Zeta 106 SL
Agroallianz S.A
Herbicida
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Informações
Número de Registro
31524
Marca Comercial
Zeta 106 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Titular de Registro
Agroallianz S.A
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz irrigado
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Arroz irrigado
Amaranthus spinosus
bredo-branco; bredo-de-espinho; caruru-de-espinho
Arroz irrigado
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Arroz irrigado
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz irrigado
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Arroz irrigado
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Arroz irrigado
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz irrigado
Cyperus iria
junquinho (5); tiririca (5); tiririca-do-brejo (1)
Arroz irrigado
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Arroz irrigado
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Arroz irrigado
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Arroz irrigado
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Arroz irrigado
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Arroz irrigado
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Arroz irrigado
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Arroz irrigado
Tridax procumbens
erva-de-touro
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Feijão
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Feijão
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Feijão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Pastagens
(Paspalum virgatum
Capim-navalha ; Capimcapivara
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus spinosus
bredo-branco; bredo-de-espinho; caruru-de-espinho
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Croton glandulosus
gervão (3); gervão-branco (1); malva-vermelha
Soja
Cyperus iria
junquinho (5); tiririca (5); tiririca-do-brejo (1)
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Hyptis lophanta
catirina; cheirosa (1); fazendeiro (3)
Soja
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Soja
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Tridax procumbens
erva-de-touro
Conteúdo da Bula
ZETA 106 SL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 31524
COMPOSIÇÃO:
Sal de amônio do ácido (RS)-5-ethyl-2-(-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl) nicotinic acid (IMAZETAPIR, SAL
DE AMÔNIO)..............................................................................................................................106,0 g/L (10,60% m/V)
(RS)-5-ethyl-2-(-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)nicotinic acid (IMAZETAPIR,
ÁCIDO)...................................................................................................................................... 100,0 g/L (10,00% m/V)
Outros ingredientes ..................................................................................................................930,2 g/L (93,02% m/V)
GRUPO B HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida de ação seletiva e sistêmica de pré e pós-emergência
GRUPO QUÍMICO: IMAZETAPIR: Imidazolinona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
AGROALLIANZ S.A.
Rua Avelino Silveira Franco, 149, Sala 432, Condomínio Comercial L’ Office, Sainte Hélène, Campinas - SP, 13105-822.
CNPJ: 27.150.699/0001-22 – Tel: (019) 3254-5622
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1280 (CDA/SP)
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
IMAZETHAPYR TÉCNICO SOLUS – Registro MAPA nº 20018
SHANDONG CYNDA CHEMICAL CO., LTD.
Economic Development Area, Boxing – 256500 - Shandong – China
IMAZETAPIR SAPEC TÉCNICO – Registro MAPA nº 43018
JIANGSU FLAG CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD.
Nº 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industrial Park, 210047, Nanjing – China.
IMPORTADOR:
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ:21.203.489/0001-79
Rodovia BR 376, nº 1441 – Salas S5 e S6 – Parque Industrial Zona Oeste II, CEP: 86800-762 – Apucarana/PR
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1007610 (ADAPAR/PR)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0002-50
Rodovia Gov. Leonel de Moura Brizola, S/N – Sala 8 – Bairro Boa Vista, CEP: 99500-000 – Carazinho/RS
Número de registro do estabelecimento no Estado: 10/20 (SEAPA/RS)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0004-11
Rua Durvalino Binato, nº 535 – Quadra 267, Lote 024 – Bairro Jardim Aeroporto, CEP: 19813-170 – Assis/SP
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4427 (CDA/SP)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0009-26
Avenida A, nº 1 – Quadra A, Lote 1-A/2-A – Distrito Industrial, CEP: 65800-000 – Balsas/MA
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1191 (AGED/MA)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0010-60
Rodovia BR 050, S/N – Km 185, Galpão 01, Sala 9-B – Jardim Santa Clara, CEP: 38038-050 – Uberaba/MG
Número de registro do estabelecimento no Estado: 19.492 (IMA/MG)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0003-30
Avenida dos Canários, nº 416S – Sala 01, Lote 01 – Distrito Comercial Jose Aparecido Ribeiro, CEP: 78450-000 –
Mutum/MT
Número de registro do estabelecimento no Estado: 29244 (INDEA/MT)
FORMULADORES:
Prentiss Química Ltda.
