Vulter
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Inseticida
Benzoato de Emamectina (avermectina) (50 g/L) + Isocicloseram (Isoxazoline) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
23025
Marca Comercial
Vulter
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Benzoato de Emamectina (avermectina) (50 g/L) + Isocicloseram (Isoxazoline) (200 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Frankliniella schultzei
Trips
Amendoim
Helicoverpa armigera
Lagarta
Amendoim
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Amendoim
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Aveia
Dichelops melacanthus
PERCEVEJO- BARRIGA VERDE
Aveia
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Centeio
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Centeio
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Cevada
Diceraeus melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Cevada
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Cevada
Thrips tabaci
Tripes do fumo
Ervilha
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Ervilha
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Ervilha
Helicoverpa armigera
Lagarta
Ervilha
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Ervilha
Tetranychus ludeni
Ácaro-vermelho
Ervilha
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Feijões
Caliothrips phaseoli
Tripes
Feijões
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira
Feijões
Dichelops melacanthus
Percevejo barriga verde
Feijões
Euschistus heros
Percevejo marrom
Feijões
Frankliniella schultzei
Tripes
Feijões
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Feijões
Liriomyza huidobrensis
Larva minadora
Feijões
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Feijões
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Feijões
Thrips palmi
Tripes
Feijões
Thrips tabaci
Tripes do fumo
Grão-de-bico
Caliothrips phaseoli
Tripes do feijoeiro
Grão-de-bico
Frankliniella schultzei
Tripes
Grão-de-bico
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Grão-de-bico
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Grão-de-bico
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Grão-de-bico
Thrips palmi
Tripes
Grão-de-bico
Thrips tabaci
Tripes-do-fumo
Lentilha
Caliothrips phaseoli
Tripes do feijoeiro
Lentilha
Euschistus heros
Percevejo Marrom
Lentilha
Frankliniella schultzei
Tripes
Lentilha
Helicoverpa armigera
Lagarta Helicoverpa
Lentilha
Lyriomyza spp.
Larva minadora
Lentilha
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Milheto
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milheto
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Sorgo
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Sorgo
Dichelops melacanthus
percevejo-barriga-verde
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Sorgo
Thrips palmi
Tripes
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Triticale
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Triticale
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
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Bula Completa
19.08.2025
Logomarca do produto
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Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 23025
COMPOSIÇÃO:
Mixture containing 90% of (10E,14E,16E)-(1R,4S,5′S,6S,6′R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-6′-[(S)-
sec-butyl]-21,24-dihydroxy-5′,11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7,19-
trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2′-(5′,6′-dihydro-2′H-
pyran)-12-yl 2,6-dideoxy-3-O-methyl-4-O-(2,4,6-trideoxy-3-O-methyl-4-methylamino-α-L-lyxo-
hexopyranosyl)-α-L-arabino-hexopyranoside benzoate and 10% of (10E,14E,16E)-
(1R,4S,5′S,6S,6′R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-21,24-dihydroxy-6′-isopropyl-5′,11,13,22-
tetramethyl-2-oxo-3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16,22-tetraene-6-
spiro-2′-(5′,6′-dihydro-2′H-pyran)-12-yl 2,6-dideoxy-3-O-methyl-4-O-(2,4,6-trideoxy-3-O-methyl-
4-methylamino-α-L-lyxo-hexopyranosyl)-α-L-arabino-hexopyranoside benzoate
(BENZOATO DE EMAMECTINA)..................................................................... 50 g/L (5,0 % m/v)
4-[5-(3,5-dichloro-4-fluorophenyl)-5-(trifluoromethyl)-4,5-dihydro-1,2-oxazol-3-yl]-N-(2-ethyl-3-
oxo-1,2-oxazolidin-4-yl)-2-methylbenzamide (ISOCICLOSERAM) ...............200 g/L (20,0 % m/v)
Outros Ingredientes:................................................................................... 899 g/L (89,9 % m/v)
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 30 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: AVERMECTINAS (BENZOATO DE EMAMECTINA) E ISOXAZOLINE
(ISOCICLOSERAM)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691 – Torre Sigma,
CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Brasil, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 –
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENZOATO DE EMAMECTINA TÉCNICO- Registro MAPA nº 29117:
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic
and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co. Ltd. - Wangaizhao Town Dalte Region Inner
Mongolia, 014300 China (Veyong)
Qilu Synna Pharmaceutical Co., Ltd. - No. 28 Licheng Ave., Linyi County, Dezhou, Shandong
251500 China, Post Code 251500
ISOCYCLOSERAM TÉCNICO - Registro MAPA nº TC02823
Syngenta Limited - P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF, Reino
Unido.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I`lle-au-Bois, CH-1870 Monthey, Suiça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
FORMULADOR:
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Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha, CEP: 13148-915, Paulínia/SP – Brasil, CNPJ: 60.744.463/0010-
80 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. – 4111 Gibson Road, 68107, Omaha, Nebraska - EUA.
Syngenta Crop Protection Münchwilen AG – Breitenloh 5 - CH-4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Syngenta Korea Limited. - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República da
Coreia.
