Zorvec Entido
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Fungicida
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (15 g/L) + dimetomorfe (morfolina) (300 g/L)
Informações
Número de Registro
33021
Marca Comercial
Zorvec Entido
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (15 g/L) + dimetomorfe (morfolina) (300 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
Zorvec®Entido®
˂logomarca do produto˃
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 33021
COMPOSIÇÃO:
(5RS)-5-(2,6-difluorophenyl)-4,5-dihydro-3-[2-(1-{[5-methyl-3-(trifluoromethyl)-1H-pyrazol-1-yl]acetyl}-
4-piperidyl)thiazol-4-yl]isoxazole
(OXATIAPIPROLINA)...............................................................................................15,0 g/L (1,5% m/v)
(EZ)-4-[3-(4-chlorophenyl)-3-(3,4-dimethoxyphenyl)acryloyl]morpholine
(DIMETOMORFE).................................................................................................300,0 g/L (30,0% m/v)
Outros ingredientes..........................................................................................755,43 g/L (75,5% m/v)
GRUPO F9 FUNGICIDA
GRUPO H5 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico.
GRUPO QUÍMICO: OXATIAPIPROLINA: Piperidinil Tiazol Izoxazolina
DIMETOMORFE: Morfolina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
OXATHIAPIPROLIN TÉCNICO
Registro MAPA nº TC08521
Allessa GmbH
Alt-Fechenheim, 60386, Frankfurt am Main - Alemanha
Allessa GmbH
Standort Höchst, Industriepark Höchst, 65926, Frankfurt am Main - Alemanha
Saltigo GmbH
Chempark Leverkusen, 51369, Leverkusen - Alemanha
Corteva Agriscience Spain, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
DIMETHOMORPH TÉCNICO
Registro MAPA nº 02395
Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd.
Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone, Dafeng, Jiangsu 224145 - China
Servatis S.A.
Rod. Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador - CEP 27537-000 - Resende/RJ - Brasil
DIMETOMORFE TÉCNICO MILENIA
Registro MAPA nº 06815
Adama Makhteshim Ltd.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva - Israel
Hebei Wanquan Lihua Chemicals Co., Ltd.
Kongjiazhuang, 076250 Wanquan, Hebei - China
Shandong Cynda Chemical Co., Ltd.
Economic Development Area, 256500, Boxing County, Shandong - China
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FORMULADOR:
Corteva Agriscience France S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França
Corteva Agriscience LLC
2509 Rocky Ford Road, Valdosta, Georgia 31601 - Estados Unidos da América
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 -
Franco da Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA: 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DADO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
Zorvec® Entido® é utilizado em pulverizações foliares para o controle da requeima em batata e tomate.
Devido as suas características de controle preventivo e sistemicidade, os melhores resultados de
Zorvec® Entido®, serão obtidos quando utilizados nas fases iniciais da cultura (fase de maior
velocidade de crescimento).
Zorvec® Entido® é seletivo para as culturas e doses para as quais sua aplicação é indicada.
Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
Cultura Alvo Dose Época de aplicação
Aplicar Zorvec® Entido® preferencialmente na
Requeima fase de maior desenvolvimento vegetativo da
1,3 L/ha
(Phytophthora infestans) cultura e antes dos primeiros sintomas da
doença.
Batata Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 7-10 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 400 L/ha
Aplicação aérea: 20-50 L/ha
Aplicar Zorvec® Entido® preferencialmente na
Requeima fase de maior desenvolvimento vegetativo da
1,6 L/ha
(Phytophthora infestans) cultura e antes dos primeiros sintomas da
doença.
Tomate Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 7-10 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 400-1000 L/ha
Aplicação aérea: 20-50 L/ha
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Zorvec® Entido® pode ser aplicado por meio de pulverizadores costais (manual ou motorizado),
tratorizado e aéreo. Zorvec® Entido® deve ser diluído em água e aplicado nas doses recomendadas
nas culturas para as quais é indicado em pulverização na parte aérea. Agitar vigorosamente o produto
na embalagem, antes da diluição, mantendo agitação constante da calda no tanque de pulverização,
após a diluição. Agite bem antes de usar.
A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso de controle
das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e
calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem ser rigorosamente observados.
Aplicações terrestre:
Equipamento tratorizado e costal
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado ou costal, como tipo de pontas,
pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador
definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas
agrícolas.
Aplicação aérea:
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo
"Micronair", sempre procurando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave
agrícola deve ser controlada/monitorada por GPS.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea
deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Zorvec® Entido® por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
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Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar: acima de 50%;
- Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo.
Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade
com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Agitar bem o produto antes do uso,
adicionar ao tanque do pulverizador e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para
completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum
imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Lavagem do equipamento de aplicação: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem
conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a limpeza completa do equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água
limpa pelas mangueiras, barras, válvulas, filtros, bicos e difusores e, quando aplicável, no
fluxômetro.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do
tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Atenção ao descarte dos
resíduos da limpeza conforme a legislação Estadual ou Municipal.
Recomendações para evitar deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes
na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante
dos equipamentos, quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estágio de desenvolvimento da cultura, proximidades de organismos não
alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores
que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas ou
médias combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura da cultura e
reduzem o risco de deriva.
Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais seguras. Deve ser
destacada a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento, devido ao
risco de ocorrência de inversão térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarretaria dificuldade de
deposição de gotas.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e
Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Tipo de bico:
Os bicos de pulverização definem três fatores fundamentais para o ajuste correto da aplicação: o
formato do jato de líquido, a vazão de líquido e o espectro de gotas. Use o formato do jato de
pulverização em função da arquitetura da cultura alvo, adotando o modelo de bico apropriado para o
tipo de aplicação. Considere o uso de bicos de baixa deriva, como por exemplo com indução de ar.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer
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nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada
sobreposição dos jatos ou falhas devido ao entupimento.
Observe sempre o espaçamento entre bicos: quanto maior o espaçamento, maior deverá ser a altura
de barra.
Velocidade da pulverização:
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de
velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as
inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma
inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Batata...............................................................................................................................................7 dias
Tomate.............................................................................................................................................7 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Zorvec® Entido® por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Nenhuma outra limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro
Agrônomo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F9 e H5 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre
consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
sbfitopatologia.org.br/), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO F9 FUNGICIDA
GRUPO H5 FUNGICIDA
O produto fungicida Zorvec® Entido® é composto por Oxatiapiprolina e Dimetomorfe, que apresentam
mecanismos de ação na inibição de uma proteína de ligação oxisterol (OSBP) e na biossíntese de
fosfolipídios e na deposição da parede celular, pertencentes aos Grupo F9 e H5, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
Práticas recomendadas para prevenir ou retardar o desenvolvimento de resistência a Zorvec®
Entido®:
- No caso de sobreposição de cultivos, devido às práticas de gerenciamento de resistência, não deve
haver mais do que seis aplicações de Zorvec® Entido® ou outro produto à base de Oxatiapiprolina
por ano na mesma área de cultivo, objetivando o controle do mesmo patógeno.
- Zorvec® Entido® não deve ser utilizado em produção de viveiro e em culturas recém transplantadas.
- Zorvec® Entido® não deve ser utilizado após a aplicação de outros produtos à base de
Oxatiapiprolina recomendados para aplicação no solo ou em tratamento de sementes.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, manejo da irrigação, evasão e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Não coma, não beba
e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
botas de borracha; avental impermeável (quando utilizar equipamento costal); respirador combinado
classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
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- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
- A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
ATENÇÃO Pode provocar reações alérgicas na pele.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa
contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. O contato prolongado ou
frequente com a pele pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos.
Inalação: se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR Zorvec® Entido®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Oxatiapiprolina: Piperidinil Tiazol Izoxazolina
Grupo químico
Dimetomorfe: Morfolina
Classe toxicológica CATEGORIA: 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DADO AGUDO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Oxatiapiprolina: a absorção de 14C-oxathiapiprolin em ratos foi rápida, com picos
de concentração no plasma ocorrendo entre 0,25 a 9,5 horas após a
administração de uma dose única de 10 ou 200 mg/kg massa corporal. A
absorção da menor dose (10 mg/kg massa corporal) foi de 31-49%, comparada
com absorção de 5,4 a 7,7% na dose mais alta (200 mg/kg massa corporal),
considerando-se a soma encontrada na bile, na urina e na carcaça (exceto no
trato gastrointestinal).
Os valores de meia vida para eliminação no plasma variaram de 40 a 51 horas
após a administração de dose única de 10 mg/kg m.c.
Valores menores de meia vida, de 5 a 14 horas, foram observados após
Toxicocinética
administração única da maior dose, devido à absorção reduzida.
A excreção da dose administrada foi > 95% após 48 horas da dosagem. A
excreção fecal foi a principal rota de eliminação (> 90,4%), acompanhada por
uma recuperação muita baixa da dose na urina (< 2,44%). Não houve excreção
significativa pelo ar exalado.
