Typhoon Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Inseticida
clorantraniliprole (antranilamida) (21.5 g/L) + metomil (metilcarbamato de oxima) (215 g/L)
Informações
Número de Registro
28325
Marca Comercial
Typhoon Nortox
Formulação
OD - Dispersão de Óleo
Ingrediente Ativo
clorantraniliprole (antranilamida) (21.5 g/L) + metomil (metilcarbamato de oxima) (215 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milheto
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Sorgo
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585 1
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
TYPHOON NORTOX
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 28325
COMPOSIÇÃO:
• 3-bromo-4′-chloro-1-(3-chloro-2-pyridyl)-2′-methyl-6′-(methylcarbamoyl)pyrazole-5-carboxanilide
(CLORANTRANILIPROLE).......................................................................................21,5 g/L (2,15%)
• S-methyl N-(methylcarbamoyloxy)thioacetimidate (METOMIL)..........................215,0 g/L (21,50%)
• Outros Ingredientes...........................................................................................760,7 g/L (76,07 %)
GRUPO 28 INSETICIDA
GRUPO 1A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão dos grupos químicos Antranilamida e Carbamato.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Dispersão de óleo - OD
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S.A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLORANTRANILIPROLE TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA nº TC00825
NORTOX S.A
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Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
CHLORANTRANILIPROLE TÉCNICO LC I
Registro MAPA nº TC05125
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone 621000, Mianyang, Sichuan Province - China.
METOMIL TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 37718
SHANDONG HUAYANG PESTICIDE CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO. LTD.
Ciyao Town, 271411, Ningyang County, Shandong – China.
METOMIL TÉCNICO NORTOX CH
Registro MAPA Nº 10218
VER 01 – 08.09.2025
SINON CORPORATION
101, Nanrong Road, DaDu District, Taichung City, 43245 Taiwan, ROC
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
Nº 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, 201416, Shanghai – China.
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METOMIL TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA Nº TC02921
HENAN JINPENG CHEMICALS CO., LTD.
West Side Of Jingwu Rd, South Side Of Weiwu Rd Chemical Industrial Park Kaifeng, Henan,
China.
NANLONG (LIANYUNGANG) CHEMICALS CO., LTD.
Chemical Industrial Park, Duigougang, 222523, Guannan, Lianyungang, Jiangsu - China.
SAERFU (HENAN) AGROCHEMICAL CO., LTD.
High and New Technology Industrial Area, Xiguo County, Mengzhou, Henan – China.
FORMULADORES:
NORTOX S.A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu – China
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRÔNOMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
AGITE ANTES DE USAR.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 2: PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
TYPHOON NORTOX é um inseticida de uso foliar de amplo espectro que atua por contato e
ingestão, sendo indicado no controle das pragas abaixo os quais causam consideráveis danos à
VER 01 – 08.09.2025
produção das culturas do milheto, milho e sorgo.
TYPHOON NORTOX é constituído pela mistura dos ingredientes ativos Clorantraniliprole do grupo
químico das diamidas antranílicas e por Metomil do grupo químico metilcarbamato de oxima.
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1.1 CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSE, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO, VOLUME
DE CALDA E ÉPOCA DE APLICAÇÃO.
TYPHOON NORTOX
ALVO BIOLÓGICO DOSE VOLUME DE
Nº MÁXIMO DE
CULTURA Nome comum/ CALDA
L/ha APLICAÇÕES
Nome científico (L/ha)
Lagarta do cartucho
Spodoptera frugiperda
Terrestre: 150
MILHETO 0,8 – 1,0* 2
Aéreo: 20 - 40
Cigarrinha do milho
Dalbulus maidis
MILHO
ÉPOCA: Iniciar as aplicações quando detectado a presença da praga na área de
cultivo. Reaplicar em caso de reinfestação.
SORGO Intervalo entre aplicações: 14 dias para lagarta e 7 dias para cigarrinha
*Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal
Um litro do produto comercial (p.c) TYPHOON NORTOX, contém 21,5 g do ingrediente ativo (a.i)
Clorantraniliprole e 215 g do ingrediente ativo (a.i) Metomil.
PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda.
Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar a calda, coloque a dose indicada de TYPHOON NORTOX no pulverizador com
água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente,
mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a
preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo
biológico. O volume de água utilizado por hectare é o que consta do item “VOLUME DE CALDA”
para cada cultura recomendada.
Utilize os EPI’s conforme constantes no item PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU
PREPARAÇÃO DA CALDA.
Informações sobre o uso de adjuvante:
Indicado para as culturas do milheto, milho e sorgo.
- Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Vegetal.
- Função: proporciona uma melhor e mais adequada distribuição do produto sobre as superfícies
foliares, aumentando a absorção e translocação dos compostos aplicados; aumentando a
penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera
presentes nas folhas.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5% v/v ou seja 0,5 L de adjuvante para cada 100 L de
calda.
VER 01 – 08.09.2025
APLICAÇÃO TERRESTRE:
- Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura
dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser um pulverizador tratorizado ou costal. A pressão
de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das
gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
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- Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (pontas,
barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para
total eficiência do produto sobre o alvo.
- As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos
avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
- O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação
mediante uso de tecnologia adequada.
APLICAÇÃO AÉREA:
Indicado para as culturas do milheto, milho e sorgo.
Aplicação via aeronave tripulada:
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de
2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. O volume de calda recomendado
é de 20 a 40 L/ha, podendo ser ajustado pelo técnico responsável, de acordo com o equipamento
e tecnologia utilizada. Utilize gotas de classe médias a grossas.
Utilize apenas empresas certificadas e pilotos que sigam rigorosamente as normas da aviação
agrícola e as boas práticas de aplicação aérea de produtos fitossanitários, sempre com orientação
de um Engenheiro Agrônomo responsável.
Não execute aplicação aérea via aeronave tripulada de agrotóxicos em áreas situadas a uma
distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Aplicação via aeronave não tripulada (Drones):
A aplicação deve ser realizada somente por equipamentos que estejam em concordância com as
normas e exigências dos órgãos reguladores do setor, como Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e MAPA.
Utilize drones que trabalhem com pontas rotativas em vez de hidráulicas e que sejam
posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar
consiga empurrar todos os jatos das pontas para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas médias a grossa, preferindo sempre as mais grossas, porém
sem que prejudique a cobertura do alvo.
A altura de voo deve ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter em média 2
metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição
efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte do drone e diâmetro de gotas. Esta deve
ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser realizada o mais rápido
possível. Portanto, NÃO dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min,
no máximo.
Estabeleça distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de
bordadura.
VER 01 – 08.09.2025
Não execute aplicação aérea via aeronave não tripulada a distância inferior a 20 m de distância de
povoados, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de
captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de
preservação permanente, ou quando houver de acordo com o estabelecido pela legislação
específica Municipal, Estadual e Federal.
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É importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do
aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre
consulte as normas vigentes dos órgãos competentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL). A
definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à
tecnologia de aplicação deverá ser realizada com base nas condições específicas locais,
sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PRA APLICAÇÃO:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo: 2 km/hora; máximo: 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se
evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho
na cultura.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA EVITAR DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos
de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições
existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para
a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao
clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra
através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o
correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para
pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para
aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com
água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o
esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as
pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água
limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
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1.2 INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Milheto, Milho e Sorgo 14
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1.3 LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola. Quando utilizados de acordo com as indicações da bula e rótulo nas
culturas e doses recomendadas não apresentam fitotoxicidade.
1.4 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5 INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções Durante o Manuseio ou Preparação da Calda e
Precauções Durante a Aplicação.
1.6 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de aplicação.
