Traxos
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
Clodinafope-Propargil (ácido ariloxifenoxipropiônico) (25 g/L) + Pinoxaden (Fenilpirazol) (25 g/L)
Informações
Número de Registro
36722
Marca Comercial
Traxos
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Clodinafope-Propargil (ácido ariloxifenoxipropiônico) (25 g/L) + Pinoxaden (Fenilpirazol) (25 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico e seletivo.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Trigo
Avena strigosa
aveia-brasileira; aveia-preta; aveia-voluntária
Trigo
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Conteúdo da Bula
TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
Logomarca do produto
TRAXOS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 36722
COMPOSIÇÃO:
8-(2,6-diethyl-4-methylphenyl)-7-oxo-1,2,4,5-tetrahydro-7H-pyrazolo[1,2-
d][1,4,5]oxadiazepin-9-yl 2,2-dimethylpropanoate
(PINOXADEM)............................................................................................25,0 g/L (2,5% m/v)
2-propynyl (R)-2-[4-(5-chloro-3-fluoro-2-pyridyloxy)phenoxy] propionate
(CLODINAFOPE-PROPARGIL).................................................................25,0 g/L (2,5% m/v)
Outros ingredientes............................................................................915,0 g/L (91,5% m/v)
GRUPO A HERBICIDA
GRUPO A HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA PÓS-EMERGENTE DE AÇÃO SISTÊMICA E SELETIVO.
GRUPO QUÍMICO: FENILPIRAZOLINA (PINOXADEN) e ÁCIDO
ARILOXIFENOXIPROPIÔNICO (CLODINAFOPE-PROPARGIL).
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP - Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLODINAFOP-PROPARGIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 01406:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical
Industry Park, Nanjing, 210047, China.
PINOXADEN TÉCNICO - Registro MAPA nº TC21122:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen – Suíça.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
MANIPULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 453.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.”
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: AZUL – PMS Blue 293 C.
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TRAXOS
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INSTRUÇÕES DE USO:
NÚMERO VOLUME
DOSE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA PLANTA DANINHA DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)
Aplicação em pós-emergência das
Aveia-preta plantas daninhas e da cultura.
0,6 Terrestre:
(Avena strigosa)
Realizar uma 200
Planta daninha: 2-4 folhas até início
TRIGO (1) aplicação
do perfilhamento
Azevém por ciclo Aérea:
0,8 20 a 40
(Lolium multiflorum) Cultura: início do perfilhamento ou
15-25 dias após emergência
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das plantas
daninhas com o TRAXOS, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os
respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso". As
plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de
desenvolvimento com 2 a 4 folhas.
Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: Para a cultura do trigo, não é necessária a adição de
espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização.
Influências das condições climáticas na aplicação:
Umidade do solo: Aplicar o herbicida TRAXOS quando o solo apresentar umidade
suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco,
principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas
daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá comprometer a
eficiência de controle com o herbicida.
Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa mínima de
50 % e temperatura máxima de 30°C. A aplicação de TRAXOS no período da manhã (até as
10:00 horas) ou a tarde (após as 16:00 horas) pois estas condições proporcionam melhor
absorção do produto pelas plantas e consequentemente maior eficácia.
Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou
orvalho muito intenso.
Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
Chuva após a aplicação do produto: A incidência de chuva logo após a aplicação interfere
negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário
um período mínimo aproximado entre 2 e 3 horas sem chuva após a aplicação para que o
herbicida seja absorvido.
Aplicação única: A melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-emergência
inicial (2 a 4 folhas), quando as plantas de trigo estiverem em início de perfilhamento.
MODO DE APLICAÇÃO:
TRAXOS deve ser aplicado em área total, nas dosagens recomendadas, diluído em água,
para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das plantas infestantes, independente do equipamento utilizado
(terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
desenvolvimento das plantas infestantes e da cultura, bem como as condições ambientais
em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e
diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Culturas Volume de aplicação
Trigo 200 L/ha
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV
(diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas
mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do
terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante
do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 10 km/hora.
Aplicação aérea:
Culturas Volume de aplicação
Trigo 20 a 40 L/ha
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das plantas
infestantes citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
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TRAXOS
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É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à
segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500
metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para
abastecimento de população.
b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250
metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de
sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
Cuidados no preparo da calda:
1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
3. Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado
5. As embalagens do TRAXOS devem ser descontaminadas com tríplice lavagem e
tomar todo o cuidado para que a água de lavagem seja descartada em local próprio,
longe de fontes de água
Destino final da sobra da calda: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja
programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda
preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.