O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
PRAGAS NÚMERO
DOSES VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(mL p.c./ha) CALDA (L/ha)
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Bicudo: Recomenda-se monitorar
constantemente a praga na cultura e iniciar as
aplicações quando o nível de infestação
atingir de 1 a 2% de botões florais atacados,
Bicudo ou quando for identificada a presença do
100*
(Anthonomus grandis) bicudo em armadilhas de monitoramento. É
recomendado fazer bateria sequencial de 3
aplicações com intervalo de 5 dias.
Tripes: Recomenda-se monitorar
constantemente o tripes na cultura e
pulverizar quando forem constatadas as
primeiras infestações na área. Reaplicar se
Tripes necessário, de acordo com a reinfestação da
50 – 100* área, não excedendo o número máximo de
(Frankliniella schultzei)
Pulverização aplicações.
ALGODÃO 3 terrestre:
100 a 150 INTERVALO DE APLICAÇÃO: 5 dias.
Lagartas: Realizar o monitoramento
constante e aplicar no início da infestação da
Lagarta Helicoverpa praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
(Helicoverpa armigera) instares.
100* Ácaro: Recomenda-se monitorar
constantemente o ácaro na cultura e
Lagarta-militar pulverizar quando forem constatadas as
(Spodoptera frugiperda) primeiras infestações na área.
Reaplicar se necessário, de acordo com a
reinfestação da área, não excedendo o
Ácaro-rajado número máximo de aplicações.
50 – 100*
(Tetranychus urticae)
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Tripes-do- Tripes: Recomenda-se monitorar
bronzemento constantemente o tripes na cultura e
(Enneothrips flavens) pulverizar quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Tripes 50 – 100* Ácaro: Recomenda-se monitorar
(Frankliniella schultzei)
constantemente o ácaro na cultura e
pulverizar quando forem constatadas as
Ácaro-rajado primeiras infestações na área.
Pulverização
(Tetranychus urticae)
AMENDOIM 2 Terrestre:
100 a 150 Lagartas: Realizar o monitoramento
Lagarta-falsa- constante e aplicar no início da infestação da
medideira praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
(Chrysodeixis includens) instares.
Helicoverpa 100* Reaplicar se necessário, de acordo com a
(Helicoverpa armigera) reinfestação da área, não excedendo o
número máximo de aplicações.
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda) INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Lagarta-militar: Realizar o monitoramento
Lagarta-militar constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
(Spodoptera frugiperda)
instares.
Percevejo-barriga-verde: Monitorar
constantemente a lavoura, principalmente na
Pulverização fase de perfilhamento, onde os danos são
AVEIA 100* 2 Terrestre: mais expressivos e aplicar quando atingir 1,0
100 a 150 percevejo/m2.
Percevejo-barriga-
verde
(Dichelops melacanthus) Reaplicar se necessário, de acordo com a
reinfestação da área, não excedendo o
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
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PRAGAS NÚMERO
DOSES VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(mL p.c./ha) CALDA (L/ha)
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Broca-da-cana: Fazer amostragem e
pulverizar no início da infestação, com até 1%
de incidência de broca na bainha da cana,
Pulverização antes da penetração no palmito.
CANA-DE- Broca-da-cana
50 – 100* 2 terrestre:
AÇÚCAR (Diatraea saccharalis)
100 a 150 Reaplicar se necessário, de acordo com a
reinfestação, respeitando-se o intervalo
mínimo de 30 dias, não excedendo o número
máximo de aplicações.
Lagarta-militar: Realizar o monitoramento
constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
Lagarta-militar instares.
(Spodoptera frugiperda)
Percevejo-barriga-verde: Monitorar
Pulverização constantemente a lavoura, principalmente na
CENTEIO 100* 2 Terrestre: fase de perfilhamento, onde os danos são
100 a 150 mais expressivos e aplicar quando atingir 1,0
percevejo/m2.
Percevejo-barriga- Reaplicar se necessário, de acordo com a
verde reinfestação da área, não excedendo o
(Dichelops melacanthus) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Tripes: Recomenda-se monitorar
constantemente o tripes na cultura e
Tripes pulverizar quando forem constatadas as
50 – 100* primeiras infestações na área.
(Thrips tabaci)
Lagarta-militar: Realizar o monitoramento
constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
instares.
Pulverização
CEVADA Lagarta-militar 2 Terrestre: Percevejo-barriga-verde: Monitorar
(Spodoptera frugiperda) 100 a 150 constantemente a lavoura, principalmente na
fase de perfilhamento, onde os danos são
100* mais expressivos e aplicar quando atingir 1,0
percevejo/m2.
Percevejo-barriga- Reaplicar se necessário, de acordo com a
verde reinfestação da área, não excedendo o
(Dichelops melacanthus) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Tripes: Recomenda-se monitorar
Tripes constantemente o tripes na cultura e
(Thrips tabaci) pulverizar quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Ácaro: Recomenda-se monitorar
constantemente o ácaro na cultura e
pulverizar quando forem constatadas as
Tripes primeiras infestações na área.
(Caliothrips phaseoli) Mosca-minadora: Recomenda-se monitorar
50 – 100*
constantemente as pragas na cultura.
Realizar a aplicação foliar quando for
observado os primeiros sintomas em folhas
Pulverização
da cultura, ou no início do aparecimento dos
ERVILHA 2 Terrestre:
primeiros indivíduos na área
100 a 150
Ácaro-vermelho Helicoverpa: Realizar o monitoramento
(Tetranychus ludeni) constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
instares.
