de conhecer o trator Mahindra, um vizinho adquiriu um destes modelos e, em seguida, a família pediu demonstração e se convenceu que seria a melhor opção. Segundo o produtor, outro fator determinante na aquisição foi a garantia de cinco anos que a empresa oferece.

Concessionário

Tudo Agrícola Comércio de Peças e Serviços LTDA é o concessionário Mahindra para a região, com loja matriz em Vacaria (RS), mas que tem pontos de apoio em outras cidades. A empresa, que nasceu em 2017, é revendedora oficial Mahindra e possui à venda todos os modelos disponibilizados pela marca. A empresa também disponibiliza informações para a venda de tratores e implementos usados e um grande estoque de peças agrícolas, além de realizar plantões, tanto para serviços como para peças, a fim de atender da melhor maneira o produtor rural. A Tudo Agrícola também oferece o Consórcio Nacional Mahindra, com planos de até dez anos sem juros, como uma importante alternativa para a aquisição de tratores da marca. Esteve acompanhado o teste do trator Mahindra 2025, o vendedor João Batista Mello Zimmermann, que atende a família Dallé e os produtores da região de Santa Tereza. 
Como representante da fábrica, tivemos o apoio do engenheiro Gilberto Dutra, especialista de Marketing Produto da Mahindra, que nos ofereceu toda a informação do trator de teste e também das estratégias do fabricante no apoio ao usuário.


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