Trix 250
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Regulador de Crescimento
trinexapaque-etílico (ácido dioxociclohexanocarboxílico) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
21920
Marca Comercial
Trix 250
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
trinexapaque-etílico (ácido dioxociclohexanocarboxílico) (250 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Regulador de Crescimento
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Cevada
Trigo

Conteúdo da Bula

                                    BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04



                                                                   TRIX 250®
               Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 21920

COMPOSIÇÃO:
ethyl 4-cyclopropyl(hydroxy)methylene-3,5-dioxocyclohexanecarboxylate
(TRINEXAPAQUE-ETÍLICO) ................................................................................................. ...250,00g/L (25,00 % m/v)
Sotvent Naphtha (Petroteum), light Aromatic (NAFTA LEVE).......................................................98,50g/L (9,85 % m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................... ....636,50g/L (63,65 % m/v)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Regulador de Crescimento
GRUPO QUÍMICO: Ácido dioxociclohexanocarboxílico (TRINEXAPAQUE-ETÍLICO) e Hidrocarboneto Aromático
(NAFTA LEVE)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TRINEXAPAQUE-ETÍLICO TÉCNICO OURO FINO (Registro MAPA nº 27719)
MAX (RUDONG) CHEMICALS CO. LTD.
Yangkou Chemical Industry Park, 226407, Rudong 226407 Nantong, Jiangsu - China.
ADAMA HUIFENG (JIANGSU) LTD.
Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone Dafeng 224145, Jiangsu - China.

TRINEXAPAQUE-ETÍLICO TÉCNICO OF (Registro MAPA nº TC13320)
HUAIAN GLORY CHEMICAL CO., LTD.
No. 2, Yannan Avenue Huai'an City Jiangsu Province, China

FORMULADOR / MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764

MAX (RUDONG) CHEMICALS CO. LTD.
Yangkou Chemical Industry Park, 226407, Rudong, Jiangsu Province – China

HUAIAN GLORY CHEMICAL CO., LTD.
No. 2, Yannan Avenue Huai'an City Jiangsu Province, China

ADAMA HUIFENG (JIANGSU) LTD.
Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone Dafeng 224145, Jiangsu - China.
.

                                           No do lote ou partida :
                                            Data de fabricação :                       VIDE EMBALAGEM
                                           Data de vencimento :

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
                                      SEU PODER.
        É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                       Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil)
                                                     BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04




                                       Combustível

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Produto PERIGOSO ao meio ambiente
                                      – CLASSE III

Cor da faixa: Azul intenso
                                                                        BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04


                   MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA.

IMPORTANTE:
USE ESTE PRODUTO DE ACORDO COM AS INTRUÇÕES ABAIXO DESCRITAS.
LEIA COM ATENÇÃO E NA INTEGRA AS INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO, DE MODO A OBTER TODAS
AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A UTILIZAÇÃO CORRETA, QUE RESULTARÁ NA MÁXIMA
EFICIÊNCIA BIOLÓGICA E ECONÔMICA DE TRIX 250®.
UTILIZE O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ADEQUADO;

INSTRUÇÕES DE USO:
TRIX 250® é um regulador de crescimento, seletivo do grupo químico ácido dioxociclohexanocarboxílico, apresentado
na forma de concentrado emulsionável indicado em aplicações foliares como maturador, visando à aceleração dos
processos de maturação da planta e acúmulo de sacarose no colmo, na cultura de cana-de-açúcar e aplicação foliar
nas culturas de cevada e trigo, visando reduzir o crescimento das plantas e o fortalecimento dos entrenós basais,
conforme quadro abaixo.

