Tronador
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
24-d-triisopropanolamina (ácido ariloxialcanóico) (597 g/L) + Aminopiralide (ácido piridiniloxialcanóico) (17.3 g/L)
Informações
Número de Registro
11721
Marca Comercial
Tronador
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-d-triisopropanolamina (ácido ariloxialcanóico) (597 g/L) + Aminopiralide (ácido piridiniloxialcanóico) (17.3 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Pastagens
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Pastagens
Indigofera hirsuta
anil (1); anil-roxo; anileira (1)
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Sida acuta
malvinha; relógio (2); vassourinha (7)
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Conteúdo da Bula
Tronador
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob nº 11721
COMPOSIÇÃO:
Aminopiralide Sal de Triisopropanolamina................................................17,3 g/L (1,73% m/v)
4-amino-3,6-dichloropyridine-2-carboxylic acid
(Equivalente ácido do Aminopiralide).................................................................9,0 g/L (0,9% m/v)
2,4-D Sal de Triisopropanolamina...........................................................597,0 g/L (59,70% m/v)
2,4-dichlorophenoxy acetic acid
(Equivalente ácido do 2,4-D)......................................................................320,0 g/L (32,00% m/v)
Outros Ingredientes.................................................................................542,7 g/L (54,27% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Herbicida sistêmico de ação seletiva.
GRUPO QUÍMICO:
Aminopiralide: Ácido piridinocarboxílico.
2,4-D: Ácido ariloxialcanóico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL).
TITULAR DO REGISTRO(*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala
CTVA - Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AMINOPIRALIDE ÁCIDO TÉCNICO
Registro MAPA nº 07006
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Midland, Michigan 48640 - Estados Unidos da América
Lier Chemical Co., Ltd.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan, 621000 - China
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO
Registro MAPA nº 01638803
Atanor S.C.A.
Paula Albarracín de Sarmiento, s/n°, Rio Tercero, Pcia de Córdoba - Argentina
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Midland, Michigan 48640 - Estados Unidos da América
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FORMULADOR:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da
Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Santa Fe, Puerto General San Martin, S2202DRA - Argentina
MANIPULADOR:
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750
Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no estado nº 8764 - IMA/MG
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE RÓTULO
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e
273º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
Irritante
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
TRONADOR é um herbicida que controla nas doses indicadas, as seguintes plantas invasoras
na cultura da Pastagem.
Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
Cultura Alvo Dose Época de Aplicação
(L/ha)
Anileira
(Indigofera hirsuta)
Malva-branca
1,5 - 2,5
(Sida cordifolia)
Guanxuma Deve-se fazer uma aplica-ção ao
(Sida rhombifolia) ano na época quente, quando as
Cheirosa plantas invasoras a serem
1,0 - 1,5
(Hyptis suaveolens) controladas estiverem em pleno
Fedegoso-branco processo de desenvolvimento
1,5 - 2,0
(Senna obtusifolia) vegetativo.
Pastagem Malva-relógio, Vassourinha 2,0 - 2,5
(Sida acuta)
Erva-quente
1,0
(Spermacoce latifolia)
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano
Volume de calda:
-Aplicação terrestre: 200 - 300 litros de calda/ha
-Aplicação aérea: 50 L/ha
* Adicionar 0,5 L/ha ou 0,25% v/v de adjuvante na calda
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
TRONADOR deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e
pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou aéreo.
Aplicação terrestre:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e
número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do
pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido
pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas
agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do TRONADOR é a pulverização
do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com
indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA
no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda
de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G)
ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com
pontas tipo leque, tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de
calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa
(G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo
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biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de
inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações
sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento
entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no
mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à
tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a
orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação.
Aplicação aérea:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas
definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações,
uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas
barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de
deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro
Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela
Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a
aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante
ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve
seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o
produto TRONADOR por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Taxa de aplicação: Para aplicações de TRONADOR, recomenda-se que seja utilizado volume
de calda de no mínimo 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas
(EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que
resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a
uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme
características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade
de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada
passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização
e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do
defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de
abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus
de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor
potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência
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pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que
as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que
a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente
grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas
para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com
a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo
biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de
inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob
temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento
entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e
monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de
orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à
tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a
orientação de um Engenheiro Agrônomo.
LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não
é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente.
Imediatamente após a aplicação de TRONADOR, proceda com a limpeza completa do tanque e
do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal
para o gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem
com água; (2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água.
Seguem as etapas em detalhes:
1. Primeira lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa.
Recircule por 20 minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.
2. Segunda lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa
e agente de limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20
minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque
através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro
em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de
pulverização.
3. Terceira lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa.
Recircule por 20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas
bombas, para esgotar completamente o tanque.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Pastagem ............................................................................................................................. UNA
UNA: Uso Não Alimentar
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Modalidade de INTERVALO DE REENTRADA*
Cultura
Emprego (Aplicação) 2h de atividades 8h de atividades
Pastagem Pós-emergência 5 dias 23 dias
*
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com
a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa)
e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de
reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante
tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu
produto formulado.
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS
PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de
produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de
residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será
obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas
isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Não realizar aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e
mananciais de água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de
água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
LIMITAÇÕES DE USO:
• O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo de as espécies úteis a ele
sensíveis, como dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
• Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de
aplicação e áreas vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D.
• São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como: algodão, tomate, batata, feijão,
soja, café, eucalipto, hortaliças, flores, e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas
mimetizadores de auxinas.
• No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes
do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser
vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa medida evita que os animais
comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem que se tornam mais atrativas
após a aplicação do produto.
