Vorate
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Inseticida
tiodicarbe (metilcarbamato de oxima) (350 g/L)
Informações
Número de Registro
17818
Marca Comercial
Vorate
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
tiodicarbe (metilcarbamato de oxima) (350 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
de contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Arroz
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Aveia
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Aveia
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Cevada
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Cevada
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Milho
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Julus hesperus
Piolho-de-cobra
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Trigo
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Triticale
Diloboderus abderus
Pão-de-galinha
Triticale
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Conteúdo da Bula
V2023 11 06
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
VORATE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o nº 17818
COMPOSIÇÃO:
3,7,9,13-Tetramethyl-5,11-dioxa-2,8,14-trithia-4,7,9,12-tetra-azapentadeca-3,12-diene-6,10-dione
(TIODICARBE)..............................................................................................350 g/L (35% m/v)
Outros Ingredientes.......................................................................................800 g/L (80% m/v)
GRUPO 1A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida
GRUPO QUÍMICO: Metilcarbamato de oxima (tiodicarbe)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS).
TITULAR DE REGISTRO (*):
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda, s/n – Prédio Comercial – Térreo – Distrito Industrial, CEP: 14500-000 – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
THIODICARB TÉCNICO UPL – REGISTRO Nº 013812
Jiangsu Changlong Agrochemical Co., Ltd.
Nº 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, 225400 Jiangsu – China
FORMULADOR:
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial – CEP: 14500-000 – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
Arysta Life Sciences (I) Ltd.
50-A G.I.D.C. Industrial Estate Derol Kalol, 389330 District, Panchmahal – India
SML Limited
Plot Nº1904, A-18/18, GIDC, Panoli, District Bharuch State, Gujarat – India
SML Limited
Plot Nº 1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli Industrial Area, District Bharuch Ankleshwar, Gujarat – India
SML Limited
Plot Nº 230/231/232, GIDC, Panoli, District Bharuch, State Gujarat – India
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, G.I.D.C. Estate, Ankleshwar, District Bharuch, Gujarat 393002 – India
UPL Limited
Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar – 393002, District – Bharuch, State – Gujarat – India
Número de lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
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ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
(Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
COR DA FAIXA: Amarelo PMS Yellow C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O produto VORATE é um inseticida de ação de contato e ingestão, pertencente ao grupo químico
Metilcarbamato de oxima (Tiodicarbe), desenvolvido para tratamento de sementes conforme quadro
abaixo:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
PRAGAS DOSE Produto
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome comum Comercial
DE APLICAÇÕES
(Nome científico) (Dose de i.a.)
400 – 500 L/100 Kg
Lagarta-elasmo de sementes
(Elasmopalpus lignosellus) (140 – 175 g i.a./100
kg sementes)
Amendoim
300 – 500 L/100 Kg
Tripes-do-amendoim de sementes
(Enneothrips flavens) (105 – 175 g i.a./100
kg sementes)
Pão-de-galinha
(Diloboderus abderus) 400 – 500 L/100 Kg
de sementes
Aveia
Pulgão-da-folha (140 – 175 g i.a./100
(Metopolophium dirhodum) kg sementes)
1500 L/100 Kg
Lagarta-elasmo de sementes
Arroz
(Elasmopalpus lignosellus) (525 g i.a./100 kg Usar volume de calda suficiente
sementes) para tratar 100 quilos de
Pão-de-galinha 400 – 500 L/100 Kg sementes.
(Diloboderus abderus) de sementes VORATE poderá ter a dose
Cevada
Pulgão-da-folha (140 – 175 g i.a./100 recomendada diluída em um
kg sementes) pequeno volume de água,
(Metopolophium dirhodum)
dependendo do equipamento de
1000 – 1500 L/100 tratamento de sementes a ser
Cigarrinha Kg de sementes utilizado, para proporcionar
(Empoasca kraemeri) (350 – 525 g i.a./100 uma melhor cobertura do
kg sementes) produto nestas sementes.
Feijão
1000 – 1250 L/100 Realizar uma única aplicação
Vaquinha-verde-amarela Kg de sementes em tratamento de sementes
(Diabrotica speciosa) (350 – 437,5 g i.a./ para posterior semeadura.
100 kg sementes)
Lagarta-elasmo 2.000 L/100 Kg de
(Elasmopalpus lignosellus) sementes
Milho
Lagarta-do-cartucho (700 g i.a./100 kg
(Spodoptera frugiperda) sementes)
Piolho-de-cobra
500 – 600 L/100 Kg
(Julus hesperus)
de sementes
Soja
Vaquinha-verde-amarela, (175 – 210 g i.a./100
Larva-alfinete kg sementes)
(Diabrotica speciosa)
Pão-de-galinha 400 – 500 L/100 Kg
(Diloboderus abderus) de sementes
Trigo
Pulgão-da-folha (140 – 175 g i.a./100
(Metopolophium dirhodum) kg sementes)
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Pão-de-galinha
(Diloboderus abderus) 400 – 500 L/100 Kg
de sementes
Triticale
(140 – 175 g i.a./100
Pulgão-da-folha kg sementes)
(Metopolophium dirhodum)
MODO DE APLICAÇÃO:
Pré-aplicação:
O tratamento de sementes deve ser realizado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar
sementes limpas, livres de poeira e impurezas, e de boa qualidade, com alto poder germinativo e bom
vigor.
Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos específicos para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme
da dose desejada sobre as sementes sem danificar sua qualidade fisiológica. Utilizar a dose recomendada
para o peso desejado de sementes e proceder a operação do equipamento de forma a obter uma
distribuição uniforme dos produtos sobre as sementes.
Preparo de calda:
Havendo a necessidade de acrescentar água, a ordem a ser seguida da confecção da calda deverá ser
do produto adicionado em água, mantendo-se a mesma sob agitação constante, do início do preparo da
calda até a aplicação nas sementes.
Aplicação:
É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamento de sementes.
Deve-se colocar as sementes a serem tratadas dentro do equipamento, iniciar a agitação e adicionar
gradativamente a dose do produto/calda. Manter as sementes misturando com o produto adicionado
por 3 a 5 minutos. Ao final do tratamento, deve-se atentar para que as sementes estejam devidamente
recobertas e secas e que não haja sobra de produto/calda no equipamento utilizado. Se atente para a
quantidade de sementes a ser colocada no recipiente do equipamento tratador. Cada equipamento
informa uma quantidade ideal de sementes a ser tratada por batelada. Respeite as recomendações e
escolha o tamanho de equipamento mais adequado às necessidades.
Pós-aplicação:
Sementes umedecidas em excesso devem ser secas à sombra antes de armazená-las e/ou semeá-las.
Acondicionar as sementes tratadas em sacos de papel ou em embalagens que permitam a respiração
das sementes, evitando exposição ao sol.
A semente tratada deve ser utilizada somente para o plantio, não podendo ser empregada na alimentação
humana ou animal. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não especificado devido à modalidade de emprego tratamento de sementes.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Como o produto é destinado para o tratamento de sementes, não há restrições quanto a reentrada de
pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas. Como medida preventiva, recomenda-se o uso de
botas de borracha.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas;
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
• A regulagem da semeadora deverá ser feita com as sementes já tratadas. A adição de produtos às
sementes pode alterar a fluidez das mesmas interferindo na distribuição uniforme das sementes;
• As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas
para o consumo humano ou animal, e nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
• Não misturar o produto com produtos de pH fortemente ácidos, alcalinos ou que contenham sais
metálicos.
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• Não utilizar herbicidas à base de propanil até 30 dias após a germinação do arroz.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 1A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VORATE é composto por Tiodicarbe, o qual pertence ao grupo 1A (inibidores de
acetilcolinesterase) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VORATE como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A quando da necessidade de se fazer
pulverizações foliares complementares, posteriores a germinação das sementes, após a 1ª janela de
aplicação. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas)
de cerca de 30 dias.