MODE DE AÇÃO:
TRIX 250®, uma vez aplicado, é absorvido pela planta e passa a atuar seletivamente, através da redução do nível de
giberelina ativa, induzindo a planta a uma inibição temporária ou redução do ritmo de crescimento, sem afetar, porém,
o processo de fotossíntese e a integridade da gema apical. O retorno ao ritmo normal de crescimento das plantas
depende da dose aplicada e condições ambientais presentes. Os resultados experimentais obtidos indicam que o
produto proporciona acúmulo de sacarose no colmo da cana-de-açúcar, a partir de 15 dias após a aplicação, e
mantém o incremento acumulado até 60 dias após aplicado. Os melhores resultados são obtidos quando o produto é
aplicado sobre as plantas de cana-de-açúcar em pleno desenvolvimento vegetativo, entre 10 e 12 meses após o
plantio ou último corte, que não estejam sofrendo efeito de estresse hídrico, sob boas condições de umidade do sol e
umidade relativa do ar superior a 60%, tanto antes quanto após a aplicação.
Nas culturas de trigo e cevada, a indução da inibição de crescimento passa a ser observada gradativamente 4 a 5
semanas, após a aplicação, cujo efeito se mantém até a época da colheita, final de ciclo.

ÁREAS DE UTILIZAÇÃO / OBJETIVO DO TRATAMENTO:
TRIX 250® é indicado para a maximização do manejo varietal, aumento do teor de sacarose da cana-de-açúcar, e
inibição de florescimento das variedades floríferas. Pelas características do produto, sua utilização pode ser estendida
durante todo o período de safra, visando, sobretudo, a obtenção de mais açúcar por hectare, nas diferentes fases de
corte da cana-de-açúcar:
- Início de safra: manejo varietal, inibição do florescimento e antecipação da colheita;
- Meio da safra: exploração do potencial máximo de sacarose das variedades da época;
- Final de safra: manutenção do teor de sacarose, evitando o seu declínio e, principalmente, para a melhoria da
qualidade da matéria-prima proveniente de cana-de-açúcar de ano.
Nas culturas de trigo e cevada, tem como principal objetivo, evitar o problema do acamamento.

CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA:
                                                ÉPOCA, NÚMERO DE        VOLUME DE CALDA
                                    DOSE
                                                    APLICAÇÕES E              (L/ha)
 CULTURA          ALVO             p.c L/ha
                                               INTERVALO ENTRE AS
                                   (g ia/ha)                           TERRESTRE     AÉREA
                                                APLICAÇÕES (DIAS)
                                               Aplicações: Realizar 01
                                               aplicação por safra da
                                               cultura.

                                                               Época: aplicar entre 15 e
                                                               60 dias antes da colheita
                                                               da cana, com a planta
                                                               em                   pleno
                                                               desenvolvimento
 CANA-DE-                                     0,80 - 1,20      vegetativo, a partir de 10   100 a 250
                            -                                                                                   30-40
 AÇÚCAR                                       (200 - 300)      meses de idade.
                                                               Para          variedades
                                                               colhidas em início de
                                                               safra: aplicar entre os
                                                               meses de janeiro e abril,
                                                               visando a melhoria da
                                                               qualidade da matéria-
                                                               prima
                                                               e     antecipação       da
                                                               colheita de variedades
                                                                        BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04



                                                                ÉPOCA, NÚMERO DE              VOLUME DE CALDA
                                                DOSE
                                                                    APLICAÇÕES E                   (L/ha)
 CULTURA                 ALVO                  p.c L/ha
                                                               INTERVALO ENTRE AS
                                               (g ia/ha)                                    TERRESTRE      AÉREA
                                                                APLICAÇÕES (DIAS)
                                                               de ciclo de maturação
                                                               médio ou tardio.
                                                               Para          variedades
                                                               colhidas em final de
                                                               safra: aplicar entre os
                                                               meses de maio e
                                                               novembro,      com     o
                                                               objetivo de se evitar o
                                                               declínio do teor de
                                                               sacarose da matéria-
                                                               prima.
                                                               Aplicações: Realizar 01
                                                               aplicação por safra da
                                                               cultura.

                                                               Época: aplicar na época
  CEVADA                    -
                                                               de elongação da planta,
                                                               quando esta apresentar
                                                               o primeiro nó visível,
                                                               com porte aproximado
                                              0,40 – 0,50      de 25 a 35 cm de altura.
                                                                                               100-250
                                              (100 – 125)      Aplicações: Realizar 01
                                                               aplicação por safra da
                                                               cultura.