• Não utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação de TRONADOR, para aplicação de
outros produtos, em culturas susceptíveis.
• Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto,
imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis
ao produto.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação.
• A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o
produto TRONADOR por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.
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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a
interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos
preventivos de controle. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar
os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e ou informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org) e Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida TRONADOR é composto por Aminopiralide e 2,4-D que apresenta
mecanismo de ação dos inibidores da ACCase, pertencente ao Grupo O, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
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• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento
hidrorrepelente; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico
classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento
hidrorrepelente; botas de borracha; respirador mecânico classe P2; viseira; touca árabe e
luvas de nitrila.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
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• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco,
luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do
avesso), botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
• A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
• Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do intervalo de 24 horas, o
trabalhador deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados
para uso durante a aplicação.
• Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de
reentrada especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples
de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual
(EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa
contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR TRONADOR
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Aminopiralide: Ácido piridinocarboxílico.
Grupo Químico
2,4-D: Ácido ariloxialcanóico
Classe CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
Toxicológica AGUDO
Vias de
Oral, inalatória, dérmica e mucosas
Exposição
Aminopiralide: Estudo realizado em animais de laboratório
demostraram que o Aminopiralide é rapidamente absorvido e excretado
principalmente através da urina (t1/2 = 3-4 horas). Aminopiralide é
excretado inalterado, sem evidência de metabolismo.
Toxicocinética 2 4-D: Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o
2,4-D é excretado principalmete através da urina (84 a 94% do 2,4-D
administrado, a excreção é facilitada e acelerada quando a urina está
alcalina) e a eliminação fecal como via secundária de excreção (2 a 11%).
Apenas uma pequena fração de 2,4-D foi encontrada nos tecidos e
carcaça (0,4 a 3,0%) após 48 horas.
Aminopiralide: herbicidas piridínicos são considerados de baixa
toxicidade. Há dados limitados de intoxicação humana com
Aminopiralide. Dados de toxicidade aguda em animais indicam que
Aminopiralide tem baixa toxicidade via oral, dérmica e inalatória. Em um
Toxicodinâmica
estudo de neurotoxicidade em ratos com Aminopiralide, não houve
efeitos sobre a atividade motora ou outras observações
neuropatológicas.
2,4-D: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Aminopiralide:
Em casos de exposição ocular pode ocorrer irritação nos olhos com
injúria da córnea. A ingestão repetida em grandes quantidades pode
provocar efeitos mínimos no trato gastro-intestinal e no fígado.
2,4-D:
Exposição Aguda: A maior parte dos casos fatais envolve falência renal,
acidose metabólica, desequilíbrio hidroeletrolítico, resultando em uma
Sintomas e falência múltipla de órgãos. Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca
Sinais Clínicos após contato direto.
Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito,
taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez
muscular, insuficiência respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi
relatado um caso de alterações degenerativas das células cerebrais e
toxicidade do sistema nervoso central.
Cardiovascular: Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia,
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anormalidades no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e
hipotensão.
Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradipnéia,
insuficiência respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar. Um odor
peculiar é sentido no ar expelido pelo paciente.
Neurológico
a) Exposição a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do composto
envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias.
b) Exposição a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do
composto envolvido, contrações musculares, espasmos, fraqueza
profunda, polineurite e perda de consciência.
c) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
Gastrintestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarréia e necrose da
mucosa gastrintestinal.
Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato
desidrogenase, ASAT e ALAT.
Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal
devida à rabdomiólise também é possível.
Hidro-eletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia,
hipercalemia e hipofosfatemia.
Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário. A
leucopenia também já foi relatada.
Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele.
Musculoesquelético: Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez
muscular, elevação da creatina quinase e rabdomiólise.
Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por
2,4-D. Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis de T3 e
T4, mas esse efeito não foi relatado em humanos.
O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
Diagnóstico
exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível.
Antídoto: não existe antídoto específico conhecido.
Tratamento: remoção da fonte de exposição ao produto,
descontaminação do paciente, proteção das vias aéreas, de aspiração;
Tratamento
tratamento sintomático e de suporte. Em caso de contato ocular,
proceder a lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para
avaliação oftalmológica.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
Contraindicações
de pneumonite química.
Efeitos das
Interações Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
Químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos
ATENÇÃO e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de emergência da empresa: 0800 772 2492
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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens de Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: dois de três animais apresentaram eritema muito leve
que foi totalmente revertido em até 72 horas. Não foi observado edema em nenhum dos animais.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os animais apresentaram opacidade da córnea,
vermelhidão da conjuntiva e quemose evidentes. Os efeitos foram revertidos em até 21 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos (Resultantes de ensaios com animais - Produto Técnico):
Aminopiralide: estudo crônico de laboratório realizado com ratos durante 2 anos apresentou
NOEL de 50 mg/kg/dia. Nenhum efeito foi atribuído ao Aminopiralide nas doses testadas de 5 e
50 mg/kg/dia.
2,4-D: estudo crônico realizado em animais de laboratório durante 2 anos, apresentou NOEL de
1 mg/kg/dia. Em doses de 45 mg/kg/dia, os rins de animais testados neste estudo tiveram
aumento de peso. O ingrediente ativo 2,4-D também foi testado em camundongos por período
de dezoito meses não apresentando evidências de carcinogenicidade. O ingrediente ativo de
2,4-D não apresentou evidência de teratogenicidade ou efeitos reprodutivos sobre a prole quando
testado em animais, bem como não foi considerado mutagênico tanto in vivo quanto in vitro.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
☐ Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II)
☒ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
- telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
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- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e
federal antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação,
o alvo e/ou a cultura são permitidos localmente.
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