Vezir 100
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Informações
Número de Registro
9608
Marca Comercial
Vezir 100
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz irrigado
Cyperus iria
junquinho (5); tiririca (5); tiririca-do-brejo (1)
Arroz irrigado
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Arroz irrigado
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Feijão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Pastagens
Paspalum urvillei
capim-da-roça (1); capim-das-estradas; milhã-grande
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus spinosus
bredo-branco; bredo-de-espinho; caruru-de-espinho
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Croton glandulosus
gervão (3); gervão-branco (1); malva-vermelha
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Hyptis lophanta
catirina; cheirosa (1); fazendeiro (3)
Soja
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Soja
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Tridax procumbens
erva-de-touro
Conteúdo da Bula
VEZIR 100
Herbicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 9608.
COMPOSIÇÃO:
Sal de amônio do ácido (RS)-5-ethyl-2-(4-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)
nicotínico (IMAZETAPIR SAL DE AMÔNIO) ...................................................................... 106 g/L (10,6% m/v)
Equivalente ácido ............................................................................................................... 100 g/L (10,0% m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................................934,9 g/L (93,49% m/v)
GRUPO B HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida.
GRUPO QUÍMICO: Imidazolinona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001 76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE PRODUTO TÉCNICO:
IMAZETAPIR TÉCNICO ADAMA – REGISTRO MAPA nº 10517
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong Province, 262737 – China.
IMAZETAPIR TÉCNICO ADAMA BR – REGISTRO MAPA nº 20118
SHANDONG CYNDA CHEMICAL CO., LTD.
Economic Development Area, Boxing, Shandong, 256500 – China.
IMAZETAPIR TÉCNICO MIL – REGISTRO MAPA nº 043118
YANCHENG SOUTH CHEMICALS CO., LTD.
Chenjiagang Chemicals District of Xiangshui Yancheng City – Jiangsu 224631 – China.
IMAZETAPIR TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 07404
BASF CORPORATION
14385 West Port Arthur Road, 77705, Beaumont, Texas, Estados Unidos da América
BASF CORPORATION
Hannibal Plant, 3150 Highway JJ277, 63461, Palmyra, Missouri, Estados Unidos da América
SHENYANG SCIENCREAT CHEMICALS CO., LTD.
Xihejiubei Street 17, Chemical Industry Area, Shenyang ETDZ, Liaoning, China
WEIFANG CYNDA CHEMICAL CO., LTD.
No 2 of East Partial Lingang Chemical Zone, Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, China
IMAZETAPIR TÉCNICO NORTOX – REGISTRO MAPA nº 010001
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86706-430 - Arapongas/PR Tel.: (43) 3274-8585 - Fax: (43)
3274-8500 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro estadual: 466/ADAPAR/PR
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SHANDONG CYNDA CHEMICAL CO., LTD.
Economic Development Area, Boxing County, Shandong, China
ZIBO NAB AGROCHEMICALS LIMITED
North of National High-Tec Industrial Development Zone, 256500, Zibo, Shandong, China
IMAZETAPIR TÉCNICO RAINBOW – REGISTRO MAPA nº 10417
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong - China.
IMAZETAPIR TÉCNICO PROVENTIS – REGISTRO MAPA nº 43318
YANCHENG SOUTH CHEMICALS CO. LTD.
Chenjiagang Chemicals District of Xiangshui, Yancheng City, Jiangsu 224631, P.R. China.
MARQUISE AGRICUR TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 04498
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001 76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
VEZIR TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 06797
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001 76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel.
No do lote ou da partida:
VIDE EMBALAGEM
Data de fabricação:
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Corrosivo ao ferro e latão.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
VEZIR 100 é um herbicida pré-emergente e pós-emergente das plantas infestantes e da cultura, sistêmico,
seletivo para as culturas do arroz irrigado mutagênico, feijão e soja, no sistema de plantio convencional e direto.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de Intervalo de
Cultura Nome Dose
Nome Científico Calda Aplicação
Comum
Aplicação única:
Máximo de 1
aplicação por ciclo
1,0 L/ha
da cultura (pré-
Arroz Terrestre: emergência ou
Oryza sativa
ARROZ Vermelho 100 a 400 L/ha pós-emergência).