Percevejo-marrom: Inspecionar
periodicamente a lavoura com batida de pano
e pulverizar quando forem encontrados, em
lavouras destinadas a produção de grão, dois
Mosca-minadora
100* percevejos (maiores que 0,5 cm) por batida
(Liriomyza huidobrensis)
de pano (metro linear) e, para lavouras
destinadas a produção de sementes,
pulverizar quando forem encontrados um
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PRAGAS NÚMERO
DOSES VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(mL p.c./ha) CALDA (L/ha)
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
percevejo (maior que 0,5 cm) por batida de
Helicoverpa pano (metro linear), considerando uma fileira
(Helicoverpa armigera) de plantas.
Reaplicar se necessário, de acordo com a
Percevejo-marrom reinfestação da área, não excedendo o
(Euschistus heros) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Lagarta: Realizar o monitoramento constante
e aplicar no início da infestação da praga com
lagartas pequenas de 1º e 2º instares.
Lagarta-falsa- Pulverização
FEIJÃO medideira 100* 2 terrestre: Reaplicar se necessário, de acordo com a
(Chrysodeixis includens) 100 a 150 reinfestação da área. não excedendo o
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Tripes Tripes: Recomenda-se monitorar
(Thrips tabaci) constantemente o tripes na cultura e
pulverizar quando forem constatadas as
Tripes primeiras infestações na área.
(Thrips palmi)
Ácaro: Recomenda-se monitorar
Tripes constantemente o ácaro na cultura e
(Frankliniella schultzei) pulverizar quando forem constatadas as
50 – 100* primeiras infestações na área.
Tripes Mosca-minadora: Recomenda-se monitorar
(Caliothrips phaseoli) constantemente as pragas na cultura.
Realizar a aplicação foliar quando for
observado os primeiros sintomas em folhas
Ácaro-rajado da cultura, ou no início do aparecimento dos
(Tetranychus urticae) primeiros indivíduos na área
Lagartas: Realizar o monitoramento
FEIJÕES constante e aplicar no início da infestação da
Mosca-minadora praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
(qualquer
(Liriomyza huidobrensis) Pulverização instares.
espécie de
2 Terrestre:
Phaseolus, Percevejo-barriga-verde: Pulverizar no início
100 a 150
Vigna e do desenvolvimento da cultura (até 2 dias
Helicoverpa
Cajanus) após a emergência das plantas de feijão).
(Helicoverpa armigera)
Percevejo-marrom: Inspecionar
periodicamente a lavoura com batida de pano
Lagarta-militar e pulverizar quando forem encontrados, em
(Spodoptera frugiperda) lavouras destinadas a produção de grão, dois
100* percevejos (maiores que 0,5 cm) por batida
de pano (metro linear) e, para lavouras
Lagarta-falsa- destinadas a produção de sementes,
medideira pulverizar quando forem encontrados um
(Chrysodeixis includens) percevejo (maior que 0,5 cm) por batida de
pano (metro linear), considerando uma fileira
Percevejo-barriga- de plantas.
verde
Reaplicar se necessário, de acordo com a
(Dichelops melacanthus)
reinfestação da área, não excedendo o
número máximo de aplicações.
Percevejo-marrom
(Euschistus heros) INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Tripes Tripes: Recomenda-se monitorar
(Thrips tabaci) constantemente o tripes na cultura e
pulverizar quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Tripes
(Thrips palmi) Mosca-minadora: Recomenda-se monitorar
50 – 100* constantemente as pragas na cultura.
Pulverização Realizar a aplicação foliar quando for
GRÃO-DE- Tripes
2 Terrestre: observado os primeiros sintomas em folhas
BICO (Frankliniella schultzei)
100 a 150 da cultura, ou no início do aparecimento dos
Tripes primeiros indivíduos na área
(Caliothrips phaseoli) Lagartas: Realizar o monitoramento
constante e aplicar no início da infestação da
Mosca-minadora praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
100* instares.
(Liriomyza huidobrensis)
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PRAGAS NÚMERO
DOSES VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(mL p.c./ha) CALDA (L/ha)
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Percevejo-barriga-verde: Pulverizar no início
Helicoverpa do desenvolvimento da cultura (até 2 dias
(Helicoverpa armigera após a emergência das plantas de grão-de-
bico).
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda) Reaplicar se necessário, de acordo com a
reinfestação da área, não excedendo o
Percevejo-barriga- número máximo de aplicações.
verde
(Dichelops furcatus) INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Tripes: Recomenda-se monitorar
constantemente o tripes na cultura e
Tripes pulverizar quando forem constatadas as
(Frankliniella schultzei) primeiras infestações na área.
50 – 100* Mosca-minadora: Recomenda-se monitorar
constantemente as pragas na cultura.
Tripes Realizar a aplicação foliar quando for
(Caliothrips phaseoli) observado os primeiros sintomas em folhas
da cultura, ou no início do aparecimento dos
primeiros indivíduos na área
Mosca-minadora Lagartas: Realizar o monitoramento
(Liriomyza spp.) constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
Pulverização instares.
