Zampro
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
ametoctradina (pyridylamine) (300 g/L) + dimetomorfe (morfolina) (225 g/L)

Informações

Número de Registro
02722
Marca Comercial
Zampro
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
ametoctradina (pyridylamine) (300 g/L) + dimetomorfe (morfolina) (225 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico/contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Abóbora
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Alho
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Chuchu
Leandria momordicae
Macha-zonada-da-folha
Chuchu
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    ZAMPRO®
                                                             Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 02722

COMPOSIÇÃO:
5-ethyl-6-octyl[1,2,4]triazolo[1,5-a]pyrimidin-7-amine (AMETOCTRADINA).........300 g/L (30,0% m/v)
(E,Z)-4-[3-(4-chlorophenyl)-3-(3,4-dimethoxy phenyl)acryloyl]morpholine
(DIMETOMORFE)..................................................................................................225 g/L (22,5% m/v)
Outros ingredientes................................................................................................589 g/L (58,9% m/v)

                GRUPO                                             C8                                      FUNGICIDA
                GRUPO                                             H5                                      FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO IBAMA

CLASSE: Fungicida sistêmico e de contato

GRUPOS QUÍMICOS: Ametoctradina: Pirimidilamina
                 Dimetomorfe: Morfolina

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º ao
17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Ametoctradin Técnico - Registro MAPA nº TC09821
Hikal Limited - T-21 MIDC Industrial Area; Taloja PIN 410 208 – District. Raigad - Maharashtra State
- Índia
Dimethomorph Técnico - Registro MAPA nº 02395
Servatis S.A. - Rod. Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador - CEP 27537-000 -
Resende/RJ - CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Registro do Estabelecimento no INEA/RJ-LO nº IN020944
Adama Huifeng (Jiangsu), Ltd. - Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone
Dafeng - 224145 - Jiangsu – China
Dimethomoph Técnico Brilliance I - Registro MAPA nº TC01423
Shandong Cynda Chemical Co., Ltd. - Economic Development Area, Boxing County, Shandong
Province - China

FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona - Cataluña - Espanha
Oxiquímica Agrociência Ltda. - Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 - Parque Industrial Carlos
Tonanni - CEP 14871-360 - Jaboticabal/SP - CNPJ: 65.011.967/0001-14 - Registro do
Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 101
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III -
CEP 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no
IMA/MG nº 8.764
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Recanto dos Pássaros - CEP 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro do
Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 477
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº 2972

                                                                                                  ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
                                                                                                                                1/14
 Nº do Lote ou da Partida:                          TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                              0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                             VIDE EMBALAGEM
                                                            (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:                                     SAC: 0800 019 2500
              ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                            E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                AGITE ANTES DE USAR.
                                       Indústria Brasileira
  (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do
                           Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
                   CATEGORIA DE PERIGO 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Zampro® é um fungicida de contato e sistêmico, indicado para controle de doenças foliares nas
culturas conforme recomendação da tabela abaixo.
Zampro® é composto por duplo modo de ação, através do ingrediente ativo Ametoctradina que inibe
eficazmente o transporte de elétrons na mitocôndria do fungo interrompendo a formação de ATP que
é essencial nos processos metabólicos dos fungos e o ingrediente ativo Dimetomorfe que inibe a
formação da parede celular dos fungos, promovendo excelente controle em todos os estágios de
desenvolvimento fúngico.

CULTURAS/ DOENÇAS/ DOSES:
                                                                      Volume de        Número
                        Alvo biológico                  Dose
   Cultura                                                              calda         máximo de
                     Nome comum/científico            L p.c./ha*
                                                                       (L/ha)**       aplicações
                Míldio
 Abóbora
                Pseudoperonospora cubensis
                Míldio
 Abobrinha                                                            400 a 800             3
                Pseudoperonospora cubensis
                Míldio
 Alho
                Peronospora destructor
                Requeima
 Batata                                                               400 a 500             4
                Phytophthora infestans
                Míldio
 Cebola
                Peronospora destructor
                Míldio
 Chuchu                                                               400 a 800
                Pseudoperonospora cubensis
                                                       0,8 a 1,0
                Míldio
 Melancia                                                                                   3
                Pseudoperonospora cubensis
                Mofo branco
 Melão                                                                400 a 600
                Pseudoperonospora cubensis
                Míldio
 Pepino                                                               400 a 1000
                Pseudoperonospora cubensis
 Plantas        Míldio
                                                                         1000            U.N.A.
 Ornamentais    Peronospora sparsa
                Requeima
 Tomate
                Phytophthora infestans
                                                                      500 a 1000            4
                Míldio
 Uva
                Plasmopara viticola