Cyperus iria
IRRIGADO Junquinho Aplicação
Echinochloa crusgalli
MUTAGÊNICO Capim arroz Aérea: sequencial:
var. crusgalli
máx. 40 L/ha Máximo de 2
0,75 a
aplicações por ciclo
0,5 L/ha
da cultura (pré-
plantio e pós-
emergência).
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
- Aplicação única: realizar a aplicação em pré-emergência ou em pós-emergência da cultura.
Pré-emergência: aplicar VEZIR 100 em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura.
Recomenda- se aplicação em um solo bem-preparado, sem torrões e úmido.
Pós-emergência: Aplicar a dose recomendada de 1,0 L/ha de VEZIR 100 em uma única vez em pós-
emergência quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho,
adicionando-se à calda espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (200 mL/100 L de água).
A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência.
- Aplicação sequencial:
Aplicar VEZIR 100 quando tiver alta infestação de arroz vermelho e/ou germinação escalonada desta planta
infestante.
1ª aplicação em pré-emergência: Aplicar VEZIR 100 na dose de 0,75 L/ha em pré- emergência da cultura
e das plantas infestantes. O solo deve estar bem-preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz estar
livre de vegetação.
2ª aplicação em pós-emergência: Aplicar VEZIR 100 na dose de 0,5 L/ha, adicionando espalhante adesivo
não iônico a 0,2% v/v (200 mL/100 L de água), quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas
e a cultura até 1 perfilho. A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em
pós-emergência.
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla
Beldroega Portulaca oleracea Terrestre:
Carrapicho-de- Acanthospermum 100 a 400
Realizar 1
carneiro hispidum 0,3 a L/ha
aplicação por
FEIJÃO Carrapicho-rasteiro Acanthospermum australe 0,4
ciclo da
Caruru-roxo Amaranthus hybridus L/ha Aérea:
cultura.
Falsa-serralha Emilia sonchifolia máx 40
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum L/ha
Trapoeraba Commelina benghalensis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicação em Pós-emergência:
Aplicar VEZIR 100 em pós-emergência da cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, no
sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro
folhas.
Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,3 a 0,4
L/ha para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias).
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Dose Volume Intervalo
Cultura
Nome Comum Nome Científico (p.c) de Calda de
Aplicação
Capim-
amargoso Digitaria insularis
Capim- Brachiaria plantaginea Terrestre:
marmelada Digitaria horizontalis 100 a 400
Realizar 1
Capim-colchão Euphorbia heterophylla L/ha
1,0 aplicação
SOJA Leiteiro Ipomoea grandifolia
L/ha por ciclo
Corda-de-viola Commelina benghalensis Aérea:
da cultura.
Trapoeraba Sida rhombifolia máx 40
Guaxuma Spermacoce latifolia L/ha
Erva-quente Bidens pilosa
Picão-preto
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicação em Pré-emergência:
Aplicar VEZIR 100 em pré-emergência das plantas infestantes indicadas em uma única aplicação:
- Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou,
- Após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique).
OBS: Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume Intervalo
Cultura Dose
Nome Comum Nome Científico de Calda de
Aplicação
Amendoim-
bravo
Apaga-fogo
Beldroega
Capim arroz
Capim- Euphorbia heterophylla
carrapicho Alternanthera tenella
Capim-colchão Portulaca oleracea
Capim- Echinochloa crusgalli
marmelada Cenchrus echinatus
Carrapicho-de- Digitaria horizontalis
carneiro Carrapicho- Brachiaria plantaginea
rasteiro Acanthospermum hispidum
Caruru-de-espinho Acanthospermum australe
Caruru-de-mancha Amaranthus spinosus
Caruru-roxo Amaranthus viridis
Catirina Amaranthus hybridus
Terrestre:
Bamburral Hyptis lophanta
100 a 400
Corda-de- Hyptis suaveolens Realizar 1
L/ha
viola Ipomoea grandifolia 1,0 aplicação
SOJA
Corda-de- Ipomoea purpurea L/ha por ciclo
Aérea:
viola Ipomoea nil da cultura.
