Zelone
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Herbicida
imazapique (imidazolinona) (25 g/L) + imazetapir (imidazolinona) (75 g/L)

Informações

Número de Registro
16721
Marca Comercial
Zelone
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
imazapique (imidazolinona) (25 g/L) + imazetapir (imidazolinona) (75 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Cyperus iria
junquinho (5); tiririca (5); tiririca-do-brejo (1)
Arroz
Echinochloa colona
capim-arroz (1); capim-coloninho (2); capim-jaú (1)
Arroz
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Sorgo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Sorgo
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Sorgo
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Sorgo
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Sorgo
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    V2024 10 24
                                                                             UPL
                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600




                                                   ZELONE

        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 16721

COMPOSIÇÃO:
(RS)-5-ethyl-2-(4-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)
nicotinic acid (IMAZETAPIR)*...................................................... 75,0 g/L (7,50% m/v)
* Equivalente ácido
(RS)-2-(4-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)-5-methylnicotinic acid
(IMAZAPIQUE)**....................................................................... 25,0 g/L (2,50% m/v)
**Equivalente ácido
Monoetilenoglicol........................................................................25,0 g/L (2,50% m/v)
Outros ingredientes.................................................................886,4 g/L (88,64% m/v)

             GRUPO                                    B                            HERBICIDA
             GRUPO                                    B                            HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Imidazolinona (Imazapique                          e   Imazetapir)      e    Álcool       glicólico
(Monoetilenoglicol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DE REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000 -
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600.
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
IMAZETHAPYR TÉCNICO UPL – REGISTRO MAPA nº 010506
Shenyang Sciencreat Chemicals Co., Ltd.
N° 8, Shenliaodong Road, Shenyang - China

IMAZAPIC TÉCNICO UPL BR – REGISTRO MAPA nº 13416
Shandong Cynda Chemical Co., Ltd.
Economic Development Area, Boxing, Shandong, 256500 - China

FORMULADORES:
Compañía Cibeles S.A.
Ruta 74, Km 26, Joaquín Suárez, Canelones - Uruguai

Shandong Cynda Chemical Co., Ltd.
Economic Development Area, Boxing County, Shandong, 256500 - China

Shenyang Sciencreat Chemicals Co., Ltd.
Xihejiubei Street 17, Chemical Industry Area, Shenyang Economy and Technology Development
Zone, Shenyang, Liaoning, 110144 - China




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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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                                                                  t: (19) 3794-5600




Superform Chemistries Limited
Unit-5, Plot No. 746 & 750, Jhagadia GIDC, Bharuch, Gujarat. 393110 - Índia

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP – CNPJ:
03.855.423/0001-81 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 477

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda s/n° - CEP: 14500-000 - Ituverava/SP - CNPJ: 02.974.733/0003-14
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 - Salto de Pirapora/SP - 18160-000 CNPJ:
02.974.733/0010-43 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153

UPL Limited
Unit-3, Plot No. 3101/02, GIDC Estate, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat, 393002 - Índia

United Phosphorus (Índia) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, GIDC Estate, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat, 393002 - Índia

IMPORTADORES:
ADAMA Brasil S.A.
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000
CNPJ: 02.290.510/0004-19
Cadastro no Estado (SEAPA/RS) nº 00001047/99

ADAMA Brasil S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - Londrina/PR - CEP: 86031-610
CNPJ: 02.290.510/0001-76
Cadastro no Estado (ADAPAR/PR) n° 003263

FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antonio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - Uberaba/MG - CEP 38001-970
CNPJ: 04.136.367/0005-11
Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 210

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701, Sorocaba/SP - CEP: 18087-170
CNPJ: 61.142.550/0001-30
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 008

Nortox S.A.
Rod. BR 369 s/n, Km 197, Aricanduva – Arapongas/PR - CEP: 86700-970
CNPJ: 75.263.400/0001-99
Cadastro no Estado (ADAPAR/PR) nº 466

Nortox S.A.
Rod. BR 163, Km 116 - Parque Industrial Vetorasso - Rondonópolis/MT - CEP: 78740-275
CNPJ: 75.263.400/0011-60
Cadastro no Estado (INDEA/MT) nº 183/2016



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                                                                        Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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                                                                        e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                        t: (19) 3794-5600




Ouro Fino Química S.A.
Avenida Filomena Cartafina, nº 22335, Quadra 14, lote 5, Distrito Industrial III - Uberaba/MG -
CEP: 38044-750
CNPJ: 09.100.671/0001-07
Cadastro no Estado: (IMA/MG) Nº 8.764

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsem, 1459 - Recanto dos Pássaros - Paulínia/SP - CEP: 13140-000
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 477

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 - Salto de Pirapora/SP - CEP 27365-000
CNPJ 02.974.733/0010-43
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda s/n° - Ituverava/SP - CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0003-14
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049

                    Número de lote ou partida
                    Data de fabricação                     VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento

          ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                         E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
        É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                 PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

     Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
         conforme previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                              DANO AGUDO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III -
                  PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE



Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C




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                                                                   Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
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INSTRUÇÕES DE USO:
ZELONE é um herbicida sistêmico, desenvolvido para uso exclusivo em cultivares de Arroz e
Sorgo tolerantes ao grupo químico imidazolinona. Na cultura do Arroz o ZELONE pode ser
aplicado em pós-emergência, em dose única, ou em aplicação sequencial em pré-emergência
seguida de pós-emergência e no Sorgo em pré-emergência ou pós-emergência em aplicação
única.
ZELONE é recomendado principalmente para o controle do Arroz-vermelho e outras plantas
infestantes como Junquinho e Capim-Arroz.

MODO DE AÇÃO DO PRODUTO:
ZELONE foi desenvolvido para uso exclusivo em áreas plantadas com cultivares de Arroz e Sorgo
tolerantes a Imidazolinonas.
Essas cultivares já comercializadas foram desenvolvidas através de técnicas avançadas de
melhoramento e seleção de plantas. As cultivares de Arroz e Sorgo tolerantes a Imidazolinonas
não são plantas transgênicas, pois não contêm material genético (DNA) importado de outras
espécies vegetais, animais ou bactérias.
A ação herbicida do ZELONE é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos
de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético
sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos.
Esta inibição interrompe a síntese proteica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no
crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em
animais, o que explica a baixa toxicidade aguda do produto em mamíferos.
ZELONE é absorvido pela folhagem e raízes e translocado rapidamente através do xilema e
floema para as regiões meristemáticas da planta, onde se acumula. Embora a interrupção de
crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas
e a necrose dos tecidos podem demorar em algumas espécies até duas semanas. Em plantas
perenes, ZELONE é translocado para as partes subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos)
o que permite a redução da população destas plantas infestantes. ZELONE possui atividade
residual no solo, o que lhe confere ação herbicida sobre a sementeira das plantas infestantes.

CULTURA, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA                   DE APLICAÇÃO:
                                    ARROZ
 Plantas Infestantes                                                  Volume             Número
                           Época de
    Nome Comum                                 Dose                   de Calda          Máximo de
                          Aplicação
   Nome Científico                                                     (L/ha)           Aplicações
ARROZ-VERMELHO**      PÓS-EMERGÊNCIA
                                            1 Litro/ha +
    Arroz-vermelho    (entre 4 folhas e o
                                            Adjuvante*
     Oryza sativa    1º perfilho do arroz)
     GRAMÍNEAS            APLICAÇÃO SEQUENCIAL                        100 a 300                02
     Capim-arroz
                      PRÉ-EMERGÊNCIA       0,75 Litros/ha
  Echinochloa colona
                     + PÓS-EMERGÊNCIA             +
    CYPERÁCEAS
                      (Entre 4 folhas e o  0,5 Litros/ha
       Junquinho
                     1º perfilho do arroz) + Adjuvante*
      Cyperus iria




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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



* Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização, podendo ser utilizados
adjuvantes não iônicos a 0,5% v/v (0,5 L/100 L d’água) ou Cicol a 0,15% (150 mL/100 L d’água)
ou óleo mineral a 1% v/v (1 L/100 L d’água).
** Quando houver altas infestações de arroz-vermelho e/ou houver germinação escalonada,
recomenda-se, para se obter um melhor manejo, a aplicação sequencial do herbicida ZELONE,
com a primeira aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes (logo após o
plantio) na dose de 0,75 L/ha e uma segunda aplicação sobre a mesma área, em pós-
emergência, quando as plantas infestantes estiverem entre os estádios de 4 folhas e primeiro
perfilho (14-21 dias), na dose de 0,5 L/ha, adicionando-se o adjuvante recomendado.

                                        SORGO (***)
Plantas Infestantes           Dose     Volume de
                                                     Número, Época e Intervalo
   Nome Comum                Produto     Calda
                                                           de Aplicação
 (Nome Científico)          Comercial   (L/ha)
                                APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA
   Capim-colchão
                                                             Aplicar em pós-semeadura (plante/aplique)
     (Digitaria
                                                             ou pré-semeadura (aplique/plante), em pré-
    horizontalis)
                                                             emergência da cultura e das plantas
  Capim-amargoso                                             infestantes tanto em plantio direto como
 (Digitaria insularis)                                       convencional. Utilizar a maior dose em áreas
                                              100 a 200      com histórico de altas infestações das
Capim-pé-de-galinha 0,8 a 1,4 L/ha
                                                L/ha         plantas infestantes ou em períodos mais
  (Eleusine indica)
                                                             secos. Utilizar Zelone somente nas cultivares
      Guanxuma                                               de sorgo tolerante aos ingredientes ativos do
  (Sida rhombifolia)                                         produto.
                                                             Fazer uma única aplicação no ciclo da
     Picão-preto
                                                             cultura.
   (Bidens pilosa)
                             APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA
   Capim-colchão                                Aplicar após a emergência inicial da cultura
      (Digitaria                                e das plantas infestantes, entre 2 a 4 folhas.
    horizontalis)                               Utilizar a maior dose em áreas com alta
                       0,8 a 1,4 L/ha
                                                infestação ou períodos de estiagem para
  Capim-amargoso                      100 a 200 assegurar uma maior eficácia do produto.
 (Digitaria insularis)                  L/ha    Utilizar Zelone somente nas cultivares de
                                                sorgo tolerante aos ingredientes ativos do
Capim-pé-de-galinha                             produto.
                       1,2 a 1,4 L/ha
  (Eleusine indica)                             Fazer uma única aplicação por ciclo da
                                                cultura.

Obs.: 1 litro de ZELONE contém 75 gramas de IMAZETAPIR + 25 gramas de IMAZAPIQUE de
equivalente ácido.
(***) Para a cultura do Sorgo, nas recomendações de uso acima, não é necessário utilizar
adjuvantes em suas aplicações.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
No caso de uma única aplicação na cultura do Arroz, esta deve ser realizada em pós-emergência
da cultura e das plantas infestantes. O estádio das plantas infestantes recomendado para a
aplicação é: ARROZ-VERMELHO e OUTRAS GRAMÍNEAS - até o 2º perfilho; e CYPERÁCEAS -
entre 2 a 4 folhas.


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                                                                    Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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Em aplicação sequencial:
Duas aplicações é o número máximo permitido.
Pré-emergência - a aplicação deve ser realizada em pré-emergência da cultura e das plantas
infestantes. Para garantir o bom funcionamento da aplicação em pré-emergência, a área deverá
ser irrigada (banho), caso não chova o suficiente, até no máximo 5 dias após a aplicação.

Na cultura do Sorgo a aplicação poderá ser feita em pré-emergência ou pós inicial da cultura e
plantas infestantes até estádio de 2 a 4 folhas de ambas. Realizar apenas uma aplicação por
ciclo.

FATORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ARROZ E
SORGO TOLERANTES A IMIDAZOLINONAS

ARROZ E SORGO:
Aplique ZELONE somente nas cultivares de Arroz e Sorgo tolerantes a Imidazolinonas.

