Totalit
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Fungicida
bentiavalicarbe isopropílico (Valinamida carbamato) (37.5 g/L) + clorotalonil (isoftalonitrila) (375 g/L)

Informações

Número de Registro
11717
Marca Comercial
Totalit
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
bentiavalicarbe isopropílico (Valinamida carbamato) (37.5 g/L) + clorotalonil (isoftalonitrila) (375 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e Contato.
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Bremia lactucae
Míldio
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    TOTALIT®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 11717
COMPOSIÇÃO:
Isopropyl [(S)-1-{[(1R)-1-(6-fluoro-1,3-benzothiazol-2-yl)ethyl]carbamoyl}-2-methylpropyl]carbamate
(BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO) ................................................................. 37,5 g/L (3,75 % m/v)
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL) ...................................................... 375 g/L (37,5 % m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................ 787,6 g/L (78,76 % m/v)

              GRUPO                                            H5                                    FUNGICIDA
              GRUPO                                            M5                                    FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA, Sistêmico e de Contato do grupo químico Valinamida Carbamato (BENTIA-
VALICARBE ISOPROPÍLICO) e Isoftalonitrila (CLOROTALONIL)

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO:
COMPLETTO TÉCNICO (Registro MAPA nº 01309)
KUMIAI CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD. - 1800 Nakanogo, Fuji-Shi, Shizuoka 421-3306 – Japão

CLOROTALONIL:
CLOROTALONIL TÉCNICO CN (Registro MAPA nº 25516)
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD. - Planta Jingjiu - No.55 Jingjiu Road, Economic
Development Zone 221400 Xinyi, Jiangsu, China.
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD. - Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi,
Jiangsu, China.
JIANGSU AGROCHEM LABORATORY - Nº 1218, North Changjing Rd, Hi-tech Development Zone,
Changzhou, Jiangsu 213034, China.
SULI (NINGXIA) CHEMICALS CO., LTD. - Suli Road Nindong e Energy Chemical Industry Base
Ningxia, República Popular da China.

PILARICH TÉCNICO (Registro MAPA nº 01611)
PILARQUIM (SHANGHAI) CO. LTD. - 1500 Hang-Tang Road, Jin-Hui Town, Feng Xian District
Shanghai - China
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD. - Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi -
Jiangsu – China

CLOROTALONIL TÉCNICO (Registro MAPA nº 0898898)
GB BIOSCIENCES CORPORATION - 2239, Handen Road, Houston, TX 77015 - EUA
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO. LTD. - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone,
Xinyi City, Jiangsu Province - China
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO. LTD. - Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu – China
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO. LTD. - n° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu
Province, 214444, China.



26-05-25
SHANDONG DACHENG BIO-CHEMICAL CO., LTD. - Nº 222, Changguo East Road, Zhangdian
District, Zibo City, Shandong Province, China.

FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

                      Nº do lote ou partida:
                      Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                      Data de vencimento:

                     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
           A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                     AGITE ANTES DE USAR

                                        Indústria Brasileira

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
              CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




26-05-25
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto TOTALIT é um fungicida sistêmico e de contato, utilizado em pulverizações preventivas para
o controle de doenças de parte aérea das culturas: alface, batata, cebola, melancia, melão, rosa, tomate
e uva.

CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, RECOMENDAÇÃO DE USO:
                                                                RECOMENDAÇÃO DE USO
                                 DOSE                                                        Nº MÁXIMO VOLUME
CULTURA        DOENÇA
                                 (p.c.)      ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO                      DE      DE
                                                                                            APLICAÇÕES CALDA
                                     Realizar no máximo quatro aplicações com
                                     intervalo de 7 dias. Realizar as aplicações
                             125-150 preventivamente ou nos primeiros sintomas.                       Terrestre:
                Míldio       mL/100 Utilizar de 600 - 1000 L de calda/ha conforme o                     600 a
 Alface                                                                                         4
           (Bremia lactucae)   L de desenvolvimento da cultura, assegurando uma                         1000
                              água dose mínima de 1250 mL de p.c./ha e dose                              L/ha
                                     máxima de 1500 mL de p.c./ha, sendo esta última
                                     em condições de alta pressão de doença.
                                       Realizar no máximo quatro aplicações com
                                       intervalo de 7 dias entre cada uma delas.
                                       Realizar as aplicações preventivamente ou nos
               Requeima          800- primeiros sintomas. Utilizar 600L de calda/ha,
             (Phytophthora       1000 conforme o desenvolvimento da cultura, utilizar a               Terrestre:
               infestans)        mL/ha dose mínima de 800 mL de p.c./ha em condições                  600 L/ha
 Batata                                menos favoráveis a doença e a dose máxima de             4
                                       1000 mL de p.c./ha, sendo esta última em                       Aéreo: 10
                                       condições de alta pressão de doença.                           a 40 L/ha
                                       Realizar no máximo quatro aplicações com
              Mancha-de-
                                 1000 intervalo de 7 dias entre cada uma delas, iniciando
               Alternaria
                                 mL/ha preventivamente ou nos primeiros sintomas.
           (Alternaria solani)
                                       Utilizar 600 L de calda/ha.
                                       Realizar no máximo quatro aplicações com
                                       intervalo de 7 dias entre cada uma delas,
                Míldio           1000- iniciando preventivamente ou nos primeiros
                                                                                                      Terrestre:
 Cebola      (Peronospora        1500 sintomas. Utilizar 600 L de calda/ha. Utilizar a          4
                                                                                                      600 L/ha
              destructor)        mL/ha dose de 1000 mL de p.c./ha em condições menos
                                       favoráveis a doenças e máxima de 1500 mL de
                                       p.c./ha em condições de alta pressão de doença.
                                       Realizar no máximo quatro aplicações com
                                       intervalo de 7 dias. Realizar as aplicações
               Míldio            750-
                                       preventivamente ou nos primeiros sintomas.                     Terrestre:
Melancia (Pseudoperonospo        1000                                                           4
                                       Utilizar a maior dose para condições de maior                  400 L/ha
            ra cubensis)         mL/ha
                                       intensidade da doença e com condições
                                       ambientais muito favoráveis.
                                       Realizar no máximo três aplicações com intervalo
                                                                                                      Terrestre:
                 Míldio          750- de 7 dias. Realizar as aplicações preventivamente
                                                                                                       150 a
  Melão    (Pseudoperonospo      1000 ou nos primeiros sintomas. Utilizar a maior dose          3
                                                                                                        500
              ra cubensis)       mL/ha para condições de maior intensidade da doença e
                                                                                                        L/ha
                                       com condições ambientais muito favoráveis.




26-05-25
                                         Realizar no máximo quatro aplicações com
                                         intervalo de 7 dias entre cada uma delas,
                                 100-150 iniciando preventivamente ou nos primeiros               Terrestre:
                 Míldio
                                 mL/100 sintomas. Utilizar 1000 L de calda/ha,                      1000
  Rosa       (Peronospora                                                                     4
                                   L de assegurando uma dose mínima de 1000 mL de                   L/ha
                sparsa)
                                  água p.c./ha. e dose máxima de 1500 mL de p.c./ha,
                                         sendo esta última em condições de alta pressão
                                         de doença.
                                         Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de
                                         7 dias. Realizar as aplicações preventivamente ou
                                         nos primeiros sintomas. Utilizar 500-1000 L de           Terrestre:
              Requeima           100-125
                                         calda/ha, conforme o desenvolvimento da cultura,           500 –
            (Phytophthora        mL/100L
                                         assegurando uma dose mínima de 1000 mL de                  1000
              infestans)         de água
                                         p.c./ha. e dose máxima de 1250 mL de p.c./ha,               L/ha
 Tomate                                  sendo esta última em condições de alta pressão       4
                                         de doença.
                                        Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de
              Mancha-de-
                                  1500 7 dias. Realizar as aplicações preventivamente ou          Terrestre:
                Alternaria
                                  mL/ha nos primeiros sintomas. Utilizar 600 L de calda/ha,       600 L/ha
           (Alternaria solani)
                                        conforme o desenvolvimento da cultura.
                                        Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de
                                        7 dias. Realizar as aplicações preventivamente ou
                                 75-125 nos primeiros sintomas. Utilizar de 600 a 1000 L          Terrestre:
                 Míldio
                                 mL/100 de calda/ha conforme o desenvolvimento da                  600 a
  Uva        (Plasmopara                                                                      4
                                  L de cultura, assegurando uma dose mínima de 750                  1000
                viticola)
                                  água mL de p.c./ha e dose máxima de 1.250 mL de                   L/ha
                                        p.c./ha, sendo esta última em condições de alta
                                        pressão de doença.
p.c.: produto comercial.

MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicar TOTALIT nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este
produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos tratorizados, conforme
recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado e que tenham
potencial para evitar a deriva.

As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do
Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da
aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção
individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos
3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.

Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva.

# Aplicação VIA TERRESTRE:
A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações
que devem

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ser rigorosamente observadas, tais como:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de
equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de
gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo
com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser
mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da
barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à
evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da
classe de gotas.

- APLICAÇÃO VIA AÉREA:
A aplicação via aérea é indicada para a cultura: Batata
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de
boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades
aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de
equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de
gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe
uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma
boa cobertura.
Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
a aplicação, e não valores instantâneos:
     - Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
     - Umidade relativa do ar acima de 50%.