Máx. 40
Corda-de- Spermacoce latifolia
L/ha
viola Tridax procumbens
Erva-quente Emilia sonchifolia
Erva-de- Croton glandulosus
touro Sida rhombifolia
Falsa- Solanum sisymbriifolium
serralha Nicandra physaloides
Gervão- Solanum americanum
branco Ageratum conyzoides
Guanxuma Raphanus raphanistrum
Joá-bravo Bidens pilosa
Joá-de-capote Richardia brasiliensis
Erva-moura Commelina benghalensis
Mentrasto
Nabo-bravo
Picão-preto
Poaia-branca
Trapoeraba
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicação em Pós-emergência:
Aplicar VEZIR 100 em pós-emergência da cultura da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e
dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas. Geralmente, essa época ocorre a partir de
15 a 20 dias após a semeadura da soja. É aconselhável que a aplicação seja realizada a partir do estádio
de folhas cotiledonares até o segundo trifólio, no entanto, poderá ser realizada com a cultura mais
desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes.
Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias
após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos.
A ação residual do VEZIR 100 no solo não é muito prolongada podendo em alguns casos estender-se no
máximo em quarenta dias. O controle das espécies sensíveis está relacionado ao potencial do banco de
sementes.
OBS: Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
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MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto VEZIR 100 poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
O produto VEZIR 100 pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador tratorizado com barra e
autopropelido. Somente aplique o produto VEZIR 100 com equipamentos de aplicação tecnicamente
adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante
do equipamento e do responsável técnico pela aplicação.
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento
operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre pontas
da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das
características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do
equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que
proporcionem redução da possibilidade de deriva.
Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com tecnologia de
indução de ar, capazes de gerar gotas grossas a extremamente grossas.
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos
e cobertura uniforme no alvo.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e técnicas para
redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, parâmetros
técnicos operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e
recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
APLICAÇÃO AÉREA:
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária
– MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições
climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações
aeroagrícolas.
Para aplicação de VEZIR 100, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo
desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo,
evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se
aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar
a ocorrência desse problema e ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas,
em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 e
4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
- Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas
e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de
cada aplicação.
- Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica
para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar
uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda
e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura
adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
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- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela
velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características
técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de VEZIR 100.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM
AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença
para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação
e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com
a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação,
como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado,
modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do
produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas,
bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras
áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam
áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento
de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional
de Telecomunicações (ANATEL).
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto
e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida, adicionar
VEZIR 100 e o adjuvante nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob agitação
e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha em
funcionamento durante toda a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto VEZIR 100, pois pode haver risco
de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto VEZIR 100, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto VEZIR 100, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
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OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as
condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes
que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve
considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Toda a pulverização com o produto VEZIR 100 feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Arroz Irrigado 83
Feijão 40
Soja 66
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- O produto VEZIR 100 não é seletivo para cultivares de arroz irrigado que não sejam de arroz mutagênico de
variedades tolerantes a herbicidas pertencentes ao grupo dos inibidores da enzima acetolactato - ALS ou
acetohidroxi ácido sintase - AHAS.
- No manejo de resistência de plantas infestantes ao herbicida VEZIR 100 recomenda-se não plantar arroz
mutagênico mais de duas safras seguintes. Além de seguir criteriosamente as instruções de uso do produto.
Quando o produto é usado em pós-emergência, com adição de adjuvante, induz o aparecimento de leve
fitotoxicidade inicial à cultura sob forma de queima das margens das folhas e leve redução do crescimento
das plantas, com gradual e plena recuperação das mesmas.
- Não aplicar em pós-emergência se as infestantes estiverem em condições de estresse.
- Não aplicar a dose de 0,4 L/ha em variedades feijão precoce com ciclo inferior a 80 dias.
- Até o presente momento os estudos disponíveis permitem indicar que somente as culturas de inverno e verão
indicadas abaixo poderão ser feitas em rotação com a soja e feijão nas áreas tratadas com o produto.