                                                                        ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
                                                                                                2/14
p.c. = produto comercial (1 Litro de Zampro® equivale a 300 g de Ametoctradina e 225 g de
Dimetomorfe)
i.a. = ingrediente ativo
* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou
para um maior período de controle.
** Aplicação terrestre tratorizada que deverá ser suficiente para uma boa cobertura das partes a
serem atingidas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Melancia, Melão e Pepino: Iniciar a aplicação preventivamente na
fase vegetativa até o desenvolvimento dos frutos da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações com
intervalo de 7 a 10 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário
dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico
da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.

Alho e Cebola: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos
bulbos da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 7 a 10 dias. A utilização do
maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas
favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade.
Respeitar o intervalo de segurança.

Batata e Tomate: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos
tubérculos/frutos da cultura. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de 4 a 10 dias. A
utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições
meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e
suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.

Uva: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos frutos da
cultura. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de 4 a 10 dias. A utilização do maior número
de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o
desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. Respeitar o
intervalo de segurança.

Plantas Ornamentais - Em ambientes abertos ou protegidos, iniciar as aplicações preventivamente e
repetir caso necessário com intervalos de 4 a 10 dias dependendo da evolução da doença. Utilizar
volumes de calda conforme o porte da planta ornamental. Alternar produtos de modo de ação
distintos. Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas
pelas doenças, indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o
produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do
produto, antes de sua aplicação em maior escala.

MODO DE APLICAÇÃO:
Zampro® (Ametoctradina + Dimetomorfe) deve ser diluído em água e distribuído uniformemente em
todas as partes da planta com equipamento de pulverização agrícola, sendo que as aplicações
devem ser feitas preferencialmente na forma preventiva, ou logo após o surgimento dos primeiros
sintomas.

PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante
durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
                                                                        ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
                                                                                              3/14
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento
de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.



                                                                       ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
                                                                                              4/14
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as seguintes
recomendações:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o
tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder
o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as
pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres poderão ser alteradas a critério
do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também
as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

        Cultura                  Dias
          Alho                    07
        Abóbora                   07
       Abobrinha                  07
         Batata                   14
         Cebola                   07
        Chuchu                    07
        Melancia                  07
         Melão                    07
         Pepino                   07
  Plantas Ornamentais            UNA
        Tomate                    07
          Uva                     21
UNA - Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Não aplicar em presença de ventos fortes. Quando usado nas doses, cultura e condições
  mencionadas, não causa efeito fitotóxico.
• Qualquer outro produto adicionado à calda de pulverização deverá ser verificado a compatibilidade
  física e química para melhor qualidade da calda de aplicação.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à
  exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.



                                                                        ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C8 e H5 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                               C8                           FUNGICIDA
            GRUPO                               H5                           FUNGICIDA

O produto fungicida Zampro® é composto por Ametoctradina e Dimetomorfe, que apresentam
Inibidores do Complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol redutase) no sítio Qo e mecanismos de ação da
síntese de celulose, pertencentes aos Grupos C8 e H5, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que possível devemos associar as boas práticas agrícola
como: uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura em épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos
químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano
econômico.


                                                                       ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
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                             MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
      pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
      recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
      válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
      vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
      pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
      profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
      primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
      trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
      seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
      e luvas de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
      relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
        respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
        P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
        de proteção 3 (impermeável) e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
     P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.


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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
     tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.




                                ATENÇÃO                         ‘’Nocivo se ingerido’’




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
                         Ametoctradina: Pirimidilamina
    Grupo químico
                         Dimetomorfe: Morfolina
  Potenciais vias de
                          Dérmica e Inalatória
      exposição




                                                                     ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
                                                                                           8/14
                         Ametoctradina: Em ratos, a Ametoctradina é rapidamente absorvida pelo
                         trato gastrointestinal e amplamente distribuída. Em machos e fêmeas, a
                         biodisponibilidade da substância na dose alta (500 mg/kg p.c.) foi de 23 e
                         16%, respectivamente, e, na dose baixa (50 mg/kg p.c.), foi de 36 e 42%,
                         respectivamente. A excreção foi rápida, com 73-100% da dose excretada
                         em até 72 horas pelas fezes, 3-10% via bile e 6-8% via urina. O aumento
                         da dose administrada por um fator de 50 resultou em um aumento dos
                         valores de AUC por um fator de cerca de 21 e 25 em machos e fêmeas,
                         respectivamente, indicando provável saturação do processo de
                         reabsorção. Não foram observadas diferenças significativas entre os
   Toxicocinética
                         sexos e não foi observado potencial de bioacumulação.
                         Dimetomorfe: Em estudos conduzidos em ratos, o Dimetomorfe foi
                         rapidamente e completamente absorvido após exposição pela via oral. Foi
                         extensivamente biotransformado. Mais de 90% da dose administrada foi
                         eliminada na bile em 24h.A principal via de excreção foi através das fezes
                         (85-90%) seguida da via urinária (6-15%). Não foi observado potencial de
                         bioacumulação. Amplamente distribuído; as maiores concentrações de
                         resíduos foram encontradas no fígado. Em estudo de metabolismo in
                         vitro, não foram observadas diferenças significativas entre humanos, ratos
                         e cães.
                         Ametoctradina: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade em
                         humanos e/ou animais de experimentação.
   Toxicodinâmica
                         Dimetomorfe: Não se conhece o mecanismo de toxicidade específico de
                         Dimetomorfe para humanos.
                         Ametoctradina: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                         de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                         parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
                         Ametoctradina. Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da
                         exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
                         em animais de experimentação indicam baixa toxicidade pelas vias oral,
                         dérmica e inalatória em ratos. Além disso, a substância não apresentou
                         potencial de irritação para a pele ou olhos de coelhos, ou potencial de
     Sintomas e          sensibilização dérmica em cobaias.
   sinais clínicos       Dimetomorfe: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                         de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                         parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                         Dimetomorfe. Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da
                         exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
                         em animais de experimentação indicam baixa toxicidade aguda pelas vias
                         oral, dérmica e inalatória em ratos. Não foi observado potencial de
                         irritação para a pele e olhos de coelhos, nem potencial de sensibilização
                         dérmica em camundongos.
                         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                         apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
     Diagnóstico
                         imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                         laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                         Antídoto: não existe antídoto específico.
                         Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                         clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                         devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
     Tratamento
                         de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                         recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                         estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                         de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
  Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                         deve ser evitado.
Efeitos das interações
                         Não são conhecidos.
       químicas


                                                                      ZAMPRO_bula_rev05_20-05-25
                                                                                            9/14
                            Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                                obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                              Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                            As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
       ATENÇÃO               e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                                        Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                             . Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                           Telefones de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                           (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 500 < 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados vermelhidão da conjuntiva e lacrimejamento reversíveis em até 24 horas.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto considerado não irritante para a pele. Na pele de
coelhos foi observado eritema reversível em até 48 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação gênica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produtos Técnicos)
Ametoctradina: Em estudos de toxicidade sobreaguda, subcrônica e crônica em ratos, camundongos
e cães expostos a Ametoctradina, não foram identificados órgãos-alvo de toxicidade e não foram
observados efeitos adversos relacionados ao tratamento. A substância não apresenta potencial de
carcinogenicidade, genotoxicidade, neurotoxicidade, toxicidade para a reprodução ou para o
desenvolvimento.
Dimetomorfe: Estudos conduzidos em ratos, camundongos e cães demonstraram que o principal
órgão-alvo foi o fígado em todas as espécies. Em cães, também foram observados efeitos nos pesos
de testículo e próstata. Não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo ou carcinogênicos
em ratos e camundongos. Não foram observados efeitos para a reprodução em ratos e para o
desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não foi observada neurotoxicidade após exposição
subcrônica (90 dias) a ratos.

               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
 - Este produto é:
  Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
  MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
  Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
  Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.


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- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
  0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização datríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.

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- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.


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- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

® Marca Registrada BASF




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