Vessarya
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Fungicida
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (50 g/L) + Picoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
19916
Marca Comercial
Vessarya
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (50 g/L) + Picoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Aveia
Puccinia coronata f. sp. Avenae
Ferrugem-da-folha
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Centeio
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Centeio
Puccinia graminis f. sp. tritici
-
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Cevada
Pyrenophora teres
Mancha-em-Rede
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijões
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijões
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijões
Pseudocercospora griseola
Mancha angular
Feijões
Uromyces appendiculatus
Ferrugem do Feijoeiro
Milheto
Puccinia substriata var. penicillariae
Ferrugem
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Puccinia recondita f.sp. tritici
Ferrugem-da-folha
Triticale
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Triticale
Puccinia recondita
Ferrugem da folha
Conteúdo da Bula
Vessarya®
˂logomarca do produto˃
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 19916
COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-3-methoxy-2-{2-[6-(trifluoromethyl)-2-pyridyloxymethyl]phenyl}acrylate
(PICOXISTROBINA)................................................................................................100 g/L (10,0% m/v)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1- methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR)................................................................................................50 g/L (5,0% m/v)
Acetophenone (Acetofenona).................................................................................142 g/L (14,2% m/v)
Outros ingredientes...............................................................................................728 g/L (72,8% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO:
PICOXISTROBINA: estrobilurina
BENZOVINDIFLUPIR: pirazolcarboxamida
ACETOFENONA: cetona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PICOXISTROBINA TÉCNICA
Registro MAPA nº 07905
Corteva Agriscience Spain, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
Corteva Agriscience France S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited
Santa Monica Works, Survey nº 28/1-A, Corlim, Ilhas Goa 403 110 - Índia
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO
Registro MAPA nº 02314
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited
Plot-3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16 Meter Road/B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate,
Ankleshwar 393002, Bharuch District, Gujarat - Índia
Syngenta Crop Protection Monthey S.A.
Rue de I'lle-au-Bois - CH-1870 - Monthey - Suíça
Syngenta Crop Protection Münchwilen AG
Breitenloh 5 - CH-4333 - Münchwilen - Suíça
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Syngenta Nantong Crop Protection Co., Ltd.
No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic and Technological Development Area - Nantong - Jiangsu,
226009 - China
FORMULADOR:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 -
Franco da Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Corteva Agriscience France S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França
Corteva Agriscience LLC
2509 Rocky Ford Road, Valdosta, Georgia 31601 - Estados Unidos da América
Phyteurop
Rue Pierre My - Z.I. Grande Champagne - 49260 Montreuil Bellay - França
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Avenida Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ:03.855.423/0001-81 - Certificado de Registro nº 477 - CDA/SP
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É
OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
Vessarya é um fungicida sistêmico que contém picoxistrobina (do grupo químico das estrobilurinas,
inibidores da quinona externa no complexo III) e benzovindiflupir (do grupo químico pirazolcarboxamida,
inibidor do succinato desidrogenase no complexo II). Ambos inibidores do fluxo de elétrons na
respiração mitocondrial, mas em pontos de atuação distintos, portanto, sem mecanismos de resistência
cruzados. Vessarya deve ser usado em pulverizações preventivas para o controle de doenças da parte
aérea da cultura de algodão, amendoim, aveia, cana-de-açúcar, centeio, cevada, feijão, feijões, milho,
milheto, soja, trigo e triticale.
Vessarya é seletivo para as culturas e doses para as quais sua aplicação é indicada.
Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
Dose
Cultura Doença Época de aplicação
(mL/ha)
Iniciar as aplicações de forma preventiva entre
Ramulose
os estádios de V2 e V4 (2 a 4 folhas
(Colletotrichum
600 - 900 verdadeiras). Utilizar a maior dose em áreas
gossypii var.
