Veldara
Basf S.A. São Paulo
Fungicida
fluxapiroxade (carboxamida) (167 g/L) + piraclostrobina (estrobilurina) (333 g/L)
Informações
Número de Registro
08419
Marca Comercial
Veldara
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
fluxapiroxade (carboxamida) (167 g/L) + piraclostrobina (estrobilurina) (333 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Citros
Colletotrichum acutatum
Antracnose; Podridão-floral-dos-citros
Citros
Guignardia citricarpa
Pinta-preta
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Girassol
Puccinia helianthi
Ferrugem
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Oidium mangiferae
Cinza; Oídio
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Pimentão
Oidiopsis taurica
Oídio
Plantas Ornamentais
Alternaria sp.
Mancha-foliar
Plantas Ornamentais
Cercospora spp.
Mancha-foliar
Plantas Ornamentais
Colletotrichum spp.
Antracnose
Plantas Ornamentais
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Plantas Ornamentais
Oidium sp.
Oídio
Plantas Ornamentais
Peronospora sp.
Mildio
Plantas Ornamentais
Pseudoperonospora sp.
Mildio
Plantas Ornamentais
Puccinia spp.
Ferrugem
Plantas Ornamentais
Sphaerotheca sp.
Oídio
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Erysiphe diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Claviceps africana
Doença-açúcarada-do-sorgo; Ergot
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
VELDARA®
Fungicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 8419
COMPOSIÇÃO:
3-(difluoromethyl)-1-methyl-N-(3′,4′,5′-trifluorobiphenyl-2-yl)pyrazole-4-carboxamide
(FLUXAPIROXADE)...............................................................................................167 g/L (16,7% m/v)
methyl N-{2-[1-(4-chlorophenyl)-1H-pyrazol-3-yloxymethyl]phenyl}(N-methoxy)carbamate
(PIRACLOSTROBINA)............................................................................................333 g/L (33,3% m/v)
Outros ingredientes.................................................................................................660 g/L (66,0% m/v)
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA
CLASSE: Fungicida de ação protetora e sistêmica
GRUPOS QUÍMICOS: Piraclostrobina: Estrobilurina
Fluxapiroxade: Pirazolcarboxamida
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º ao
17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Fluxapyroxad Técnico - Registro MAPA nº 08713
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Alemanha
Pyraclostrobin Técnico - Registro MAPA nº 08501
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha
Pyraclostrobin Técnico Cristalino - Registro MAPA nº 08110
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf - Haute-Normandie –
França
Piraclostrobina Técnico Hailir - Registro MAPA nº TC13622
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone - Coastal Econ, Development Zone
Weifang - 262737 - Shandong - China
FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF Corporation - 14284 Highway 41 North, Sparks, Georgia, 31647 - USA
BASF Agricultural Solutions US LLC - 14284 Highway 41 North, Sparks, Georgia, 31647 - USA
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona - Cataluña - Espanha
Nº do Lote ou da Partida: TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
VIDE 0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
Data de Fabricação:
EMBALAGEM (12) 3128-1357
Data de Vencimento: SAC: 0800 019 2500
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ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CATEGORIA DE PERIGO 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
Veldara® é um fungicida que apresenta duplo mecanismo de ação, atuando através do ingrediente
ativo Fluxapiroxade como inibidor da enzima SDHI (succinato desidrogenase) e através do
ingrediente ativo Piraclostrobina como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células
dos fungos, inibindo a formação de ATP essencial nos processos metabólicos dos fungos.
Veldara® apresenta excelente ação na proteção das plantas devido a sua atuação na inibição da
germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do
patógeno, pode apresentar ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente
ativo Fluxapiroxade, fungicida com ação sistêmica.
CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
Dose* Nº
Volume
Alvo biológico máximo
Cultura mL p.c./100 de calda
Nome comum/científico mL p.c./ha de
L d’água (L/ha)**
aplicações
Ramularia
Ramularia areola
Algodão Ramulose 250 - 300 - 150 4
Colletotrichum gossypii
var. cephalosporioides
Mancha-castanha
Cercospora arachidicola
Amendoim Mancha-preta 250 - 350 - 200 - 400 4
Pseudocercospora
personata
Helmintosporiose
Drechslera avenae
Aveia Ferrugem-da-folha 250 - 350 - 150 - 200 4
Puccinia coronata f. sp.
avenae
Pinta-preta
Batata 200 - 350 - 400 - 500 4
Alternaria solani
Ferrugem-alaranjada
Cana-de- Puccinia kuehnii
300 - 400 - 150 - 200 5
açúcar Ferrugem
Puccinia melanocephala
Mancha-púrpura 200 -
Cebola 250 - 350 - 4
Alternaria porri 1000
Queima-das-folhas
Cenoura 250 - 350 - 400 - 700 4
Alternaria dauci
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Dose* Nº
Volume
Alvo biológico máximo
Cultura mL p.c./100 de calda
Nome comum/científico mL p.c./ha de
L d’água (L/ha)**
aplicações
Podridão-floral-dos-citros
- 10 - 15 2000 3
Colletotrichum acutatum
Citros
Mancha-negra-dos-citros
- 12 - 15 2000 3
Guignardia citricarpa
Antracnose
Colletotrichum
lindemuthianum
Feijão Mancha-angular 200 - 300 - 150 4
Phaeoisariopsis griseola
Ferrugem
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Girassol 250 - 350 - 150 - 200 2
Puccinia helianthi
Mancha-foliar-da-gala ou
Podridão-amarga
20 - 40
Colletotrichum
Maçã - 1000 4
gloeosporioides
Sarna
30 - 40
Venturia inaequalis
Antracnose
Colletotrichum
500 -
Manga gloeosporioides - 25 - 40 4
1000
Oídio
Oidium mangiferae
Oídio 400 -
Melão 250 - 350 - 4
Sphaerotheca fuliginea 1000
Ferrugem-polisora
Milho 250 - 350 - 150 2
Puccinia polysora
Oídio 400 -
Pepino - 20 – 35 4
Sphaerotheca fuliginea 1000
Oídio
Pimentão 150 - 350 - 400 - 500 4
Oidiopsis taurica
Antracnose
Colletotrichum sp.
Mildio
Peronospora sp.
Pseudoperonospora sp.
Oidio
Sphaerotheca sp.
Plantas 400 -
Oidium sp. - 15 - 40 UNA****
Ornamentais 1000
Ferrugem
Puccinia sp.
Mancha-foliar
Alternaria sp.
Cercospora sp.
Pinta-preta
Diplocarpon rosae
Ferrugem-asiática ou
Ferrugem-da-soja 300 – 350
Phakopsora pachyrhizi -
Soja 100 - 200 2
Mancha-parda ou
Septoriose 250 – 350
Septoria glycines
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Dose* Nº
Volume
Alvo biológico máximo
Cultura mL p.c./100 de calda
Nome comum/científico mL p.c./ha de
L d’água (L/ha)**
aplicações
Mancha-púrpura-da-
semente ou
Crestamento-foliar
Cercospora kikuchii
Oídio
Erysiphe difusa
Soja Mela ou Podridão-aquosa 250 - 350 - 100 - 200 2
Rhizoctonia solani
Mancha-alvo ou
Podridão-radicular
Corynespora cassiicola
Antracnose
Colletotrichum truncatum
Doença-açucarada-do-
Sorgo sorgo ou Ergot 250 - 350 - 150 - 200 2
Claviceps africana
Pinta-preta
Tomate - 25 - 35 1000 4
Alternaria solani
Mancha-amarela
Drechslera tritici-repentis
Trigo 250 - 350 - 150 - 200 4
Ferrugem-da-folha
Puccinia triticina
p.c. = produto comercial (1 L de Veldara® equivale a 167g de Fluxapiroxade + 333g de
Piraclostrobina)
i.a. = ingrediente ativo
* As doses e/ou volumes mais altos devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da
doença e/ou para um maior período de controle, ou no caso de plantas perenes, com maior
desenvolvimento vegetativo ou com maior densidade de plantas por hectare, evitando a perda de
produto por escorrimento.