                                                                Época: aplicar na época
   TRIGO                    -
                                                                de elongação da planta,
                                                                quando esta apresentar
                                                                o primeiro nó visível,
                                                                com porte aproximado
                                                                de 25 a 35 cm de altura.
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 250g de trinexapaque-etílico.

MODO DE APLICAÇÃO:

Cana-de-açúcar: TRIX 250 poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador convencional terrestre tratorizado, ou,
também, com auxílio de aeronaves agrícolas (aviões agrícolas ou helicópteros), dadas às características vegetativas
da planta da cana-de-açúcar, época de aplicação e às extensivas áreas a serem tratadas.
Trigo e cevada: TRIX 250® poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador convencional terrestre tratorizado, ou,
também, com auxílio de aeronaves agrícolas (aviões agrícolas ou helicópteros), nas lavouras cultivadas, em áreas
extensivas.

Desta forma, a cana-de-açúcar que apresenta atraso no crescimento ou que foi prejudicada nesse processo, por
fatores climáticos adversos, deverá receber aplicações de TRIX 250®, somente depois de atingir o seu
desenvolvimento normal.


Cevada e trigo:
Recomenda-se aplicar o produto na dose maior nas lavouras que receberam elevadas doses de nitrogênio.


ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Cana-de-açúcar: o produto pode ser utilizado durante todo o período de safra, devendo ser aplicado de 15 a 60 dias,
antes do corte da cana-de-açúcar, segundo a dose utilizada, e estando a cultura na fase final de desenvolvimento
vegetativo. Na região Centro-Sul, a época de aplicação ocorre entre meados de janeiro e meados de novembro,
dependendo dos objetivos do tratamento. As aplicações realizadas em início de safra objetivam a melhoria da
qualidade da matéria-prima e antecipação da colheita de variedades de ciclo de maturação médio ou tardio. De maio
até meados de novembro, o tratamento tem por objetivo explorar o potencial máximo de sacarose das cultivares
intermediárias e tardias; evitar o declínio do teor de sacarose no final de safra, devido aos fatores climáticos, e,
também, para melhorar a qualidade da matéria-prima, proveniente de cana-de-açúcar de ano.
                                                                      BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04


Trigo e cevada: deve ser aplicado na época da elongação destas culturas, quando as plantas apresentam o primeiro
nó visível. Nesta fase, as plantas apresentam-se com o porte aproximado de 25 a 35 cm.

NÚMERO DE APLICAÇÕES:
Cana-de-açúcar, trigo e cevada: desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos
parâmetros recomendados para sua utilização, 1 (uma) aplicação do produto atende plenamente aos propósitos do
tratamento.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO DO TRIX 250®:
Cana-de-açúcar:
O manejo da cultura da cana-de-açúcar com TRIX 250® é importante para o escalonamento do corte e no suprimento
da indústria, para os processos de moagem. A aplicação do TRIX 250® conduz à antecipação da maturação da cana-
de-açúcar, em diferentes fases, possibilitando o corte em períodos distintos, após o tratamento, e permitindo traçar
um cronograma de colheita, para assegurar o suprimento contínuo da matéria-prima para a indústria, principalmente
no inicio da safra.
A aplicação deve ocorrer com a cultura da cana-de-açúcar na fase de pleno desenvolvimento vegetativo, porém, sem
que tenha alcançado um estádio avançado de maturação fisiológica, o que na maioria de nossas cultivares ocorre
entre dez e doze meses de idade.
Desta forma, a cana-de-açúcar que apresenta atraso no crescimento ou que foi prejudicada nesse processo, por
fatores climáticos adversos, deverá receber aplicações de TRIX 250® somente depois de atingir o seu
desenvolvimento normal. A aplicação realizada antes dos doze meses de idade poderá apresentar redução
significativa no porte das plantas, com possíveis efeitos na produtividade, enquanto que a aplicação efetuada, muito
além de doze meses, terá menor probabilidade de resposta, devido ao processo natural de maturação da planta.