com históricos de epidemias frequentes e
cephalosporioides)
condições de alta frequência de chuvas.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Iniciar as aplicações preventivamente ao redor
Algodão de 40 a 45 dias da emergência da cultura ou nos
primeiros sintomas, caso a doença ocorra antes
Ramulária deste período. Utilizar a maior dose para
600 - 900
(Ramularia areola) cultivares mais suscetíveis e/ou locais com
histórico de epidemias severas associadas a
condições ambientais favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: repetir a segunda aplicação em intervalo de 14 a 21 dias e as
demais aplicações em 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Mancha preta Realizar a 1ª aplicação preventivamente ou nos
(Cercosporidium primeiros sinais de ocorrência da doença
personatum) (máximo de 5% de incidência). Reaplicar, se
Mancha castanha necessário, em intervalo de 14 dias. Utilizar a
(Cercospora 600 - 900
maior dose em áreas com histórico de
arachidicola) epidemias frequentes e/ou cultivares
Ferrugem suscetíveis, associados a condições climáticas
Amendoim (Puccinia arachidis) favoráveis à ocorrência da doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
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Dose
Cultura Doença Época de aplicação
(mL/ha)
Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva
ou a partir dos primeiros sintomas, até um
máximo de 1% de incidência foliar. Observar as
Ferrugem-da-folha
300 - 450 condições climáticas favoráveis ao
(Puccinia coronata f. sp.
desenvolvimento da doença e, caso necessário,
avenae)
realizar a segunda aplicação com intervalo de
14 dias.
Aveia
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha
Iniciar as aplicações de forma preventiva,
quando as condições forem favoráveis para a
ocorrência da doença. As aplicações deverão
ser concentradas preferencialmente durante o
Ferrugem-alaranjada período de maior velocidade de
300 - 600
(Puccinia kuehnii) desenvolvimento vegetativo da planta.
Utilizar a maior dose para cultivares mais
suscetíveis e regiões com histórico de
Cana-de- epidemias frequentes, associadas a condições
açúcar climáticas favoráveis à ocorrência da doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de Aplicação: 30 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva
Mancha-marrom ou a partir dos primeiros sintomas, até um
(Bipolaris sorokiniana)
máximo de 1% de incidência foliar. Observar as
300 - 450 condições climáticas favoráveis ao
Ferrugem-do-colmo
desenvolvimento da doença e, caso necessário,
(Puccinia graminis f. sp.
realizar a segunda aplicação com intervalo de 14
tritici)
Centeio dias.
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha
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Dose
Cultura Doença Época de aplicação
(mL/ha)
Mancha-em-rede Iniciar a primeira aplicação de forma
(Pyrenophora teres) preventiva ou a partir dos primeiros sintomas,
até um máximo de 1% de incidência foliar.
Mancha-marrom 300 - 450
Observar as condições climáticas favoráveis
(Bipolaris sorokiniana)
ao desenvolvimento da doença e, caso
Ferrugem-da-folha necessário, realizar a segunda aplicação com
(Puccinia hordei) intervalo de 14 dias.
Cevada
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha
Iniciar as aplicações preventivamente
(aproximadamente 20 dias após emergência),
Mancha Angular reaplicando se necessário a cada 14 dias.
(Phaeoisariopsis 600 - 900 Utilizar a maior dose em áreas com histórico de
griseola) epidemias de mancha angular e/ou cultivares
suscetíveis associados a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Feijão Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de Aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Mancha-café
(Colletotrichum
truncatum) Realizar a 1ª aplicação preventivamente ou nos
Ferrugem primeiros sinais de ocorrência da doença
(Uromyces (máximo de 5% de incidência). Reaplicar, se
appendiculatus) necessário, em intervalo de 14 dias. Utilizar a
600 - 900
Antracnose maior dose em áreas com histórico de
(Colletotrichum epidemias frequentes e/ou cultivares
lindemuthianum) suscetíveis, associados a condições climáticas
Mancha-angular favoráveis à ocorrência da doença.