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TRAXOS
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Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use pulverizador,
mangueiras/filtros e bicos limpos antes da aplicação do produto e certifique-se de que os
mesmos estejam em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo
presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento
utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de
depósitos solidificados nas paredes do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de
limpeza de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos
quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de Segurança (dias)
Trigo 60
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamento de Proteção Individual usados
durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
TRAXOS não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos prolongados de
estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por deficiência hídrica;
É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo após a
aplicação do produto;
Não aplicar TRAXOS sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado;
Após o uso de TRAXOS na cultura do Trigo, não plantar outra cultura na mesma área,
dentro de um período mínimo de 4 semanas.
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TRAXOS
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS
RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com
a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo A para o controle
do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de
Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida TRAXOS é composto por Clodinafope-propargil e Pinoxadem, que
apresentam mecanismo de ação dos Inibidores da síntese lipídica (inibidores da ACCase),
pertencentes ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas).
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória,
viseira facial, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe PFF2
ou P2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe PFF2 ou P2; viseira facial, touca
árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA"
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão hidrorrepelente, luvas de proteção para produtos químicos e botas de
borracha.
• Os Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe PFF2 ou P2.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
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Bula Completa – 02.09.2025
Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode ser nocivo se inalado
Pode provocar reações alérgicas na pele
ATENÇÃO Suspeita-se que prejudique o feto, com ocorrência
de hérnia/fissura diafragmática, abortos,
reabsorções, perdas pós-implantação e retardo na
maturação esquelética
Pode provocar irritação das vias respiratórias
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE E PODE PROVOCAR REAÇÕES
ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto,
pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR TRAXOS
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Pinoxaden: Fenilpirazolina
Grupo químico
Clodinafope-propargil: ácido ariloxifenoxipropiônico
Classe
Categoria 5: Produto Improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
Pinoxaden: Absorção rápida e extensa excedendo 90% da dose
administrada. A excreção foi rápida, com 60-70% da dose sendo
excretada na urina e 24-29% nas fezes. Houve evidência de
recirculação entero-hepática. Os resíduos teciduais foram maiores
no sangue e nos órgãos de excreção (fígado e rins); sem evidência
de acúmulo após a repetição da dosagem. Não houve diferença
Toxicocinética marcada entre os sexos na distribuição tecidual.
Clodinafope-propargil: Absorção rápida e extensa (75% nas
fêmeas e 90% nos machos). Os maiores resíduos foram
encontrados em gordura, fígado, músculo, sangue e rins. Sem
acúmulo em órgãos e tecidos. Excreção principalmente pela urina
(90 % nas fêmeas e 41% nos machos).
Pinoxaden: Herbicida que atua na inibição da acetil-coenzima A
carboxilase (ACCase). Esta enzima, encontrada no estroma dos
plastídeos, atua no primeiro passo do processo de biossíntese dos
ácidos graxos. A inibição da síntese de ácidos graxos bloqueia a
produção de fosfolipídeos usados na construção de novas
membranas, necessárias para o crescimento celular, levando a
rápida necrose da planta. Seu modo de ação não é relevante para
humanos.
Toxicodinâmica
Clodinafope-propargil: Herbicida que atua na inibição da acetil-
coenzima A carboxilase (ACCase). Esta enzima, encontrada no
estroma dos plastídeos, atua no primeiro passo do processo de
biossíntese dos ácidos graxos. A inibição da síntese de ácidos
graxos bloqueia a produção de fosfolipídeos usados na construção
de novas membranas, necessárias para o crescimento celular,
levando a rápida necrose da planta. Seu modo de ação não é
relevante para humanos.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
Pinoxaden: Houve relatados de indivíduos que manusearam o
pinoxaden técnico ou uma de suas formulações em situações
laboratoriais e após contato apresentaram espirros, tosse ou
incidentes muito isolados como irritação respiratória, incluindo
sibilos. Após a implementação de controle no contato com o
pinoxaden, nenhum novo caso de saúde foi relatado.
Clodinafope-propargil: Quatro casos incidentais de efeitos na
saúde de trabalhadores em fábricas relataram queimadura química
na pele, sensação de cabeça vazia, sonolência e ardência nos
olhos. Nenhuma evidência de efeitos adversos para os
trabalhadores agrícolas.