CNPJ: 00.729.422/0001-00
Rodovia PR - 423 s/n° - km 24,5 - Jardim das Acácias - Campo Largo/PR-83603-000
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
AGM ARGENTINA S.A.
Calle 11, nº690 - Parque Industrial Pilar – Provincia de Buenos Aires - B1629MXA – Argentina.
COMPAÑIA CIBELES S.A.
Ruta 74 Km 26, Joaquín Suarez-Canelones – Uruguai.
Kubix Agroindustrial Ltda.
Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Cruz Alta, Indaiatuba/São Paulo – CEP: 13348-790
CNPJ: 47.754.052/0001-17
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4381 (CDA/SP)
Ultrafine Technologies Indústria e Comercio de Produtos Químicos Ltda.
Rua Alberto Guizo, n° 859, Distrito Industrial João Narezzi, CEP: 13347-402, Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53
Número de registro do estabelecimento no Estado: 466 (CDA/SP)
JIANGSU FLAG CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD.
No. 309, Changfeng Road, Nanjing Chemical Industrial Park, Nanjing 210047 – China.
MANIPULADOR:
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros, CEP: 13148-030, Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Número de registro do estabelecimento no Estado: 477 (CDA/SP)
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INDUSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art.
4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
ZETA 106 SL é um herbicida seletivo e sistêmico de ação em pós-emergência de plantas daninhas nas culturas de
arroz irrigado, feijão, pastagens e soja. Tem também ação pré-emergente, controlando plantas daninhas sensíveis
que germinarem após a aplicação, por um período de até 25 dias, quando em condições climáticas adequadas.
MODO DE AÇÃO:
A ação herbicida do ZETA 106 SL é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia
ramificada (valina, leucina e isoleucina), através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima
comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese protéica, que por sua vez
interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A enzima AHAS e a biossíntese desses três aminoácidos só
ocorrem em vegetais, o que explica em parte a baixa toxicidade do imazetapir em animais.
ZETA 106 SL é absorvido e rapidamente translocado através do xilema e floema para a região do meristema da
planta, onde se acumula. Embora a interrupção do crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a
aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar entre 5 e 15 dias para algumas
espécies.
CULTURAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
CULTURA: ARROZ IRRIGADO
Aplicação em Pré-emergência
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Arroz-vermelho
(Oryza sativa) Aplicação terrestre:
Junquinho 100 a 400 L/ha Realizar 1 (uma) aplicação em
(Cyperus iria) 1,0 L/ha pré-emergência das plantas
Capim-arroz infestantes e da cultura.
(Echinochloa crusgalli var. Aplicação aérea:
crusgalli) 20 a 40 L/ha
Observações:
Para aplicação em pré-emergência da cultura e plantas daninhas recomenda-se solo bem preparado, sem
torrões e úmido.
Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
Aplicação sequencial:
(Primeira aplicação em pré-emergência e a segunda em pós-emergência)
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Esta forma de aplicação é
Arroz-vermelho
recomendada quando ocorrer
(Oryza sativa)
alta infestação de arroz
Primeira aplicação: Aplicação terrestre: vermelho e/ou germinação
Junquinho 0,75 L/ha 100 a 400 L/ha escalonada desta planta
(Cyperus iria) infestante. Primeira aplicação
Segunda aplicação: antes da implantação da cultura
0,5 L/ha Aplicação aérea: e a segunda, em pós
20 a 40 L/ha emergência, quando as plantas
infestantes estiverem no
Capim-arroz estádio de até 4 folhas e a
(Echinochloa crusgalli var. cultura até um perfilho.
crusgalli) A irrigação definitiva deve ser
realizada até 3 dias após a
aplicação do herbicida em pós-
emergência.
Observações:
Para aplicação sequencial recomenda-se solo bem preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz,
estar livre de vegetação.