Feijões
(Pseudocercospora
griseola)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
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Dose
Cultura Doença Época de aplicação
(mL/ha)
Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva
durante a fase de 7 a 8 folhas (V7/8),
reaplicando no início da emissão do pendão
(pre-VT) ou em intervalo de 14 a 21 dias de
Ferrugem-polisora acordo com o desenvolvimento da cultura e
300 - 600
(Puccinia polysora) precocidade da cultivar. Utilizar a maior dose,
para cultivares mais suscetíveis e regiões ou
épocas de plantio com histórico de epidemias
frequentes, associadas a condições climáticas
Milho favoráveis à ocorrência da doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de Aplicação: reaplicar no início da emissão do pendão (pre-VT) ou em
intervalo de 14 a 21 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva
durante a fase de 7 a 8 folhas, reaplicando no
início da emissão do pendão ou em intervalo de
Ferrugem 14 a 21 dias de acordo com o desenvolvimento
(Puccinia substriata 300 - 600 da cultura e precocidade da cultivar. Utilizar a
var. penicillariae) maior dose para cultivares mais suscetíveis e
regiões ou épocas de plantio com histórico de
epidemias frequentes, associadas a condições
Milheto climáticas favoráveis à ocorrência da doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de Aplicação: 14 a 21 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Mancha-parda Para o controle das doenças de final de ciclo
(Septoria glycines) (DFC), Mancha-parda, Crestamento-foliar e
Oídio, realizar aplicação de forma preventiva no
Crestamento-foliar início do florescimento (estádio R1/R2) até o
600
(Cercospora kikuchii) estádio R3 (início da formação das vagens);
reaplicar em intervalo de 21 dias da primeira
Oídio aplicação, ou coincidindo com a fase R5.1 a
(Microsphaera diffusa) R5.3.
Soja Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de Aplicação: reaplicar em intervalo de 21 dias da primeira aplicação, ou
coincidindo com a fase R5.1 a R5.3.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
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Dose
Cultura Doença Época de aplicação
(mL/ha)
Iniciar as aplicações preventivamente,
reaplicando, se necessário, com intervalo de 14
Antracnose dias. Utilizar a maior dose em áreas com
(Colletotrichum 600 - 750 histórico de epidemias de antracnose e/ou
truncatum) cultivares suscetíveis associados a condições
climáticas favoráveis ao desenvolvimento da
doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo entre as aplicações: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Realizar o monitoramento da cultura desde o
início do ciclo. Realizar a 1ª aplicação de forma
Ferrugem-asiática
600 - 900 preventiva até o estádio R1 (início da fase
(Phakopsora pachyrhizi)
reprodutiva), reaplicando em intervalo de 14
dias.
Podridão dos grãos /
Quebramento das hastes
(Diaporthe
ueckerae/miriciae)
(Diaporthe longicolla) Iniciar as aplicações entre 20 e 25 dias após a
(Colletotrichum emergência da soja e preventivamente à
truncatum) 600
doença. Reaplicando, se necessário, com
(Colletotrichum intervalo de 14 dias.
Soja cliviicola/clivae)
(Cercospora flagellaris)
(Fusarium incarnatum)
(Fusarium equiseti)
(Fusarium proliferatum)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de Aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
Iniciar as aplicações preventivamente até no
máximo, no estádio R2, reaplicando em
intervalos de 21 dias. Utilizar a maior dose para
Mancha alvo condições mais favoráveis à ocorrência da
600 - 900
(Corynespora cassiicola) doença (cultivares suscetíveis e áreas com
históricos de epidemias de mancha alvo)
associados a condições climáticas favoráveis
ao desenvolvimento da doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de Aplicação: 21 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada: 20 - 50 L/ha
• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone): mínimo 15 L/ha
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Dose
Cultura Doença Época de aplicação
(mL/ha)
Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva
ou a partir dos primeiros sintomas, até um
Ferrugem-da-folha
máximo de 1% de incidência foliar. Observar as
(Puccinia recondita f. sp. 300 - 450
condições climáticas favoráveis ao
triticina)
desenvolvimento da doença e, caso necessário,
realizar a segunda aplicação com intervalo de 14
Trigo dias.
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha
Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva
Mancha-marrom ou a partir dos primeiros sintomas, até um
(Bipolaris sorokiniana) máximo de 1% de incidência foliar. Observar as
300 - 450 condições climáticas favoráveis ao
Ferrugem-da-folha desenvolvimento da doença e, caso necessário,
(Puccinia recondita) realizar a segunda aplicação com intervalo de 14
Triticale dias.
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha
- Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Vessarya deve ser diluído em água e aplicado em pulverização na parte aérea e nas doses
recomendadas nas culturas para as quais é indicado. Agitar vigorosamente o produto na embalagem,
antes da diluição, mantendo agitação constante da calda no tanque de pulverização, após a diluição.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o
agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar novamente a calda antes
de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de
controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo
e calibração do equipamento, estádio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e
diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores com tipos e espaçamento de bicos recomendados pelos fabricantes. A altura da
barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na
mesma altura e ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma
perfeita cobertura das plantas.
Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras
do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou deposição da calda
de pulverização a culturas vizinhas.
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O volume de calda poderá variar, fora dos valores anteriormente sugeridos, de acordo com a tecnologia
de aplicação utilizada. Seguir as recomendações dos fabricantes dos equipamentos de aplicação e
buscar acompanhamento de profissional especializado.
Preparo da calda:
- Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o
agitador em movimento e adicionar o conteúdo da(s) embalagem(ns) de Vessarya. Em seguida,
complete com água até a capacidade do tanque.
- Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o
agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda antes de
reutilizá-la.
- Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer
nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada
sobreposição dos jatos.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTOS MANUAIS OU COSTAIS.
Aplicação aérea:
• Aeronave tripulada:
Antes da aplicação de Vessarya o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então
a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio
da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo 2 a 4 m sobre a cultura,
densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm2.
Não sobrepor às faixas de aplicação.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea
deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto.
Preparo da calda:
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de Vessarya
recomendada. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o
volume com água.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar: acima de 50%;
- Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo.
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• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drone):
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há
um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança
operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização, mantendo-se uma
altura de voo de 2,5 a 3 m acima dos alvos; voos acima ou abaixo desta faixa aumenta o risco de deriva.
Observe as condições meteorológicas e a uniformidade da faixa de deposição. O drone deve ser
calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 15 L/ha. A seleção das pontas
hidráulicas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes fina
a média, dentro de toda faixa útil de vazões de trabalho, de forma a minimizar o risco de deriva e
proporcionar deposição adequada no alvo, bem como minimizar ao máximo a sobreposição não
adequada de voo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características
operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada e necessária sobreposição de passadas durante a
aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal
para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea
convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones
multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo
dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo
de drone.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma
plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas
hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas muito finas.
Mantenha uma faixa de segurança de acordo com as legislações federal, estadual e/ou municipal
(seguir a faixa de segurança mais restritiva).
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de Vessarya via drones com empresas que tenham
realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de
acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha
complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para
operacionalizar.
Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer
aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da
bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda Classe de gotas Altura de voo Faixa de aplicação
Ajuste de acordo com cada
Mínimo de 15 L/ha Fina a média 2,5 a 3 m
modelo de drone
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade média do vento
< 30°C > 50% entre 3 e 10 km/h
Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do
tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da
limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
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RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da
decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estádio de desenvolvimento da cultura, etc., nas proximidades de
organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados
como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse
diâmetro permita uma boa cobertura do alvo aplicado.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e
Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Tipo de bico:
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa
deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as
inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma
inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão..........................................................................................................................................30 dias
Amendoim........................................................................................................................................7 dias
Aveia..............................................................................................................................................30 dias
Cana-de-açúcar..............................................................................................................................30 dias
Centeio...........................................................................................................................................30 dias
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Cevada...........................................................................................................................................30 dias
Feijão................................................................................................................................................7 dias
Feijões*............................................................................................................................................7 dias
Milho...............................................................................................................................................42 dias
Milheto............................................................................................................................................42 dias
Soja................................................................................................................................................21 dias
Trigo...............................................................................................................................................30 dias
Triticale...........................................................................................................................................30 dias
*Todas as espécies de feijões Vigna spp, Cajanus spp e Phaseulos spp.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado durante o período de, no mínimo, 72 horas após a
aplicação. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Nenhuma limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro Agrônomo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e C2 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
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GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA A FERRUGEM-DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-
da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação
distinto do Grupo C3 e C2 sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo de
ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada
para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá
maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo
da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida Vessarya é composto por Picoxistrobina e Benzovindiflupir, que apresentam
mecanismos de ação de inibição da quinona externa do complexo III e inibidor do succinato
desidrogenase no complexo II, respectivamente, pertencentes aos Grupos C3 e C2, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o controle das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
•
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
botas de borracha; respirador combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
• É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTOS MANUAIS OU COSTAIS.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco,
luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso),
botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
• A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Pode ser nocivo se ingerido.