• No caso específico de aplicações foliares com produtos do mesmo grupo químico do VORATE, o
período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Metilcarbamato de oxima
não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na
bula.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão impermeável com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes;
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão impermeável com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
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• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Tóxico se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Tóxico se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- VORATE -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico TIODICARBE: metilcarbamato de oxima.
Classe toxicológica Categoria 3- Produto moderadamente tóxico
Dérmica e inalatória.
Vias de exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Tiodicarbe: A absorção ocorreu rápida e extensivamente pelo trato
gastrointestinal em ratos. Após absorvido, foi amplamente distribuído para
Toxicocinética a maioria dos tecidos, inclusive para o cérebro. A biotransformação iniciou-
se com a hidrólise do tiodicarbe até formar metomil que, assim como o
tiodicarbe, também é um agente anticolinérgico. Foi observado in vivo
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(ratos), que a biotransformação forma acetonitrila, dióxido de carbono e
compostos polares de baixo peso molecular.
Em ratos, a excreção ocorreu principalmente na forma de compostos
voláteis no ar expirado (acetonitrila e dióxido de carbono) na proporção
de, aproximadamente, 40% da dose absorvida, mas também através da
urina (30%) e, em menor proporção, pelas fezes (10%). Não foi
evidenciado potencial de bioacumulação no organismo, sendo que a
quantidade saturada no sangue foi depurada dentro de 24 horas em ratos.
Tiodicarbe: o mecanismo de toxicidade do tiodicarbe, assim como de
outros inseticidas carbamatos, é a inibição reversível da atividade da
enzima acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do
neurotransmissor acetilcolina, que então se acumula nas terminações
nervosas. Este acúmulo resulta em uma hiperestimulação de células
Toxicodinâmica musculares, glandulares, ganglionares e do sistema nervoso autônomo,
causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático),
nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso
central. A inibição causada pelo tiodicarbe se mostrou rapidamente
reversível em ratos, o pico de inibição ocorreu em menos de 2 horas após
a exposição via oral.
Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em
humanos.
Com base em estudos em ratos, o produto é tóxico se ingerido, tóxico se
inalado e pode ser nocivo em contato com a pele. Nos estudos com animais
foram observados sinais clínicos como cromodacriorreia, hemodacriorreia,
dispneia e tremores. Em coelhos o produto não foi irritante para a pele
nem para os olhos. Também não foi observado potencial de sensibilização
dérmica em cobaias.
Tiodicarbe: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes
quantidades de inseticidas pertencentes à classe metilcarbamato de oxima
pode produzir sinais e sintomas resultantes da estimulação colinérgica
excessiva. São eles:
Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia,
lacrimejamento, hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia,
cólicas abdominais, broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada,
bradicardia, incontinência urinária, edema pulmonar e dispneia. A
Sintomas e sinais exposição a altas doses pode provocar desidratação, hipovolemia,
clínicos hipotensão e edema pulmonar graves (devido à hipersecreção).
Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial,
fasciculações musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão
cardiorespiratória, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver
paralisia de musculatura respiratória.
Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas,
desconforto, agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de
ataxia, vertigem, confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais
graves, coma e morte. Também podem ocorrer hipotermia e depressão do
centro respiratório.
Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com
a pele, pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
muscarínica, nicotínica e/ou neurológica, porém em menor intensidade.
Pode ocorrer, ainda, irritação da pele com coceira e vermelhidão. Pode
ocorrer dermatite alérgica de contato em indivíduos sensíveis.
Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de tiodicarbe
também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.
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Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico
constituído pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso
central.
Efeitos crônicos: os inseticidas da classe metilcarbamato de oxima são
rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação a médio e
longo prazo são raras. A interrupção da exposição normalmente resulta em
recuperação completa do indivíduo.