Na primeira aplicação, utilizar a dose de 0,75 L/ha em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. Na
segunda aplicação, em pós emergência, aplicar a dose de 0,5 L/ha.
Na segunda aplicação, adicionar espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água) à calda de
aplicação.
Aplicação em Pós-emergência
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Arroz-vermelho
(Oryza sativa)
Capim-arroz
(Echinochloa crusgalli var.
crusgalli)
Capim-carrapicho
(Cenchrus echinatus)
Capim-colchão
(Digitaria horizontalis)
Capim-marmelada
(Brachiaria plantaginea)
Caruru-roxo
(Amaranthus hybridus) Aplicação terrestre:
Caruru-de-mancha 100 a 400 L/ha Realizar 1 (uma) aplicação em
(Amaranthus viridis) pós-emergência da cultura (até
Caruru-de-espinho 1,0 L/ha 1 perfilho) e das plantas
(Amaranthus spinosus) infestantes (4 folhas).
Corda-de-viola Aplicação aérea:
(Ipomoea grandifolia) 20 a 40 L/ha
Erva-de-touro
(Tridax procumbens)
Joá-bravo
(Solanum sisymbriifolium)
Junquinho
(Cyperus iria)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
Nabo-bravo
(Raphanus raphanistrum)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Observações:
Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
Adicionar espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água) à calda de aplicação.
Utilizar somente em cultivares de arroz irrigado tolerantes ao ingrediente ativo imazetapir.
CULTURA: FEIJÃO
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Amendoim-bravo, leiteiro
(Euphorbia heterophylla)
Beldroega
(Portulaca oleracea)
Carrapicho-de-carneiro Aplicação terrestre: Realizar 1 (uma) aplicação
(Acanthospermum 100 a 400 L/ha em pós-emergência da
hispidum) cultura, quando as
Carrapicho-rasteiro 0,3 a 0,4 L/ha plantas de feijão
(Acanthospermum australe) estiverem no estádio de 2
Caruru-roxo Aplicação aérea: a 3 folhas trifolioladas e
(Amaranthus hybridus) 20 a 40 L/ha as plantas infestantes
Falsa-serralha estiverem com até 4
(Emilia sonchifolia) folhas.
Nabo-bravo
(Raphanus raphanistrum)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Observações:
Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,3 a 0,4 L/ha
para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias).
CULTURA: PASTAGEM
Aplicação em Área Total
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Realizar a aplicação para
reforma de pastagens
estabelecidas em áreas
infestadas com o capim-
navalha ou capim-
Aplicação terrestre: capivara em qualquer
Capim-navalha ou capim- 100 a 300 L/ha estádio de
capivara 3,0 a 6,0 L/ha desenvolvimento,
(Paspalum virgatum) Aplicação aérea: procurando assegurar
20 a 50 L/ha uma boa cobertura da
planta infestante
presente. Utilizar as
doses maiores em áreas
mais infestadas, ou com
as plantas em grande
porte. Realizar uma
aplicação por ano.
Aplicação Dirigida
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Realizar a aplicação em
pastagens estabelecidas
em jato dirigido
(catação), com o capim-
Capim-navalha ou capim- Aplicação terrestre: navalha ou capim-
capivara 50 mL/100 L de água 200 mL/planta capivara em qualquer
(Paspalum virgatum) estádio de
desenvolvimento. O jato
deve ser direcionado às
folhas e base da planta,
aplicando até o ponto de
escorrimento. Utilizar as
maiores doses quando a
planta infestante estiver
entouceirada ou em
grande porte. Realizar
uma aplicação por ano.
Observações:
Adicionar espalhante adesivo não iônico na dose de 100 mL/ha.
CULTURA: SOJA
Aplicação em Pré-emergência
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Amendoim-bravo, leiteiro
(Euphorbia heterophylla) Aplicar em pré-
Capim-amargoso Aplicação terrestre: emergência das plantas
(Digitaria insularis) 100 a 400 L/ha infestantes em uma única
Capim-colchão aplicação:
(Digitaria horizontalis) 1,0 L/ha Antes do plantio da soja
Capim-marmelada Aplicação aérea: (aplique e plante) ou após
(Brachiaria plantaginea) 20 a 40 L/ha o plantio e antes da
Corda-de-viola emergência da soja
(Ipomoea grandifolia) (plante e aplique).
