UPL 138 FP Brasil
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Inseticida
acetamiprido (neonicotinóide) (250 g/kg) + bifentrina (piretróide) (250 g/kg)
Informações
Número de Registro
23821
Marca Comercial
UPL 138 FP Brasil
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
acetamiprido (neonicotinóide) (250 g/kg) + bifentrina (piretróide) (250 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Café
Hypothenemus hampei
Broca-do-café
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Conteúdo da Bula
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
V2025 08 15
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Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 23821
COMPOSIÇÃO:
(E)-N1-[(6-chloro-3-pyridyl) methyl]-N2-cyano-N1-methylacetamidine
(ACETAMIPRIDO)............................................................................................ 250 g/kg (25% m/m)
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl(Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (BIFENTRINA)...................................................250 g/kg (25% m/m)
Outros Ingredientes............................................................................................500 g/kg (50 % m/m)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida sistêmico de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Neonicotinóide (Acetamiprido), Piretróide (Bifentrina).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG).
TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600.
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACETAMIPRIDO:
ACETAMIPRID TÉCNICO UPL – REGISTRO MAPA Nº 10211
GSP Crop Science Limited
100-103, G.V.M.M. Industrial State, Odhav 382415 Ahmedabad, Gujarat - Índia
Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd.
Binhai Road, nº1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Zhenhai District Ningbo Zhejiang Province, 315040
– China.
Crimsun Organics Private Ltd.
C-9, C-10 & C-11, Sipcot Industrial Complex, Kudikadu, Cuddalore, 607005, Tamil Nadu, Índia
MOSPILAN TÉCNICO – REGISTRO MAPA Nº 09798
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited.
Plot nº 74A, Road nº 9 - Jubilee Hills, 500 033 Hyderabad Telangana - Índia
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Avenida Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba/SP, CEP: 18087-170
CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 8
Jiangsu Chemspec - Weier Chemical Co., Ltd.
Weiliu Road, Chenjiangang Chemical Park, Xiangshui, 224600 Yancheng Jiangsu - China
Liling Fine Chemical Co. Ltd.
Xing Gang Road, Riverside Industry Park, Changsu Economic Development Zone,215537, Jiangsu - China
Nippon Soda Co., Ltd.
Nihongi Plant - 950, Fujizawa, Nakago-ku, Joetsu-Shi, Niigata, 949-2392 - Japão
Rudong Huasheng Chemical Co. Ltd.
Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong Coastal Economic Development Zone, 226407 Rudong, Jiangsu -
China
Tianjin Rotam Chemical Co. Ltd.
Tie Dong Road, Beichen District, Tianjin - China
Ningxia Ruitai Technology Co. Ltd.
Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, Ningxia, 755000, China
Lanzhou Chemspec Technology Co., Ltd.
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No. 336, Yulin River Street, Lanzhou New Area, Lanzhou City, Gansu Province, China
Jiangsu Changqing Agrochemical Nantong Co. Ltd.
No. 3, Haibin Road, Chemical Industrial Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City,
Jiangsu, China
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone, Weifang Shandong, China
ACETAMIPRID TÉCNICO SAU - REGISTRO MAPA Nº TC05822
Shandong United Pesticide Industry Co.,Ltd.
Building 1#, Middle Shengli Road, Daxin Village, Fan Town Daiyue District, 250100, Taian, China
BIFENTRINA:
BIFENTHRIN TECHNICAL UPL – REGISTRO MAPA Nº 8716
Superform Chemistries Limited
Plot Nº 3-11, G.I.D.C., Vapi - 396195, District - Vapi, State - Gujarat - Índia
BIFENTRIN TÉCNICO MEGA – REGISTRO MAPA Nº 29419
Meghmani Organics Limited.
Plot N° 5001/B, 5027-5034, 4707/B & 4707/P G.I.D.C. Industrial Estate, Ankleshwar, District Baruch, 393002,
Gujarat - Índia
FORMULADOR:
Cerexagri B.V.
Tankhoofd 10- 3196 KE, Vondelingenplaat, Rotterdam - Holanda
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000 - CNPJ: 02.974.733/0003-14
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049.