1.7 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.8 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.10 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida TYPHOON NORTOX é composto pelos ingredientes ativos Clorantraniliprole,
pertencente ao grupo 28 (Diamida Antranílica) e por Metomil pertence ao grupo 1A (inibidores da
acetilcolinesterase - Carbamatos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos
mesmos grupos podem aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em
algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do TYPHOON NORTOX como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário a adoção tática de controle, previstas no Manejo
Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por
comportamento etc., sempre que disponível e apropriado, afim de prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
VER 01 – 08.09.2025
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 28 e 1A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Aplicações sucessivas de TYPHOON NORTOX podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do TYPHOON NORTOX ou outros
produtos do Grupo 28 e 1A quando for necessário;
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- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
1.11 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
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ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.3 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.4 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
VER 01 – 08.09.2025
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
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- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
TÓXICO SE INGERIDO
TÓXICO EM CONTATO COM A PELE
PERIGO PROVOCA QUEIMADURA SEVERA À PELE
PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES
PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS À PELE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: “ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA QUEIMADURA SEVERA À PELE. PODE
PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS À PELE”. Em caso de contato, tire toda roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: “ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES.” Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
“INTOXICAÇÕES POR TYPHOON NORTOX”
- INFORMAÇÕES MÉDICAS
Clorantraniliprole: Antranilamida ou Diamida Antranílica.
Grupo químico
Metomil: Carbamato.
Classe toxicológica Categoria 2: Produto Altamente Tóxico
Vias de exposição Ocular, dérmica, oral e inalatória.
VER 01 – 08.09.2025
Clorantraniliprole: em estudos com ratos observou-se que a absorção de
14
C-DPX-E2Y45 foi rápida, com picos de concentração ocorrendo em 5 à
12 horas após a administração de dosagem baixa ou alta (10 ou 200
Toxicocinética mg/kg pc). A absorção percentual diminuiu após a administração da
dosagem alta. As meias-vidas de eliminação plasmática variaram de 38 à
82 horas. A distribuição da dosagem absorvida nos tecidos foi ampla e
indicou baixo potencial para acumulação. Os resíduos em tecidos foram
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maiores nos ratos fêmeas do que nos ratos machos, coerente com o fato
dos ratos fêmeas apresentarem meia-vida de eliminação mais longa e
uma maior AUC (área sob as curvas de concentração de plasma [Área
Under Plasma Concentration Curves]) plasmática. A excreção foi
substancialmente completa após 48 à 72 horas após a dosagem. A
excreção fecal foi a via principal de eliminação, seguida pela urina, sem
excreção significativa por exalação. O metabolismo da dose absorvida foi
extenso.
Metomil: após absorção, os carbamatos são distribuídos por todos os
tecidos do organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde são
metabolizados, e nos rins, que os excretam. A meia-vida dos inseticidas
carbamatos varia muito, dependendo da natureza do composto. Alguns
metabólitos são mais tóxicos que a substância que os originou. Os
carbamatos geralmente são rapidamente excretados e não se acumulam
no tecido dos mamíferos. Se a exposição é descontinuada, a inibição da
acetilcolinesterase reverte rapidamente. Em casos não fatais, o tempo de
duração dos sintomas é de menos de 24 horas.
Clorantraniliprole: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade para
os humanos.
Metomil: é um carbamato que inibe transitoriamente a enzima
acetilcolinesterase através de sua fosforilação, impossibilitando-a de
exercer sua função de hidrolisar o neurotransmissor acetilcolina em colina
e ácido acético. Isso leva a acúmulo de acetilcolina e consequente
superestimulação das terminações nervosas, tornando inadequada a
transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares,
Toxicodinâmica
ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC). A Acetilcolina está
presente no sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico
(SNP) e também nos eritrócitos. Inativa a acetilcolina, responsável pela
transmissão do impulso nervoso no SNC, nas fibras pré-ganglionares,
simpáticas e parassimpáticas e na placa mioneural. Os carbamatos agem
de modo semelhante aos organofosforados, mas formam um complexo
menos estável com a colinesterase, permitindo a recuperação da enzima
mais rapidamente.
Não há relatos de sintomas ou sinais clínicos observados em humanos.
As informações descritas a seguir foram obtidas a partir de estudos de
toxicidade aguda conduzidos em animais de experimentação e por meio
da aplicação de métodos alternativos ao uso de animais e por meio da
aplicação de métodos alternativos ao uso de animais, utilizando
formulação contendo clorantraniliprole e metomil.
Exposição oral: A substância teste foi administrada por via oral em ratos
nas doses de 300 mg/kg e 50 mg/kg de peso corpóreo. Na dose de 300
mg/kg, todos os animais foram a óbito. A necropsia revelou alterações
Sintomas e sinais macroscópicas significativas, incluindo congestão cerebral moderada a
clínicos severa, congestão pulmonar moderada, baço com coloração
esbranquiçada e fígado com pouco sangue ao corte e áreas
esbranquiçadas. Na dose de 50 mg/kg, os animais apresentaram sinais
clínicos como prostração leve a moderada, ataxia moderada e piloereção.