LENTILHA 2 Terrestre: Percevejo-marrom: Inspecionar
Helicoverpa 100 a 150 periodicamente a lavoura com batida de pano
(Helicoverpa armigera) e pulverizar quando forem encontrados, em
lavouras destinadas a produção de grão, dois
percevejos (maiores que 0,5 cm) por batida
100* de pano (metro linear) e, para lavouras
destinadas a produção de sementes,
Lagarta-militar
pulverizar quando forem encontrados um
(Spodoptera frugiperda)
percevejo (maior que 0,5 cm) por batida de
pano (metro linear), considerando uma fileira
de plantas.
Reaplicar se necessário, de acordo com a
Percevejo-marrom reinfestação da área, não excedendo o
(Euschistus heros) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Cigarrinha: Realizar o monitoramento
constante e iniciar as aplicações quando for
Cigarrinha-do-milho observado o início da infestação da cigarrinha
(Dalbulus maidis) na área, se necessário reaplicar.
Lagarta-militar: Realizar o monitoramento
constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
Pulverização
Lagarta-militar instares.
MILHETO 100* 2 Terrestre:
(Spodoptera frugiperda) 100 a 150 Percevejo-barriga-verde: Pulverizar no início
do desenvolvimento da cultura (até 2 dias
após a emergência das plantas de milheto).
Percevejo-barriga- Reaplicar se necessário, de acordo com a
verde reinfestação da área, não excedendo o
(Dichelops melacanthus número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Percevejo: Pulverizar no início do
desenvolvimento da cultura (até 2 dias após a
Percevejo-barriga- emergência das plantas de milho) e reaplicar
verde com intervalo de 5 dias após a primeira
(Dichelops melacanthus) aplicação.
Cigarrinha: Realizar o monitoramento
Pulverização constante e iniciar as aplicações quando for
MILHO 100* 2 observado o início da infestação da cigarrinha
terrestre:
100 a 150 na área.
Cigarrinha-do-milho Lagarta-militar: Fazer amostragem e
(Dalbulus maidis) pulverizar no início da infestação, com
lagartas pequenas de 1º e 2º instares ou
quando observadas até 10% de plantas com
sintomas de raspagens nas folhas.
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PRAGAS NÚMERO
DOSES VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(mL p.c./ha) CALDA (L/ha)
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Reaplicar se necessário, de acordo com a
Lagarta-militar reinfestação da área, não excedendo o
(Spodoptera frugiperda) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 5 a 7 dias.
Ácaro: Recomenda-se monitorar
constantemente o ácaro na cultura e
Tripes pulverizar quando forem constatadas as
(Caliothrips phaseoli) primeiras infestações na área.
50 – 100* Tripes: Recomenda-se monitorar
constantemente o tripes na cultura e
pulverizar quando forem constatadas as
Ácaro-rajado primeiras infestações na área.
(Tetranychus urticae)
Percevejo: Inspecionar periodicamente a
lavoura com batida de pano e pulverizar em
lavouras destinadas a produção de grão
Percevejo-marrom quando forem encontrados dois percevejos
(Euschistus heros) (maiores que 0,5 cm) por batida de pano
Pulverização
(metro linear) e para lavouras destinadas a
SOJA 2 terrestre:
produção de sementes, pulverizar quando
100 a 150
forem encontrados um percevejo (maior que
0,5 cm) por batida de pano (metro linear),
Lagarta-falsa- considerando uma fileira de plantas.
medideira
(Chrysodeixis includens) Lagartas: Realizar o monitoramento
100*
constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
instares.
Lagarta-das-folhas
(Spodoptera eridania) Reaplicar se necessário, de acordo com a
reinfestação da área. não excedendo o
número máximo de aplicações.
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda)
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 5 a 7 dias.
Tripes: Recomenda-se monitorar
Tripes constantemente o tripes na cultura e
50 – 100* pulverizar quando forem constatadas as
(Thrips palmi)
primeiras infestações na área.
Cigarrinha: Realizar o monitoramento
constante e iniciar as aplicações quando for
Cigarrinha-do-milho observado o início da infestação da cigarrinha
(Dalbulus maidis) na área, se necessário reaplicar.
Pulverização Lagarta-militar: Realizar o monitoramento
SORGO 2 Terrestre: constante e aplicar no início da infestação da
100 a 150 praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
Lagarta-militar instares.
(Spodoptera frugiperda) 100*
Percevejo-barriga-verde: Pulverizar no início
do desenvolvimento da cultura (até 2 dias
após a emergência das plantas de sorgo).
Percevejo-barriga- Reaplicar se necessário, de acordo com a
verde reinfestação da área, não excedendo o
(Dichelops melacanthus) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Lagarta-militar: Fazer amostragem e
pulverizar no início da infestação, assim que
forem observados os primeiros focos de
infestação na lavoura.
Lagarta-militar Pulverização
TRIGO 100* 2
(Spodoptera frugiperda) terrestre: Reaplicar se necessário, de acordo com a
100 a 150 reinfestação da área, não excedendo o
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
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PRAGAS NÚMERO
DOSES VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(mL p.c./ha) CALDA (L/ha)
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Lagarta-militar: Realizar o monitoramento
constante e aplicar no início da infestação da
praga com lagartas pequenas de 1º e 2º
Lagarta-militar instares.
(Spodoptera frugiperda)
Percevejo-barriga-verde: Monitorar
constantemente a lavoura, principalmente na
Pulverização
fase de perfilhamento, onde os danos são
TRITICALE 100* 2 Terrestre:
mais expressivos e aplicar quando atingir 1,0
100 a 150
percevejo/m2.
