Test Drive exclusivo Valtra BH 184 HiTech

A nova Linha BH HiTech, da Valtra, traz nos seus cinco modelos a transmissão semi Powershift e inovações como três diferentes modos de condução, com acelerador eletrônico, sistema de transferência da fu

01.11.2018 | 20:59 (UTC -3)

A nova Linha BH HiTech, da Valtra, traz nos seus cinco modelos a transmissão semi Powershift e inovações como três diferentes modos de condução, com acelerador eletrônico, sistema de transferência da função pedal e o Ecomode

De volta aos testes com tratores agrícolas tivemos a oportunidade de conhecer e trabalhar no campo com o trator Valtra BH 184 HiTech, um lançamento recente da marca de origem finlandesa. Este modelo, que faz parte de uma linha denominada HiTech, tem a companhia dos modelos BH 144, BH 154 e BH 184, com quatro cilindros, e BH 174 e BH 194, com seis cilindros. Todos estes modelos levam a nomenclatura HiTech. A diferença se estabelece porque há outra linha que também se chama BH, porém convencional, com os modelos BH 144, BH 154, BH 174, BH 194, BH 214 e BH 224. Todos os modelos das duas linhas são idênticos em dimensões, a não ser a distância entre eixos, que na linha convencional é de 10cm a menos, em função da transmissão que é montada. A diferença básica entre linhas é a transmissão Heavy Duty de engrenamento constante, na convencional e a semi Powershift, na HiTech. Estas duas linhas representam uma evolução de marca e modelos, no que se constitui a geração 4 da linha BH.

Design da nova linha recebeu premio mundial
Design da nova linha recebeu premio mundial

O modelo BH 184 HiTech que testamos é um lançamento da última Expointer 2018 e será totalmente fabricado no País. A empresa espera que a maior concentração de clientes se dê entre produtores de cana-de-açúcar, principalmente usinas, onde a linha BH é bastante respeitada pela resistência, a relação custo/benefício e por atributos importantes no setor, mas também podem ser clientes potenciais os produtores com maiores extensões de área e operações agrícolas de alta exigência. A empresa vem recebendo informações, provenientes dos registros das usinas, de que esta linha é a que tem a menor relação consumo combustível por tonelada transportada na operação de transbordo. Estas informações são muito importantes para o posicionamento da marca no mercado e na constituição do seu portfólio de modelos. Neste sentido, o desenvolvimento do projeto de novos tratores utilizando atividades das usinas é uma ótima alternativa, pois, em geral, as empresas praticam controles gerenciais bem detalhados e precisos das atividades mecanizadas. Também é um atrativo para as empresas fabricantes fazer os acordos de desenvolvimento, com as usinas de cana-de-açúcar, pelo fato de que em pouco tempo se obtêm os resultados, pois enquanto em várias situações na produção de grãos a utilização média de um trator alcança ao redor de 800 a mil horas por ano, é muito frequente que na atividade de produção de cana-de-açúcar se chegue a quatro mil horas/ano, com médias de 3.400 a 3.600 horas por ano. 

O grande diferencial e que nos motivou para o teste de campo deste trator é a transmissão de potência HiTech3 (HiTech Three), semi Powershift, da qual explicaremos as características e o funcionamento em operação. Todos os tratores da linha BH que levarem na designação o termo HiTech são equipados com este tipo de transmissão.

Aplicado em toda a linha BH, nota-se, desde a parte frontal (grade) aos para-lamas, o novo design, premiado nos modelos produzidos pela Valtra para o mercado mundial, que recebeu o destaque durante a Feira de Hannover, com o Selo de Trator do Ano em 2016. 

MOTOR

O motor AGCO Power que equipa este trator é de projeto recente e foi configurado para atender todas as exigências do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores para Máquinas Agrícolas e Rodoviárias, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que desde janeiro de 2017, em sua Fase 1 (Proconve MAR-1), exige que os motores das máquinas agrícolas emitam gases de descarga dentro de limites restritos.

