Viggie Force
Jubailireg Brasil Ltda - São Paulo/SP
Herbicida
haloxifope-P-metílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) (125 g/L)
Informações
Número de Registro
11321
Marca Comercial
Viggie Force
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
haloxifope-P-metílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) (125 g/L)
Titular de Registro
Jubailireg Brasil Ltda - São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Dessecação da Cultura
Algodão
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Feijão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Feijão
Dessecação da Cultura
Feijão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Feijão
Zea mays
milho
Soja
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Dessecação da Cultura
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Soja
Zea mays
milho
Conteúdo da Bula
VIGGIE FORCE_V01_2025-09-26
VIGGIE FORCE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 11321
COMPOSIÇÃO:
methyl (R)-2-{4-[3-chloro-5-(trifluoromethyl)-2-pyridyloxy]phenoxy} propanoate]
(HALOXIFOPE-P-METÍLICO)...........................................................................................125,0 g/L (12,5% m/v)
Solvente Nafta...................................................................................................................63,4 g/L (88,84% m/v)
Outros ingredientes............................................................................................................11,6 g/L (1,16 % m/v)
GRUPO A HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO:
Haloxifope-p-metílico: Ácido Ariloxifenoxipropiônico;
Solvente nafta: Hidrocarboneto Aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
JUBAILIREG BRASIL LTDA.
Rua Santa Cruz, 2187 - sala 10 - Vila Mariana - São Paulo/SP - CEP: 04121-002
CNPJ: 54.195.878/0001-59 - Fone: (11) 5464-6865. Cadastro no estado (CDA/SP) nº 4470.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
HALOXYFOP-P-METHYL TÉCNICO RAINBOW - Registro Mapa nº 12314
SHANDONG LUBA CHEMICAL CO., LTD. - Loujia Village, Tangwang Town, Licheng District 250106 Jinan,
Shandong - China
NINGXIA RAIBOW CHEMICAL CO., LTD. - Taisha Industrial Park, Pingluo, Ningxia, 753400
FORMULADORES:
AGROMOL BIOTECH CO., LTD. - East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical -
lndustry Park, Xieji Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province - China
FERSOL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. - Rod. Presidente Castelo Branco, S/S, KM 68,5, 18120-970,
Olhos D’água, Mairinque/SP - CNPJ: 7.226.493/0001-46 - Cadastro no estado (CDA/SP) nº 31
OURO FINO QUÍMICA S.A. - Av Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III,
Uberaba/MG. CEP 38044-750 - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no estado (IMA/MG) n° 8.764
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD. - Binhai Economic Development Area, 262737
Weifang, Shandong - China
ULTRAFINE TECHNOLOGIES GESTAO EMPRESARIAL LTDA - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Sala 01 a
04, Cruz Alta, Indaiatuba/SP. CEP 13.348-790 - CNPJ: 50.025.469/0004-04. Cadastro no Estado nº 1248
(CDA/SP)
ULTRAFINE TECHNOLOGIES GESTAO EMPRESARIAL LTDA - AV Presidente Vargas, 238, Vila Vitoria II,
Indaiatuba/SP - CEP 13.339-125 - CNPJ: 50.025.469/0001-53. Cadastro no Estado nº 466 (CDA/SP)
WEIFANG NUCHLOR CHEMICAL CO., LTD. - East of Lingang Road and South of Liaohexier Street, Haihua
Industry Park, Binhai Economic and Technological Development Zone, Weifang City, Shandong Province -
China
MANIPULADOR:
FERSOL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. - Rod. Presidente Castelo Branco, S/S, KM 68,5, Olhos D’água,
Mairinque/SP - CEP 18120-970 - CNPJ: 7.226.493/0001-46 - Cadastro no estado (CDA/SP) nº 31
OURO FINO QUÍMICA S.A. - Av Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III -
Uberaba/MG - CEP 38044-750 - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no estado (IMA/MG) n° 8.764
VIGGIE FORCE_V01_2025-09-26
ULTRAFINE TECHNOLOGIES GESTAO EMPRESARIAL LTDA - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Sala 01 a
04, Cruz Alta, Indaiatuba/SP - CEP 13.348-790 - CNPJ: 50.025.469/0004-04. Cadastro no Estado nº 1248
(CDA/SP)
ULTRAFINE TECHNOLOGIES GESTAO EMPRESARIAL LTDA - Av. Presidente Vargas, 238, Vila Vitoria II,
Indaiatuba/SP - CEP 13.339-125 - CNPJ: 50.025.469/0001-53. Cadastro no Estado nº 466 (CDA/SP)
IMPORTADOR:
JUBAILI BRASIL LTDA. - Rua Santa Cruz, n° 2187 - Sala 10, Vila Mariana, São Paulo/SP - CEP 04121-002
- CNPJ sob o n° 54.195.645/0001-56 - Cadastro no estado (CDA/SP) nº 4473
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do Decreto Nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
VIGGIE FORCE é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas estreitas
na cultura da soja, algodão e feijão, em aplicação em pós-emergência, sendo absorvido pelas folhas e pelas
raízes e inibindo o crescimento de tecidos meristemáticos.