Percevejo-barriga-
Reaplicar se necessário, de acordo com a
verde
reinfestação da área, não excedendo o
(Dichelops melacanthus)
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
• Para áreas adjacentes às culturas do algodão, amendoim, aveia, cana-de-açúcar, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijões, grão de
bico, lentilha, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale, respeitar a zona de proteção sem pulverização (bordadura) de pelo menos 50
metros para aplicações terrestres.
(*) Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante.
Para as culturas de ALGODÃO, AMENDOIM, CANA-DE-AÇÚCAR, FEIJÃO, FEIJÕES, GRÃO-DE-BICO, LENTILHA, MILHO, SOJA, SORGO e
TRIGO, o produto não pode ser aplicado durante o período de florescimento. As aplicações devem ser realizadas somente até 2 dias antes do
florescimento.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o
produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a
preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para
completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça
algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a
aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo
e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou
autopropelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão,
pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se
obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume
de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
• Pressão de trabalho: 100 a 400 kPa (costal) e 100 a 800 kPa (equipamentos tratorizados);
• Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
• Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm 2.
Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou Micro-
aspersão):
Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura uniforme do
produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente calibrados. Verificar
as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção.
Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema
dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento.
Condições meteorológicas recomendadas para a aplicação:
• Temperatura do ar: abaixo de 30°C;
• Umidade relativa do ar: acima de 55%;
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• Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h;
• Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura
de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
• Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com
a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão: ......................................................................................................................... 21
Amendoim: ..................................................................................................................... 14
Aveia: ............................................................................................................................. 15
Cana-de-açúcar: .............................................................................................................. 60
Centeio: .......................................................................................................................... 15
Cevada: .......................................................................................................................... 15
Ervilha: ........................................................................................................................... 14
Feijão: ............................................................................................................................. 14
Feijões: ........................................................................................................................... 14
Grão-de-bico: ................................................................................................................ 14
Lentilha: .......................................................................................................................... 14
Milheto: ........................................................................................................................... 40
Milho: ............................................................................................................................. 40
Soja: ................................................................................................................................ 21
Sorgo: ............................................................................................................................. 40
Trigo: .............................................................................................................................. 15
Triticale: .......................................................................................................................... 15
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
04 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este
produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem
sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA, conforme Avaliação
Toxicológica da ANVISA, para cada processo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 30 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida VULTER® pertence aos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato)
e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco
de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VULTER® como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos 30 (Moduladores
alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais
de cloro mediados pelo glutamato). Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação
efetivos para a praga alvo;
• Usar VULTER® ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de VULTER® podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do VULTER®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos
grupos químicos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 6
(Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) não deve exceder 50%
do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VULTER® ou outros produtos dos
grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA: Isoxazoline) e
6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) quando for
necessário;
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• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e
Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes,
rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle
biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamento com vazamento ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, viseira facial, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de proteção individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO / PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe
P2 (ou PFF2); viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila.
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• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que os animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou PFF2); viseira
facial; touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após a cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, viseira facial, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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Nocivo se ingerido
Nocivo se inalado
Provoca danos à glândula adrenal por
exposição repetida ou prolongada
Provoca danos ao fígado por exposição
PERIGO repetida ou prolongada
Provoca danos ao baço, ao timo e aos
linfonodos por exposição repetida ou
prolongada
Pode prejudicar a fertilidade na
gametogênese
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR VULTER®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Isocicloseram: Isoxazolina
Benzoato de emamectina: Avermectina
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Isocicloseram: Após administração oral em doses baixas (1 mg/kg p.c.)
e altas (100 mg/kg p.c.), Isocicloseram foi rapidamente absorvido,
atingindo picos plasmáticos e teciduais em 6 a 8 horas. A substância foi,
praticamente, completamente absorvida em dose baixa (96-100%) e em
dose alta a estimativa de absorção foi de 88%. Isocicloseram foi
amplamente distribuído para os tecidos, com as concentrações médias
mais altas encontradas no fígado e nos rins. A excreção da substância se
deu dentro de 72 horas, sendo 82-91% da dose excretada pela via biliar
nas fezes e uma menor parcela por via urinária. Os resíduos na carcaça
e tecidos representaram 11 e 12% da dose após 168 horas e diminuíram
para 7,1 e 8,8% após 192 horas. O Isocicloseram inalterado foi um
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componente secundário na excreta, representando menos de 3,5% da
dose. Os principais metabólitos circulantes foram SYN549436 (até 80%
da dose) e sua forma de glicuronídeo (10% na bile). Outro metabólito
acima de 5% na bile foi o SYN549543 (6,0-11,0% da dose), enquanto o
SYN549432- glicuronídeo foi abaixo de 5,4% da dose.
Benzoato de emamectina: A emamectina é parcialmente absorvida pelo
trato gastrointestinal do rato após administração oral única de 0,5 mg/kg
p.c. (cerca de 55% e 74% da dose em machos e fêmeas,
respectivamente) e é distribuída por todos os tecidos e órgãos,
particularmente para órgãos com função secretora glandular, como
glândula harderiana, hipófise, tireoide e glândulas salivares sublinguais.