** Aplicação terrestre tratorizada.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Efeito fisiológico: utilizando Veldara® nas doses recomendadas podem ocorrer efeitos fisiológicos
positivos na fisiologia das plantas, como o incremento da produtividade e/ou qualidade do produto
final.
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob
condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).
Algodão: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir
caso necessário, em intervalos de 12 a 15 dias, dependendo da evolução da doença, não
ultrapassando o número de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Amendoim: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas.
Repetir caso necessário, em intervalos de 14 a 20 dias, dependendo da evolução da doença, não
ultrapassando o número de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Aveia e Trigo: iniciar as aplicações quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem
sintomas de ataque de Ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de
ataque de Manchas Foliares. Repetir caso necessário com intervalos de 15 a 20 dias, dependendo da
evolução da doença, não ultrapassando o número de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o
intervalo de segurança.
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Batata: iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos primeiros sinais da doença,
que normalmente ocorre no início da tuberização (ao redor dos 45 dias após plantio), repetindo as
aplicações, até no máximo 4 vezes, se necessário, em intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da
evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
Cana-de-açúcar: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou
preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 21 a 30 dias, dependendo da evolução
da doença, não ultrapassando o número de 5 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de
segurança.
Cebola, Cenoura, Feijão, Maçã, Manga, Melão, Pepino, Pimentão e Tomate: iniciar as aplicações
no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário
com intervalos de 7 a 14 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 4
aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Citros: não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo da cultura.
Podridão-floral-dos-citros - iniciar as pulverizações a partir do início da inflorescência (estádio
cotonete) até a queda de 2/3 das pétalas das flores. Repetir caso necessário, com intervalos de 7 a
14 dias, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
Mancha-negra-dos-citros - iniciar as pulverizações com produtos específicos no início de brotações
novas e formação dos frutos, repetir se necessário com intervalo de 30 dias. Não ultrapassar o
número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Girassol: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou
preventivamente, quando a cultura apresentar o estádio fenológico R1. Repetir caso necessário com
intervalos de 15 a 20 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 2
aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Milho e Sorgo: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou
preventivamente, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas. Repetir caso necessário com intervalos de
15 a 20 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 2 aplicações por
ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Plantas Ornamentais: em ambientes aberto ou protegidos, iniciar as aplicações preventivamente e
repetir caso necessário com intervalos de 7 a 14 dias dependendo da evolução da doença. Utilizar
volumes de calda conforme o porte da planta ornamental. Alternar produtos de modo de ação
distintos.
Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas
doenças, indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto
em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes
de sua aplicação em maior escala.
Soja: não ultrapassar 2 aplicações por ciclo da cultura.
Mela e Oídio - a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas e
repetir caso necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se
o intervalo de segurança.
Ferrugem-asiática - a aplicação para cultivares de hábito determinado deverá ser efetuada
preventivamente entre o final do estádio vegetativo (estádio fenológico V8) ao início do florescimento
(estádio fenológico R1) e, para cultivares de hábito indeterminado, aplicar 40 a 45 dias após a
emergência ou no fechamento das entrelinhas, mesmo que ainda não tenham sido constatados os
sintomas da doença. Se a doença aparecer antes de V8, proceder a aplicação imediatamente, não
importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da
evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
Para o alvo Ferrugem-asiática da soja, não ultrapassar o número máximo de 2 aplicações por ciclo da
cultura, seguindo a recomendação do FRAC, com intervalo máximo de 14 dias.
Recomenda-se a alternância de produtos com modos de ações distintos de forma a evitar a
resistência do patógeno.
Antracnose, Doenças de final de ciclo (Crestamento-foliar e Septoriose) e Mancha-alvo - a aplicação
deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1) e repetir se necessário,
dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
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MODO DE APLICAÇÃO:
PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma
que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade
recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A
aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a
recomendação descrita na bula do adjuvante.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
A aplicação terrestre (tratorizada) com o produto Veldara® é recomendada para todas as indicadas
nesta bula.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.
● APLICAÇÃO AÉREA
A aplicação aérea com o produto Veldara® é recomendada apenas para as culturas de algodão,
amendoim, aveia, cana-de-açúcar, citros, feijão, girassol, maçã, manga, milho, soja, sorgo e
trigo.
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- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem
gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão
(maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação
potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidas na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
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As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar
a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o
sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do
tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de
linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com
água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias Cultura Dias Cultura Dias
Algodão 14 Citrus 14 Pepino 7
Amendoim 14 Feijão 14 Pimentão 3
Aveia 30 Girassol 30 Plantas Ornamentais UNA*
Batata 3 Maçã 14 Soja 14
Cana-de-açúcar 30 Manga 7 Sorgo 30
Cebola 7 Melão 7 Tomate 7
Cenoura 7 Milho 45 Trigo 30
(*) UNA – Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o
produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da culturaetc.
Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos,
culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-
DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da Ferrugem-
asiática da soja, seguem algumas recomendações:
● Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura, rotacionando os mecanismos de ação
distintos do Grupo G1, C2 e C3 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de
ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
● Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
● Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada
para cada região (adotar estratégia de escape);
● Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
● Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
● Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá
maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do
sistema, outros controles culturais etc.
● Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
● Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
● Realizar o monitoramento da doença na cultura;
● Adotar estratégia de aplicação preventiva;
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● Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
● Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
O produto fungicida Veldara® é composto por Fluxapiroxade e Piraclostrobina, que apresentam
mecanismos de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e Inibidores do
Complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sitio Qo, pertencentes aos Grupo C2 e C3,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente.
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância d e fungic idas c om mecanismos de aç ão d is ti n tos d o Grupo C2 e C3 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
O produto fungicida Veldara® é composto por Fluxapiroxade e Piraclostrobina, que apresentam
mecanismos de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e Inibidores do
Complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sitio Qo, pertencentes aos Grupo C2 e C3,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
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• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
de proteção 3 (impermeável) e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
“Nocivo se ingerido”
“Pode ser nocivo se inalado”
ATENÇÃO “Pode provocar reações alérgicas na pele”
"Pode provocar irritação das vias
respiratórias"
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a
roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
Fluxapiroxade: Pirazolcarboxamida
Grupo químico Piraclostrobina: Estrobilurina
Potenciais vias de
Dérmica e Inalatória
exposição
Fluxapiroxade: Em ratos, após exposição oral, a absorção foi rápida e a
biodisponibilidade aproximadamente 65 a 80% da dose administrada. As
concentrações máximas de radioatividade no plasma foram observadas
em 1 a 24 horas após a administração, para uma dose baixa e alta,
respectivamente. Não foi observado potencial de bioacumulação. O
Fluxapiroxade foi amplamente distribuído e as maiores concentrações de
resíduos foram observadas no fígado, tireoide e adrenal. Excretado,
Toxicocinética principalmente, pelas fezes (70-85%) e em menor quantidade pela urina
(8-17%) em, no máximo, 48 horas após a administração. É
extensivamente metabolizado, produzindo aproximadamente 50
metabólitos em ratos.
Piraclostrobina: Após a administração oral a ratos de uma dose única de
Piraclostrobina, aproximadamente 50% da dose administrada foi
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absorvida. Amplamente distribuída, com concentrações mais elevadas no
trato gastrintestinal, fígado e rins, que declinaram consideravelmente
entre 48 e 72h. Não foi observado potencial de bioacumulação. A
excreção ocorreu em sua maioria através das fezes (74-91%), seguida de
excreção biliar (35%) e da via urinária (10-13%). O padrão de excreção
Toxicocinética
não foi alterado com a administração de doses repetidas. O metabolismo
em animais é extenso, com um padrão similar para ambos os sexos e
todas as doses testadas. Um estudo comparativo do perfil metabólico in
vitro em ratos, coelhos, cães e humanos mostrou que a via de
degradação é similar nestas espécies.
Fluxapiroxade: Estudos conduzidos em roedores, mostraram que o
Fluxapiroxade é um indutor das enzimas do citocromo P450 no fígado.
Esse modo de ação não é considerado relevante para o homem devido a
menor sensibilidade a esse efeito quando comparado aos roedores.
Toxicodinâmica
Piraclostrobina: O modo de ação fungicida da piraclostrobina é por
inibição da atividade mitocondrial. Em humanos o mecanismo de
toxicidade não é conhecido, mas há evidência por um estudo in vitro em
células humanas de potencial toxicidade mitocondrial.
Fluxapiroxade: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
fluxapiroxade. Não foram observados efeitos adversos à saúde, suspeitos
de estarem relacionados à exposição ao fluxapiroxade. Sintomas
inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
experimentação mostraram que o Fluxapiroxade tem baixa toxicidade
aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos, é levemente irritante
para a pele e não irritante para os olhos de coelhos, e não sensibilizante
cutâneo em cobaias.
Sintomas e Piraclostrobina: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
sinais clínicos de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
piraclostrobina. Sintomas inespecíficos de toxicidade, como irritação da
pele, dos olhos e do trato respiratório, foram reportados após exposição a
piraclostrobina. Outros sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes
da exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
em animais de experimentação indicam que a piraclostrobina apresenta
baixa toxicidade pelas vias oral e dérmica e é pouco tóxica pela via
inalatória em ratos. A substância é irritante a pele e não irritante aos
olhos, conforme os resultados obtidos em estudos conduzidos em
coelhos. A piraclostrobina não possui potencial de sensibilização dérmica,
conforme indicam os resultados do estudo conduzido em cobaias.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
Diagnóstico
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
Antídoto: não existe antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
Tratamento de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
Contraindicações de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
deve ser evitado.
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Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
ATENÇÃO Informação de Agravos de Notificação
(SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
(12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 oral em ratos: > 500 e < 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 8,11 mg/L (4h)
Corrosão/irritação ocular em coelhos: considerado não irritante. Em olhos de coelhos foram
observados vermelhidão da conjuntiva e secreção leve, reversível em até 72 horas.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: considerado não irritante. Na pele de coelhos foram
observados eritema reversível em até 7 dias e edema leve reversível em até 48 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação gênica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.
EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
Fluxapiroxade: Nos estudos de doses repetidas em curto e longo prazo, o principal órgão-alvo foi o
fígado em ratos, camundongos e cães. No estudo de carcinogenicidade em camundongos não foi
observado potencial carcinogenico e no estudo em ratos foram observados tumores em fígado e
tireóide, os quais foram demonstrados como não relevantes para humanos em estudos de modo de
ação. Além disso, não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo. Não foram observados
efeitos para a reprodução em ratos ou para o desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não
foram observados efeitos neurotóxicos e/ou imunotóxicos em ratos.
Piraclostrobina: Nos estudos de doses repetidas o principal órgão-alvo nas três espécies avaliadas,
ratos, camundongos e cães, foi o duodeno que revelou mucosa hipertrofiada. Não houve evidência de
neurotoxicidade. Não houve evidência de mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo e de
carcinogenicidade em estudos de longo prazo conduzidos com ratos e camundongos. Não foram
observadas alterações nos parâmetros reprodutivos e ao desenvolvimento em estudos conduzidos
em ratos por 2 gerações. A Piraclostrobina não foi teratogênica quando testada em ratos e coelhos e
não causou efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
peixes).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
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Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização datríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
® Marca Registrada BASF
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