CULTURAS, ALVOS E DOSES:
O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose aplicada, chuvas, grau de
infestação das plantas daninhas e outras condições.
RECOMENDAÇÕES DE USO EM DESSECAÇÃO PRÉ-SEMEADURA:
VIGGIE FORCE controla, nas doses indicadas, as seguintes plantas daninhas pós-emergentes em
dessecação pré semeadura nas culturas do Algodão, Feijão e Soja:
N° máximo
Nome comum Dose Volume
Culturas de Época de Aplicação
(Nome científico) (L/ha) de calda
aplicações
Deve ser aplicado na
Capim-marmelada préemergência da
(Brachiaria plantaginea) cultura e pósemergência
das plantas daninhas
Brachiaria plantaginea,
Capim-amargoso Digitaria insularis, Lolium
0,5 Terrestre:
(Digitaria insularis) multiflorum no estádio de
100-200
Algodão 3-4 perfilhos e para o
L/ha
milho voluntário (Zea
1
Feijão mays) no estádio de 2-6
Azevém Aérea:
folhas.
(Lolium multiflorum) 30-50
Soja As recomendações se
L/ha
aplicam às plantas
daninhas em pleno
desenvolvimento
Milho voluntário
0,4 vegetativo e sem
(Zea mays)
condições de estresse
hídrico.
*Adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de
gramíneas.
RECOMENDAÇÕES DE USO EM PÓS-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS:
VIGGIE FORCE controla, nas doses indicadas, as seguintes plantas daninhas pós-emergentes em aplicação
pós-emergente das culturas do Algodão, Feijão e Soja:
Volume
Nome comum Dose N° máximo de
Culturas de calda Época de Aplicação
(Nome científico) (L/ha) aplicações
(L/ha)
Azevém
(Lolium multiflorum) Em pós-emergência a
0,5 aplicação pode ser
Capim-amargoso realizada uma única vez
(Digitaria insularis) Terrestre:
entre 20 a 45 dias após
100-200
Capim-marmelada o plantio da cultura
Algodão 1
(Brachiaria plantaginea) quando houver a
0,4 - 0,5 presença de plantas
Capim-carrapicho Aérea:
daninhas em estádio
(Cenchrus echinatus) 30-50
inicial de
Milho voluntário desenvolvimento.
0,3 - 0,4
(Zea mays)
Capim-marmelada Terrestre: Em pós-emergência a
Feijão 0,3 - 0,4
(Brachiaria plantaginea) 100-200 aplicação pode ser
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Volume
Nome comum Dose N° máximo de
Culturas de calda Época de Aplicação
(Nome científico) (L/ha) aplicações
(L/ha)
Capim-colchão realizada uma única vez
(Digitaria horizontalis) entre 20 a 30 dias após
Aérea: 1 o plantio da cultura
30-50 quando houver a
Milho voluntário presença de plantas
(Zea mays) daninhas em estádio
inicial de
desenvolvimento.