- Culturas de verão: milho, soja, amendoim, feijão, ervilha e tremoço.
- Culturas de inverno: trigo, cevada, aveia, azevém, soja, amendoim, feijão, tremoço e ervilha.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando
apropriado.
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• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O produto herbicida VEZIR 100 é composto por Imazetapir, que apresenta mecanismo de ação Inibidores da
acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido de cadeia ramificada), pertencente ao Grupo B, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
-Produto para uso exclusivamente agrícola.
-O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
-Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
-Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
-Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
-Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
-Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
-Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
-Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
-Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas de borracha, avental impermeável, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P3; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
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- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P3; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Provoca queimadura severa à pele e
PERIGO lesões oculares graves.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA QUEIMADURA SEVERA À PELE. Em caso de contato, tire a roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR VEZIR 100 -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Imazetapir: Imidazolinona
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Após administração oral em ratos, 92% da dose administrada foi excretada na urina e 5%
nas fezes, dentro de 24 horas.
Toxicocinética Os níveis de resíduos no sangue, rins, músculo e tecido adiposo foram < 0,01 ppm após
48 horas.
O Imazetapir age apenas nas plantas inibindo a biossíntese de valina, leucina e isoleucina,
aminoácidos produzidos apenas por plantas e não por animais. É um ácido livre, fraco,
que depois de ingerido movimenta-se livremente através do sistema digestivo e é
Toxicodinâmica rapidamente excretado.
A principal rota de eliminação do Imazetapir em ratos se dá através da rápida excreção
do produto não modificado pela urina e em menor extensão pelas fezes, ficando claro que
Imazetapir e seus metabólitos não são acumulados em tecidos eórgãos.
A intoxicação aguda após ingestão de grande quantidade de herbicidas do grupo químico
imidazolinona resultou em: hipotensão, disfunção pulmonar, irritação da mucosa oral e do
trato gastrintestinal, disfunção transitória hepática e renal. É comum vômito copioso logo
após a ingestão. Sintomas severos incluíram diminuição da consciência e dificuldade
respiratória requerendo intubação. Não se sabe a extensão da influência do surfactante
na toxicidade. O prognóstico geralmente é bom após tratamento sintomático.
Sinais vitais:
Sintomas e Pode haver decréscimo da pressão arterial após doses excessivas. Foi relatada febre
sinais clínicos em adultos após ingestão de grandes quantidades.
Cardiovascular:
A hipotensão é comum após ampla ingestão.
Respiratório:
A pneumonia por aspiração é uma ocorrência clínica comum após ingestão.
Neurológico:
Os herbicidas do grupo imidazolinona são depressores do SNC, causando perda da
consciência e coma em alguns casos.
Gastrintestinal:
Náusea e vômito intenso são muito comuns logo após a
ingestão. Podem ocorrer diarreia e dor abdominal.
Hepático:
Pode ocorrer disfunção hepática transitória com elevação dos níveis séricos das
transaminases hepáticas.
Geniturinário:
Pode ocorrer disfunção renal transitória. Foi relatada elevação moderada da creatinina
sérica após ingestão.
Ácido-básico:
Foi relatada acidose metabólica após ingestão.
Hematológico:
Foi relatada leucocitose após ingestão.
Dermatológico:
Pode ocorrer irritação dérmica moderada após contato com a pele.
Membranas e mucosas podem sofrer corrosão após ingestão ou respingos, devido à
ação corrosiva desses herbicidas.
O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição
Diagnóstico e pela ocorrência do quadro clínico compatível.
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O tratamento das intoxicações por Imazetapir é basicamente sintomático e deve ser
implementado paralelamente às medidas de descontaminação, que visam limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral / parenteral:
Prevenção da absorção
- Êmese/não recomendada: A êmese não é recomendada, contudo o vômito espontâneo
pode ocorrer.
- Diluição: O emprego de diluentes é controverso. Modelos experimentais têm sugerido
que a diluição imediata pode diminuir os danos cáusticos, mas ainda não foi suficiente-
mente estudado em humanos.
- Lavagem gástrica: Considere a aspiração gástrica com pequeno tubo nasogástrico
flexível após grandes ingestões e recentes. O risco de piora do dano à mucosa deve
ser pesado frente ao benefício potencial.