1. Na aplicação em pós-emergência, na cultura do Arroz, na dose recomendada, adicione
sempre adjuvante.
2. Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estádio de
desenvolvimento das plantas infestantes e do Arroz e Sorgo.
3. Evite aplicações nas horas mais quentes do dia; baixa umidade relativa do ar e ventos acima
de 10 km/hora.
4. Aplique todo volume preparado no mesmo dia, não deixe o produto dentro do tanque de um
dia para outro.
5. Logo após o uso, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos)
antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros campos de arroz não tolerante a
imidazolinona.
6. Limpe a semeadora e a plantadeira antes de utilizá-las com Arroz e Sorgo tolerantes a
Imidazolinonas. Retire todo o resto de sementes de Arroz e Sorgo não tolerantes a
imidazolinonas.

MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento
montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com
indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão
de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação
desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de
pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa
uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades
com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na
pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o
espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na
planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação
que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo.


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Aplicação Aérea - Arroz e Sorgo: Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha.
A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho
de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se
respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva
sejam minimizadas.

PREPARAÇÃO DA CALDA:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador
estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar
com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador.
Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque
do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar
gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto
no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir
que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito
isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5
minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se
uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-
misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda
até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do
agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por
retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por
minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade
da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes,
com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao
final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua
preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência
de deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h, não aplique devido
ao risco de inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido
de alguma cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.

Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante,
      agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado
      de coleta de água contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;



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                                                                    Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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                                                                    e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
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    3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do
       tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água
       contaminada;
    4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos
       e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção
       com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
    5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do
       tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.

Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase
vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco,
mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz - carência: 60 dias.
Sorgo (Pré/Pós-emergência) – carência: 60 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Seletividade: ZELONE é um herbicida seletivo para uso exclusivo em cultivares de Arroz e Sorgo
tolerantes a Imidazolinonas - isto é, com sementes de Arroz e Sorgo certificadas como tolerantes
a Imidazolinonas, desenvolvidas através de técnicas convencionais de melhoramento de plantas.

1. PRECAUÇÃO: Utilizar somente sementes de Arroz e Sorgo identificadas como tolerantes a
Imidazolinonas.

2. ZELONE não é seletivo para outras cultivares que não sejam tolerantes a Imidazolinona.

3. Em Arroz, “como prática de manejo de resistência de plantas infestantes ao ZELONE, não
plantar Arroz tolerante a Imidazolinona mais de 2 safras seguidas, recomenda-se a rotação com
o Arroz não-tolerante a Imidazolinona, dessa forma evita-se o controle continuado do Arroz-
vermelho com o mesmo grupo químico e a mesmas práticas, dentro de um programa de manejo
de plantas infestantes com herbicidas de diferentes modos de ação e diferentes práticas de
manejo.

4. Rotação de culturas de inverno após a safra de Arroz tolerante a Imidazolinona:
O Arroz tolerante a Imidazolinona foi desenvolvido principalmente para o manejo de Arroz-
vermelho, o que ocorre geralmente em áreas de arroz irrigado, no entanto, se houver rotação
com outras culturas, até que novas informações estejam disponíveis, somente as culturas de
inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em sucessão/rotação com o Arroz
tolerante a Imidazolinona na área tratada com ZELONE:

Culturas de inverno (sucessão): Azevém, trevo e cornichão.


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                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
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Culturas de verão (rotação): Arroz tolerante a Imidazolinona, arroz não tolerante a
Imidazolinona, soja, milho tolerante a Imidazolinona.

O Sorgo tolerante a Imidazolinonas foi desenvolvido para um melhor manejo de plantas
infestantes nesta cultura. Para os plantios em sucessão/rotação com semeaduras posterior nas
áreas de sorgo onde foi utilizado ZELONE, recomenda-se preferencialmente cultivares também
tolerantes a Imidazolinonas como arroz, milho e soja. Para cultivares não tolerantes aos
herbicidas do grupo das Imidazolinonas deste produto, seguir as orientações abaixo, até que
novas informações estejam disponíveis:

Culturas de inverno (sucessão): aveia, azevém, trevo e trigo.
Culturas de verão (rotação): amendoim, arroz, cana, feijão, milho e soja. Aguardar para a
semeadura no mínimo 6 meses após a aplicação do ZELONE, até que novas informações estejam
disponíveis.
Para culturas olerícolas, aguardar intervalo de 360 dias ou realizar canteiros prévios nas áreas
aplicadas, para avaliar a seletividade da cultura após 6 meses desta aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS)