Azevém
(Lolium multiflorum)
0,5
Capim-amargoso
(Digitaria insularis)
Capim-marmelada Terrestre:
100-200 Em pós-emergência a
(Brachiaria plantaginea)
aplicação pode ser
Capim-braquiária realizada uma única vez
(Brachiaria decumbens) Aérea: entre 20 a 45 dias após
Soja 0,4 - 0,5
Capim-carrapicho 30-50 o plantio da cultura
1
(Cenchrus echinatus) quando houver a
Capim-colchão presença de plantas
(Digitaria horizontalis) daninhas em estádio
inicial de
Capim-pé-de-galinha
desenvolvimento.
(Eleusine indica)
Milho voluntário
0,3 - 0,5
(Zea mays)
*Adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de
gramíneas.
Aplicar VIGGIE FORCE quando as plantas daninhas estiverem desenvolvendo vigorosamente. Normalmente
as aplicações devem ser feitas entre 20 à 45 dias após o plantio das culturas de soja e algodão e 20 a 30 dias
após o plantio para a cultura do feijão. Apenas uma aplicação é suficiente para o controle das plantas
daninhas.
Adicionar surfactante à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas.
Em áreas onde ocorrem infestações mistas, o tratamento com VIGGIE FORCE deverá ser complementado
com um herbicida
para controle de plantas daninhas de folhas largas. Neste caso, deverá ser aplicado no estágio recomendado
para o controle de plantas daninhas de folhas largas, geralmente de 4 a 6 folhas.
MODO DE APLICAÇÃO:
Nas culturas do Algodão, Feijão e Soja a aplicação deverá ser feita em dessecação pré-semeadura e/ou pós-
emergência das culturas. VIGGIE FORCE deve ser pulverizado por meio de equipamento tratorizado com
barra, utilizando-se bicos tipo leque ou equivalente, observando-se sempre as recomendações do fabricante
para a seleção adequada do tipo de bico e pressão de trabalho, aplicando-se de 100 a 200 litros de calda por
hectare.
A aplicação aérea é recomendada para as culturas do Algodão, Feijão e Soja. A aeronave agrícola deverá
estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micras e calibrados para
distribuir volume de calda de 30 a 50 L/ha. A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo
de aeronave. A altura do vôo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior
a 8 km/hora. Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura
exata da faixa de pulverização.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do
Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições
constantes na legislação estadual e municipal.
PREPARO DA CALDA:
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VIGGIE FORCE não deve ser colocado no pulverizador vazio, abastecer antes com água limpa até atingir 2/4
da capacidade do equipamento a ser utilizado na pulverização, mantendo a água em constante agitação
interna. Após a adição da pré mistura do produto, completar o volume do tanque com água mantendo-a em
contínua agitação. A adição do surfactante deve ser realizada após o preparo da calda.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente
após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação
de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas
horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis
de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1%
(1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e
encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos
d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo
2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
Municipal.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Soja 98 dias
Algodão 123 dias
Feijão 66 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de
aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade
de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo
de segurança para cada cultura.
• Não aplicar VIGGIE FORCE sobre culturas gramíneas e evitar que uma possível deriva do produto atinja
estas culturas.
• Não misturar VIGGIE FORCE com produtos à base de 2,4-D nas culturas indicadas.
• O produto pode ser usado em áreas onde já foram aplicados herbicidas residuais para o controle de folhas
largas, como o Flumetsulam.
• Não aplicar VIGGIE FORCE em variedade de feijão precoce com ciclo menor que 100 dias.
