Mas como um fato marcante no Brasil, tivemos no ano passado o “1º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio”, com cerca de 700 mulheres de 20 estados brasileiros participando. Neste 2017, para o 2º, a previsão é a de termos o dobro da presença feminina.
O tema é suficientemente envolvente para alavancar e motivar essa importante força inovadora nas fundamentais mudanças que o agronegócio brasileiro precisa: liderança globalizada, empreendedora e integrada. Significa dizer que não há saída e nem futuro para o agronegócio se não atuarmos com uma sólida visão de relações e interconexões planetárias, fora de uma busca decisiva pelas competências empreendedoras, e da mesma forma da integração. E integração representa assumir definitivamente o cooperativismo como a alma do agronegócio, e a gestão de precisão das suas cadeias produtivas. O exemplo do antagonismo entre produtores de café e a indústria processadora de café no Brasil, recente e em andamento, representa apenas mais um dentre centenas de exemplos dessa desconexão.
Que as mulheres brasileiras do agronegócio venham então para um salto estratégico dentro do agronegócio! Com governança pela sociedade civil organizada das cadeias produtivas, ou como brilhantemente a Dra Anita Gutierrez, do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), sempre tem proposto, com Comissões Setoriais de todos os produtos do agronegócio. Feliz Semana Internacional das Mulheres, e vamos ao Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio!