Volt
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Herbicida
acifluorfem-sódico (éter difenílico) (170 g/L) + bentazona (benzotiadiazinona) (400 g/L)
Informações
Número de Registro
2399
Marca Comercial
Volt
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
acifluorfem-sódico (éter difenílico) (170 g/L) + bentazona (benzotiadiazinona) (400 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação não sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Eupatorium pauciflorum
botão-azul; cambará-falso; eupatório (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Tridax procumbens
erva-de-touro
Soja
Xanthium strumarium
carrapicho-bravo (2); carrapicho-de-carneiro (2); carrapicho-grande (2)
Conteúdo da Bula
V2024 11 06
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
VOLT®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02399
COMPOSIÇÃO:
3-isopropyl-1H-2,1, 3-benzothiadiazin-4(3H)-one 2,2-dioxide (BENTAZONA)....................................................... 400 g/L (40,0 % m/v)
5-(2-chloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyloxy)-2-nitrobenzoic acid (ACIFLUORFEM)........................................................ 170 g/L (17,0 % m/v)
Outros ingredientes............................................................................................................................................... 678 g/L (67,8 % m/v)
GRUPO C3 HERBICIDA
GRUPO E HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação de contato
GRUPO QUÍMICO: Benzotiadiazinona e éter difenílico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL)
TITULAR DE REGISTRO (*):
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Maeda, s/n - Prédio Comercial - Térreo - Distrito Industrial -
CEP: 14500-000 - Ituverava/SP - CNPJ: 02.974.733/0001-52 -
Telefone: (19) 3794-5600 - Cadastro no Estado (CDA/SP) no 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENTAZON TÉCNICO BASF – REGISTRO MAPA Nº 01294
BASF AG.
Carl Bosch Strasse, 38-67056 - Ludwigshafen – Alemanha
ACIFLUORFEN TÉCNICO – REGISTRO MAPA Nº 568193
SUPERFORM CHEMISTRIES LIMITED.
117/118 GIDC, Ankleshwar, 393002 Dist. Bharuch-Gujarat – Índia
IMPORTADOR:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG -
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Cadastro no Estado: IMA/MG nº 2.972
FORMULADOR:
BASF S.A.
Av. Brasil, 791 - Bairro Engenheiro Neiva - CEP: 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ: 48.539.407/0002-07 - Registro da
Empresa na CDA/SAA-SP sob nº 487
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril em território nacional conforme Art.4° e 273°do Decreto
nº7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL - CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
Volt® é um herbicida seletivo, com ação de contato, para aplicação em pós-emergência. Aplicado sobre as plantas, é absorvido no
espaço de algumas horas, iniciando sua ação. A cultura da soja tem capacidade de degradar com rapidez o produto, e por isso, a
planta recupera-se dos efeitos iniciais de fitotoxicidade, desenvolvendo-se normalmente sem efeito negativo sobre a
produtividade. As plantas infestantes para as quais o produto é indicado, não conseguem desativar o herbicida e, por isso, acabam
morrendo, sendo alta a eficiência do herbicida contra as plantas no estágio inicial de desenvolvimento. Com o crescimento, estas
vão perdendo a sensibilidade ao herbicida.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
PRAGAS VOLUME DE CALDA NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA DOSE
Nome Comum/Nome Científico (L/ha) APLICAÇÃO
Caruru
Amaranthus viridis
Nabo, Nabiça As plantas infestantes devem estar
Raphanus raphanistrum dentro dos estágios de 2 a 4 folhas e
Guanxuma a cultura da soja deve estar com o
Sida rhombifolia primeiro trifólio formado. Realizar 1
Erva-de-touro aplicação.