Erva-quente
(Spermacoce latifolia)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Observações:
Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
Aplicação em Pós-emergência da cultura
PLANTA DANINHA
DOSE DO PRODUTO NÚMERO E ÉPOCA DE
Nome comum VOLUME DE CALDA
COMERCIAL APLICAÇÃO
(Nome científico)
Amendoim-bravo, leiteiro
(Euphorbia heterophylla)
Apaga-fogo
(Alternanthera tenella)
Arroz-vermelho
(Oryza sativa)
Bamburral
(Hyptis suaveolens) Aplicar em pós-
Beldroega emergência precoce, no
(Portulaca oleracea) período de até 15 a 20
Capim-arroz dias após a semeadura da
(Echinochloa crusgalli) soja, respeitando o
Capim-amargoso Aplicação terrestre: estádio das plantas
(Digitaria insularis) 100 a 400 L/ha daninhas; dicotiledôneas
Capim-carrapicho (folhas largas): de folhas
(Cenchrus echinatus) 1,0 L/ha cotiledonares até a 4ª
Capim-colchão Aplicação aérea: folha; monocotiledôneas
(Digitaria horizontalis) 20 a 40 L/ha (gramíneas): entre a 1ª e
Capim-marmelada a 4ª folha.
(Brachiaria plantaginea)
Caruru-de-espinho
(Amaranthus spinosus)
Caruru-de-mancha
(Amaranthus viridis)
Caruru-roxo
(Amaranthus hybridus)
Carrapicho-de-carneiro
(Acanthospermum
hispidum)
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum australe)
Catirina, cheirosa
(Hyptis lophanta)
Corda-de-viola
(Ipomoea grandifolia)
Corda-de-viola
(Ipomoea nil)
Erva-de-touro
(Tridax procumbens)
Erva-quente
(Spermacoce latifolia)
Falsa-serralha
(Emilia sonchifolia)
Gervão-branco
(Croton glandulosus)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Joá-bravo
(Solanum sisymbriifolium)
Joá-de-capote
(Nicandra physaloides)
Junquinho
(Cyperus iria)
Maria-pretinha, erva-moura
(Solanum americanum)
Mentrasto
(Ageratum conyzoides)
Nabo-bravo
(Raphanus raphanistrum)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Observações:
Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade, os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias
após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos.
A ação residual do ZETA 106 SL no solo não é muito prolongada, podendo em alguns casos estender-se no
máximo em quarenta dias. O controle das espécies sensíveis está relacionado ao potencial do banco de
sementes.
Nota: Cada litro (L) do ZETA 106 SL contém 106,0 g/L de Imazetapir, sal de amônio que corresponde a 100,0 g/L de
Imazetapir, ácido.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
PREPARO DA CALDA:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de ZETA 106 SL no pulverizador com água até ¾ de sua
capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça
algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque
do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre as plantas
daninhas.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas do arroz irrigado, feijão e soja, o ZETA 106 SL pode ser aplicado com pulverizador costal manual,
costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão
adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem
a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 μ (micra)
Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
Volume de calda: 100 a 400 L/ha
Para aplicação terrestre em pastagens, utilizar os seguintes parâmetros:
Pulverizador: Costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Bicos: Jato leque ou cônico cheio, visando a produção de gotas médias (M) a grossas (G), para a cobertura do
alvo.
Pressão de trabalho: Deve ser adequada para a produção de gota ideal e volume de aplicação desejado, conforme
as recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
Velocidade de aplicação: Utilizar a que propicie boa uniformidade de deposição de gotas com rendimento
operacional.
Altura da barra e espaçamento dos bicos: Deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme
das plantas, conforme recomendação do fabricante.
Vazão: 100 a 300 L/ha para aplicação em área total e 200 mL/planta em jato dirigido.