Pode ser nocivo se inalado.
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele.
Pode provocar reações alérgicas na pele.
Pode provocar sonolência ou vertigem.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa
contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR VESSARYA
INFORMAÇÕES MÉDICAS
PICOXISTROBINA: estrobilurina
Grupo Químico BENZOVINDIFLUPIR: pirazolcarboxamida
CETOFENONA: cetona
Classe Toxicológica CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de Exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória
Picoxistrobina:
- Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as
demais vias secundárias. Após a administração oral do produto, 70 a
80% do produto é absorvido rapidamente e metabolizado.
- Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral
em ratos, pequena radioatividade foi retirada nos tecidos para ambos
sexos nos estudos de 10 e 100 mg/kg, tanto em dose única como em
doses repetidas.
- Ação: A picoxistrobina é bem metabolizada, resultando na formação de
no mínimo 42 metabólitos. A principal rota metabólica é a hidrólise éster
e a conjugação com gulcoronídeo. Os principais metabólitos
identificados, foram estudados toxicologicamente e não foram
considerados relevantes quando comparados ao composto origem e sua
toxicologia.
- Excreção: A principal via de eliminação é as fezes e menor quantidade
via urina.
Benzovindiflupir:
Após administração oral em ratos, usando uma dose baixa e outra dose
Toxicocinética
alta, o produto foi rapidamente absorvido (60/80%) e amplamente
distribuído nos tecidos. A eliminação, tanto do Benzovindiflupir como de
seus metabólitos se deu principalmente através da bile e das fezes (90%,
em 48 horas). As maiores concentrações plasmáticas foram atingidas 2-
4 horas e 6-24 horas após administração para a dose baixa e alta,
respectivamente. A meia vida no plasma foi de 2,5 dias. Não há
evidências de bioacumulação. Os resíduos no sangue e tecidos foram
baixos após sete dias de administração. Foram identificados nove
metabólitos, sendo que SYN546041 e SYN546360 constituíram a maior
proporção da dose administrada.
Acetofenona:
As informações sobre a toxicocinética da acetofenona são limitadas à
identificação dos metabólitos excretados na urina, sem uma investigação
quantitativa abrangente da excreção. Os produtos da biotransformação
da acetofenona foram identificados na urina de coelhos e ratos após
administração intraperitoneal. Os principais produtos na urina são o ácido
mandélico e o ácido benzóico (cerca de 50%), seguidos pelo ácido
fenilglioxálico e ômega-hidroxiacetofenona (15% dos metabólitos).
Picoxistrobina:
Os mecanismos de toxicidade em seres humanos não são bem
conhecidos para Picoxistrobina. Estudos sugerem que a atividade da
Picoxistrobina em fungos é a de bloquear o transporte de elétrons
mitocondrial no local Qo do complexo III, reduzindo a produção de ATP e
inibindo a respiração celular.
Toxicodinâmica Benzovindiflupir:
Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem conhecidos
para o Benzovindiflupir. Estudos sugerem que o Benzovindiflupir induz
um incremento da atividade enzimática hepática da uridina difosfato
glucoroniltransferase (UDPGT).
Acetofenona: os mecanismos de toxicidade em humanos não são
conhecidos.
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Picoxistrobina:
Para produtos do grupo Estrobilurina os efeitos de superdosagem não
foram ainda reportados. As exposições ocupacionais ocorrerão
provavelmente pelas vias dermal e/ou por inalação.
Contato cutâneo-mucoso: em coelhos, produtos do grupo das
Estrobilurinas causaram moderadas irritações oculares e dermal.
Ingestão: em estudos com animais expostos a fungicidas do grupo das
estrobilurinas foram observados incremento no peso do fígado,
hipertrofia hepática, alterações histopatológicas e lesões no fígado. Em
exposições severas podem ocorrer diarréias, vômitos, insuficiência renal,
enfraquecimento da consciência e dificuldade respiratória.
Inalação: exposição à poeira do produto pode ocasionar irritação do
nariz, garganta e pulmões.
Sintomas e Sinais Picoxistrobina não produziu qualquer efeito teratogênico em testes com
Clínicos coelhos e ratos. Em testes realizados com ratos, também não demonstrou
possuir efeitos na reprodução.