Culturas de trigo e cevada: o produto deve ser aplicado durante a fase de desenvolvimento destas culturas, para
que o produto, após absorvido, venha a induzir o efeito desejável de redução de crescimento (redução de porte) e
resposta positiva no fortalecimento dos entrenós basais, evitando o acamamento.

As respostas às aplicações do TRIX 250® são, aparentemente, menos significativas quando as plantas se encontram
no estado de estresse hídrico.
Nas culturas de trigo e cevada, a adubação nitrogenada, quando realizada em doses altas, poderá apresentar pouca
resposta ao efeito do TRIX 250®.

Preparo de calda:
- Pulverização terrestre com equipamentos terrestres tratorizados: a calda poderá ser preparada diretamente no
tanque do pulverizador, procedendo-se da seguinte forma: Preencher o tanque do pulverizador, abastecendo até 1/4
da sua capacidade. Adicionar o produto na quantidade requerida. Completar o volume do tanque, com o sistema de
agitação em funcionamento.

- Pulverização aérea com auxílio de aviões agrícolas ou helicópteros: A calda pode ser preparada, basicamente,
através de duas maneiras: a) Preparo diretamente no tanque da aeronave: neste caso, adicionar a água previamente
no tanque e depois o produto, no volume requerido. b) Preparação de pré-mistura: utilizando-se um recipiente auxiliar
(tanque ou tambor), preparar a pré-mistura do produto. Em seguida, com auxílio da moto-bomba, transferir a mesma
para o tanque da aeronave, parcialmente cheio, para, posteriormente, completar o volume desejado com água.

OBS.: em ambos os sistemas mencionados anteriormente, a relação produto/água nunca deverá ser inferior a 1:5, ou
seja, uma parte de produto em cinco partes de água ou mais.

SEMPRE COLOCAR PRIMEIRO A ÁGUA, PARA DEPOIS ADICIONAR A DOSE DE TRIX 250® (NUNCA: TRIX
250® E DEPOIS ÁGUA).

EQUIPAMENTOS E PARÂMETROS DE APLICAÇÃO

Pulverizadores terrestres:
PARAMETROS              ESPECIFICAÇÕES
Pontas (Bicos)          Leque (exemplo: TeeJet XR 11002 ou similar) ou Cônico Vazio (exemplo: TeeJet TXA
                        11002 ou similar)
Altura da barra         Aproximadamente 50 cm do dossel da cultura
Pressão de trabalho     3,0 a 4,0 bar ou 45 a 60 psi
Volume de calda         100-250 L/ha

Pulverizadores aéreos:
TRIX 250® deve ser aplicado com aeronaves agrícolas, adaptadas com barra e equipadas com bicos hidráulicos ou
rotativos tipo micronair.
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Parâmetros para o avião Ipanema:
PARAMETROS                           ESPECIFICAÇÕES
Equipamento                          Barra e bicos hidráulicos          Rotativo
Tipo de bico                         Cônico vazio                       Micronair
Ângulo dos bicos/ pás                90° - 135°                         40° - 60°
Altura de voo sobre a cultura        3 a 4 metros                       3 a 4 metros
Faixa de aplicação                   15 metros                          15 metros
Diâmetro das gotas                   200 400 µm                         200 400 µm
Volume de aplicação                  30 a 40 L/ha                       30 a 40 L/ha
Distribuição dos bicos               17 cada asa e 3 sob fuselagem      3 a 4 por asa

Recomenda-se para maior uniformidade de distribuição da pulverização e agilidade na aplicação de TRIX 250®, o
planejamento e demarcação prévia da área a ser tratada.

- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da
Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação
estadual e municipal.

Recomendação para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao
clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições
climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS
APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!

Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas
necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração.

QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE
AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação
maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
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Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária
de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.

Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura
uniforme.

Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar,
produzirá gotas maiores que outras orientações.

Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos.

Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor –
barras maiores aumentam o potencial de deriva.

Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.

Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.


Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos
que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza
mais difícil.
1)        Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa
          pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
          produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
          produto.
2)        Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
          Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
          Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
          respectivo produto.
3)        Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1
          litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o
          tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
          mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos
          d´água, nascentes ou plantas úteis.
4)        Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
5)        Repita o passo 3.
6)        Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
          vezes.

Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de
água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
                                                                     BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos
acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 30°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao
máximo as perdas por deriva e evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar 15 dias
Cevada         N.D.
Trigo          N.D.

N.D. - Não determinado devido à modalidade de emprego.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem
ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
- Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Cana-de-açúcar: dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o produto se mostra
bastante seguro para a cultura de cana-de-açúcar. Como consequência da aplicação do produto, a planta apresentará
redução dos internódios, engrossamento do palmito, e eventuais emissões de brotações laterais, especialmente em
lavouras acamadas, onde as gemas foram expostas à luz. Uma eventual redução de porte da planta poderá ser
observada se a aplicação for realizada em plantas muito jovens, ou se o corte da cana-de-açúcar for realizado após
um período muito posterior ao recomendado. Os sintomas do produto na planta acima descritos são temporários,
após o que a mesma retomará o processo de desenvolvimento normal.
Trigo e Cevada: o produto aplicado nas doses recomendadas foi bastante seguro para estas culturas e não foi
verificado qualquer sintoma de fitotoxicidade, mostrando que estas gramíneas são tolerantes ao produto.
- Outras restrições a serem observadas:
Cana-de-açúcar:
- o produto não deve ser aplicado com a cultura no estado de estresse por deficiência hídrica;
- o produto não deve ser aplicado em plantas jovens, normalmente com menos de 10 meses de idade, ou com a
estrutura produtiva não formada;
- Recomenda-se evitar a manutenção prolongada, da planta da cana-de-açúcar, tratada com o produto no campo,
após atingir o pico de maturação;
- Não é recomendado deixar calda pronta do produto de um dia para outro.
Trigo e Cevada:
- o produto não deve ser aplicado antes do aparecimento do primeiro nó, ou muito tardiamente, com as plantas na
fase de desenvolvimento muito adiantado, pois o produto não apresentará efeito desejado.
- Na cultura do trigo e cevada, a adubação nitrogenada, quando realizada em doses altas, poderá apresentar pouca
resposta ao efeito do produto.
- As culturas do trigo e cevada tratadas com o produto não devem ser utilizadas para alimentação de animais quando
no estádio vegetativo.

AVISO AO USUÁRIO:
TRIX 250® deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula. A OURO FINO QUÍMICA
S.A não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente pela bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados
ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Não se aplica por tratar-se de um Regulador de Crescimento.
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                           DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

              “ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro combinado (filtro contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com
filtro combinado (filtro contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
                                                                         BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04


- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

                                                                          Pode ser nocivo se ingerido

                                       ATENÇÂO                      Pode ser nocivo em contato com a pele

                                                                           Pode ser nocivo se inalado



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Pele: Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por exemplo.

                                        - INTOXICAÇÕES POR “TRIX 250®” -

                                              INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico             TRINEXAPAQUE-ETÍLICO:            ácido    dioxociclo-hexanocarboxílico;  NAFTA     LEVE:
                          Hidrocarboneto Aromático.
Classe toxicológica       CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição         Dérmica e inalatória.
                          Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                          a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética            Trinexapaque-etílico: em ratos, o trinexapaque-etílico foi rápida e amplamente absorvido
                          pelo trato gastrointestinal (aproximadamente 97%) após administração da menor dose e
                          da maior dose. O pico de concentração plasmática foi atingido em 15 minutos, em machos
                          e fêmeas, e apresentou meia-vida média de 0,4 a 0,8 hora no plasma. Baixos níveis do
                          trinexapaque etílico foram distribuídos nos diversos tecidos e foi rapidamente eliminado
                          destes.
                          O trinexapaque-etílico foi amplamente biotransformado (aproximadamente 92%),
                          predominantemente por hidrólise, e a maior parte da dose administrada foi encontrada na
                          urina como derivado ácido livre.
                          A excreção ocorreu rapidamente, com a maior parte eliminada principalmente pela urina
                          (>90% a 95% da dose administrada), mas também pela via fecal (1 a 2,4%) e via biliar. A
                          maior parte da dose administrada foi excretada dentro das primeiras 24 horas (>91%). O
                          perfil toxicocinético do trinexapaque-etílico mostrou-se sem diferenças entre os sexos e
                          entre as doses administradas. Não houve evidências de bioacumulação.