VER 01 – 08.09.2025
Não foram observadas alterações macroscópicas ou efeitos tóxicos
relevantes nessa dose. Todos os animais sobreviventes apresentaram
ganho de peso ao final do período de observação, indicando ausência de
efeitos sistêmicos adversos significativos na dose mais baixa.
Exposição inalatória: A substância teste foi administrada por via
inalatória do tipo “nose-only” em ratos, na maior concentração. Durante a
exposição, foram observados sinais clínicos de toxicidade sistêmica
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aguda, incluindo piloereção, prostração moderada, ataxia leve, tremores,
epistaxe e arqueamento dorsal. Esses sinais surgiram no dia 0 e foram
revertidos entre os dias 1 e 2 do período de observação. A necropsia
revelou congestão pulmonar leve como principal achado macroscópico.
Não houve registro de óbitos. Todos os animais apresentaram ganho de
peso ao final do período de observação, indicando recuperação clínica e
ausência de efeitos sistêmicos persistentes.
Exposição dérmica: A substância teste foi administrada por via dérmica
em ratos, nas doses de 1.000 mg/kg e 200 mg/kg de peso corpóreo. Na
dose mais alta (1.000 mg/kg), foi registrado um óbito aproximadamente
24 horas após a exposição. A necropsia revelou alterações
macroscópicas como congestão cerebral leve, congestão pulmonar
severa com presença de edema, alterações hepáticas e intestinais, além
de vasodilatação na pele. Na dose de 200 mg/kg, os animais não
apresentaram sinais clínicos de toxicidade nem mortalidade. A necropsia
não indicou alterações macroscópicas relevantes. Todos os animais
sobreviventes apresentaram ganho de peso ao final do período de
observação, indicando ausência de efeitos sistêmicos adversos na menor
dose testada.
Adicionalmente, ensaios in vitro classificaram o produto como irritante
dérmico categoria 1, indicando potencial significativo de causar irritação
cutânea severa.
O produto é sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: Estudo in vitro realizado com a substância teste,
utilizando o método de exposição de curta duração em células da
linhagem SIRC (OECD TG 491, 2020), demonstrou viabilidade celular
menor ou igual a 70% em ambas as concentrações testadas (0,05% e
5%). Esses resultados indicam que o Item de Teste não foi capaz de
manter a viabilidade celular, caracterizando um quadro de corrosão
ocular in vitro. Com base nesses achados, o produto foi classificado como
Categoria 1 segundo os critérios do UN GHS (2023), sendo considerado
causador de lesões oculares graves.
Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações
cromossômicas não demonstraram efeito mutagênico relacionado à
substância teste.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro
clínico compatível, associados ou não a queda na atividade das
colinesterases. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica
exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com
exposição intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas
não específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar.
A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina
Diagnóstico pode evidenciar exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros
controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática,
enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax
(edema pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de
associação do organofosforado a outros tóxicos, o que pode alterar ou
VER 01 – 08.09.2025
potencializar o perfil clínico esperado. Em se apresentando sinais e
sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não
condicionando o início do tratamento a confirmação laboratorial.
ANTÍDOTO:
- Sulfato de Atropina: só deverá ser administrada na vigência de
sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
muscarínicos, agudos ou Crônicos. A atropina não reativa à enzima
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colinesterase nem acelera a metabolização do produto, mas é um bom
agente em intoxicações por organofosforados e carbamatos.
Dose em Adultos: 2-5 mg cada 10-15 minutos; Crianças: 0,05 mg/ kg a
cada 10-15 minutos via IV ou IM (se a IV não é possível), ou via tubo
endotraqueal. Utiliza-se nebulização com atropina para tratar angústia
Tratamento respiratória (diminui as secreções bronquiais e melhora a oxigenação).
A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A atropina não
deve ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e
retorno da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
- Oximas-Pralidoxima (2-PAM): é o antídoto específico para
organofosforados, mas deve ser usado somente associado à atropina.