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente -
IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente -
IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente -
IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:


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                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
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 • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do
 mesmo alvo, quando apropriado.
 • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
 regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
 • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
 e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
 www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
 Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
 www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                    B                  HERBICIDA
             GRUPO                                    B                  HERBICIDA

O produto herbicida ZELONE é composto por Imazapique e Imazetapir, que apresentam
mecanismos de ação dos inibidores da ALS (acetolactato sintase) (ou acetohidroxidoácido
sintase AHAS), pertencentes aos Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente


                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

              ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRODUTO PERIGOSO
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
  válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
  vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
  e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
  habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;




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                                                                   Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
                                                                   e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                   t: (19) 3794-5600



• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
  relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA
CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos
  de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
  estiver sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
  respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
  proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter
 os avisos até o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
 com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
 Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
 aplicação;




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                                                                          Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                          w: br.uplonline.com
                                                                          e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                          t: (19) 3794-5600



• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
  da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
  aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
  algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
  protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
  fabricante.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                           Pode ser nocivo se ingerido
                      ATENÇÃO                              Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                           Pode ser nocivo se inalado


 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
 a embalagem, rótulo, bula, o folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
 médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
 ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
 Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
 la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
 etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado.
 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
 por exemplo.




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                                                                        Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                        Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                        w: br.uplonline.com
                                                                        e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                        t: (19) 3794-5600




                                         - INTOXICAÇÕES POR -
                                                ZELONE

                                        INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico                Imazapique e Imazetapir: Imidazolinona; Monoetilenoglicol:
                              Álcool glicólico.

 Classe toxicológica          Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
 Potenciais vias de           Dérmica e Inalatória
 exposição
 Toxicocinética               Imazapique: Imazapique, após administração oral em ratos, foi
                              rapidamente e quase completamente absorvido (95%), com excreção
                              principalmente na urina nas primeiras 6 horas após administração.
                              Imazetapir: Estudos em ratos mostraram que a absorção foi rápida pela
                              via oral e a excreção foi predominantemente na forma inalterada. A
                              principal via de excreção foi a urinária, seguida pela fecal (> 94% da
                              dose administrada em 48h), sem bioacumulação em tecidos e órgãos.
                              A biotransformação foi mínima cerca de 2% da dose administrada. Não
                              foram observadas diferenças significativas com a administração de
                              doses únicas ou repetidas e nem diferenças entre os sexos.
                              Monoetilenoglicol: a substância é rapidamente absorvida e distribuída
                              após administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção
                              gastrointestinal foi cerca de 90-100%, com pico de concentração
                              plasmática entre 1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi
                              cerca de 60%, com pico de concentração plasmática dentro de 1 hora.
                              A absorção pela via dérmica foi menos extensa em ratos (20-30%), e
                              ocorreu mais lentamente.
                              Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol
                              ocorre através de uma série de reações de oxidação sucessivas
                              gerando, primeiramente, glicoaldeído (em uma reação catalisada pela
                              enzima álcool-desidrogenase) e, em seguida, o ácido glicólico, que é
                              convertido em ácido glioxílico e é transformado em ácido oxálico, o
                              mais tóxico metabólito do 1,2-etanodiol. Além do ácido oxálico, o ácido
                              glioxílico também é metabolizado rapidamente em uma série de
                              produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e
                              do ácido fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito
                              do monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o monoetilenoglicol,
                              ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados). O
                              monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono
                              (no ar exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido
                              glicólico e ácido oxálico, este último em menor extensão. O tempo de
                              meia vida de eliminação, em humanos e animais, foi cerca de 1-4
                              horas, após administração pela via oral.




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                                                                        Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                        Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                        w: br.uplonline.com
                                                                        e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                        t: (19) 3794-5600



 Toxicodinâmica               Imazapique: Não se conhece o mecanismo de toxicidade específico de
                              Imazapique para humanos.
                              Imazetapir: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade em
                              humanos e/ou animais de experimentação.
                              Monoetilenoglicol: os mecanismos de toxicidade são considerados
                              multifatoriais, e envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a
                              formação de cristais de oxalato de cálcio, o aumento da acidose
                              metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito citotóxico direto.