A emamectina é rapidamente eliminada, principalmente como produto
inalterado. As meias-vidas de eliminação após administração oral a 0,5
mg/kg p.c. foram de 34,4 e 51,1 horas para machos e fêmeas,
respectivamente. A excreção ocorre quase exclusivamente pelas fezes e
não há evidências de bioacumulação. A eliminação biliar e renal
corresponde a menos de 3% e 1% da dose administrada. Após
administração única por via oral ou intravenosa, os resíduos teciduais
diminuíram para níveis insignificantes após 7 dias, com resíduos mais
altos encontrados no pulmão, baço, rins e fígado. As concentrações mais
baixas ocorreram no cérebro e na medula espinhal, sugerindo barreira
ativa ao transporte das avermectinas, consistente com o papel protetor
da glicoproteína-p. A emamectina não é extensivamente metabolizada. O
único metabólito identificável (AB1a) surge da N-desmetilação e
compreende até 8,5% da dose nas excretas.
Toxicodinâmica Isocicloseram: Isocicloseram pertence ao grupo químico das
isoxazolina, uma nova classe de inseticidas que são potentes inibidores
dos canais de cloro regulados por GABA (GABACl). Eles atuam
bloqueando alostericamente o canal de cloro regulado por GABA,
causando hiperexcitação e convulsões. Os canais de cloro mediados por
GABA (GABACl) são onipresentemente expressos no sistema nervoso
central (SNC) dos vertebrados, portanto não é possível excluir que o
modo de ação do Isocicloseram seja conservado para humanos.
Benzoato de emamectina: Inseticida da classe das avermectinas,
agonista do ácido gama amino butírico (GABA) e glutamato. Ele mimetiza
a ação do GABA, competindo pelos mesmos receptores no neurônio pós-
sináptico das células musculares e nervosas de inverterbrados. A ligação
ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da célula aos íons
cloreto, o que essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos
nervosos, levando à paralisia e morte. Em mamíferos, esse modo de ação
é pouco relevante, uma vez que os canais iônicos mediados por GABA
são presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso molecular do
benzoato de emamectina, este dificilmente atravessa a barreira
hematoencefálica. Adicionalmente, os canais de cloreto controlados por
glutamato não estão presentes nos nervos e nas células musculares dos
mamíferos.
Sintomas e sinais Isocicloseram: Não há relatos de efeitos adversos à saúde associados
clínicos à fabricação de isocicloseram.
Benzoato de emamectina: Não foram relatados casos de efeitos
adversos à saúde associados à fabricação de benzoato de emamectina.
Um caso de envenenamento por tentativa de suicídio foi relatado na
literatura médica. Um homem de 67 anos ingeriu aproximadamente 500
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mL do pesticida diluído. A manifestação clínica se deu por distúrbio
gastrointestinal transitório com erosão gástrica comprovada por
endoscopia e gastrite superficial, depressão leve do sistema nervoso
central e pneumonia por aspiração. O paciente foi tratado com sucesso
por lavagem gástrica, administração de carvão ativado e antibióticos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Isocicloseram e Benzoato de emamectina, VULTER®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
nenhum animal morreu na dose de 550 mg/kg p.c.; no entanto, todos os
animais tratados a 2000 mg/kg p.c. foram eutanasiados por questões de
bem-estar animal. Dentre os sinais clínicos observados desde o dia 0 até
o momento da eutanásia, destacam-se atividade diminuída (leve a
extrema), postura curvada, secreção ocular e nasal avermelhada,
diarreia, resposta de sobressalto aumentada, salivação (moderada),
posição em decúbito, frequência respiratória reduzida (moderada),
tremores intermitentes e contínuos (corpo inteiro), piloereção, prostração,
alterações de marcha e vocalização. Os sinais observados a 550 mg/kg
p.c. foram resposta de sobressalto aumentada, postura curvada,
piloereção, alterações de marcha e tremores intermitentes (corpo inteiro),
com reversão no dia 0 (um animal) ou a partir do dia 12 (dois animais).
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais testados a 2,75
mg/L (teste preliminar). No entanto, uma fêmea testada a 2,58 mg/L (teste
principal) foi eutanasiada no dia 4 devido a questões de bem-estar animal.
Em ambas as concentrações, entre machos e fêmeas, observou-se
atividade diminuída (leve a moderada), dificuldade respiratória (leve),
respiração ruidosa (leve a moderada), falta de higiene, coloração do pelo
do nariz pelo item de teste, coloração marrom-avermelhada (na cabeça),
pelo molhado, tremores contínuos (corpo inteiro) e resposta de sobressalto
intensificada. A reversão total dos sinais clínicos em todos os animais
sobreviventes se deu no dia 7.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado in vitro, a substância teste
foi considerada irritante. No entanto, em estudo de irritação cutânea
realizado em coelhos, nenhum dos animais apresentou sinais de irritação
na pele. Portanto, de acordo com o estudo in vivo, o produto não deve
ser considerado irritante para a pele. O produto também não foi
considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo teste do
linfonodo local.
Exposição ocular: Em estudos de irritação ocular in vitro e in vivo, o
produto não foi classificado como irritante para os olhos. Os coelhos
testados no estudo in vivo (3/3) apresentaram apenas vermelhidão leve
na conjuntiva na primeira hora de exposição, com reversão total em 24
horas.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
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Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não foram relatadas interações químicas entre o isocicloseram, benzoato
químicas de emamectina e medicamentos possivelmente utilizados no tratamento
de intoxicação por isocicloseram ou benzoato de emamectina em
humanos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1049 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 550 – 2000 mg/kg p.c.)