Tridax procumbens
Carrapichão
Xanthium strumarium
Carrapicho-de-carneiro 1,2 L / ha
Acanthospermum hispidum +
Mentrasto 0,25% v/v
Ageratum conyzoides de óleo mineral
Botão-azul As plantas infestantes devem estar
Aplicações terrestres:
Eupatorium pauciflorum dentro dos estágios de 2 a 6 folhas e
200 a 300 L/ha
Bamburral a cultura da soja deve estar com o
Soja
Hyptis suaveolens primeiro trifólio formado. Realizar 1
Aplicações aéreas:
Corda-de-viola aplicação.
40 L/ha
Ipomoea grandifolia
Joá-de-capote
Nicandra physaloides
Picão-preto
Bidens pilosa
Carrapicho-rasteiro
Acanthospermum australe
Trapoeraba As plantas infestantes devem estar
Commelina benghalensis dentro dos estágios de 2 a 4 folhas e
Leiteira a cultura da soja deve estar com o
1,5 L/ ha
Euphorbia heterophylla primeiro trifólio formado. Realizar 1
Erva-quente aplicação.
Spermacoce latifolia
Poaia
Richardia brasiliensis
Obs.: Adição de Adjuvante: A adição de um adjuvante oleoso nas caldas de Volt® tende a melhorar o controle das plantas
infestantes, bem como reduzir a velocidade de evaporação, mas não permite redução da dose do herbicida.
Recomenda-se o acréscimo de adjuvante na dose de: Aplicações terrestres: 0,25% v/v do volume de calda (nunca inferior a 0,5
L/ha e superior a 0,75 L / ha). Aplicações aéreas: 0,3 L / ha.
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MODO DE AÇÃO:
Volt® atua principalmente inibindo a fotossíntese e formação de carboidratos.
MODO DE APLICAÇÃO:
Volt® deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas infestantes. Sendo um produto com ação de contato,
uma boa cobertura é importante para a plena eficácia.
• Pulverizadores, motorizados ou acoplados, de barra, com bicos uniformes de um dos seguintes tipos:
- Jato em leque, 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, APG 110 R (vermelho), APG 110 D (laranja), VisiFlo amarelo, VisiFlo azul – ou
equivalente que produzam gotículas entre 300 e 400 micra e permitam uma deposição de cerca de 20 gotículas/cm2.
- Jato cônico, D2-13 ou D2-25 ou equivalente, que produzam gotículas entre 120 e 150 micra e permitam uma deposição de cerca
de 40 a 50 gotículas/cm2.
Pressão entre 40 e 60 libras/pol2. A altura da barra deve ser tal que permita pequena sobreposição dos jatos dos diversos bicos,
no topo das plantas infestantes.
Volume de água: 200 a 300 L/ ha; quando a folhagem estiver molhada por orvalho ou neblina, reduzir o volume de água.
• Avião agrícola, equipado com barra e bicos de jato cônico, montados na vertical (90º) em duas opções:
- 36 bicos modelo D12-45
- 46 bicos modelo D10-45
Altura de voo: 2,5 a 3,5 metros da barra ao topo das plantas.
Largura da faixa: variável, entre 12 e 14 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentração de 30 a 50
gotículas/cm2.
Pressão: 30 a 35 libras/pol2
Volume de água: 40 litros/ha
Cuidados:
Abastecer o avião com a calda por bombeamento, evitando despejar manualmente no tanque.
Não permitir a contaminação da cabine do piloto.
Auxiliares de pista devem usar o equipamento de proteção individual.
Marcadores de faixas (bandeirinhas) devem trabalhar com vestimenta completa de material impermeável, com cobertura da
cabeça, proteção de olhos e máscara de respiração.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Soja 90
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre as folhas das plantas tratadas; utilizar os equipamentos de
proteção individual recomendados pelo Ministério da Saúde.
LIMITAÇÕES DE USO:
Volt® é indicado para o uso na cultura da soja num estado normal de sanidade e desenvolvimento. Plantas que estejam sofrendo
efeitos adversos por condições climáticas desfavoráveis (seca, granizo, etc.) ou dano de outra natureza, inclusive fitotoxicidade por
outro herbicida, são muito mais suscetíveis e por isso não devem receber o tratamento.
Condições Diversas:
Chuvas - Volt® geralmente é absorvido pelas folhas num período de duas horas; esse período pode variar conforme as condições
ambientais e a atividade fisiológica das plantas. Chuvas antes da absorção completa do produto podem causar uma diminuição na
porcentagem de controle.
Umidade no solo - Plantas que se desenvolvem sob condições de pouca umidade apresentam no geral um crescimento mais lento
na parte aérea e um aprofundamento das raízes, tendendo a acumular mais substâncias de reserva. Com isso podem resistir
melhor e eventualmente sobreviver. A umidade no solo estimula um rápido crescimento e favorece a ação do herbicida.
Umidade relativa do ar - Com umidade relativa do ar elevada, a absorção de Volt® é mais rápida. Com baixa umidade atmosférica
a absorção é mais lenta além de que se acelera a evaporação da calda pulverizada. A eficiência é maior quando a umidade relativa
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do ar é elevada. Em regiões onde a umidade relativa do ar é baixa, recomenda-se efetuar o tratamento nas primeiras horas da
manhã. Não aplicar o produto com UR do ar inferior a 60%.
Luminosidade - A eficiência de Volt® é maior quando existe boa luminosidade na área tratada.
Culturas irrigadas - No caso de cultura irrigada por aspersão, a irrigação só deve recomeçar no dia seguinte ao tratamento.
Temperatura - Com temperaturas baixas, a eficiência do tratamento pode ser diminuída. Neste caso, o acréscimo do adjuvante
oleoso na calda é imprescindível. Efetuar o tratamento quando a temperatura ambiental é superior a 15ºC.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E
INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da
população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas
recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de
resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 HERBICIDA
GRUPO E HERBICIDA
O produto herbicida VOLT é composto por BENTAZONA e ACIFLUORFEM, que apresentam mecanismos de ação de Inibição da
fotossíntese no fotossistema II e de Inibição da protoporfirinogênio oxidase (PPO), pertencentes aos Grupos C3 e E,
respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRODUTO PERIGOSO
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga
as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais.
Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e
animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental,
máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando
por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com
filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições
climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em
contato, com a névoa do produto;
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• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando
por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe
P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método
utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do período de
reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do
intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas,
utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de
segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método
utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
PERIGO
Pode ser nocivo se inalado
Provoca lesões oculares graves
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou
receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante
pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- VOLT -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico BENTAZONA: Benzotiadiazinona; ACIFLUORFEM-SÓDICO: Éter difenílico.
Classe toxicológica Categoria 4 - Produto pouco tóxico.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a
indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Bentazona: a absorção da substância via oral foi rápida e quase completa (>99%) em ratos,
com pico de concentração atingido em 15 minutos e 1 hora após administração de doses mais
baixas (4 mg/kg p.c.) e mais altas (200 mg/kg p.c.), respectivamente.
A biotransformação da bentazona foi limitada, com eliminação principalmente da substância
em sua forma inalterada, com apenas pequenas quantidades do metabólito 6-
hidroxibentazona (cerca de 6% da dose administrada) e 8-hidroxibentazona (aproximadamente
0,2% da dose) detectadas na urina.
A excreção foi rápida e ocorreu principalmente através da urina (aproximadamente 91%
dentro de 24 horas) e, em menor extensão, através das fezes (2% dentro de 5 dias).
Não houve evidência de bioacumulação da substância no organismo nem foi observada
evidência de penetração da substância no sistema nervoso central.
Acifluorfem-sódico: em ratos, a substância foi rápida e quase completamente absorvida
(aproximadamente 80 a 97%), com pico de concentração plasmática atingido em 0,5 a 5,4
horas. A substância foi amplamente distribuída com as maiores concentrações detectadas no
trato gastrointestinal, fígado e rins.
A biotransformação foi limitada sendo a substância, em sua forma inalterada, o principal
componente detectado no sangue (95-98%), urina (95%) e bile (93%). Nas fezes foi detectado
ainda o metabólito amina.
A excreção foi rápida, predominantemente nas primeiras 96 horas, principalmente através da
urina (60-82% da dose administrada em ratos fêmeas e 46-58% em machos), mas também
através das fezes (5-23% em ratos fêmeas e 21-41% em machos).
Não houve evidência de bioacumulação no organismo de ratos.
Toxicodinâmica Bentazona: a substância causa leves efeitos no sistema nervoso central autônomo
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semelhantes aos efeitos da epinefrina e antagonizando os efeitos da histamina e acetilcolina.
Acifluorfem-sódico: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos. O
mecanismo de ação como herbicida se dá pelo bloqueio da via metabólica da porfirina,
levando à inibição da síntese de clorofila nas plantas assim como do grupo heme. Em ratos,
cães e camundongos foram observados efeitos hematológicos como diminuição da contagem
de eritrócitos, hematócrito e/ou volume celular médio provavelmente devido à interferência
na síntese do grupo heme, que é um regulador por feedback da via metabólica da porfirina.
Sintomas e sinais clínicos Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Com base em estudo em animais, o produto é nocivo se ingerido. O produto foi considerado
não irritante para a pele, mas causou lesões oculares graves em coelhos.
Bentazona: a substância é nociva se ingerida e apresenta potencial de sensibilização dérmica
com base em estudos em animais.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e vermelhidão.
Podem ocorrer reações alérgicas em indivíduos susceptíveis.
Exposição respiratória: a inalação da substância pode causar irritação no trato respiratório
caracterizada por ardência no nariz, boca e garganta.
A exposição inalatória a grandes quantidades de bentazona pode causar efeitos semelhantes
aos descritos abaixo em exposição oral.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação ocular grave com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação no trato gastrointestinal, com vômito,
náuseas, dor abdominal e diarreia.
Em caso de ingestão de grandes quantidades, a substância pode provocar rabdomiólise, danos
hepato-renais e insuficiência cardíaca.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
humanos. Em animais a substância causou efeitos hematológicos após exposição repetida via
oral.
Acifluorfem-sódico: a substância é nociva se ingerida e pode causar lesões oculares graves
com base em estudos em animais. Não são conhecidos sintomas específicos decorrentes da
exposição à substância em humanos. Sintomas inespecíficos decorrentes da exposição a
substâncias químicas podem ocorrer como:
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação da substância pode causar irritação no trato respiratório
caracterizada por ardência no nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação/lesões oculares graves com
dor, ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação no trato gastrointestinal, com vômito,
náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
humanos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca
caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
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Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à
estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
- Monitorar a função cardíaca e respiratória.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido,
utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. Entretanto,
também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma espontânea em pacientes
intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar a lavagem
gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder
ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de intoxicação
por bentazona e acifluorfem. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de
carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1
g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do
trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar
na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em
abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Ocular:
Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo
com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com
risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações químicas Não disponível.
ATENÇÃO TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue
para o Disque-Intoxicação 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no
Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Centro de Informação Toxicológica - Curitiba/PR: 0800 041 0148
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 - (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos fêmeas: 1009 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de irritação dérmica. Nas
condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu opacidade na córnea, irite, hiperemia na
conjuntiva e quemose. Todos os sinais de irritação regrediram em 14 dias após a aplicação. Nas condições de teste, o produto foi
classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea: não conduzido estudo com o produto.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (teste de
Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Bentazona: em estudos de toxicidade repetida em ratos, camundongos e cães foram observados efeitos sobre os parâmetros
hematológicos e sobre coagulação sanguínea (tempo prolongado de protrombina e tempo parcial prolongado da tromboplastina).
