Valpura
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
Bixafem (carboxamida) (125 g/L)
Informações
Número de Registro
07924
Marca Comercial
Valpura
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Bixafem (carboxamida) (125 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Uva
Uncinula necator
Oídio
Conteúdo da Bula
VALPURA®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07924.
COMPOSIÇÃO:
N-(3',4'-dicloro-5-fluorobifenil-2-il)-3-(difluorometil)-1-metilpirazol-4-carboxamida (BIXAFEM)............125 g/L (12,5 % m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................................................865 g/L (86,5 % m/v)
GRUPO C2 FUNGICIDA
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico das carboxamidas.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100.
São Paulo/SP - CEP 04779-900.
CNPJ: 18.459.628/0001-15.
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Bixafen Técnico – Registro MAPA n° 23617: Bayer AG – ChemPark, 41538 – Dormagen – Alemanha.
FORMULADOR:
Bayer S.A. Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor, Belford Roxo/RJ – CEP 26110-120. Brasil. CNPJ:
18.459.628/0033-00. Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132.
Bayer AG – ChemPark, 41538 – Dormagen – Alemanha.
Bayer S.A - 18 39 1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia.
MANIPULADOR:
Bayer SAS - Rue Antoine Laurent de Lavoisier - ZI BP2 - Zone Industrielle, Marle-sur-Serre, 02250, França.
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem.
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
Indústria Brasileira.
(Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE.
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INSTRUÇÕES DE USO:
O produto VALPURA® é um fungicida sistêmico, composto por bixafem, ingrediente ativo do
grupo químico carboxamidas e do subgrupo pyrazoles-4-carboxamida ou C2. Apresenta
mecanismo de ação que inibe a produção da enzima succinato desidrogenase (SDHI).
VALPURA® é indicado para o controle das doenças nas culturas do amendoim, banana, batata,
café, maçã, tomate e uva, conforme as recomendações a seguir:
Doenças controladas Produto Nº máximo Intervalo de
Volume de Equipamento de
Cultura Comercial de Segurança
Nome Nome calda (L/ha) aplicação
(L/ha) aplicações (dias)
Comum Científico
Mancha Cercospora Barra
0,8 – 1,0 3 200 - 500
castanha arachidicola Costal
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Iniciar as aplicações preventivamente a partir do início do desenvolvimento da cultura ou logo após o
aparecimento dos primeiros sinais da doença. Se for necessário, deve-se repetir as aplicações com
Amendoim 7
intervalos de 15 dias de acordo com as condições ambientais. Utilizar a maior dose quando as
condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença e/ou quando a cultivar utilizada
for mais suscetível. Deve-se utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda
a parte aérea das plantas. Se forem necessárias mais de 3 aplicações durante o ciclo da cultura,
utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®.
Água:
15 a 40 L/ha
OU
Avião
Sigatoka Mycosphaerella
0,8 - 1,0 4 Mistura: Canhão
negra fijienis (50% Bixafem + bananeiro
Óleo Mineral e
50% água)
Banana 15 a 25 L/ha 1
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Iniciar as aplicações preventivamente na época de ocorrência de condições favoráveis à doença ou
no período de maior ocorrência de chuvas e reaplicando quando necessário, a cada 15 dias. Utilizar
a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença.
Realizar no máximo 4 aplicações e quando o controle da doença demandar mais aplicações durante
o ciclo, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. A
aplicação através da mistura de VALPURA® com Óleo Mineral (50%) + Água (50%) deverá ser
utilizada nas épocas mais favoráveis à doença e a mistura somente com água nas épocas de menor
pressão da doença.
Aéreo:
Avião
30-40
Pinta preta Alternaria solani 0,8 - 1,0 4 Barra
Terrestre:
Costal
300 – 1.000
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Batata Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sinais da Pinta preta. 7
Quando necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as
condições ambientais. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para
maior pressão da doença. Utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a
parte aérea das plantas. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo
de ação diferente do VALPURA®.
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Doenças controladas Produto Nº máximo Intervalo de
Volume de Equipamento
Cultura Nome Nome Comercial de Segurança
calda (L/ha) de aplicação
Comum Científico (L/ha) aplicações (dias)
Hemileia
Ferrugem 400 - 500
vastatrix
Costal
1,2 a 1,6* 3 Turbo
atomizador
Seca dos Phoma
400
ponteiros costarricensis
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o controle da ferrugem do cafeeiro, iniciar as aplicações preventivamente aos
primeiros sintomas da doença em associação com fungicidas de mecanismos de ação
diferentes do VALPURA® para um manejo de resistência eficiente. Se necessário, realizar
Café uma segunda aplicação com intervalo de 30 dias, sempre intercalando com fungicidas de 14
mecanismos de ação distintos.
Utilizar a maior dose em condições mais favoráveis à doença (temperatura e umidade
elevadas).
Para o controle da seca-dos-ponteiros, iniciar as aplicações preventivamente no início da
florada principal (poucas flores visíveis e ainda fechadas por inflorescência). Realizar no
máximo 3 pulverizações com intervalos de 30 - 40 dias, dependendo das condições
meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com fungicidas de mecanismo de ação distintos.
Utilizar a maior dose e o maior número de aplicações, quando as condições meteorológicas
forem mais favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Realizar no máximo 3 aplicações de VALPURA® por ciclo da cultura.
*Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v.
Costal
Sarna da Venturia
0,8 - 1,0 4 800 – 1.500 Turbo
macieira inaequalis
atomizador
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Efetuar as aplicações preventivamente a partir do início da brotação do novo ciclo vegetativo
(estádio C), até o final da projeção dos ascósporos. Quando necessário, deve-se repetir as
Maçã 7
aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as condições climáticas (alta umidade e
temperaturas amenas). Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem
favoráveis para maior pressão da doença. Utilizar um volume de calda que proporcione uma
boa cobertura de toda a parte aérea principalmente o interior da copa das plantas. Se forem
necessárias mais de 4 aplicações, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação
diferente do VALPURA®.
Alternaria Aéreo: 30-40 Avião
Pinta preta
solani Barra
0,8 - 1,0 4
Septoria Terrestre: Costal
Septoriose 300 – 1.000 Estacionário
lycopersici
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Tomate Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sinais da Pinta preta 1
ou da Septoriose. Quando necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7
dias, de acordo com as condições ambientais. Utilizar a maior dose quando as condições
climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença e/ou quando a cultivar de tomate
utilizada for mais suscetível a alguma das doenças. Utilizar um volume de calda que
proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea inclusive no interior do dossel das
plantas. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar alternância com fungicidas de
mecanismo de ação diferente do VALPURA®.
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Doenças controladas Produto Nº máximo Intervalo de
Volume de Equipamento
Cultura Comercial de Segurança
Nome Nome calda (L/ha) de aplicação
(L/ha) aplicações (dias)
Comum Científico
Costal
Uncinula
Oídio 0,8 - 1,0 4 300 – 1.000 Turbo
necator
atomizador
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Iniciar as aplicações a partir do início da brotação do novo ciclo vegetativo, realizando-as
sempre preventivamente ou no início dos primeiros sinais da doença. Quando necessário,
Uva deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as condições 1
climáticas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior
pressão da doença e/ou a cultivar de uva utilizada for mais suscetível ao Oídio. Utilizar um
volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea e, principalmente,
no interior da copa e dos cachos. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar
alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®.
MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo de Calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do VALPURA® deve estar limpo
de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do VALPURA®, para a cultura do café acrescentar óleo metilado de soja na
proporção (0,25 % v/v), completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água,
mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e
pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente
antes de reiniciar a aplicação.
Em banana a calda de pulverização poderá ser composta por VALPURA® mais óleo na
proporção de 50% do volume total e os 50% restante com água. Primeiramente deve-se misturar
o VALPURA® ao óleo e depois acrescentar lentamente a água mantendo agitação constante.
Equipamento de aplicação:
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso
do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma
o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as
condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão
de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Aplicação Terrestre:
Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários
munidos de mangueiras, turbo-atomizadores ou canhão bananeiro.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando
de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando
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para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos
não planejados pelo operador.
Pulverizador Hidropneumáticos (Turbo atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo
cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser
direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem
ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além
do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições
superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve
oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da
cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a
grossas.
Equipamento estacionário manual (pistola):
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de
pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão
seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a
condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização
hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo
recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com
relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de
desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a
grossas.
Canhão Bananeiro:
Pulverizador montado sobre o sistema de três pontos do trator, acionado pela tomada de força.
Possui um ventilador de grande potência e deslocamento de ar sendo este direcionado através
de um ducto ajustável até sua extremidade, onde se localiza o conjunto do bico pulverizador com
ponta intercambiável. Seu bico tipo rotativo possui discos serrilhados para a geração das gotas.
A faixa de deposição para o pulverizador deverá ser sempre avaliada e definida localmente de
forma a garantir uma distribuição homogênea e contínua das gotas.
O desempenho da operação é muito influenciado pela velocidade do vento, é recomendado
aplicar com ventos de no máximo 6 km/h. A velocidade máxima de trabalho da máquina deve
ser de 5 km/h, para evitar o excesso de vibrações no tubo e o risco de danos à estrutura.
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de
acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser
considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI)
e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima
de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam
de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha (batata e tomate) e 15-40 L/ha
(banana) de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de
deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com
tamanhos de gotas de média a grossa.
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- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do
comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do
comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para
realizar a aplicação aérea.
Volume de Tamanho de Cobertura Altura de Faixa de Distribuição
Cultura
calda gotas mínima voo aplicação das pontas
Batata e 30 - 40 Litros Média - 15 - 18
40 gotas/cm² 3 metros 65%
Tomate por hectare Grossa metros
15 – 40 Litros 15 – 18
Banana Média 20 gotas/cm² 3 metros 65%
por hectare metros
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva
é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas
possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado,
condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser
considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as
aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando
suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro
de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes
forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a
maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de
pontas de baixa deriva.
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- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.
Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superiora 3,0 km/h e
não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim
de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da
temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou
nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto,
se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for
rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical
de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para a cultura indicada: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas
nas doses e condições recomendadas.
- Os limites máximos e tolerância de resíduos para a cultura tratada com este produto podem
não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação
aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações
previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas
nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações,
sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este
produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de
aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de
campo), especialmente para culturas de exportação.
- A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves
remotamente pilotadas (drones.)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
VALPURA® é um fungicida composto por Bixafem, pertencente ao grupo das Carboxamidas, do
subgrupo pyrazoles-4-carboxamida ou C2 (Inibidores da produção da enzima succinato
desidrogenase (SDHI)).
Todos os representantes do grupo das carboxamidas atuam sobre o mesmo sítio de ação, o
posicionamento tardio de qualquer ingrediente ativo do grupo poderá exercer uma pressão de
seleção sobre a população do patógeno, acelerando o processo de queda de sensibilidade a
todos os outros ingredientes ativos do mesmo grupo, caracterizando risco médio a alto de
resistência cruzada.
A utilização de produtos com ingredientes ativos do grupo das carboxamidas, deverão ser
posicionados preventivamente e em sequência ou alternância com fungicidas dos grupos
estrobirulinas e/ou triazois, para minimizar o risco de tolerância/resistência dos fungos a estes
grupos.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao
desenvolvimento de resistência na população do patógeno em questão. O Comitê Brasileiro de
Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de
resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex.: Resistência genética, controle cultural,
biológicos, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis
e apropriados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais
para o manejo de resistência;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso combinado de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle químico, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais
para o manejo de resistência.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara
com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes
a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico
classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a
produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após
a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias,
óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Nocivo se ingerido.