 Sintomas e                   Imazapique: Estudos conduzidos em animais de experimentação
 sinais clínicos              indicam que o lmazapique técnico não é tóxico para ratos pela via oral
                              e inalatória e em coelhos pela via dérmica, pois não causou sinais de
                              toxicidade sistêmica. Para pele, não é irritante e não é um
                              sensibilizador. Para olhos é irritante leve.
                              Imazetapir: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de
                              culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                              parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                              Imazetapir. Estudos conduzidos em ratos indicam baixa toxicidade
                              aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória. Não foi observado potencial
                              de irritação para a pele, mas observou-se uma leve irritação transitória
                              nos olhos de coelhos. Não foi observada sensibilização dérmica em
                              cobaias.
                              Após ingestão de grandes quantidades de imidazolinonas tem se
                              observado: náuseas, vômitos copiosos, febre, ulceração de mucosa do
                              trato gastrointestinal, faringolaringite, alteração da consciência,
                              insuficiência respiratória por pneumonia aspirativa, disfunção
                              transitória hepática e renal, acidose metabólica, hipotensão.
                              Monoetilenoglicol: a intoxicação sistêmica é esperada somente após
                              exposição a grandes quantidades desta substância.
                              Exposição cutânea: o monoetilenoglicol apresenta baixo potencial
                              irritativo para a pele, no entanto, a exposição repetida pode causar
                              dermatite alérgica em indivíduos suscetíveis.
                              Exposição respiratória: se inalado, pode ocorrer irritação do trato
                              respiratório superior, com tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos
                              casos de inalação de vapores com concentrações elevadas do produto
                              podem ocorrer intoxicações com sintomas semelhantes aos observados
                              por ingestão.
                              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                              ardência e vermelhidão.
                              Exposição oral: inicialmente (período de 1-4 horas após exposição)
                              podem ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga,
                              sonolência, vertigem, nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve
                              a grave. Após 24 horas podem ocorrer sintomas cardiopulmonares
                              como dispneia, hiperventilação, taquicardia, elevação da pressão
                              arterial e edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer lesões
                              importantes nos rins, com insuficiência renal (necrose tubular e



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                                                                         Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                         w: br.uplonline.com
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                              depósito de cristais de oxalato de cálcio). Em casos mais graves, os
                              sintomas podem levar a morte.
                              Efeitos crônicos: o principal órgão-alvo é o rim.
 Diagnóstico                  O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                              apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
                              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
                              confirmação laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                              Monoetilenoglicol: a dosagem sérica de monoetilenoglicol pode auxiliar
                              na confirmação da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL
                              estão normalmente associados à toxicidade significativa.

 Tratamento                   Antídoto: não existe antídoto específico.
                              Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                              clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                              devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
                              de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                              recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                              do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                              Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                              Exposição Oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do
                              produto:
                              - Lavagem gástrica: não é indicado devido à rápida absorção do
                              produto.
                              - Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir
                              a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h)
                              1. Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100
                              g em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) a e 1 g/kg em < 1 a.
                              - Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
                              permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se
                              necessário (insuficiência respiratória e depressão do sistema nervoso
                              central). Atenção especial para parada respiratória repentina,
                              hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida com pressão
                              positiva, se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou
                              gasometria), eletrólitos, ECG, etc.
                              - Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir:
                              Dopamina (5-20 μg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão
                              de 0,5-1 μg/min; crianças: começar com 0,1 μg/kg/min). Tratar
                              acidose metabólica severa com Bicarbonato de sódio.
                              - Hemodiálise: pode ser requerida em caso de intoxicação grave com
                              insuficiência renal e acidose grave. Manter internação por no mínimo
                              24 horas após o desaparecimento dos sintomas, estabilização das
                              funções vitais e do estado mental.
 Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                              de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                              não deve ser evitado.

 Efeitos das                  Não são conhecidos.
 interações
 químicas




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                                                                        Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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                                                                        t: (19) 3794-5600



 ATENÇÃO                      Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                              diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-
                              6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                              Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                              As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                              e Agravos de Notificação Compulsória.
                              Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                              (SINAN/MS).
                              Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                              Centro de Informação Toxicológica - Curitiba/PR: 0800 041 0148
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 - (19) 3518-
                              5465
                              Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                              Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos > 2.000 mg/kg
• DL50 dérmica em ratos > 2.000 mg/kg
• CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
• Irritação dérmica em coelhos: O produto foi considerado não irritante para a pele dos animais.
• Irritação ocular em coelhos: O produto causou irritação ocular reversível em 72 horas, sem
opacidade da córnea.
• Sensibilização cutânea: O estudo realizado em cobaias não causou alterações, sendo,
portanto, considerado como não sensibilizante quando aplicado na pele dos animais.
• Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
  reversa em bactérias (teste de Ames) e nem no teste de micronúcleo em medula óssea de
  camundongos.


Efeitos crônicos:
O Imazetapir foi testado em animais de laboratório, sendo administrado por via oral na dieta de
ratos durante um período de 24 meses em diferentes concentrações. Nas doses de 5.000 e
10.000 ppm observou-se redução do peso corporal e redução do ganho cumulativo de peso
corporal nas fêmeas. O NOEL estabelecido para este estudo foi de 1.000 ppm.
O produto foi também testado por um período de 18 meses em camundongos em diferentes
concentrações. Na dose de 10.000 ppm observou-se redução do peso corporal e redução do
ganho de peso corporal em fêmeas e machos. O NOEL estabelecido para esse estudo foi de
5.000 ppm.

O Imazapique foi testado em animais de laboratório, sendo administrado por via oral na dieta
de ratos durante um período de 24 meses nas concentrações de 5.000, 10.000 e 20.000 ppm.
Não foram observados quaisquer sinais clínicos de toxicidade ou alterações oftalmológicas, os


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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
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parâmetros de hematologia, química clínica e urinálise não foram afetados pelo tratamento. Não
foram observadas alterações nos pesos dos órgãos nem nos tecidos analisados em nenhuma das
doses testadas. O NOEL estabelecido para este estudo foi superior a 20.000 ppm.
O produto foi também testado por um período de 18 meses em camundongos nas concentrações
de 1750, 3500 e 7000 ppm. Não foram observados quaisquer sinais clínicos de toxicidade ou
efeitos na sobrevivência, no ganho de peso corporal e nos parâmetros hematológicos. Não foram
observadas alterações nos pesos dos órgãos nem nos tecidos analisados em nenhuma das doses
testadas. O NOEL estabelecido para este estudo foi superior a 7000 ppm.
Ambos ingredientes ativos utilizados na formulação foram considerados não-mutagênicos para
procariontes e eucariontes e foram também considerados não carcinogênicos, não-teratogênicos
e não apresentaram efeitos sobre a reprodução e prole quando testados em animais de
laboratório.

Monoetilenoglicol: em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância
(doses superiores a 950 mg/kg p.c./dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos
fêmeas, em estudo de 90 dias) promoveu efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia,
nefrite, necrose, hematúria, fibrose e deposição de cristais em túbulos renais) e depressão do
sistema nervoso central. O monoetilenoglicol não apresentou potencial cancerígeno em estudos
em ratos e camundongos. Em estudos conduzidos em ratos e camundongos, o monoetilenoglicol
causou aumento da mortalidade fetal e da incidência de alterações externas e esqueléticas. No
entanto, estes efeitos ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações
desta substância [em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela via oral; em camundongos, NOAEL
de 150 mg/m³/6h/dia (0,15 mg/L/6h/dia) por exposição inalatória (corpo total) e 1000
mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após exposição exclusivamente inalatória (nose only)]. Não
foram observados efeitos adversos em coelhos. A formação do metabólito ácido glicólico, pode
estar envolvido no mecanismo de ação para estes efeitos. Doses seguras de exposição foram
estabelecidas.

Sintomas de alarme:
Não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a suspensão da manipulação ou
aplicação do produto, se surgirem quaisquer sintomas.

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento



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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600



público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou
(19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico etc.,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:

•   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
•   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
•   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
•   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
•   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:

• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.


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• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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