A opção da empresa foi pelo sistema de recirculação de gases internos (iEGR), que não necessita de adição de catalisador líquido (ureia). Para proporcionar este requisito obrigatório, todos os motores são equipados com turbocompressor e sistema de esfriamento do ar da admissão (intercooler).

Motor, AGCO Power, modelo 49CW3 de quatro cilindros
Motor, AGCO Power, modelo 49CW3 de quatro cilindros

Este motor, AGCO Power, modelo 49CW3 de quatro cilindros, tem um volume deslocado de 4.900cm3,  alcançando uma potência máxima de 132kW (180cv), pela Norma SAE J-1995, com sistema de injeção eletrônica Common Rail. Com toda a demanda que atende este motor, há um conjunto de seis radiadores para esfriamento de fluidos, dois para o óleo hidráulico, um para o óleo combustível, um para a água, um para o ar-condicionado e um do intercooler, posicionados à frente do motor.

Em relação aos motores de quatro cilindros, utilizados anteriormente, o projeto com a nova geração dos motores previu um aumento do curso e manutenção do diâmetro do cilindro, proporcionando, assim, mais torque, principalmente em médias rotações.

Como é tradicional da Valtra, manteve-se o depósito (tanque) estrutural, no entanto, com óleo hidráulico em vez do diesel, que agora é armazenado em depósito de material plástico no lado esquerdo, abaixo da cabine, com capacidade de 200 litros, para os modelos BH144 HiTech, BH154 HiTech e BH174 HiTech. Os modelos BH184 HiTech e BH194 HiTech possuem dois tanques de combustível com capacidade de 400 litros. Ainda que seja um trator de quatro cilindros, a filtragem de combustível é a mesma utilizada nos tratores de seis cilindros.

Para quem é observador, nota-se a presença de um espaçador colocado à frente do motor, que preenche o espaço que resulta da passagem de seis para quatro cilindros, visto que os tratores têm igual dimensão na distância entre eixos.

TRANSMISSÃO

O sistema de transmissão se inicia com um pacote multidisco de embreagem, banhada a óleo, que substitui a embreagem convencional de disco seco. Nestes modelos de trator com transmissão de auxílio hidráulico, a embreagem é cada vez menos exigida em tempo de utilização, mas com os grandes torques desenvolvidos pelo motor e com as exigentes operações que um trator desta faixa de potência é submetido, é necessário que seja cada vez mais robusta e de acionamento suave.

Como contaremos no teste, ela pode ser acionada por pedal convencional ou por um interruptor colocado na alavanca. Desta forma, se poderá trocar de marcha em movimento. No entanto, a troca entre grupos deverá ser feita com o trator parado. No acionamento do reversor power shuttle não haverá necessidade de usar a embreagem.

Eixo dianteiro ZF com sensor de direção
Eixo dianteiro ZF com sensor de direção

A transmissão HiTech3 deste trator é semi Powershift, com possibilidade de 18 marchas à frente e 18 à ré, pela presença de um reversor colocado no lado esquerdo da coluna da direção. Qualquer marcha pode ser utilizada com este reversor, no entanto, esta linha traz uma grande novidade. O reversor está programado para somente inverter o sentido de deslocamento do trator após satisfazer dois parâmetros, ação do operador e velocidade de deslocamento.

Ao acionar a alavanca de reversão, o operador satisfaz o primeiro requisito, mas o sistema somente fará a inversão de sentido uma vez que o segundo requisito seja atendido, ou seja, com velocidades menores que 2km/h. O operador aciona o reversor e o trator espera chegar a velocidade adequada e programada, apresentando esta informação em um pequeno painel situado na coluna dianteira direita da cabine. O sinal de reversão fica em modo piscante e só se efetiva quando chegar à velocidade adequada.

O fabricante acredita que com este dispositivo se solucione um problema frequente em todos os tratores que utilizam pacotes de discos, aumentando a durabilidade da transmissão, pois evita a queima dos pacotes. Este sistema Powershift proporciona três velocidades de deslocamento, que se combinam com as mecânicas.