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele.
Nocivo se inalado.
Provoca irritação ocular grave.
Provoca moderada irritação à pele
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR VALPURA®
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os
procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro
de saúde etc.).
Grupo químico Bixafem: carboxamida.
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
Vias de exposição Oral, dérmica, inalatória e ocular.
Bixafem: foi rápida e extensivamente absorvido (86 e 89% após
administração a machos e fêmeas). A distribuição da radioatividade
foi ampla e apenas níveis baixos de resíduos foram detectados após
Toxicocinética 72h. Não houve evidência de bioacumulação. A eliminação foi rápida,
predominantemente via fezes e quase completa após 48 horas. A
metabolização mais importante ocorre através da demetilação do
anel pirazole, formando Bixafen-desmetil.
Toxicodinâmica O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é conhecido.
Produto Formulado:
Exposição Oral: em estudo realizado em animais de
experimentação (ratos), foram observados motilidade reduzida,
piloereção, marcha rastejante temporária, reflexos fracos,
reatividade reduzida, marcha descoordenada, respiração difícil, sons
de respiração, posição lateral e flancos afundados.
Exposição inalatória: em estudo realizado em animais de
Sintomas e sinais experimentação (ratos), foi observada diminuição da frequência
clínicos respiratória, postura encurvada, piloereção, espirros, ataxias e
respiração ruidosa.
Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de
experimentação (coelhos) foi observado eritemas e edemas
reversíveis em 7 dias.
Exposição ocular: em estudo realizado em animais de
experimentação (coelhos) foi observado opacidade de córnea,
hiperemia, quemose e secreção reversíveis em 14 dias.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico
ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de
água. Não há antidoto específico; o tratamento é sintomático e de
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suporte. Realizar tratamento sintomático e medidas de suporte de
acordo com os sinais clínicos apresentados para manutenção dos
sinais vitais.
Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a
irrigação oral e diluição podem ser os únicos procedimentos
necessários. Considere a descontaminação gastrointestinal apenas
após ingestões consideráveis. A êmese não é recomendada,
contudo o vômito espontâneo pode ocorrer.
Carvão ativado: administre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de
carvão ativado). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes,
25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos
de 1 ano de idade. Pacientes com intoxicação via oral devem ser
observados cuidado quanto ao possível desenvolvimento de irritação
ou queimaduras no esôfago ou trato gastrointestinal. Se estiverem
presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimaduras no
esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do
dano. Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos através de
vômito e diarreia.
Após exposição pela via inalatória, remova o paciente para um local
arejado. Cheque as alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou
dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação,
se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via
inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com
quantidades copiosas de água ou salina a 0,9%, à temperatura
ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas
contaminadas e lave a área exposta com água e sabão.
O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas,
botas e avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada, contudo, caso ocorra
Contraindicações
espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS).
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-
0450.
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR).
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: 2.000 mg/kg p.c.
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DL50 cutânea em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 Inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: o produto causou eritemas e edemas reversíveis em 7
dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: o produto causou opacidade de córnea, hiperemia,
quemose e secreção reversíveis em 14 dias.
Sensibilização cutânea: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Bixafem: nos estudos em longo prazo conduzidos com ratos e camundongos não apresentou
nenhuma evidência de possuir potencial carcinogênico, assim como, não apresentou potencial
mutagênico nos estudos conduzidos in vitro e in vivo. Não foi considerado teratogênico nos
estudos conduzidos em ratos e coelhos. Alguns efeitos adversos para a prole foram observados
nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento, porém estes ocorreram sempre na presença
de toxicidade materna e doses seguras de exposição foram estabelecidas. Não houve evidência
de toxicidade para a reprodução.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
◼ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
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• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns
industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte
específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas;
Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
laboratórios).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone
de Emergência: 0800-0243334.
- Utilize equipamento de proteção individual – (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar o equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
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Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
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O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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