As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos
agudos com animais de experimentação tratados com a formulação
à base de pinoxaden e clodinafope-propargil, TRAXOS:
Exposição oral: em estudo realizado por via oral em ratos, foi
observada piloereção e postura curvada transitória em apenas um
Sintomas e sinais animal. Não foi verificada mortalidade.
clínicos Exposição inalatória: em estudo realizado por via inalatória em
ratos machos e fêmeas foi observada respiração difícil, ofegante e
ruidosa, atividade reduzida, corcunda e espirros. A respiração
ruidosa foi registrada até o final do período. Não foi verificada
mortalidade.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica não
foi observada mortalidade, os animais tratados apresentaram
eritema, descamação leve a moderada e pequenas crostas focais
até o final do período de observação. A substância não causou
irritação em estudo de irritação dérmica in vivo e induziu
sensibilização quando em contato com a pele de cobaias.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, o produto não se
mostrou irritante.
Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não é
considerado mutagênico e nem teratogênico e, em doses seguras,
não é carcinogênico e nem tóxico para a reprodução. À luz dos
conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino.
Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
Diagnóstico exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
especial deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g
em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos
em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de
água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após
a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma
grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora),
porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível
de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
Tratamento
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente
deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no
mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso
a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar
o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação
manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
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atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial
de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
Contraindicações espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração
do conteúdo gástrico.
Não foram relatados efeitos de interações químicas para
Efeitos das interações pinoxaden, clodinafope-propargil e possíveis medicamentos
químicas utililizados em casos de intoxicação por pinoxaden e clodinafope-
propargil em humanos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
ATENÇÃO Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não detectada nas condições de teste.
Corrosão/Irritação cutânea: Todos os animais exibiram eritema muito leve, que reverteu
até o dia 10 do teste. Edema muito leve e descamação foram observadas e revertidos até o
dia 14 do teste. O produto foi considerado levemente irritante dérmico, porém não
classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular: Não Irritante. Foram observadas alterações oculares transitórias
e de início precoce, como vermelhidão conjuntival e quemose, vermelhidão da esclera e
secreção ocular 1 hora após a instilação. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser
evidentes em todos os animais 72 horas após o tratamento, final do período de observação.
O produto foi considerado moderadamente irritante para os olhos, porém não classificado
como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaia (teste de Buehler): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro em células da medula óssea do camundongo.
Efeitos crônicos:
Pinoxaden: O consumo alimentar, o peso e o ganho de peso corpóreo foram os parâmetros
mais afetados após a exposição crônica. Um estudo de carcinogenicidade em ratos
apresentou alterações patológicas nos rins, caracterizadas por dilatação tubular renal e
nefropatia crônica progressiva. Em camundongos, o pinoxaden quando administrado via
dieta não teve efeito sobre a incidência de tumores e portanto, não houve evidência de
potencial carcinogênico do pinoxaden. Nenhum potencial genotóxico foi detectado in vitro
ou in vivo. Não houve evidência de toxicidade no desenvolvimento em ratos ou coelhos além
dos efeitos que ocorreram como consequência secundária da toxicidade materna. Foram
detectados níveis claros de doses seguras para a proteção da saúde humana.
Clodinafope-propargil: Em estudos crônicos em ratos e camundongos, o fígado foi
identificado como o principal órgão-alvo. Os efeitos incluíram aumento do peso e hiperplasia,
hipertrofia e hiperplasia nodular dos hepatócitos. Em ratos, nas maiores doses, o tratamento
resultou em aumento da incidência de adenomas tubulares de próstata e ovário que foram
consideradas secundárias aos achados hepáticos. Além disso, em camundongos foi
possível observar redução do peso corpóreo e de sobrevida em machos, hiperplasia do
ducto biliar, pigmentação das células de Kupffer e hepatócitos e aumento dos níveis séricos
de enzimas hepáticas. Clodinafope-propargil provou ser um proliferador moderado de
peroxissoma no fígado de roedores, tanto in vivo como in vitro, mas não em hepatócitos de
cobaias, saguis ou humanos comprovando um modo de ação específico de roedores. Os
tumores observados em ratos e camundongos não são considerados relevantes para
humanos. Nenhum potencial genotóxico foi detectado in vitro ou in vivo. O estudo de duas
gerações em ratos resultou na redução do ganho de peso corpóreo de adultos e filhotes
sendo que, os órgãos-alvo foram o fígado e os rins. Os parâmetros de reprodução não
foram afetados. No estudo de toxicidade de desenvolvimento em ratos, nas doses altas, foi
observado redução do ganho de peso corpóreo das mães e sinais de desenvolvimento fetal
retardados. Em coelhos, o tratamento resultou em diminuição da sobrevida materna.
DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha, óculos de segurança com
proteção lateral e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o
material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e
devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo
humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de
emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6
meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
seis meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6
meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
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TRAXOS
Bula Completa – 02.09.2025
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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