AVISO AO USUÁRIO:
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A JUBAILIREG BRASIL
LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não
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recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume
todos os riscos associados ao uso não recomendado
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas
daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo (A) para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida VIGGIE FORCE é composto por haloxifop-p-metil, que apresenta mecanismo de ação
dos inibidores da síntese de lipídeos (inibidores da ACCase), pertencente ao Grupo A, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das
plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A
integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de
cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e
cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa
interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados deve, ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: óculos, botas, macacão, luvas, touca árabe e equipamento de proteção respiratória
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Provoca Irritações Oculares Graves
Provoca Irritação Moderada na Pele
ATENÇÃO
Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR VIGGIE FORCE
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Haloxifope-p-metílico: Ácido ariloxifenoxipropiônico
Grupo químico
Solvente Nafta: Hidrocarboneto Aromático
Classe toxicológica Categoria 5 - Produto Improvável De Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Haloxifope-p-metilico: A absorção é rápida e a excreção extensiva quando
observadas em ratos, macacos e humanos. Quando absorvido por via oral, a
principal rota de excreção é via biliar (>80%). O haloxifope é distribuído
primeiramente no plasma, fígado e rins não havendo acumulação. O padrão
toxicocinético parece ser similar tanto na mistura racêmica de haloxífope ácido
quanto no metil éster. O haloxifope é um proliferador de peroxissoma em fígado
Toxicocinética de roedores; seus efeitos sobre o fígado, no entanto, foram discutidos como
sendo irrelevantes no que diz respeito à avaliação do risco em seres humanos.
Solvente nafta: A principal via de exposição para a maioria dos indivíduos é a
inalação. Hidrocarbonetos aromáticos de cadeia curta tendem a atravessar a
membrana alveolar para a circulação sanguínea e são transportados em
minutos para o sistema nervoso central, ao contrário de compostos de cadeia
longa que exercem seu efeito de forma local. Esses compostos de cadeia longa
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são metabolizados aos álcoois correspondentes e a excreção se dá
principalmente por via urinária, com um tempo de meia-vida de
aproximadamente 46 horas. A eliminação das substâncias de cadeia curta em
humanos e animais é usualmente rápida e ocorre principalmente através do
trato respiratório. A absorção pode ocorrer através da superfície da pele ou via
folículos pilosos, porém assim como a ingestão, contribui pouco para toxicidade
em relação a outras vias de exposição, como a via inalatória.
Haloxifope-p-metílico: O mecanismo de ação tóxica para vegetais está
relacionado com a inibição da síntese de ácidos graxos, pela inibição da acetil
CoA carboxilase (ACC), comprometendo o processo de liberação de substrato
malonil-CoA para a biossíntese de ácidos graxos. Em seres humanos
saudáveis, esses herbicidas não são considerados como representantes risco
toxicológico significativo, sendo os mecanismos de toxicidade em humanos
desconhecidos.
Solvente nafta: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do produto
Toxicodinâmica para humanos. Em geral, após absorção, hidrocarbonetos de cadeia curta são
preferencialmente oxidados pela enzima CYP450 a mono ou di-álcoois
secundários na posição ômega-1. Hidrocarbonetos de cadeia média e longa
são oxidados a álcoois primários no átomo de C terminal. Isômeros ramificados
são oxidados em ambas as posições, os compostos alicíclicos no anel a álcoois
secundários. Após uma conjugação do grupamento OH com ácido glicurôníco
ou oxidações adicionais a cetonas ou aldeídos e ácidos geralmente ocorrem
para posterior eliminação pelo organismo. Ácidos graxos n-alquilados
originários do processo também estão sujeitos a oxidação.
Haloxifope-p-metílico: O contato com os olhos causa irritação severa. Após a
ingestão, pode ocorrer dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Pode causar
redução no ganho de peso, aumento no fígado, diminuição de colesterol sérico
bem como diminuição de massa da glândula tireoide.
Solvente nafta: A exposição ao vapor ou ao líquido pode produzir dermatite,
irritação das mucosas e do trato respiratório. Tosse, sensação de sufocamento,
dificuldade respiratória e engasgo são frequentemente notados após a ingestão
Sintomas e sinais e a exposição aos vapores. Em casos mais graves, pode ocorrer pneumonite
clínicos química com edema pulmonar e presença de infecção com características
espumosas e hemorrágicas provenientes do pulmão, evoluindo possivelmente
a uma pneumonia bacteriana em casos complicados. Desconforto epigástrico,
náusea, vômito, diarreia são sintomas gastrintestinais que podem desaparecer
em até 48 horas após a ingestão em casos sem complicações. Depressão do
sistema nervoso central, letargia, vertigem, dor de cabeça, fadiga, tontura,
convulsões e coma também podem ser observados em exposições
prolongadas.
Não existem provas laboratoriais específicas para confirmação da intoxicação.