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,58 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado in vitro, a substância teste
foi considerada irritante. No entanto, em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
nenhum dos animais apresentou sinais de irritação na pele. Portanto, de acordo com o estudo in
vivo, o produto não deve ser considerado irritante para a pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudos de irritação ocular in vitro e in vivo, o
produto não foi classificado como irritante para os olhos. Os coelhos testados no estudo in vivo
(3/3) apresentaram apenas vermelhidão leve na conjuntiva na primeira hora de exposição, com
reversão total em 24 horas.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante cutâneo.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro com linfócitos humanos.
Efeitos crônicos:
Isocicloseram: Em estudo de 104 semanas foram administradas via dieta para ratos machos as
doses de 0; 0,9; 2,3 e 7 mg/kg p.c./dia e para ratos fêmeas as doses de 0; 1,2; 3; e 9,2 mg/kg
p.c./dia. Ratos fêmeas do grupo de maior dose apresentaram redução no ganho de peso corpóreo
ao final do estudo. Em ratos machos do grupo de maior dose foram observados na avaliação
microscópica: vacuolização no fígado; degeneração tubular nos testículos; e debris celulares no
epidídimo. Na avaliação de carcinogenicidade, foram observados vacuolização no fígado em
machos a partir da dose de 2,3 mg/kg p.c./dia e em fêmeas no grupo de maior dose; e degeneração
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tubular nos testículos e redução de esperma e debris celulares nos epidídimos em machos do
grupo de maior dose. Tais efeitos foram considerados não neoplásicos e a vacuolização no fígado,
na ausência de qualquer alteração nas enzimas hepáticas, peso corpóreo ou outra alteração
histopatológica, não foi considerada adversa (NOAEL machos e fêmeas: 2,3 e 3 mg/kg p.c./dia,
respectivamente). No estudo de 80 semanas em camundongos, foram administradas via dieta as
doses de 0; 1,7; 6,7 e 23,1 mg/kg p.c./dia para machos e 0; 1,8; 7,1 e 24,4 mg/kg p.c./dia para
fêmeas. Os animais machos apresentaram redução do ganho de peso corpóreo e redução da
utilização alimentar (23,1 mg/kg p.c./dia) e arquitetura lobular proeminente no fígado (6,7 e 23,1
mg/kg p.c./dia). Achados não neoplásicos atribuíveis à administração da substância teste foram:
aumento das células plasmáticas observadas no sistema hemolinforeticular (machos 6,7 mg/kg
p.c./dia e fêmeas 7,1 mg/kg p.c./dia); e aumento da incidência de plasmocitose/infiltração de
células plasmáticas principalmente nos linfonodos, baço e timo, com extensão para outros tecidos
em algumas fêmeas. Fêmeas tenderam a ser afetadas com mais frequência e mais
extensivamente do que machos. Nenhum achado neoplásico atribuível ao tratamento foi
observado (NOAEL machos e fêmeas: 1,7 e 1,8 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Com base nos
estudos disponíveis, Isocicloseram não é considerado carcinogênico, além de não apresentar
efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em estudo de toxicidade para a reprodução de
duas gerações em ratos, foram administradas as doses de 0; 1,5; 4; e 12 mg/kg p.c./dia. Animais
machos de ambas as gerações apresentaram aumento no peso do fígado, baço, rins e glândula
adrenal (4 e 12 mg/kg p.c./dia); machos ainda apresentaram vacuolização centrilobular de
hepatócitos e degeneração tubular/atrofia dos testículos (12 mg/kg p.c./dia); observou-se também
vacuolização epitelial no duodeno e jejuno em animais de ambos os sexos (12 mg/kg p.c./dia). Não
foram observados efeitos para a reprodução (NOAEL sistêmico: 4 mg/kg p.c./dia; NOAEL
reprodução: 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de reprodução de uma geração em ratos, foram
administradas as doses de 0; 7,5; 15; e 45/60 (aumentada no dia 35) mg/kg p.c./dia para machos
e 0; 3,5; 7,5; e 15 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Os machos apresentaram aumento do peso das
glândulas adrenais em todos os níveis de dose; redução do peso dos testículos e epidídimo,
redução na contagem de espermátides resistentes à homogeneização; vacuolização epitelial no
duodeno e jejuno (45/60 mg/kg p.c./dia); degeneração tubular nos testículos (15 mg/kg p.c./dia) e
vacuolização no fígado (15 e 60 mg/kg p.c./dia). Em fêmeas, observou-se vacuolização epitelial no
duodeno e jejuno (7,5 e 15 mg/kg p.c./dia) (NOEL sistêmico: 7,5 mg/kg p.c./dia; NOAEL para
performance reprodutiva machos e fêmeas: 45/60 e 15 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Em
estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, foram administradas as doses 0; 3,5;
7,5; e 15 mg/kg p.c./dia. Foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos animais tratados
com 15 mg/kg p.c./dia (NOAEL materno e desenvolvimento: 15 mg/kg p.c./dia). Em estudo de
toxicidade para o desenvolvimento em ratos, foram administradas as doses de 0; 3,5; 7,5; e 15
mg/kg p.c./dia. Observou-se esternébras bífidas em dois fetos de duas ninhadas distintas no grupo
de maior dose, entretanto, esses efeitos não foram considerados relacionados ao tratamento
(NOAEL materno: 15 mg/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 7,5 mg/kg p.c./dia). Com base nos
efeitos observados nos estudos, Isocicloseram não é considerado tóxico para o desenvolvimento.