- Carvão ativado:
Administre uma suspensão de carvão ativado em água (mínimo de 240 mL de água/30 g
de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a
12 anos) e 1 g/kg em infantes com menos de 1 ano de idade. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico.
O uso de um catártico com o carvão ativado não é recomendado uma vez que não há
evidência de que catárticos reduzem a absorção da droga e é sabido que eles causam
efeitos adversos tais como náusea, vômito, espasmos abdominais, desequilíbrio
Tratamento eletrolítico e, ocasionalmente, hipotensão.
Complicações: êmese, aspiração. A aspiração pode ser complicada por falência
respiratória aguda, síndrome da angústia respiratória do adulto e bronquiolite obliterante.
Pelo fato dos herbicidas do grupo imidazolinona não serem inibidores de colinesterase, a
atropina e pralidoxima não são indicadas. Não há antídoto específico.
ENDOSCOPIA: Observe cuidadosamente os pacientes que ingeriram a substância
quanto à possibilidade de desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou
trato gastrintestinal. Se houver sinais de irritação ou queimaduras, considere a
endoscopia para determinar a extensão dos danos.
LESÕES DE MUCOSAS: Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico.
Nas ulcerações gastroduodenais, usar bloqueadores H2 ou bloqueadores de bomba de
próton.
EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO: Reidrate o paciente que estiver apresentando
vômitos e diarreia.
DANO PULMONAR AGUDO: Os sintomas do dano pulmonar agudo após exposição
tóxica podem levar de 24 a 72 horas para iniciar. Esteja preparado para tratar edema
pulmonar e fornecer suporte respiratório. Mantenha a ventilação e oxigenação. Monitore
através de gasometria arterial ou oximetria de pulso.
HIPOTENSÃO: Proceda à infusão de 10 a 20 mL/kg de fluido isotônico. Se a hipotensão
persistir, administre dopamina (5 a 20 µg/kg/min) ou norepinefrina (Adulto: comece a
infusão com 0,5 a 1,0 µg/kg/min; Criança: comece a infusão com 0,1 µg/kg/min).
ACIDOSE: Trate a acidose metabólica severa (pH < 7,1) com bicarbonato de sódio
intravenoso. Comece com 1 a 2 mEq/kg em adultos e em crianças. Se necessário, pode-
se repetir a dose empregando-se uma quantidade não superior à metade daquela
inicialmente administrada. O intervalo mínimo de repetição da dose é de 10 minutos.
Monitore os gases sanguíneos para ajustar a dose.
HEMODIÁLISE: O papel da hemodiálise na remoção dos herbicidas do grupo da
imidazolinona ainda não é conhecido. Contudo, a hemodiálise pode ser benéfica em
casos severos apresentando falência renal.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração, porém,
se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
Contra-indicações posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
gástrico.
Efeitos das
interações Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
químicas
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
ATENÇÃO
Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: > 3000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 21,25 mg/L(4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: No estudo de irritação cutânea o produto foi considerado não
irritante.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: No estudo de irritação ocular o produto foi considerado não irritante.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
O Imazetapir foi testado em animais de laboratório, sendo administrado por via oral na dieta de ratos durante um
período de 24 meses em diferentes concentrações. Nas doses de 5.000 e 10.000 ppm observou-se redução do
peso corporal e redução do ganho cumulativo de peso corporal nas fêmeas. O NOEL estabelecido para este
estudo foi de 1.000 ppm.
O Imazetapir foi também testado por um período de 18 meses em camundongos em diferentes concentrações.
Na dose de 10.000 ppm observou-se redução do peso corporal e redução do ganho corporal em fêmeas e
machos. O NOEL estabelecido para este estudo foi de 5.000 ppm.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
- Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone de empresa: 0800
400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 E/OU PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos
e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, salvo se realizada por meio de Aeronaves
Remotamente Pilotadas – ARPs, conforme Lei nº 19.135 de 19 de dezembro de 2024.
Paraná: produto com restrição de uso para as culturas de Arroz Irrigado e Feijão.
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