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de arroz irrigado, feijão e soja, ZETA 106 SL pode ser aplicado via aérea através de aeronaves
agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos
(Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial
da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial
temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima
da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte
da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 μ (micra) DMV, evitando condições mais críticas
de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação
geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Para aplicação aérea de área total em pastagens, utilizar os seguintes parâmetros:
Aeronave: Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC.
Altura de voo: Não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima
do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e
uniformidade de disposição se aplicam nesta modalidade.
Notas:
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.
RECOMENDAÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a pulverização, utilizando equipamentos adequados são:
Umidade relativa do ar: mínimo: 50%; máximo: 95%.
Velocidade do vento: mínimo: 2 km/hora; máximo: 10 km/hora.
Temperatura ideal: entre 20 e 30ºC.
Evitar as condições de inversão térmica.
Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições para aplicação aérea, porém deve-se evitar aplicação
com equipamentos terrestres.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições do ambiente, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou ângulo
das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas
dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes
maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente do equipamento utilizado, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a
deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado
deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO
Arroz irrigado 83 dias
Feijão 40 dias
Pastagem (aplicação em área total) 15 dias
Pastagem (aplicação em jato dirigido) Não determinado devido à modalidade de uso
Soja 66 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Uso restrito aos indicados no rótulo e bula.
O ZETA 106 SL necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do
produto.
A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina) e com pH entre
5,0 e 6,0, de forma a proporcionar maior estabilidade durante a aplicação do herbicida.
Fitotoxicidade: Pode ocorrer fitotoxicidade inicial, de leve a moderada, às culturas de soja e arroz irrigado, porém
sem causar redução no rendimento de grãos.
É recomendável que somente culturas de inverno e de verão relacionadas a seguir, poderão ser semeadas em
rotação com a soja na área em que o ZETA 106 SL foi aplicado. Culturas de inverno: trigo, ervilha, azevém, cevada
e aveia. Culturas de verão: soja, feijão, amendoim.
Objetivando a redução de resistência de plantas daninhas a este herbicida e a produtos correspondentes que
apresentam o mesmo mecanismo (modo) de ação, é importante que faça o manejo de resistência a plantas
daninhas que consiste na aplicação de herbicidas em sequência ao herbicida ZETA 106 SL, devidamente
registrados e recomendados para as culturas da soja e do arroz irrigado desde que apresentem mecanismo de
ação diferente (diferente modo de ação). Procure sempre o auxílio de um profissional de agronomia, para dirimir
dúvidas.
O produto não é seletivo para cultivares de arroz irrigado que não sejam tolerantes ao imazetapir.
Evite a deriva para culturas vizinhas, especialmente para talhões plantados com arroz de cultivares não
tolerantes ao imazetapir. Recomenda-se uma bordadura de segurança de 100 metros entre as áreas aplicadas
com ZETA 106 SL e essas cultivares não tolerantes. Evite também a sobreposição de faixas pulverizadas durante
a aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos
nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no
atendimento aos primeiros socorros.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo e Equipamentos de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência
do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem
algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para controle do mesmo alvo, quando
apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados a:
Sociedade Brasileira de Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação a
Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura
e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O herbicida ZETA 106 SL apresenta mecanismos de ação Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de
aminoácido de cadeia ramificada) pertencente ao Grupo B segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população
de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser
aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura.
Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com
diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES
PRODUTO PERIGOSO
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara facial descartável (PFF) classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto, ou permitir que outras
pessoas também entrem contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por cima das botas; botas de
borracha; máscara facial descartável (PFF) classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas,
macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
PELE: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR ZETA 106 SL -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico IMAZETAPIR: Imidazolidona
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral
Toxicocinética Após administração oral em ratos, 92% foi excretado na urina e 5% nas fezes,
dentro de 24h. Os níveis de resíduo no sangue, fígado, rim, músculo e tecidos
adiposos foram < 0,01 ppm após 48h.
Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Ainda não está
claro o mecanismo exato de intoxicação pelos herbicidas do grupo
imidazolinona.
Sintomas e sinais clínicos A intoxicação aguda após ingestão de grande quantidade de herbicidas do
grupo imidazolinona resultou em: hipotensão, disfunção pulmonar, irritação da
mucosa oral e do trato gastrintestinal, disfunção transitória hepática e renal. É
comum vômito copioso logo após a ingestão. Sintomas severos incluíram
diminuição da consciência e dificuldade respiratória requerendo intubação. Não
se sabe a extensão da influência do surfactante na toxicidade. O prognóstico
geralmente é bom após tratamento sintomático.
Sinais vitais Pode haver decréscimo da pressão arterial após doses excessivas.
Foi relatada febre em adultos após ingestão de grandes quantidades.
Cardiovascular A hipotensão é comum após ampla ingestão.
Respiratório A pneumonia por aspiração é uma ocorrência comum após
ingestão.
Neurológico Os herbicidas do grupo imidazolinona são depressores do SNC,
causando perda de consciência e coma em alguns casos.
Gastrintestinal Náusea e vômito intenso são muito comuns logo após a
ingestão. Podem ocorrer diarréia e dor abdominal.
Hepático Pode ocorrer disfunção hepática transitória com elevação dos níveis
séricos das transamínases hepáticas.
Geniturinário Pode ocorrer disfunção renal transitória. Foi relatada elevação
moderada da creatinina sérica após ingestão.
Ácido-básico Foi relatada acidose metabólica após ingestão.
Hematológico Foi relatada leucocitose após ingestão.
Dermatológico Pode ocorrer irritação dérmica moderada após contato com a
pele. Membranas mucosas podem sofrer corrosão após ingestão ou respingos,
devido à ação corrosiva desses herbicidas
Diagnóstico O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Para a confirmação
em casos de exposições crônicas ou ocupacionais com sintomas inespecíficos
sugere-se a pesquisa dos metabólitos ou do ingrediente ativo em material
biológico.
Tratamento O tratamento das intoxicações é basicamente sintomático e deve ser
implementado paralelamente às medidas de descontaminação, que visam
limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
luvas e avental impermeável de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Exposição Oral/Parenteral
Prevenção da absorção
A) ÊMESE / NÃO RECOMENDADA
1) A êmese não é recomendada, contudo o vômito espontâneo pode ocorrer.
B) DILUIÇÃO
1) Se não houver comprometimento respiratório, dilua imediatamente com
leite ou água: não mais do que 250 mL em adultos e 15 mL/kg em crianças são
recomendados para minimizar o risco de vômito
2) O EMPREGO DE DILUENTES É CONTROVERSO: modelos experimentais têm
sugerido que a diluição imediata pode diminuir os danos cáusticos, mas isso
ainda não foi suficientemente estudado em humanos.
3) EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos adversos potenciais incluem vômito e
comprometimento das vias aéreas.
4) CONTRAINDICAÇÕES: Não proceda a diluição em pacientes com alterações
respiratórias, estado mental alterado, dor abdominal severa, náuses , vômito,
ou pacientes que estejam impossibilitados de engolir ou de proteger as vias
respiratórias.
5) No caso de ingestão de quantidades menores do agrotóxico, a irrigação oral
e diluição podem ser os únicos procedimentos necessários.
C) LAVAGEM GÁSTRICA
1) Considere a aspiração gástrica com pequeno tubo nasogástrico flexível após
grandes ingestões e recentes. O risco de piora do dano à mucosa deve ser
pesado frente ao benefício potencial.
D) CARVÃO ATIVADO
1) Administre uma suspensão de carvão ativado em água (mínimo de 240 mL de
água/30g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50
g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em infantes com menos de 1 ano de idade.
É mais efetivo quando administrado dentro de 1 hora após a ingestão do
agrotóxico.
2) O uso de um catártico com o carvão ativado não é recomendado uma vez que
não há evidência de que catárticos reduzem a absorção da droga e é sabido que
eles causam efeitos adversos tais como náusea, vômito, espasmos abdominais,
desequilíbrio eletrolítico e ocasionalmente, hipotensão.
3) COMPLICAÇÕES: Êmese, aspiração. A aspiração pode ser complicada por
falência respiratória aguda, síndrome da angústia respiratória do adulto ou
bronquiolite obliterante.
Tratamento:Pelo fato de os herbicidas dos grupos imidazolinona não serem
inibidores de colinesterase, a atropina e pralidoxima não são indicadas. Não há
antídoto específico.
A) ENDOSCOPIA
Observe cuidadosamente os pacientes que ingeriram a substância quanto à
possibilidade de desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou
trato gastrintestinal. Se houver sinais de irritação ou queimaduras, considere a
endoscopia para determinar a extensão dos danos.
B) LESÕES DE MUCOSAS
Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico. Nas ulcerações
gastroduodenais usar bloqueadores H2 ou bloqueadores de bomba de próton.
C) EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO
Reidrate o paciente que estiver apresentando vômito ou diarreia.
D) DANO PULMONAR AGUDO
Os sintomas do dano pulmonar agudo após exposição tóxica podem levar de 24
a 72 horas para iniciar. Esteja preparado para tratar edema pulmonar e oferecer
suporte respiratório. Mantenha a ventilação e oxigenação. Monitore através de
gasometria arterial ou oximetria de pulso.
E) HIPOTENSÃO
Proceda à infusão de 10 a 20 mL/kg de fluido isotônico. Se a hipotensão
persistir, administre dopamina (5 a 20 μg/kg/min) ou norepinefrina (Adulto:
comece a infusão com 0,5 a 1 μg/min; Criança: comece a infusão com 0,1
μg/kg/min).
F) ACIDOSE
Trate a acidose metabólica severa (pH < 7.1) com bicarbonato de sódio
intravenoso. Comece com 1 a 2 mEq/kg em adultos e em crianças. Se
necessário, pode-se repetir a dose empregando-se uma quantidade não
superior à metade daquela inicialmente administrada. O intervalo mínimo de
repetição da dose é de 10 minutos. Monitore os gases sanguíneos para ajustar
a dose.
G) HEMODIÁLISE
O papel da hemodiálise na remoção dos herbicidas do grupo da imidazolinona
ainda não é conhecido. Contudo, a hemodiálise pode ser benéfica em casos
severos apresentando falência renal.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração. Não se
conhecem contraindicações medicamentosas relacionadas ao produto.
Efeitos sinérgicos Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
potencializadores relacionados ao produto.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT
– ANVISA/MS
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
ATENÇÃO agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no sistema de Informação de Agravos de Notificação -
(SINAN/MS) Notifique no Sistema de Notificação Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de emergência da empresa: 0800 591 0643
Endereço eletrônico da empresa: www.dva.com / agroallianz.com
Correio eletrônico da empresa: contato.ag@agroallianz.com.br/ sac@dva.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
O ingrediente ativo é um herbicida do grupo das imidazolinonas que age apenas nas plantas inibindo a biossíntese
de valina, leucina e isoleucina (aminoácidos produzidos apenas por plantas e não por animais).
Após a administração oral, a eliminação é rápida, principalmente através da urina (urina: 92% e fezes: 5%), onde foi
encontrado em grande quantidade na sua forma inalterada. Não foi observada bioacumulação.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos > 2000 mg/kg.
DL50 dérmica em ratos > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: > 13,03 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não classificado como irritante dérmico.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não classificado como irritante ocular.
Sensibilização cutânea em ratos: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico (Teste de Ames e Micronúcleos).
Efeitos crônicos:
Estudos conduzidos in vitro e in vivo sugerem que o imazetapir não apresenta potencial genotóxico. Não foram
encontradas evidências de efeitos teratogênicos em estudos de toxicidade para o desenvolvimento em ratos e
coelhos, tampouco efeitos sobre os parâmetros reprodutivos em estudos de toxicidade reprodutiva em ratos. A
análise dos estudos subcrônicos e crônicos em três diferentes espécies animais demonstraram apenas alterações
hematológicas, consideradas relacionadas ao tratamento. Para todos os efeitos, doses seguras de exposição ao
imazetapir foram estabelecidas.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa AGROALLIANZ S.A
Telefone da empresa: 0800 591 0643
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do
vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça essa operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO
E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis