Vaniva
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida/Nematicida
Ciclobutrifluram (Fenetilarilamida) (450 g/L)
Informações
Número de Registro
32525
Marca Comercial
Vaniva
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Ciclobutrifluram (Fenetilarilamida) (450 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida/Nematicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Café
Meloidogyne exigua
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Pratylenchus zeae
Nematóide
Soja
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Conteúdo da Bula
VANIVA®
Bula Completa – 27/08/2025
Logomarca do produto
VANIVA®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 32525
COMPOSIÇÃO:
N-[2-(2,4-dichlorophenyl)cyclobutyl]-2-(trifluoromethyl)pyridine-3-carboxamide, contendo 80-
100% de (1S,2S)-enantiomer e 20-0% de (1R,2R)-enantiomer
(CICLOBUTRIFLURAM)……….……….…...…......................................….…450 g/L (45,0% m/v)
Outros Ingredientes:.....................................................................................723 g/L (72,3% m/v)
GRUPO N-3 NEMATICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Nematicida Sistêmico de Contato e Ingestão
Fungicida Sistêmico e de Contato
GRUPO QUÍMICO: Fenetilarilamida
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TYMIRIUM TÉCNICO - Registro MAPA nº TC13725
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I`lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH-4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha, CEP: 13148-915, Paulínia/SP, CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5 – CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road, 68107, Omaha, Nebraska - EUA.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena - Colômbia.
O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.
Nº do Lote ou da Partida
Data de Fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento
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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO
CLASSIFICADO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: FAIXA VERDE – PMS Green 347 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, PRAGAS/DOENÇAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
APLICAÇÃO
PRAGAS/DOENÇAS
DOSES VOLUMES NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS NOME COMUM
DE CALDA DE APLICAÇÃO
(Nome científico)
Mancha-de-ramulária: aplicação
deverá ser realizada na operação de
semeadura, de modo que o produto
Pulverização seja aplicado no sulco de plantio em
Mancha-de-ramulária 25 - 150
ALGODÃO terrestre: uma faixa de 10 cm de largura, após a
(Ramularia areola) mL/ha
100 L/ha deposição/colocação da semente no
solo. O sulco deve ser fechado logo
após a aplicação.
Realizar 1 (uma) aplicação por safra.
Nematoides:
Cana-planta: aplicar em jato dirigido
no sulco de plantio, sobre os toletes e
em faixa de 50 cm de largura,
fechando o sulco logo em seguida.
Nematoide-das-lesões
Cana-soca: aplicação deverá ser
(Pratylenchus zeae) Pulverização
CANA-DE- 50 - 350 realizada na linha da soqueira,
terrestre:
AÇÚCAR mL/ha utilizando um disco para cortar a
Nematoide-das-galhas 100 L/ha
touceira e aplicando o produto dentro
(Meloidogyne javanica)
da linha de corte em forma de
esguicho/drench. A aplicação deve ser
realizada após a colheita e o rebrote
da soqueira.
Realizar 1 (uma) aplicação por safra.
Nematoide: aplicação deverá ser
realizada em jato contínuo (esguicho /
drench) no solo, com uma distância
Pulverização
Nematoide-das galhas 50 - 350 máxima de 15 cm da base do tronco,
CAFÉ terrestre:
(Meloidogyne exigua) mL/ha em um dos lados da planta, no início
200 L/ha
do período chuvoso, quando as
plantas estão emitindo raízes novas.
Realizar 1 (uma) aplicação por safra
Nematoide: aplicação deverá ser
realizada na operação de semeadura,
de modo que o produto seja aplicado
Pulverização no sulco de plantio em uma faixa de 10
Nematoide-das-lesões 50 - 100
SOJA terrestre: cm de largura, após a
(Pratylenchus brachyurus) mL/ha
40 L/ha deposição/colocação da semente no
solo. O sulco deve ser fechado logo
após a aplicação.
Realizar 1 (uma) aplicação por safra.
Para todas as culturas acima, a menor dose deve ser recomendada no início da infestação, aparecimento dos primeiros
sintomas na área ou com baixa pressão da doença, e a maior dose recomendada em áreas com histórico da praga, doença, ou
quando o clima for favorável ao ataque.
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MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o
produto e complementar o tanque com água. A agitação deverá ser constante durante a
preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para
completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça
algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a
aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Pulverização Terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo
e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou tratorizado; providos de pontas do tipo
leque (jato plano), com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a
velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.
Utilizar os seguintes parâmetros:
• Diâmetro de gotas: 150 a 300 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
• Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm².
Quimigação:
Café: As aplicações de drench poderão também ser feitas via água de irrigação por gotejo próximo
ao tronco da planta (quimigação). Neste caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja
aplicada. Seguir as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.
Cana-de-açúcar: a aplicação também pode ser realizada através de drench utilizando a vinhaça
como calda. Neste caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada.
Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador do produto. Os
equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela
aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da
deriva, ou seja, a interação do equipamento de pulverização e as condições
meteorológicas no momento da aplicação (velocidade do vento, umidade, temperatura e
ocorrência de inversão térmica ou chuvas/orvalho).
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de Segurança (Dias)
Algodão não determinado devido à modalidade de uso
Café não determinado devido à modalidade de uso
Cana-de-açúcar não determinado devido à modalidade de uso
Soja não determinado devido à modalidade de uso
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam
calçadas ao entrarem na área tratada.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, VANIVA® não causa fitotoxicidade
às culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A NEMATICIDAS/FUNGICIDAS:
GRUPO N-3 NEMATICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
A resistência de pragas e doenças a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode
tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga e/ou doença podem
ser observados devido à resistência.
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O nematicida/fungicida VANIVA® pertence aos grupos N-3 (Inibidores do transporte de elétrons,
complexo mitocondrial II, succinato-coenzima Q redutase) e C2 (Inibidores do complexo II:
succinato-desidrogenase - SDHI), segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação
à Resistência de Inseticidas) e do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente. O uso repetido deste nematicida/fungicida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VANIVA® como uma ferramenta útil de manejo de
pragas/doenças agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de nematicidas/fungicidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos N-3 e C2. Sempre
rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga/doença-alvo;
• Usar VANIVA® ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de VANIVA® podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga/doença-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do VANIVA®, o período total de exposição (número de dias) a
nematicidas/fungicidas dos grupos químicos N-3 e C2 não deve exceder 50% do ciclo da
cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VANIVA® ou outros produtos dos
grupos N-3 e C2 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas/doenças a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação
de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos, ácaros e nematoides devem
ser encaminhados para o Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.irac-
br.org.br), de fungos patogênicos para a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br) e o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas e doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
nematicidas e fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de
borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de proteção individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
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• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Utilize equipamento de proteção individual
(EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de
borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos
químicos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
químicos e botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode provocar danos ao fígado por exposição repetida ou
ATENÇÃO prolongada por via oral ou dérmica
Suspeito de provocar câncer por exposição repetida via oral
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR VANIVA®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CICLOBUTRIFLURAM (FENETILARILAMIDA)
Classe
Produto não classificado.
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Ciclobutrifluram: Após administração oral de 5 mg/kg a ratos, o
ciclobutrifluram radiomarcado foi bem absorvido (97-99%) e sistemicamente
disponível. A biodisponibilidade oral absoluta no sangue variou de 102 a 128%
para machos e fêmeas. A absorção foi menor (54-80%) após dose oral de 500
mg/kg em ambos os sexos. A distribuição tecidual e a depleção da
radioatividade em ambas as doses foram amplamente semelhantes; os tecidos
com as maiores concentrações foram o fígado e rins. Os resíduos totais nos
tecidos e carcaça representaram < 5,5% da dose administrada. A eliminação
se deu principalmente pelas fezes, por excreção biliar. Após dose oral de 5
mg/kg, até 91% da dose administrada foi excretada pela bile, com menos de
3% recuperados nas fezes. No entanto, na dose de 500 mg/kg, este valor
diminuiu para 52-75% pela bile e 21-47% pelas fezes, consistente com a
redução da absorção nessa dose. O restante, aproximadamente 17% da dose
de 5 mg/kg e 8% da dose de 500 mg/kg, foi excretado pela urina. A maior parte
da radioatividade administrada foi excretada dentro de 48 horas após a
dosagem, com excreção completa em 168 horas. A eliminação pelo ar expirado
foi insignificante. A biotransformação se deu por hidroxilação; conjugação de
glicuronídeo, sulfato e S-cisteína dos metabólitos hidroxilados; clivagem da
ligação amida; hidrólise da ligação amida e subsequente clivagem oxidativa da
porção ciclobutano; e clivagem oxidativa no ciclobutano.
Toxicodinâmica Ciclobutrifluram: Do grupo dos nematicidas e fungicidas, atua como inibidor
da enzima Succinato Desidrogenase (SDH), também conhecido como
complexo II das mitocôndrias. O Ciclobutrifluram inibe a respiração
mitocondrial, o que leva à perda rápida e acentuada da produção de energia
(ATP) nas células, causando morte do nematoide/fungo. Não é possível
descartar não relevância deste modo de ação para seres humanos, uma vez
que mamíferos também apresentam a atividade da enzima SDH.
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Sintomas e sinais As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Ciclobutrifluram, VANIVA®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, não
foi observada mortalidade ou quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os
animais expostos à dose de 5000 mg/kg p.c.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais de toxicidade sistêmica
entre os animais expostos às concentrações de 5,02 (teste preliminar) e 5,08
mg/L (teste principal).
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade
sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. Em estudo de
irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum dos animais apresentaram
sinais de irritação na pele. O produto não foi classificado como irritante para a
pele pelo GHS. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em
camundongos pelo teste do linfonodo local.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
observada opacidade na córnea em 1/3 animais, reversível em até 24 horas;
vermelhidão e quemose na conjuntiva em 3/3 animais, sendo a vermelhidão
reversível em 72 horas, e a quemose reversível em 24 horas em 1 animal e em
72 horas em 2 animais; adicionalmente, secreção ocular foi observada em 3/3
animais, reversível em até 24 horas. O produto foi considerado levemente
irritante para os olhos, porém não classificado como irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não é considerado
mutagênicos, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino e não
interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças
de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatadas interações químicas entre o ciclobutrifluram e
interações químicas medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de intoxicação por
ciclobutrifluram em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,08 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum dos
animais apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi classificado como irritante para
a pele pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
observada opacidade na córnea em 1/3 animais, reversível em até 24 horas; vermelhidão e
quemose na conjuntiva em 3/3 animais, sendo a vermelhidão reversível em 72 horas, e a
quemose reversível em 24 horas em 1 animal e em 72 horas em 2 animais; adicionalmente,
secreção ocular foi observada em 3/3 animais, reversível em até 24 horas. O produto foi
considerado levemente irritante para os olhos, porém não classificado como irritante ocular pelo
GHS.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Ciclobutrifluram: Em um estudo de toxicidade crônica/carcinogenicidade, ratos receberam 0,
50, 150 e 500 ppm de ciclobutrifluram (dieta) por 52 ou 104 semanas. Nesses dois momentos,
houve redução de peso corpóreo e do ganho de peso corpóreo nos machos da maior dose. O
ganho de peso corpóreo também foi menor entre os machos tratados com 150 ppm após 104
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semanas de exposição. O ganho de peso corpóreo foi ligeiramente menor, porém não
estatisticamente significativo, nas fêmeas tratadas com 500 ppm após 104 semanas. Foram
observadas discretas reduções no consumo e utilização de alimentos nos machos e fêmeas a
500 ppm após 52 semanas. Após 52 semanas, na dose de 500 ppm, os pesos médios do fígado
foram maiores nas fêmeas, sem achados microscópicos. Após 104 semanas de exposição a 500
ppm, foi observada redução na incidência de dilatação alveolar/ ductular da glândula mamária e
fibroadenoma nas fêmeas (NOAEL: 500 ppm, equivalente a 23 mg/kg p.c./dia nos machos e 30,1
mg/kg p.c./dia nas fêmeas). Em um estudo de carcinogenicidade de 80 semanas, camundongos
receberam dietas contendo 0, 35, 120 e 400 ppm de ciclobutrifluram. A 400 ppm, os pesos do
fígado foram maiores nos machos e fêmeas, e houve um aumento da incidência de massas
hepáticas nos machos. Tumores hepáticos já foram observados com outras moléculas que
compartilham do mesmo modo de ação pesticida do ciclobutrifluram (inibição da SDH). Este
modo de ação que leva ao desenvolvimento dos tumores já foi estabelecido e não é considerado
relevante para seres humanos (NOAEL: 120 ppm, equivalente a 14 mg/kg p.c./dia nos machos,
e 400 ppm, equivalente a 53,7 mg/kg p.c./dia, nas fêmeas). Em estudo de duas gerações em
ratos tratados com 0, 50, 150, 700 ppm pela dieta (a concentração na dieta foi reduzida pela
metade para as fêmeas a partir do 20º dia de gestação e usada pelo restante do período de
estudo a 25, 75 e 350 ppm), não houve efeitos relacionados ao tratamento em nenhum parâmetro
reprodutivo. Foram observados aumentos estatisticamente significativos no peso do fígado nos
machos a 150 e 700 ppm e nas fêmeas a 700/350 ppm na geração P. Na geração F1, o peso do
fígado foi estatisticamente significativamente maior a 50 e 700 ppm nos machos e a 150/75 e
700/350 ppm nas fêmeas. Em ambas as gerações, os pesos do fígado estiveram dentro da faixa
de controle histórico. O peso da tireoide foi maior em todas as concentrações nos machos
(significância estatística) e a 700/350 ppm nas fêmeas na geração P. Foi observada hipertrofia
das células foliculares da tireoide (mínima), correlacionada ao aumento do peso da tireoide em
machos tratados a 700 ppm e fêmeas a 700/350 ppm na geração P, além de machos a 700 ppm
na geração F1. Esses efeitos foram considerados adaptativos e não adversos (NOAEL de ambos
os sexos para toxicidade sistêmica e reprodutiva e para a prole foi considerado 700/350 ppm,
equivalente a uma dose média diária de 43,1 mg/kg p.c./dia e 55,8 mg/kg p.c./dia para os machos
das gerações P e F1 e 55,1 mg/kg p.c./dia e 62,60 mg/kg p.c./dia para as fêmeas das gerações
P e F1, respectivamente). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos tratados
com 0, 25, 100 ou 250 mg/kg p.c./dia de ciclobutrifluram, não foram observados efeitos adversos
relacionados ao tratamento. Pequenas alterações no hormônio estimulador da tireoide (TSH), na
ausência de outras alterações, foram consideradas reflexo da variabilidade (NOAEL materno e
desenvolvimento: 250 mg/kg p.c./dia). Em estudo do desenvolvimento em coelhos, houve
diminuição estatisticamente significativa do peso corpóreo e do ganho de peso corpóreo a 125
mg/kg p.c./dia. O ganho de peso corpóreo foi ligeiramente inferior ao controle em 75 mg/kg
p.c./dia. O menor ganho de peso corpóreo foi correlacionado a um menor consumo alimentar em
125 (redução estatisticamente significativa) e 75 mg/kg p.c./dia. Não foram observados outros
efeitos adversos (NOAEL materno e desenvolvimento: 75 e 125 mg/kg p.c./dia,
respectivamente).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI): macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros.
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
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Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
a na posição vertical durante 30 segundos.
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
• Faça essa operação três vezes.
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
• A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos.
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos.
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
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armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
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operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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