Trata intoxicações moderadas/graves sendo mais efetivo se administrado
nas primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento
dos sintomas. Os organofosforados inibem a Achase por fosforilação. A
pralidoxima reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o
organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue
heparinizado prévia à sua administração, para estabelecimento da
efetividade do tratamento age nos sítios afetados (muscarínicos,
nicotínicos e no SNC).
Dose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 ml de solução salina 0,9%,
em 15 a 30 minutos e seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao
2,5%. Dose em crianças: iniciar com 20-50 mg/kg (Max: 2g/dose) em
solução salina 0,9% ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/h. A
dose inicial pode ser repetida em 1 hora e logo a cada 3-8 horas se
persistirem as fasciculações/fraqueza (recomendável infusão contínua). É
indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
observar por recorrências de sintomas durante a atropinização.
TRATAMENTO: as medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas
voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser
realizadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à
descontaminação:
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória repentina, convulsões, hipotensão e arritmias
cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina
pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
Tratamento comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos
locais. Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão.
Exposição oral:
VER 01 – 08.09.2025
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo
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após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir
a absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do
risco de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem
gástrica em caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias,
nível diminuído de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30
minutos. Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a
água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio
anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação
oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos
de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas
com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas deve ser de acordo
com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e
forneça adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem
solventes derivados de petróleo, e outras substancias como surfactantes,
agravando a irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo
causar pneumonite, pneumonia química, edema pulmonar, bronquite,
alergias, asma ou dificuldades respiratórias. Administre oxigênio,
Tratamento corticoides, broncodiladores, antagonistas H1 (anti-histamínicos),
antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico
completo e neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria),
gases arteriais, eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir
distúrbios hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagine, ECG,
endoscopias conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24
horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento
de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da
VER 01 – 08.09.2025
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
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(Ambu) para realizar o procedimento.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. As
seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
Contraindicações succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas
adrenérgicas só devem ser usadas apenas quando há marcada
hipotensão.
Clorantraniliprole: Não são conhecidos.
Efeitos das
Metomil: possui efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou
interações químicas
carbamatos, exceto Dimetoato, que é antagonista.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
ATENÇÃO (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3374-8585
Centro de Controle de Intoxicação de Londrina-PR: (43) 3371-2244
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO
Vide informações de toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.
2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 50 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: 200 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão cutânea: O produto provoca queimadura severa à pele de acordo com os
resultados in vitro.
Irritação/Corrosão ocular: O produto provoca lesões oculares grave de acordo com os resultados
in vitro.
Sensibilização cutânea: O produto é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Clorantraniliprole: Em estudos subcrônicos com ratos, camundongos e cães, não foram
observados efeitos adversos relevantes. No entanto, em doses elevadas, houve redução no
ganho de peso corporal em camundongos (estudo de dieta por 28 dias) e em ratos (estudo
dérmico por 28 dias). Após 18 meses de exposição, camundongos apresentaram focos
eosinofílicos hepáticos e hipertrofia hepatocelular na maior dose testada. Estudos com
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Clorantraniliprole Técnico não indicaram potencial carcinogênico, neurotóxico, reprodutivo ou de
desenvolvimento. Além disso, testes genotóxicos em culturas celulares bacterianas e de
mamíferos não demonstraram danos genéticos.
Metomil: Em estudos de neurotoxicidade aguda com ratos, foram observados sinais de toxicidade
sistêmica e inibição das colinesterases plasmática, eritrocitária e cerebral, com sintomas clínicos
como tremores e incoordenação motora a partir de 1 mg/kg. No estudo subagudo, também com
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ratos, houve redução no peso corporal e consumo alimentar, além de diminuição da atividade da
colinesterase cerebral e desempenho funcional comprometido. As colinesterases plasmática e
eritrocitária não foram afetadas nesse estudo. Metomil não apresentou evidências de potencial
carcinogênico ou teratogênico em estudos com animais.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos);
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
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- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
.Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para
a sua devolução e destinação final.
. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
.Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
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- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
VER 01 – 08.09.2025
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585 18
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZACÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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