Superform Chemistries Limited
Plot Nº 117/118, G.I.D.C., Ankleshwar - 393002, District - Bharuch, State - Gujarat - Índia
UPL Limited. (Unit 3)
Plot Nº 3101/02, G.I.D.C., Ankleshwar - 393002, District - Bharuch, State – Gujarat – Índia
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO
ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C
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INSTRUÇÕES DE USO:
UPL 138 FP BRASIL é um inseticida sistêmico de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas
nas doses e culturas abaixo relacionadas.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA e NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
PRAGAS DOSE Nº MÁXIMO
VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA Nome comum Produto DE
DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome científico) Comercial APLICAÇÃO
Realizar a aplicação quando o nível
de infestação obtido através de
monitoramento atingir de 3 a 5% de
botões florais atacados. Fazer
bateria com 3 aplicações sequenciais
100 a
com intervalo de 7 dias. Usar a maior
Bicudo-do- 300 L/ha
dose em situação de maior pressão
algodoeiro 160 a (20 a 50
da praga ou quando o clima for
(Anthonomus 200 g/ha L/ha –
favorável ao ataque.
grandis) aplicação
Recomenda-se fazer rotação com
aérea)
produtos que possuam diferentes
mecanismos de ação sobre os
insetos, evitando-se assim o
aparecimento de populações
resistentes a estes inseticidas.
Realizar a aplicação quando for
constatada a presença dos primeiros
adultos da praga ou conforme o nível
de infestação da cultura. Repetir se
100 a necessário após 7 dias. A dose
300 L/ha menor poderá ser aplicada em
Mosca-branca
140 a (20 a 50 condições de baixa infestação ou
(Bemisia tabaci
180 g/ha L/ha – menor histórico da praga na região.
raça B)
aplicação Recomenda-se fazer rotação com
Algodão aérea) 3 produtos que possuam diferentes
mecanismos de ação sobre os
insetos, evitando-se assim o
aparecimento de populações
resistentes a estes inseticidas.
O início das aplicações está baseado
no cultivar de algodão plantado. Nas
cultivares tolerantes a virose iniciar
o controle quando 70% das folhas
das plantas examinadas começarem
a se deformar e apresentarem
pulgões vivos. Para as suscetíveis a
100 a virose, a aplicação deverá ser
300 L/ha iniciada quando 5 a 10% das plantas
Pulgão-do-
80 a 100 (20 a 50 apresentarem pulgões. A dose
algodoeiro
g/ha L/ha – menor poderá ser aplicada em
(Aphis gossypii)
aplicação condições de baixa infestação ou
aérea) menor histórico da praga na região.
No controle destas pragas,
recomenda-se fazer rotação com
produtos que possuam diferentes
mecanismos de ação sobre os
insetos para que seja evitado o
aparecimento de resistência destes
aos ingredientes ativos utilizados.
Realizar a aplicação quando
Pulgão-verde 80 a 120 100 a
Batata 3 aparecerem as primeiras colônias na
(Myzus persicae) g/ha 300 L/ha
cultura. Repetir a aplicação se
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(20 a 50 necessário em intervalos de 7 dias,
L/ha – fazendo rotação com outros produtos
aplicação com mecanismos de ação diferentes.
aérea) Utilizar a maior dose em caso de
altas infestações ou em condições
climáticas muito favoráveis ao
desenvolvimento da praga.
Realizar a aplicação quando o grau
de infestação for igual ou maior que
5% avaliando-se o número de grãos
perfurados coletados ao acaso em
Broca-do-café ambos lados da planta, em no
160 a 300 a
Café (Hypothenemus 2 mínimo 100 frutos colhidos dentro do
200 g/ha 600 L/ha
hampei) talhão. Repetir a aplicação se
necessário em um intervalo de 30
dias. Utilizar a maior dose quando o
cafeeiro tiver grande densidade
vegetativa.
Realizar a aplicação no início da
infestação quando for constatado o
aparecimento dos primeiros adultos
da praga. Repetir a aplicação se
necessário em um intervalo de 7
100 a
dias. Recomenda-se fazer rotação
300 L/ha
Mosca-branca com produtos que possuam
140 a (20 a 50
Feijão (Bemisia tabaci 2 diferentes mecanismos de ação
180 g/ha L/ha –
raça B) sobre os insetos, evitando-se assim
aplicação
o aparecimento de populações
aérea)
resistentes a estes inseticidas.
Utilizar a maior dose em caso de
altas infestações ou em condições
climáticas muito favoráveis ao
desenvolvimento da praga.
Realizar a aplicação no início da
infestação quando for constatado o
aparecimento dos primeiros adultos
100 a
da praga. Repetir a aplicação se
300 L/ha
Mosca-branca necessário em um intervalo de 7
(20 – 50
(Bemisia tabaci 160 g/ha dias. Recomenda-se fazer rotação
L/ha –
raça B) com produtos que possuam
aplicação
diferentes mecanismos de ação
aérea)
sobre os insetos, evitando-se assim
o aparecimento de populações
resistentes a estes inseticidas.
Inspecionar a lavoura
periodicamente após o florescimento
Soja 2
e pulverizar a partir da fase de
“canivete” (R3) quando for
encontrado 2 percevejos ou mais
100 a
maiores que 0,4 cm em campos de
300 L/ha
soja destinados para grãos ou 1
Percevejo-marrom 100 a 120 (20 – 50
percevejo ou mais maiores que 0,4
(Euschistus heros) g/ha L/ha –
cm em campos destinados para
aplicação
sementes, por metro linear da
aérea)
cultura. As amostragens devem ser
realizadas preferencialmente nos
períodos mais frescos, pela manhã
ou à tarde. Repetir se necessário em
intervalo de no máximo 10 dias.
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Utilizar a maior dose em soja com
alta densidade de folhas.
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Recomendações gerais:
Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto,
autopropelido, estacionário ou semi-estacionário. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou
com pré-orifício, ou jato cônico, visando à produção de gotas médias a finas, para boa cobertura do alvo. A
aplicação também pode ser feita com o uso de pistola em alguns casos. Seguir a pressão de trabalho adequada
para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do
fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar
velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na
pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre
bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica (s) de aplicação que garantam a qualidade
da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomendações específicas:
Via terrestre para a cultura do Café: Deve-se utilizar pulverizador costal ou turboatomizador montado ou de
arrasto, com assistência de ar, podendo-se utilizar pistola conectada ao pulverizador. Utilizar pontas que
produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a redução do volume de aplicação,
visando à produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a
produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante
da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com
rendimento operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. Ajustes no volume de ar produzido
pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, para que as gotas se depositem
adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre
os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
conforme recomendação do fabricante. Caso o equipamento de pulverização proporcione cobertura adequada da
cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que a faixa mínima recomendada, concentrar a
calda de modo a respeitar a dose recomendada por hectare. Sob condições meteorológicas adversas, utilizar
tecnologia (s) e técnica (s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo.
Via aérea:
Essa modalidade de aplicação é indicada para as culturas de Algodão, Batata, Feijão e Soja.
A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e
uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no
momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de
50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não utilizar água classificada como
dura, ou com pH acima de 7, devendo-se corrigir a mesma antes do preparo da calda. Não havendo necessidade
de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de UPL 138 FP
BRASIL. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos,
1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja
adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do
pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é
recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser
adicionado. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da
aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque
do pulverizador, seja ele por hélices ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do
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tanque, mesmo que por minutos. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize
produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos e finais de seção de barra.
Condições Meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco de
inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma cultura
ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos
em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo
do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
desligada;
2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local
apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a
bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta
poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Algodão: 30 dias
Batata: 21 dias
Café: 40 dias
Feijão: 21 dias
Soja: 21 dias
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as recomendações
de uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida UPL 138 FP BRASIL pertence ao grupo 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina– Neonicotinóide) e ao grupo 3A (Moduladores de canais de sódio – Piretróide) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do UPL 138 FP BRASIL como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 3A e 4A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar UPL 138 FP BRASIL ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de UPL 138 FP BRASIL podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do
UPL 138 FP BRASIL, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
Neonicotinóide e Piretróide não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do UPL 138 FP BRASIL ou outros produtos do Grupo 3A
e Grupo 4A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
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• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Tóxico se ingerido
PERIGO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância
durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico ACETAMIPRIDO: neonicotinóide; BIFENTRINA: piretroide.
Classe CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
toxicológica
Dérmica e inalatória.
Vias de
exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando
a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Acetamiprido: em ratos, o acetamiprido foi rápida e extensivamente absorvido pela via
Toxicocinética oral (mais de 90% da dose administrada) atingindo o pico de concentração sanguínea
dentro de 2 a 3 horas após a administração. A distribuição no organismo foi ampla, com
as maiores concentrações detectadas nas glândulas adrenais, tireoide, rins e fígado.
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Resultados de estudos em ratos demonstraram que o acetamiprido pode atravessar a
barreira hematoencefálica e a barreira placentária.
Em roedores, foi amplamente biotransformado, com 50-70% da dose administrada
sendo eliminada na forma de metabólitos, tanto na urina quanto nas fezes, após
administração única e, mais de 90% da dose, após administração repetida. A principal
via de biotransformação é a desmetilação do acetamiprido em IM-2-1 (N1-[(6-cloro-3-
piridil) metil]-N2-cianoacetamidina) seguida da clivagem da cadeia lateral, liberando o
IC-O (ácido 6-cloronicotinico) e o IS-2-1 (derivado N-cianoacetamidina).
A substância foi rapidamente eliminada do organismo de ratos, com mais de 90% da
dose administrada excretada dentro de 96 horas após a administração, principalmente
através da urina (53-65% da dose administrada) e, em uma menor proporção, através
da bile (<20% da dose administrada).
O acetamiprido não apresentou evidências de bioacumulação no organismo de ratos.
Menos de 1% da dose administrada foi detectada nos tecidos após 4 dias (96 horas) da
administração.
Bifentrina: Em ratos, a absorção pela via oral foi limitada, cerca de 50% da dose
administrada. O pico de concentração plasmática foi atingido de 4 a 6 horas após a
ingestão.
A bifentrina foi amplamente distribuída pelo organismo de ratos, principalmente pela
pele e tecido adiposo. Esta substância pode atravessar a barreira placentária e também
ser transferida para o leite materno.
A biotransformação foi ampla e ocorreu principalmente através de reações de hidrólise
seguida de oxidação e conjugação.
A excreção em ratos foi rápida, predominantemente nas primeiras 48 horas e ocorreu
principalmente através das fezes (66-83%), com 20-30% da dose excretada via bile, e
9-25% através da urina.
A bifentrina demonstrou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e pele de ratos,
cerca de 3% da dose permaneceu retida no organismo, com meia vida de depuração do
tecido adiposo de cerca de 51 dias.
Como os demais piretroides, a bifentrina é apresentada como uma mistura de
estereoisômeros. Foi demonstrada uma biotransformação não seletiva dos enantiômeros
da bifentrina com uma biotransformação e eliminação simétrica de ambos os
enantiômeros (R e S), sem preferências enantioméricas. Não foi observada diferença
entre os sexos no perfil de distribuição e eliminação desta substância em ratos.
Acetamiprido: o acetamiprido atua sobre os receptores nicotínicos da acetilcolina
(nAChRs), mimetizando a ação da acetilcolina, tanto em insetos quanto em mamíferos.
No entanto, com maior afinidade pelos receptores nicotínicos de acetilcolina dos insetos
do que pelos dos mamíferos, devido às diferenças nas propriedades de ligação dos
receptores dos vertebrados assim como pela baixa penetração desses inseticidas na
barreira hematoencefálica. A toxicidade ocorre através da ativação prolongada, de forma
anormal, dos receptores de acetilcolina causando hiperexcitabilidade do sistema nervoso
Toxicodinâmica central devido à transmissão contínua e descontrolada de impulsos nervosos.
Bifentrina: A bifentrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo ciano
substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de piretroide
envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células nervosas,
causando descargas neuronais repetidas e um período maior para repolarização. Isto
prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e resulta em uma
hiperexcitação de células nervosas e musculares.
Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado tóxico se ingerido
Sintomas e sinais e possivelmente nocivo em contato com a pele. O produto não apresentou potencial de
clínicos irritação dérmica ou ocular e também não foi observado potencial de sensibilização
dérmica em estudos em animais.
SINTOMAS DE ALARME:
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Parestesia (sensação de coceira e queimação ou formigamento na pele), náusea, vômito,
salivação, dificuldade respiratória (dispneia), respiração ofegante, tontura, fraqueza, dor
de cabeça, desorientação, confusão, agitação, tremores e taquicardia.
Acetamiprido: a maior parte dos efeitos observados após exposição ao acetamiprido
principalmente pela via oral, mas também pela via inalatória, é decorrente da
estimulação nicotínica excessiva provocada pelos inseticidas neonicotinoides.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação da substância pode causar irritação no trato
respiratório caracterizada por ardência no nariz e na garganta, respiração ofegante,
sensação de aperto no peito, dispneia e hipóxia. Em casos mais graves, pode ocorrer
insuficiência respiratória.
A exposição inalatória a grandes quantidades de acetamiprido pode causar efeitos no
sistema nervoso central semelhantes aos descritos abaixo em exposição oral.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão do acetamiprido pode causar irritação no trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Em caso de ingestão de grandes quantidades, a substância pode provocar efeitos no
sistema nervoso central como confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza,
tremores e, em alguns casos, perda da consciência.
O acetamiprido pode, ainda, provocar alterações cardiovasculares, que incluem
taquicardia e/ou bradicardia, hipotensão e palpitação.
Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
humanos.
Bifentrina: a exposição aguda a bifentrina, pelas vias oral, dérmica e inalatória, pode
causar efeitos tóxicos característicos de intoxicação por piretroides como efeitos no
sistema nervoso central (dor de cabeça, tonturas, convulsões e coma) e no sistema
nervoso periférico (parestesia). O contato com a pele pode causar sensibilização
dérmica. Reações de hipersensibilidade respiratória são raras em intoxicações por
piretroides tipo I, mas, podem ocorrer em indivíduos susceptíveis.
Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar parestesia (sensação de
coceira e queimação ou formigamento na pele), irritação com vermelhidão e
ressecamento além de dermatite de contato em indivíduos susceptíveis. Sintomas
sistêmicos conforme descritos em exposição oral também podem ocorrer em caso de
absorção da substância pela via dérmica.
Exposição respiratória: se inalada, a substância pode causar efeitos irritantes no trato
respiratório caracterizados por tosse, ardência no nariz e na garganta. Pessoas sensíveis
podem apresentar reações de hipersensibilidade manifestadas por espirros, respiração
ofegante, broncoespasmos, rinite, faringite, bronquite e pneumonite. Sintomas
sistêmicos conforme descritos em exposição oral também podem ocorrer em caso de
exposição a grandes quantidades da substância pela via inalatória.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com dor, lacrimação,
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: se ingerida, pode causar irritação no trato gastrointestinal, manifestada
por sensação de queimação na boca, laringe e faringe, náusea, vômito e diarreia. A
exposição oral a grandes quantidades de bifentrina também pode causar efeitos tóxicos
sistêmicos manifestados por parestesia (sensação de coceira e queimação ou
formigamento na pele), dores de cabeça, tremores, salivação, tonturas e, em casos mais
graves, podem ocorrer convulsões e coma.
Efeitos crônicos: o sistema nervoso foi identificado como o principal alvo de toxicidade
da bifentrina em estudos em animais de experimentação. O sintoma mais
frequentemente relatado nos estudos de exposição ocupacional é a parestesia,
caracterizada por dormência, coceira, queimação ou formigamento da pele.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
Diagnóstico
clínico compatível.
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CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento
ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória,
além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar
protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Tratamento - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar a
lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente perigosa à
vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por acetamiprido ou bifentrina. Avaliar a necessidade de administração de
carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição respiratória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias
e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta
com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por,
pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas
tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o outro
olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
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ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Avalie a utilização de anti-histamínicos injetáveis como uma das opções para o controle
das reações alérgicas que podem ser causadas pela bifentrina.
- Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de vitamina E
tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos.
- Tratar as dermatites de contato decorrentes da exposição cutânea aos piretroides com
corticoides tópicos
- Considerar a administração de beta-agonistas ou corticoides sistêmicos para o controle
das reações asmáticas, principalmente em pacientes que tenham predisposição ou
histórico dessas.
- O tratamento de reações anafiláticas deve ser feito por meio de epinefrina subcutânea,
epinefrina intravenosa e suporte ventilatório.
- Avaliar a necessidade de administração de broncodilatadores para o tratamento de
broncoespasmos.
- Em caso de desenvolvimento de acidose metabólica causado pela exposição oral a
piretroides e redução significativa dos níveis séricos de bicarbonato, avaliar o tratamento
com infusão de bicarbonato de sódio.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de
convulsões causadas por piretroides e neonicodinoides.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
Contraindicações
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
Efeitos das Não são conhecidos.
interações
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 175 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste (>5,184 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema e edema leves que
foram completamente revertidos dentro de 48 horas após a aplicação. Nas condições do teste, o produto foi
classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia e edema na
conjuntiva, que foram completamente revertidos dentro de 72 horas após a aplicação. Nas condições de teste, o
produto foi classificado como não irritante para os olhos.
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Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Acetamiprido: Em estudos de 90 dias em ratos e camundongos, pela via oral, o fígado foi identificado como o
principal órgão alvo do acetamiprido com NOAEL estabelecido de 12,4 mg/kg p.c./dia em ratos e NOAEL de 53,2
mg/kg p.c./dia em camundongos. O acetamiprido não foi considerado mutagênico com base em estudos
conduzidos in vitro e in vivo. Não foram observadas evidências de potencial carcinogênico em estudos conduzidos
em ratos e camundongos. Em estudo de duas gerações em ratos pela via oral, o acetamiprido não causou efeitos
tóxicos sobre o desempenho reprodutivo ou fertilidade. Entretanto, foi observada uma diminuição do ganho de
peso da prole e redução da sobrevivência pós-natal nos animais expostos à dose mais alta de 800 ppm (38,7
mg/kg p.c./dia), apenas na presença de toxicidade materna [o NOAEL toxicidade prole foi de 280 ppm (18,9
mg/kg p.c./dia)]. A substância não apresentou potencial teratogênico em estudos de toxicidade ao
desenvolvimento em ratos e coelhos. Em estudo de neurotoxicidade ao desenvolvimento em ratos, foram
observados os seguintes efeitos: redução no ganho do peso corporal nas mães; mortalidade pós-natal precoce;
redução do peso corporal pós-desmame e déficit no reflexo de sobressalto auditivo nos filhotes (NOAEL de 10
mg/kg/p.c./dia; e LOAEL de 45 mg/kg/p.c./dia). Apesar de terem sido observados efeitos no sistema nervoso
central após exposição aguda ao acetamiprido, não foram observados efeitos neurotóxicos no estudo de
neurotoxicidade subcrônica em ratos e nem sinais de neuropatia tardia em galinhas.
Bifentrina: O sistema nervoso é o principal alvo da toxicidade repetida da bifentrina. Os principais efeitos
neurotóxicos observados em cães, camundongos e ratos após exposição pela via oral foram tremores e
convulsões. Em estudos de 2 anos em ratos, LOAEL de 100 ppm (equivalente a 4,7 mg/kg p.c. dia em machos e
6,1 mg/kg p.c./dia em fêmeas) e NOAEL de 50 ppm (equivalente a 2.3 mg/kg p.c. dia em machos e 3 mg/kg
p.c./dia em fêmeas). Em cães, LOAEL de 3 mg/kg p.c./dia e NOAEL de 1,5 mg/kg p.c./dia em estudo de 52
semanas. Em estudo de toxicidade repetida (21 dias) pela via dérmica, em ratos, o NOAEL estabelecido foi de 50
mg/kg p.c. para os efeitos sistêmicos (tremores, marcha cambaleante e flexão exagerada do membro posterior).
Em estudo em camundongos foi observado aumento da incidência de tumores, estatisticamente relevante apenas
na maior dose testada de 600 ppm (92 mg/kg p.c./dia). Em ratos, no entanto, não foi observado aumento na
incidência de tumores. A relevância para humanos destes achados observados em camundongos é desconhecida,
mas, devido à ausência de tumores em ratos e ausência de potencial genotóxico da bifentrina em estudos in vitro
e in vivo, níveis seguros de exposição foram estabelecidos.
Em estudo de toxicidade para a reprodução, não foram observados efeitos tóxicos sobre os parâmetros
reprodutivos em ratos. Em estudos em ratos e coelhos, não foram observadas evidências de potencial
teratogênico.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
x Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos/peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
produto no período de maior visitação das abelhas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
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- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos
Agropecuários S.A. - Telefone da empresa: 0800 707 7022 - (19) 3518-5465.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
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- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
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As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO
E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
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A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.
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