Pode ser efetuada pesquisa da substância nos fluidos corporais (sangue e
urina) do intoxicado, no caso de confirmação de contato do paciente com o
pesticida. Estes níveis, no entanto, possuem pequena relevância no tratamento
Diagnóstico
do envenenamento. A ocorrência de irritações da pele, olhos e mucosas,
náuseas, vômitos, associados à confirmação de exposição ao produto, sugerem
intoxicação. Não estão disponíveis dados clínicos e laboratoriais em humanos
com relação a este ingrediente ativo.
Não há um antídoto específico, tratamento sintomático e depende da via de
exposição e dos sintomas observados. Utilizar medicamentos de ação ampla,
que modifiquem a toxicocinética e/ou a toxicodinâmica do produto, como o
Carvão Ativado (adsorção digestiva). Em caso de ingestão recente, proceder à
Tratamento
lavagem gástrica. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em
adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/Kg em menores de 1 ano,
diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água.
Em caso de exposição por contato, realizar a higienização das áreas do corpo
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do paciente atingidas dando atenção especial às regiões que sofreram maior
depósito ou que podem reter o produto (cabelo, ouvido, axilas, umbigo, unhas
e genitais).
A indução de vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração pulmonar
Contraindicações
e de pneumonite química.
Efeitos das interações
Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
químicas
TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação:
0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT/ANVISA/MS
ATENÇÃO
As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos
de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 900 1414 (Toxiclin).
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide TOXICOCINÉTICA e Vide TOXICODINÂMICA.
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: 2500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 8,87 mg/L (machos e fêmeas)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Moderadamente irritante. A substância-teste aplicada na pele dos
coelhos produziu eritema em 3/3 dos animais e edema em 2/3 dos animais. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 14 dias após o tratamento para 2/3 dos animais. Eritema ainda foi observado
ao final do período de observações em 1/3 dos animais. Alteração cutânea adicional observada foi descamação
da pele em 3/3 dos animais.
Corrosão/Irritação ocular em ratos: Irritante severo. A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu
opacidade da córnea, uveíte, vermelhidão na conjuntiva e quemose em 3/3 dos olhos testados, e hiperemia
pericorneana em 1 /3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 7 dias
após o tratamento para 1/3 dos olhos testados, na leitura em 14 dias após o tratamento para 1/3 dos olhos
testados, e na leitura em 21 dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados. O corante de fluoresceína
sódica detectou alterações na superfície da córnea relacionadas ao tratamento em 3/3 dos olhos testados. As
alterações clínicas e oculares adicionais observadas foram secreção mucosa em 2/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste
de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Haloxifope-p-metílico: Com base em testes de longo prazo (2 anos) realizados com ratos e camundongos
de laboratório, observou-se que a mistura racêmica de haloxifope não foi carcinogênica aos ratos. O valor da
dose NOAEL (dose onde não se observa efeito adverso) foi de 0,065 mg/kg de peso corporal/dia, observando-
se os efeitos sobre o fígado, aumento do peso dos rins e mudanças histopatológicas. O NOAEL para efeitos
neoplásicos em ratos
é de 0,1 e 1 mg/kg de peso corporal/dia em machos e fêmeas, respectivamente. Em camundongos, a
tendência linear de aumento de neoplasias hepatocelulares foi observada na dose 0,065 mg/kg de peso
corporal/dose, mas as incidências estiveram dentro dos dados históricos de controle. No entanto, um aumento
estatístico no número de carcinomas hepatocelulares em fêmeas sob altas doses (ou seja, 0,6 mg/kg de peso
corporal/dia) foi observado e esteve um pouco acima dos dados históricos de controle sendo explicado pelo
mecanismo proliferador de peroxissoma. O NOAEL para efeitos neoplásicos em camundongos é 0,065 mg/kg
de peso corporal/dia. Em camundongos, os efeitos relacionados com o tratamento foram apenas observados
no fígado pelo ligeiro aumento no seu peso e pelas alterações histopatológicas nos animais sob altas doses;
o NOAEL para efeitos crônicos não-neoplásicos é 0,065 mg/kg de peso corporal/dia. Assim, o haloxifope não
é carcinogênico em ratos, mas pode causar adenomas hepatocelulares em camundongos na dose mais
elevada.