Benzovindiflupir:
Toxicidade aguda: não há dados de intoxicação em humanos.
Nos estudos realizados com animais, observou-se que o Benzovindiflupir
foi tóxico por ingestão ou inalação. Não é sensibilizante dérmico.
Toxicidade crônica: não há dados em seres humanos.
Acetofenona:
A acetofenona é nociva se ingerida com DL50 oral em ratos de 815 mg/kg.
Não é esperado que apresente efeitos de toxicidade aguda por exposição
dérmica e inalatória. A acetofenona não é irritante à pele, mas pode causar
irritação ocular. Não foi observado efeitos de sensibilização à pele. É
esperado irriitação das membranas mucosas e perturbações do SNC após
exposição à vapores e aerossóis.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico
ocorrência de quadro clínico compatível.
Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: tratamento sintomático e de suporte; remoção da fonte
de exposição; descontaminação do paciente e proteção das vias
respiratórias.
Exposição Oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do
produto:
1. Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária.
Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto
(até 1 hora). Proteger as vias aéreas durante o procedimento.
2. Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir
a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1
Tratamento
hora).
Suspensão: 30 g de carvão/240 ml de água. Dose: 25 a 100 g em adultos:
25 a 50 g em crianças de 1 a 12 anos e 1 g/kg em menores de 1 ano;
3. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias
aéreas permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar, se
necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina,
hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida, se requerido. Fluídos
intravenosos e monitorização de oxigenação (oximetria/gasometria),
eletrólitos, ECG, etc.
4. Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento
dos sintomas.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração
Contraindicações
e desenvolvimento de pneumopatia química secundária.
Desde que o Benzovindiflupir induz o incremento da atividade hepática
de uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT), pode haver redução
Efeitos das
dos hormônios tireodianos e pode ser necessário um reajuste da dose de
Interações
medicamentos que são majoritariamente metabolizados através de
Químicas
conjugação por glucoronidação hepática (como lorazepam, oxapezam,
codeína, etc.).
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Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos
ATENÇÃO e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: 0800 772 2492
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide informações de toxicocinética no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: ˃ 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Picoxistrobina: O Picoxistrobina foi administrado por via oral na dieta de ratos durante um período de
24 meses em diferentes concentrações. Na maior dose, entre outras alterações, houve redução no
consumo de alimentos, diminuição de peso e leve redução no peso dos rins de ambos os sexos. Com
a administração em diferentes concentrações do Picoxistrobina na dieta de camundongos por um
período de 18 meses, os animais apresentaram na dose maior: redução de peso, redução da
hemoglobina e diminuição das células vermelhas em ambos os sexos e o fígado dos ratos machos
apresentou-se aumentado. O ingrediente ativo, em testes com animais, não apresentou evidências de
carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e/ou efeitos sobre a reprodução.
Benzovindiflupir: os órgãos-alvo foram o fígado e a tireóide. Não foi genotóxico, teratogênico,
neurotóxico ou imunotóxico. Administração crônica de Benzovindiflupir causou hipertrofia hepatocelular
em ratos fêmeas e incremento na incidência de adenomas tireóides de células foliculares em ratos
machos; não houve esse tipo de alterações em camundongos, pelo que se conclui não ser
carcinogênico para humanos.
Acetofenona: Em um estudo crônico realizado em ratos por via oral, a maior dose testada (500
mg/kg/dia) apresentou efeitos adversos nos parâmetros de hematologia. Observou-se uma
porcentagem média de reticulócitos mais alta, dependente da dose, em todos os grupos de dose. A
acetofenona causou no fígado uma pequena hipertrofia hepatocelular, principalmente nas maiores
doses (250 e 500 mg/kg/dia). Sem lesões associadas, isso foi considerado um efeito metabólico
adaptativo. Não apresentou efeitos de mutagenicidade às células germinativas ou de toxicidade à
reprodução.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
☒ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
☐ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos e Peixes).
- Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos com Aeronaves Remotamente Pilotadas
(ARP/drone) em áreas situadas a uma distância mínima de 20 (vinte) metros de povoações,
cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação
de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação
permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em
legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda,
quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
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- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para
sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
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- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou
a cultura são permitidos localmente.
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