Em estudo de 1 ano em cães o NOAEL estabelecido foi de 13,1 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 52,3 mg/kg p.c./dia; em estudo de 2
anos em camundongos o NOAEL foi de 12 mg/kg p.c./dia; em estudo de 2 anos em ratos o NOAEL foi de 9 mg/kg p.c./dia. A
bentazona não foi considerada mutagênica com base em estudos conduzidos in vitro e in vivo. Não foram observadas evidências
de potencial cancerígeno em estudos conduzidos em ratos e camundongos. Não foram observados efeitos sobre os parâmetros
reprodutivos em estudo em ratos até a maior dose testada (240 mg/kg p.c./dia). Em estudos de toxicidade para o
desenvolvimento embriofetal, em ratos e em coelhos, não foram observados efeitos teratogênicos. Em ratos foram observados
efeitos como diminuição do peso fetal, aumento das perdas pós-implantação e anomalias esqueléticas na dose de 250 mg/kg
p.c./dia com NOAEL de 200 mg/kg p.c./dia. Em coelhos, o NOEAL para toxicidade materna e para o desenvolvimento foi de 150
mg/kg p.c./dia, com base na diminuição do ganho de peso corpóreo fetal e redução da ossificação da vértebra cervical na dose de
375 mg/kg p.c./dia. Não foi observada neurotoxicidade em estudo de neurotoxicidade subcrônica em ratos.
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Acifluorfem-sódico: Em estudos de toxicidade repetida em ratos, cães e camundongos, foram observados efeitos hematológicos,
como diminuição da contagem de eritrócitos, do hematócrito e do volume celular médio. Também foram observados efeitos no
fígado (aumento do peso, hipertrofia, alterações químico-clínicas, necrose focal, infiltração de gordura, proliferação das células
ovais e dos ductos biliares) e rins (aumento do peso, aumento dos eletrólitos séricos, aumento da creatinina e aumento do nitrato
urinário). Em estudo de 90 dias, via oral, em ratos, o NOAEL estabelecido foi de 32 mg/kg p.c./dia; NOAEL de 48 mg/kg p.c./dia em
estudo de 90 dias, via oral, em camundongos. O acifluorfem apresentou resultados negativos em vários estudos de
genotoxicidade. Em estudo de toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos não foram observados efeitos cancerígenos. Em
estudos de carcinogenicidade em camundongos foi observado um aumento da incidência de tumores no fígado na dose de 40,5
mg/kg p.c./dia, que foi relacionado a um mecanismo não genotóxico, que envolve a proliferação de peroxissomos com
possibilidade de se estabelecer limites seguros de exposição; o NOAEL estabelecido para este estudo foi de 6,75 mg/kg p.c./dia.
Em estudos de toxicidade para a reprodução em ratos, não foram observados efeitos sobre os parâmetros reprodutivos. Em
estudos de toxicidade para o desenvolvimento em ratos Wistar e coelhos não foram observados efeitos para o desenvolvimento
embriofetal. Em um estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos Sprague-Dawley foram observadas evidência de
neurotoxicidade para o desenvolvimento na dose 180 mg/kg p.c./dia com base no aumento da incidência de sinais clínicos como
salivação excessiva, pelo manchado de urina e diminuição da atividade motora. Na dose de 90 mg/kg p.c./dia foi observado
aumento da incidência de dilatação dos ventrículos laterais do cérebro. No entanto, como nenhuma evidência de neurotoxicidade
foi observada em outros estudos com a substância, o acifluorfem foi considerado não neurotóxico com base no peso das
evidências.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir áreas vizinhas às
áreas tratadas, lençol freático e águas superficiais.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e
de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a
fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
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• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos
vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS
S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara
com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as
instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente
lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais
próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente,
das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico etc., ficando a favor do vento, para evitar
intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E
RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual –
recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os
seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30
segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de
pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água
para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa
coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a
devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução
da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE
PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de
lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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