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Solvente Nafta: Os resultados de um estudo de neurotoxicidade subcrônica (3 meses) e estudo de toxicidade
crônica de um ano (6 horas/dia, 5 dias/semana) indica que os efeitos da exposição inalatória a solventes
hidrocarbonetos aromáticos C9 em termos de toxicidade sistêmica são leves. Redução transitória de peso,
porém sem efeitos neuropatológicos ou neurocomportamentais no grupo exposição na dose mais elevada
(6500 mg/m3) foram observados. Não estão disponíveis testes de toxicidade crônica com hidrocarbonetos
aromáticos C9 pela via oral. Ensaios de toxicidade oral dose-repetida em períodos de 14 dias a 3 meses com
compostos de estrutura química similar evidenciam efeitos como aumento no peso do fígado e rins, alterações
na constituição química do sangue, aumento da salivação e decréscimo do ganho de peso corporal. As
alterações de peso nos órgãos parece ser estar associada a uma função adaptativa do organismo e não está
acompanhada de efeitos histopatológicos. As alterações sanguíneas parecem esporádicas e sem padrão
associado. Resultados de um estudo de toxicidade reprodutiva e no desenvolvimento para três gerações de
ratos indicam efeitos limitados de hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via inalatória. Em cada uma das três
gerações (F0, F1 e F2), os ratos foram expostos ao produto via inalatória a doses de 0, 100, 500 ou 1500
ppm, por um período de 10 semanas antes e duas semanas durante o acasalamento por 6 horas/dia, 5
dias/semana. Os machos F0 demonstraram decréscimo estatisticamente e biologicamente significativo na
média de peso corporal em torno de 15% nas doses de 1500 ppm, para fêmeas F0 o decréscimo foi de 13%,
para machos F1 o decréscimo foi de 22% e para fêmeas F1 foi de 13% e efeitos na atividade locomotora.
Para a geração F2 o decréscimo no peso corporal foi estatisticamente muito menor que os controles, em torno
de 33% para machos e 28% para fêmeas. Baseado nestes resultados, o LOAEC para toxicidade sistêmica é
estimado em 495 ppm (2430 mg/m3). Não foram observadas alterações patológicas nos órgãos reprodutivos
dos animais das gerações FO, F1 e F2. Nenhum efeito foi registrado na morfologia dos espermatozoides,
período gestacional, número de sítios de implantação ou perdas pós-implantação em qualquer uma das
gerações. Também não foram observadas diferenças estatisticamente ou biologicamente significantes em
qualquer um dos parâmetros reprodutivos, incluindo número de acasalamentos, índice de copulação, intervalo
de copulação, número de ninhadas, número de ninhadas vivas ou fertilidade dos machos nas gerações F0 e
F2. A fertilidade dos machos foi reduzida nos ratos da geração F1 na dose de 1500 ppm, entretanto, devido
à ausência de efeitos sobre as gerações F0 e F2, esta alteração pode não ser atribuída diretamente à
substância teste. Entre as fêmeas, nenhum efeito reprodutivo foi observado nas gerações F0 e F1 expostas
a 1500 ppm. Devido à excessiva mortalidade na geração F2 nesta dose, uma completa avaliação não foi
possível. Entretanto, nenhum sinal claro de toxicidade reprodutiva foi observado. Desta forma, excluindo-se
a análise da mais elevada concentração devido à excessiva mortalidade dos animais, o valor de NOAEC
reprodutivo é considerada 495 ppm. Um potencial efeito no desenvolvimento (redução no peso médio e no
ganho de peso dos filhotes) foi observado na concentração que foi também associada à toxicidade materna.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa JUBAILIREG BRASIL LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 110 8270 (Pró-Química).
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
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Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
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• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019, salvo se realizada por meio de Aeronaves Remotamente Pilotadas - ARPs, Veículo Aéreo Não
Tripulado - VANT ou Drones, conforme lei nº19.135, de 19 de dezembro de 2024.