Tiodicarbe: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível, associados ou não à queda
na atividade das colinesterases.
Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave,
trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento
à confirmação diagnóstica.
Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
Diagnóstico prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
aspiração).
Determinação da atividade da colinesterase: a dosagem da atividade
pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Além
disso, inibição da acetilcolinesterase por carbamatos é rapidamente
reversível.
Na exposição ocupacional ao tiodicarbe, níveis iguais ou inferiores a 70%
da atividade inicial basal da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue e de
60% da butilcolinesterase no plasma ou soro caracterizam nível de risco.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento
de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais
vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
(frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura
corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
Tratamento pode ser necessário ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde
deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada. Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele
ocorra de forma espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se
o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
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- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
caso de intoxicação por tiodicarbe. Avaliar a necessidade de administração
de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão
ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1
g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema
pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na
ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância
e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água
à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina
não age sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular
ou na depressão respiratória. A dose de atropina é variável entre
indivíduos, sendo também determinada de acordo com o agente tóxico e
a realização concomitante de outras intervenções. O regime de dose a ser
aplicado deve ser avaliado pelo médico de acordo com a gravidade do caso
clínico. Nunca administre atropina antes do aparecimento dos
sintomas de intoxicação.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Monitorar o paciente cuidadosamente quanto ao começo da toxicidade
por atropina, a qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de
sons intestinais, hipertermia, delírio e retenção urinária.
Não administre oximas, morfina, aminofilina ou tranquilizantes.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda dos
Contraindicações
reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão
de quantidades pouco tóxicas.
Efeitos das interações Tiodicarbe: outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase
químicas (organofosforados ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-
5465.
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Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 50 – 300 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 0,94 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema e edema
que foram completamente revertidos dentro de 7 dias. Nas condições de teste, o produto foi classificado
como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia
pericorneana, hiperemia na conjuntiva e quemose. Todos os sinais de irritação foram revertidos dentro
de 72 horas. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Tiodicarbe: Após exposição repetida ao tiodicarbe por via oral e inalatória, foram observadas alterações
nos parâmetros hematológicos, anemia hemolítica, hemossiderose e hematopoiese extramedular, assim
como sinais clínicos característicos da inibição da atividade de colinesterases. O NOAEL estabelecido em
estudo de 6 meses e 1 ano em cães, pela via oral, foi de 5 mg/kg p.c./dia; e em estudo de 2 anos em
ratos, pela via oral, o NOAEL foi de 3 mg/kg p.c./dias.
Em estudo de toxicidade/crônica em ratos, não foi observado potencial cancerígeno. Em camundongos
foi observado um aumento da incidência de tumores no fígado em doses superiores a máxima dose
tolerada (1000 mg/kg p.c./dia) com NOAEL para carcinogenicidade estabelecido de 70 mg/kg p.c./dia. A
avaliação do peso das evidências é de que esta substância não é um provável carcinógeno para humanos,
considerando que o tiodicarbe não é genotóxico in vivo, e que os achados referentes ao aumento da
incidência de tumores ocorreram apenas em camundongos e em concentrações evidentemente tóxicas.
O tiodicarbe não foi teratogênico em estudos conduzidos em ratos, camundongos e coelhos e também
não afetou o desempenho reprodutivo em ratos.
O tiodicarbe não induziu neuropatia tardia em galinhas, após administração de uma dose única de 660
mg/kg de peso corporal.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, diarreia, miose, visão turva, dor de cabeça, diurese frequente e involuntária, sialorreia,
lacrimejamento, tremores, tontura, fraqueza e convulsões.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
• Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos).
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• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada;
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de
Insumos Agropecuários S.A – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÂO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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t: (19) 3794-5600
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGENS SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até a sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio das sacarias.
As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenadas separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve
ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico VORATE ou no local onde foram
adquiridas as sementes tratadas.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as sementes foram
tratadas com o agrotóxico VORATE e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que
foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
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Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL E MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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