Como a transmissão é semi Powershift, a parte mecânica é acionada por duas alavancas, uma que aciona os grupos L, H e M, e outra que aciona as marchas, que são duas, A e B. Em função do inversor não há mais a posição de ré, na alavanca de regime. Desta forma, se proporciona uma combinação entre três grupos, duas marchas, com as três do sistema Powershift, proporcionado as 18 velocidades no total. 

Para a transmissão da potência e do torque, o projeto dispôs um eixo dianteiro da marca ZF, com sensor de posição da roda embutido, muito útil quando se está utilizando sistema de piloto automático. A Tomada de Potência (TDP) é do tipo independente, com acionamento eletro-hidráulico, com velocidades de 540rpm e 1.000rpm, que se conseguem com rotações do motor de 1.874rpm e 2.000rpm, respectivamente.

ERGONOMIA

Analisando este modelo em termos ergonômicos, encontramos como item central uma espaçosa cabine, denominada pelo fabricante de HiComfort. Este projeto que é proveniente da Finlândia e fabricado no Brasil prevê a permanência do operador por longas jornadas de trabalho, como ocorre em diversas atividades agrícolas no nosso País. Notamos um ótimo espaço para o operador, tanto para frente como nas laterais, e com destaque em acabamento e disposição de locais para objetos, nos dois lados.

Durante o teste nos chamou a atenção e comentamos com os técnicos que nos acompanhavam que o ruído que chega ao operador é bastante reduzido, em função da qualidade das vedações de portas e janelas, e talvez pelo próprio material de construção e amortecimento. Também notamos pouca vibração incidindo ao posto do operador e, pelo uso de assento com amortecimento pneumático, sentimos bastante conforto ao operar.

O assento, por sinal, tem sensor de presença, impossibilitando o funcionamento em operação com o operador em pé e, portanto, sem estar utilizando o cinto de segurança. Ao lado esquerdo, um assento para acompanhante.

Assento com amortecimento pneumático e sensor de presença
Assento com amortecimento pneumático e sensor de presença

O acesso à cabine é possibilitado por meio de uma escada de quatro degraus, com destaque para o que observamos imediatamente, que é a altura do primeiro degrau, baixa, o que proporciona bastante conforto ao iniciar a subida ao posto do operador. Ao final da escada há uma ampla porta no lado esquerdo, não havendo previsão de entrada e saída pelo lado direito. No entanto, a janela traseira serve de saída de emergência, como previsto em norma de segurança. Na parte traseira externa da cabine há um reservatório de água limpa para a higiene do operador.

No interior da cabine, à direita, está posicionado um painel de comandos, com as alavancas da transmissão à frente, depois as do sistema de controle remoto, os comandos do sistema hidráulico e da TDP. Em um pequeno painel, o fabricante posicionou o interruptor do acelerador eletrônico. Particularmente neste ponto, encontramos algo novo e interessante, que é um interruptor giratório para o acelerador e outro de pressionar que memoriza a rotação de retomada, após a manobra ou em qualquer outra ocasião em que reduzimos a rotação e desejamos retomar a uma usual.

A coluna intermediária da cabine à direita também tem comandos e nela estão posicionados o monitor do sistema de piloto automático (Auto-GuideTM 3000) e demais itens de agricultura de precisão, com níveis de precisão decimétrico e centimétrico.

Na coluna do volante, que possui regulagem de posição em profundidade e aproximação ao operador, também temos um pequeno painel com funções de operação do trator. Nota-se que a marca teve o cuidado de estabelecer cores padrão em uma convenção de atribuição por função, com o tom laranja para motor e transmissão e o amarelo para a TDP, por exemplo.

Para as tarefas de manutenção, o modelo apresenta um capô escamoteável de boa abertura e os tradicionais painéis laterais removíveis. Ao abrir o capô, à frente dos radiadores destaca-se um grande filtro de ar, com fácil acesso para a limpeza.