A rota primária de transformação em ratos envolveu a hidroxilação em vários anéis
de carbono, resultando na formação de diferentes mono-hidroxi e di-hydroxi
metabólitos de Oxatiapiprolina. A hidroxilação na porção metilpirazol, com posterior
oxidação, resultou em ácido carboxílico. A hidroxilação no anel piperidina, seguida
da abertura do anel e posterior oxidação, resultou também na formação de um ácido
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carboxílico. Hidroxilação no anel isoxazolina e desidratação levou à formação de um
metabólito insaturado. Reações com quebra da ponte pirazol-piperidina originaram
metabólitos da fração pirazol. Desfluorização e reações de conjugação em várias
posições ocorreram em menor grau.
A bioacumulação de Oxatiapiprolina ou seus metabólitos não apresentou potencial
significante uma vez que a soma total de resíduos radioativos em todos os tecidos,
incluindo a carcaça, foi < 0,051% do total administrado em múltiplas doses.
Dimetomorfe: em ratos, o ingrediente ativo Dimetomorfe é metabolizado
principalmente por dimetilação de um dos grupos dimetoxi ou por oxidação de um
dos grupos CH2 do anel morfolina, a excreção do produto ocorre através das
fezes e urina.
Toxicodinâmica O mecanismo de ação em humanos não é conhecido.
Oxatiapiprolina: nenhum reporte de efeito adverso à saúde foi relatado e
nenhum sintoma específico da toxicidade de Oxatiapiprolina a humanos é
conhecido. Com base nos testes em animais, Oxatiapiprolina apresenta baixa
toxicidade aguda oral, dérmica ou inalatória, de forma que é improvável que a
exposição a uma alta dose única possa causar efeitos adversos à saúde. Em
Sintomas e sinais
animais, a exposição prolongada a altas doses pode levar a pequeno aumento
clínicos
na massa de órgãos, leve aumento em parâmetros de análise clínica/bioquímica
e leve atraso na maturação. Considerando-se a baixa toxicidade aguda oral,
dérmica e inalatória, não é esperado que uma superexposição acidental cause
doenças graves ou mortalidade.
Dimetomorfe: não foram encontrados dados de humanos sobre ingestão aguda.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
Diagnóstico imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Não existem exames laboratoriais específicos.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais.
Não existem antídotos específicos para Oxatiapiprolina. Se necessário, esforços
terapêuticos devem ser dirigidos para o alívio de quaisquer sintomas.
Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente em
abundância.
Tratamento O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeável.
Em caso de contato com os olhos, lavá-los abundantemente com soro fisiológico.
Se o produto for ingerido, avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
Contraindicações
pneumonite química.
Efeitos das
interações Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de emergência da empresa: 0800 772 2492
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MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide informações de toxicocinética e toxicodinâmica no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 5.000 mg/kg.
DL50 cutânea em ratos: > 5.000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: um de três animais testados apresentou leve eritema que
foi totalmente reversível em 48 horas. Não foi observado edema em nenhum dos animais tratados.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: dois de três animais testados apresentaram leve vermelhidão
da conjuntiva na primeira hora de observação e os efeitos foram totalmente reversíveis em 24 horas.
Não foram observados quemose, secreção ou efeitos na íris, córnea de nenhum dos animais tratados.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: o produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Oxatiapiprolina: não são esperados efeitos adversos a humanos a partir do uso correto e seguro de
Oxatiapiprolina. Com base nos testes em animais, a exposição prolongada a altas doses do produto
pode levar a pequeno aumento na massa de órgãos, mínimo aumento em parâmetros de análise
clínica/bioquímica e leve atraso na maturação.
Nos estudos realizados, Oxatiapiprolina não apresentou efeitos mutagênicos, carcinogênicos,
teratogênicos, neurotóxicos ou efeitos sobre a reprodução ou imunotoxicidade.
Dimetomorfe: foi testado em animais de laboratório, sendo administrado por via oral na dieta de ratos
machos e fêmeas durante um período de 104 semanas em diferentes concentrações. O ganho de peso
foi reduzido nos machos tratados com 2000 ppm e nas fêmeas tratadas com 750 e 2000 ppm. O NOEL
estabelecido para este estudo foi de 200 ppm. Em outro estudo, o produto foi testado em camundongos
machos e fêmeas por um período de 104 semanas em diferentes concentrações, sendo que na maior
dose testada 1000 mg/kg/dia os machos apresentaram moderada redução no ganho de peso. O
produto não foi considerado mutagênico para procariontes e eucariontes em testes de laboratório. O
produto não foi considerado carcinogênico, teratogênico e não apresentou efeitos sobre a reprodução
e prole quando testado em animais de laboratório.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a
cultura são permitidos localmente.
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