Nos estudos de toxicidade para a reprodução foram estabelecidos níveis de dose segura sem
efeitos adversos para os efeitos observados.
Benzoato de emamectina: Em estudo de 104 semanas pela dieta em ratos, os machos da maior
dose (2,5 mg/kg p.c./dia) perderam peso corpóreo e tiveram redução do consumo de ração. Foi
observado aumento da concentração sérica de triglicerídeos (fêmeas), degeneração vacuolar
nos neurônios cerebrais e medulares em ambos os sexos e ligeiro aumento na incidência de
cistite proliferativa crônica associada à inflamação na bexiga urinária de machos (1,0 e 2,5 mg/kg
p.c./dia) (NOAEL: 0,25 mg/kg p.c./dia). Em estudos com camundongos por 78 semanas, o
NOAEL foi estabelecido em 2,5 mg/kg p.c./dia devido ao aumento de mortalidade, acentuada
redução do ganho de peso corpóreo, sinais clínicos de neurotoxicidade, alterações nos
parâmetros hematológicos e degeneração do nervo ciático observados na dose de 5 mg/kg
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p.c./dia. O benzoato de emamectina não foi carcinogênico para ratos ou camundongos. Em
estudo da reprodução de 2 gerações, os animais F0 e F1 da maior dose (1,8 ou 3,6 mg/kg
p.c./dia) apresentaram leve a moderado aumento ou redução no ganho de peso corpóreo, leve
redução dos índices de fecundidade e fertilidade, degeneração neuronal no cérebro e medula
espinhal em ambos os sexos e do nervo ciático em alguns machos (F0). Na geração F1, os
animais também apresentaram tremores e extensão dos membros posteriores (aumento da
angulação entre as patas traseiras). Na geração F2, os efeitos se limitaram a tremores e
extensão dos membros posteriores em uma ninhada e pesos levemente diminuídos durante a
lactação (NOAEL: 0,6 mg/kg p.c./dia). A diminuição da fertilidade observada foi considerada
consequência secundária ao comprometimento neurológico de machos na maior dose. Esses
efeitos são consequência direta dos baixos níveis de glicoproteína-p no cérebro de ratos
neonatais e do desenvolvimento incompleto da barreira hematoencefálica em períodos de
exposição relevantes. É importante ressaltar que a integridade da barreira hematoencefálica e
os níveis de expressão da glicoproteína-p estão totalmente estabelecidos em humanos antes do
nascimento, portanto os humanos não são suscetíveis a esses efeitos. Nos estudos de
desenvolvimento em ratos, foi observado toxicidade materna pela presença de
tremores/convulsões, redução do consumo de ração (8 mg/kg p.c./dia) e do peso corpóreo (4 e
8 mg/kg p.c./dia). Os fetos apresentaram redução de peso e aumento da incidência de variantes
esqueléticas e ossificação tardia (8 mg/kg p.c./dia) (NOAEL materno: 2 mg/kg p.c./dia; NOAEL
desenvolvimento: 4 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade do desenvolvimento em
coelhos, observou-se toxicidade materna como midríase e/ou reação pupilar reduzida e redução
do ganho de peso corpóreo. Não houve efeitos fetais (NOAEL materno: 3 mg/kg p.c./dia; NOAEL
desenvolvimento: > 6 mg/kg p.c./dia). A emamectina não foi considerada teratogênica para ratos
ou coelhos. Estudos neurológicos de curto prazo com emamectina foram realizados em ratos,
cães e camundongos. Sinais clínicos de neurotoxicidade e lesões no cérebro, medula espinhal
e nervo ciático foram os efeitos críticos observados em ratos e cães. A emamectina não causou
efeitos neurotóxicos em camundongos CD-1.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
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• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
Polinizadores
• Não aplicar este produto caso haja presença de abelhas.
• Respeitar a zona tampão estabelecida para cada cultura e modo de aplicação.
• Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
• Não permitir que a deriva de pulverização atinja áreas de vegetação natural ou culturas
agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
RESTRIÇÕES QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES
ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA
ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE
APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES. O
DESCUMPRIMENTO DESSAS DETERMINAÇÕES CONSTITUI CRIME AMBIENTAL,
SUJEITO A PENALIDADES CABÍVEIS, SEM PREJUÍZO DE OUTRAS
RESPONSABILIDADES.
As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de floração,
polinização e produção do néctar, podendo ser expostos a este produto através de:
Contato direto com o produto durante as aplicações foliares;
Contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação;
Ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares e/ou aplicação em
solo e/ou tratamento de semente, quando recomendado.
Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas e outros
polinizadores quando estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno e no local da
aplicação. Minimizar a deriva para áreas com colmeias ou no habitat dos polinizadores para
evitar potenciais danos.
• Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea, quando autorizada. E utilize-
se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e plantio direto.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução
e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
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• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
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• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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