                           Nafta leve: a nafta é totalmente absorvida pelo trato gastrointestinal. No trato respiratório,
                          atravessa prontamente a membrana alveolar.
                          Pela via dérmica, a nafta é pouco absorvida devido à sua volatilidade. Após ser absorvida,
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                    a distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade e a
                    constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo e podendo atravessar
                    barreiras biológicas. Independentemente da via pela qual a nafta é absorvida, ela é
                    rapidamente metabolizada e eliminada.
                    Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do
                    sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados com
                    glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina.
                    A excreção de nafta ocorre, principalmente, pela via pulmonar. Os metabólitos resultantes
                    da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus compostos precursores
                    e são, assim, sujeitos à excreção urinária e/ou biliar, em alguns casos. Este processo leva
                    à rápida excreção, mas também pode gerar metabólitos tóxicos. A nafta também pode ser
                    secretada no leite em lactantes expostas. Não é previsto que ocorra bioacumulação da
                    nafta.
Toxicodinâmica      Trinexapaque-etílico: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do
                    trinexapaque-etílico em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
                      Nafta leve: sistema nervoso central (SNC) - A exposição aguda aos hidrocarbonetos
                    aromáticos possibilita a entrada destes solventes na corrente sanguínea e que
                    atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC.
                    O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das
                    membranas das células nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana seja
                    por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica.
                    O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a sua
                    lipofilicidade e representa um processo que contrabalanceia a toxicidade sobre o SNC.
                    Pulmões - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a
                    hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das
                    células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução nas membranas do
                    parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e
                    fibrina nos alvéolos.
Sintomas e sinais   SINTOMAS DE ALARME: Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e dor
clínicos            abdominal), irritação do trato respiratório (tosse, ardência das vias aéreas), irritação ocular
                    e efeitos no sistema nervoso central (tontura, tremores, incoordenação, fraqueza,
                    sonolência e dores de cabeça).

                    Trinexapaque-etilico: Não são conhecidos sintomas específicos de toxicidade do
                    trinexapaque-etílico em humanos ou animais. Em estudos de toxicidade em animais esta
                    substância demonstrou toxicidade aguda relativamente baixa. Sintomas gerais de
                    intoxicação após exposição a produtos químicos podem ocorrer como:
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
                    tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
                    náuseas, dor abdominal e diarreia.
                    Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
                    Nafta leve: a nafta é um irritante dérmico e das membranas mucosas. A exposição aguda
                    pelas vias oral e/ou inalatória pode causar efeitos narcóticos.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar ressecamento e irritação com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação do produto pode causar irritação no trato respiratório
                    com queimação no nariz e na garganta e tosse. A exposição inalatória aguda também pode
                    causar efeitos narcóticos manifestados por dor de cabeça, sonolência e tontura.
                    Exposição ocular: o contato do produto com os olhos pode provocar irritação com
                    vermelhidão e dor.
                    Exposição oral: a ingestão pode provocar irritação no trato gastrointestinal, manifestada
                    por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia e efeitos narcóticos manifestados
                    por dor de cabeça, sonolência e tontura. Em caso de ingestão, a aspiração aos pulmões
                    pode resultar em pneumonite química que é caracterizada por desconforto respiratório,
                    incluindo taquipneia, roncos, hipóxia
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              e hipercapnia (aumento de dióxido de carbono no sangue).
              Efeitos crônicos: os efeitos crônicos da exposição a hidrocarbonetos aromáticos são
              relacionados a danos ao sistema nervoso.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
              clínico compatível.
Tratamento    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
              atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
              descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
              se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
              com água abundante e sabão.
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
              impermeáveis.

              Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
              orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
              sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
              de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
              de consciência.

              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
              se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
              tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser necessária ventilação pulmonar
              assistida.

              Medidas de descontaminação e tratamento:
              Exposição Oral:
              - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
              cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
              para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

              Exposição Inalatória:
              Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
              perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
              irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
              oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

              Exposição Dérmica:
              Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
              sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
              específico.

              Exposição ocular:
              Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
              fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
              inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
              tratamento específico.

              ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
              acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
              Medidas sintomáticas e de manutenção:
              Em caso de aspiração pulmonar, tratar broncospasmo com broncodilatadores inalatórios e
              administrar oxigênio suplementar. Não utilizar corticoides ou antibióticos de forma
              profilática.
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Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e pneumonite
                         química.
                         A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                         respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
                         com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                         significativa.
                         A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por nafta,
                         pois o carvão ativado não absorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de vômito
                         e aspiração.
Efeitos sinérgicos       Não são conhecidos.
ATENÇÃO                  Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento
                                               ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT –
                                                                   ANVISA/MS)
                           As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                                                            Notificação Compulsória.
                                 Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                                     Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.


Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL 50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste (>13,055 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante dérmico. A substância-teste aplicada na pele de coelhos não
apresentou sinais clínicos de irritação dérmica durante o período de avaliação, e o teste foi concluído após a
avaliação de 72 horas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Não irritante ocular nas condições do teste. A substância-teste quando aplicada
no olho dos coelhos produziu hiperemia (grau 1) e quemose (grau 1) na conjuntiva em 3/3 dos olhos testados. Irite
(grau 1) foi observada em 3/3 dos olhos testados. Não houve secreção na superfície da conjuntiva em nenhum dos
olhos testados. Todos os sinais de irritação regrediram na leitura de 72 horas após o tratamento em 3/3 dos olhos
testados e teste foi finalizado. Nenhuma alteração relacionada ao tratamento foi observada na córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.


Efeitos crônicos:
Trinexapaque-etílico: o trinexapaque-etílico não apresentou potencial genotóxico em estudos in vitro e in vivo e não
demonstrou evidências de carcinogenicidade em estudos conduzidos em ratos e camundongos. Em estudo de duas
gerações em ratos, não foram observados efeitos tóxicos sobre o desempenho reprodutivo e fertilidade de ratos. O
trinexapaque-etílico não apresentou potencial teratogênico em estudos conduzidos com ratos e coelhos. Em estudos
de toxicidade sub-crônica e crônica em ratos e cães, pela via oral, os rins foram identificados como órgãos-alvo de
toxicidade do trinexapaque-etílico. Efeitos relacionados ao tratamento com trinexapaque-etílico também foram
observados no cérebro de cães. Em estudo de 13 semanas em ratos, pela via oral, foi estabelecido o NOAEL de 34
mg/kg p.c./dia com base nos efeitos histopatológico nos rins dos ratos machos expostos a doses de 346 mg/kg
p.c./dia. Em estudo de um ano em cães, pela via oral, foi estabelecido o NOAEL de 32 mg/kg p.c./dia com base na
vacuolização cerebral nos animais expostos a doses de 357 mg/kg p.c./dia.

Nafta leve: Os efeitos crônicos da exposição a hidrocarbonetos aromáticos são relacionados a danos ao sistema
nervoso.
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         INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.

- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - Telefone de Emergência:
0800 707 7022.

- Utilize equipamento de proteção individual-EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico seco (PQS), ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das
embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o
produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o
comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da
embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
                                                                    BULA_TRIX 250_ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.04


TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambiental componente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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