SISTEMA HIDRÁULICO

O sistema hidráulico do trator que testamos tinha um item  opcional que é uma bomba de pistão com vazão variável (HiFlow II), que proporciona uma vazão de 170 litros por minuto para os motores de 6 cilindros e 162 litros por minuto para os motores de 4 cilindros. No sistema standard a vazão é de 67 litros por minuto para motores de 6 cilindros e 64 litros por minutos para motores de 4 cilindros.

A bomba e as válvulas são todas externas e de fácil acesso para a manutenção. Com o depósito de óleo central e estrutural, este fluido é exclusivo para o sistema hidráulico, o que, de certa forma, é uma grande vantagem, principalmente em sistemas agrícolas como as usinas em que há uma grande variedade de equipamentos que são intercambiados entre os tratores.

O usuário pode colocar um volume de óleo hidráulico compatível com a utilização. O projeto do fabricante prevê que o retorno do óleo seja feito sem restrição de vazão por filtragem, indo diretamente ao depósito.

Comandos no para-lamas controlam o sistema hidráulico
Comandos no para-lamas controlam o sistema hidráulico

O sistema de controle remoto compõe-se na versão standard de três VCRs, sendo uma com retorno normal e duas com o sistema kickout, mas podem, como opcional, ser quatro válvulas VCRs.

O sistema hidráulico de três pontos tem os braços inferiores com opção de engate rápido e pode elevar até uma capacidade máxima de 8.000kg. Nos dois braços inferiores do sistema existem células de carga para medir o esforço e adequar a posição para uma operação uniforme. Este sistema é denominado HiLift e propõe-se a diminuir o patinamento das rodas e a melhorar a eficiência da operação.

DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS

Este modelo apresenta um semichassi, com duas longarinas laterais que dão estrutura ao trator. No entanto, pela posição que se encontram, dão plena liberdade de movimentação aos rodados dianteiros, pois houve um cuidado no projeto de diminuir o raio de giro, melhorando as manobras. 

Uma das características deste modelo é o de manter, com as adaptações do trator ao trabalho, uma relação de massa-potência de 55kg/cv, distribuindo os aproximados 10.000kg em 40% sobre o eixo dianteiro e 60% sobre o traseiro. No entanto, também há a possibilidade de, utilizando os discos de roda e os pesos dianteiros, chegar a 45% no eixo dianteiro, recomendado principalmente quando se utilizam grandes equipamentos no sistema hidráulico de três pontos.

Por opção do cliente, o fabricante pode montar o trator com pneus radiais, embora a versão standard apresente pneus diagonais. No trator que testamos estavam montados pneus radiais de especificação 540/65-R30 na parte dianteira e 650/65-R38 na traseira, com 15 libras por polegada quadrada de pressão interna e 75% do volume preenchido com água, como lastro hidráulico, além do peso adicionado na forma metálica.

SOBRE O TESTE

Para o teste de campo, as equipes da Revista Cultivar Máquinas e da Valtra se deslocaram para uma área de produção de cana-de-açúcar da Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda, na Rodovia SP-253, no município de Luiz Antônio, Região Metropolitana de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.

Lá encontramos uma área de renovação de cana, com preparo convencional em solo seco, pois este ano, devido aos fatores climáticos, o preparo está bastante atrasado. Para o preparo secundário utilizamos uma grade niveladora da marca Civemasa, modelo GDFH de 72 discos, com 24 polegadas e 220mm de espaçamento entre discos. Decidimos optar pelo teste em operação para visualizar as características mais interessantes e inovadoras do modelo, que eram os três modos de condução, o acelerador eletrônico, o sistema de transferência da função pedal e o Ecomode.

Modelo dourado, utilizado no lançamento em feiras
Modelo dourado, utilizado no lançamento em feiras

Quanto aos três modos de operação, manual, Auto 1 e Auto 2, testamos individualmente cada um. No modo manual, o operador é o responsável por trocar as marchas, acelerar o trator, de forma convencional. Embora seja o mais simples, é o que coloca toda a decisão ao operador, podendo, em determinadas vezes, não ser o mais eficiente.

