A importância do crescimento sustentável no processo de nacionalização de uma marca

Por Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon

08.12.2022 | 10:25 (UTC -3)

Muito se discute sobre ampliar a atuação de uma marca regional e como esse processo impulsiona o crescimento das empresas. Sobre isso, o Mapa das Empresas, da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) mostrou que foram abertas mais de 1,3 milhão de empresas no país, nos primeiros quatro meses de 2022.

Esses dados apontam para a criação contínua de novas companhias no Brasil, sendo que são inúmeras as marcas, fortemente ligadas a uma determinada região. Depois de uma bem-sucedida estratégia de marketing e comunicação aliada à distribuição, essas empresas − antes com características locais − conseguem ganhar proporções nacionais, alcançadas também a partir de novas unidades de negócio.

Entretanto, é preciso deixar bem claro, que para que essa ampliação funcione, ela necessita estar muito bem fundamentada no crescimento sustentável, originado principalmente a partir da combinação de investimentos em comunicação, marketing, treinamento de colaboradores e área comercial. Assim, mais do que querer crescer, é importante que a empresa invista em ações concretas e objetivas, direcionando seu foco no que realmente faz a diferença.

No caso das administradoras de consórcio, o caminho para o sucesso não é diferente. Como uma companhia que tem o objetivo de democratizar o crédito e ajudar pessoas em suas conquistas pessoais e materiais, a partir de um planejamento de vida, muitas são as tarefas a serem cumpridas diariamente para se chegar aos diversos estados brasileiros, atendendo clientes das mais diversas culturas, níveis sociais e localizações.

Neste contexto, acredito que é imprescindível que haja um alto e constante investimento em ações ligadas a este segmento e ao branding para que uma empresa seja conhecida de maneira correta pelo público e ganhe a confiança dos consumidores. Além disso, e não menos importante está o investimento em pessoas e no treinamento de profissionais e colaboradores que trabalharão com o produto junto aos clientes, que são os principais personagens desta história.

Para isso acontecer, nada mais eficiente do que a capacitação constante e a criação de uma plataforma na qual esteja embarcado todo conhecimento e diretrizes (cursos, informações e outros), a fim de que todos tenham um acesso rápido e direto ao que necessitam no momento de oferecerem seu produto à sociedade, processo que vai muito além de uma simples venda. Por isso, é fundamental ter uma estratégia consolidada, analisando todos os fatores internos e externos que serão impactados e alterados com a expansão da marca.

Aqui vale ressaltar que, não basta apenas pensarmos em soluções que sirvam apenas para uma região ou cidade, é preciso pensar desde o início na possibilidade de atuação em outros estados e até quem sabe, países. Além dos compromissos e motivações citadas anteriormente, a tecnologia é um tema que deve permear todo o processo, com o objetivo de criar de uma solução que não tenha limitações geográficas e que possa se adaptar e impactar diferentes comunidades.

Verifica-se assim, que a nacionalização de uma marca vai muito além da busca por clientes em novas regiões. Ela deve ser o fruto de um trabalho interno e externo, com foco no planejamento e investimento constantes, que amplia horizontes sim, mas de forma sustentável, a fim que se perpetue e cresça na vida dos brasileiros, ajudando-os na obtenção de bens e em suas realizações.

Por Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon

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