O sistema Auto 1 não é programável, pois vem com parâmetros pré-ajustados pelo fabricante e faz a troca das machas na parte referente ao Powershift, de acordo com a programação de fábrica, aumentando e diminuindo a marcha de acordo com o torque do motor, buscando a faixa de rotações e velocidade mais adequada para a tarefa.

No modo Auto 2, a adequação da rotação e da marcha é feita com base em critérios programados pelo usuário, que no pequeno painel colocado na coluna dianteira e com dois interruptores fará a programação de limites inferior e superior de rotação do motor em que as marchas devem ser trocadas. Quando estes limites forem alcançados no campo, o sistema automaticamente fará a redução ou a ampliação da marcha no sistema Powershift.

Testamos os três sistemas e realmente pode-se concluir que o sistema Auto 2 é o mais interessante, desde que os limites estiverem bem delimitados pelo operador. Experimentamos ampliar e estreitar esta faixa de delimitação e o sistema atua perfeitamente dentro do que se previu. De acordo com a desuniformidade do terreno, se os limites forem estreitos, ele troca muito frequentemente a marcha. Se os limites forem distantes um do outro, o sistema só troca de marchas quando ocorrerem grandes exigências. Com uma boa configuração o sistema é perfeito no que se propõe.

O acelerador eletrônico também permite que se fixe rotação configurada de trabalho, e somente com um toque de interruptor ela seja retomada. Neste sistema denominado Eco Power, que é standard para este modelo, há memória para a rotação escolhida. No nosso teste verificamos que isto auxilia na retomada, não demorando a aceleração e, por conseguinte, melhorando a qualidade do trabalho.

Fizemos diversas configurações e o trator apresentou uma boa reação, mesmo com o implemento acionado e a grade travada. O motor arranca em velocidade próxima ao torque máximo e depois ele compensa buscando a rotação pré-configurada. Mesmo um operador descuidado ou com pouca prática de campo terá reiniciado o trabalho com este sistema, sem o perigo de apagar bruscamente o motor do trator. 

Também testamos o sistema Auto N, que transfere a função do pedal da embreagem para o pedal do freio. Com um simples acionamento do pedal do freio ele se transforma em um pedal de embreagem, parando o movimento do trator, sem que o motor apague. Esta função é bastante útil nas operações de transbordo da cana da colhedora para o reboque de transporte e outras operações de uso severo. 

Durante os momentos em que testamos a máquina, realizando manobras e trechos de gradagem, verificamos que as várias e importantes funções são apresentadas no painel frontal da coluna da cabine, sem que seja necessário que o operador volte a cabeça para o lado.
Também aproveitamos que tínhamos tempo e disponibilidade da máquina no campo para testar o sistema de embreagem acionado por um botão na alavanca de marchas. É importante ressaltar que apenas as marchas e não a troca entre grupos pode ser alterada com este dispositivo.

Por fim, testamos um sistema que foi a grande novidade para nós, que é a função Ecomode. Neste modo, o acionamento de uma tecla faz com que o sistema eletrônico assuma outro mapa de configuração da injeção, entrando em modo economia, diminuindo em todos os tratores desta linha a potência do motor para 166cv, priorizando a redução do consumo de combustível. 

Depois de termos trabalhado várias horas com este trator, escolhemos como velocidade ideal para o trabalho a média (M), nos grupos, e a marcha B, na velocidade, fazendo alterar as três marchas do sistema Powershift, de engate bastante fácil por dois interruptores para cima e para baixo. 

Fomos acompanhados no teste pelo especialista de produto Flávio Pinotti Pastori e coordenador de Produto Alberto Toledo – Tratores da Valtra, que nos acompanharam desde a fase e o conhecimento do produto até as horas em que estivemos operando o trator, demonstrando conhecimento pleno do produto e paciência para explicar todas as funções. 

Por José Fernando Schlosser, Nema - CCR

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