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   -   Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados
Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente
na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Alface: 10 dias
Batata: 7 dias
Cebola: 7 dias
Melancia: 7 dias
Melão: 14 dias
Rosa: UNA
Tomate: 7 dias
Uva: 7 dias
UNA: Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação”.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade: Não há, quando empregado nas dosagens recomendadas.
Restrições de uso: Não há, desde que siga corretamente as instruções de uso.
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:



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O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
O produto fungicida TOTALIT é composto por Bentiavalicarbe isopropílico e Clorotalonil, que apresentam
mecanismos de ação de Síntese de celulose e Atividade de contato multi-sítio, pertencentes ao Grupo
H5 e M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
    - Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H5 e do Grupo M5 para o
         controle do mesmo alvo, sempre que possível;
    - Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
         agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
         quando disponíveis, etc;
    - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
    - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
         regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
         fungicidas;
    - Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
         patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
         (www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
         br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).




                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
   primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com
   relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.



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PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
   contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral
   e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
   individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em
   que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
   e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
   nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
   (EPI´s) recomendados para uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
   tratadas logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
   vestidas para evitar contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.



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−   No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de
    algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
−   Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte
    ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara.
−   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
    protegida.
−   Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
    casa.
−   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
    aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                      - Pode ser nocivo se ingerido
                                   PERIGO             - Tóxico se inalado
                                                      - Pode ser nocivo em contato com a pele




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




                             – INTOXICAÇÕES POR TOTALIT –
                     (BENTIAVALICARBE ISOPROÍLICO E CLOROTALONIL)

                                    INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
                      BENTIAVALICARBE ISOPROÍLICO: Valinamida Carbamato
Grupo Químico
                      CLOROTALONIL: Isoftalonitrila
Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Potenciais Vias de
                      Oral, dérmica, ocular e inalatória.
exposição
                      BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO
                      Após administração oral em animais de experimentação, cerca de 80-85% da
Toxicocinética
                      dose administrada foi absorvida. Após a absorção, o material radiomarcado foi
                      rapidamente distribuído nos órgãos e nos tecidos. A principal via de excreção foi



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                  a biliar-fecal, seguida da urinária. Não foi observada evidência de acumulação
                  tecidual.
                  CLOROTALONIL
                  Em estudos com ratos, foram administradas doses orais de clorotalonil acima de
                  50 mg/kg. Aproximadamente 30% da dose foi absorvida após 48h. O clorotalonil
                  foi distribuído no sangue e tecidos em 2 horas. As concentrações mais elevadas
                  foram encontradas no rim, seguido pelo fígado e sangue. A maior parte da
                  excreção ocorreu pelas fezes. A excreção biliar foi rápida, sendo o pico atingido
                  2 h após uma dose oral de 5 mg/kg, e essa excreção foi saturada em doses de
                  50 mg/kg ou mais. A excreção urinária em ratos contabilizou de 5-10% da dose.
                  A eliminação fecal é a principal via em cachorros e macacos, e a excreção
                  urinária é menor do que em ratos. Quando o clorotalonil foi aplicado na pele de
                  ratos, aproximadamente 28% da dose foi absorvida em 120 h. Em torno de 18%
                  da dose foi encontrada nas fezes e 6% na urina em 120 h.
                  BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO
                  Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Por não ser
                  um carbamato clássico, o mesmo não apresenta o mecanismo de ação
Toxicodinâmica
                  baseado na inibição das colinesterases.
                  CLOROTALONIL
                  Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.

                  BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO
                  Não são conhecidos sintomas e sinais clínicos.
                  CLOROTALONIL
                  Exposição Aguda: Nas formulações, o clorotalonil pode estar dissolvido em
                  solventes orgânicos. Se for ingerido um produto contendo solvente, as
                  considerações toxicológicas primárias devem ser tanto em relação ao solvente
                  quanto em relação ao pronunciado potencial irritante do clorotalonil.
                  Concentrações de 0,1% ou mais de solventes orgânicos causam irritações
                  dérmicas moderadas, podem causar irritações oculares e no trato gastrintestinal.
                  Tem sido relatada asma ocupacional após exposição inalatória ao clorotalonil.
                  Há relatos de concentrações de clorotalonil de 0,01% que causaram reações
Sintomas e        anafiláticas. Pode ocorrer pneumonia por aspiração devido aos solventes
sinais clínicos   presentes nas formulações de fungicidas.
                  Exposição Ocular: Extremamente irritante aos olhos. Produz opacidade
                  irreversível da córnea em animais.
                  Exposição Dermatológica: O clorotalonil, quando não diluído, é altamente
                  irritante para a pele. Pode ocorrer dermatite de contato após exposição a
                  concentrações acima de 0,01% ou 0,001% em acetona. Reações alérgicas e
                  de fotossensibilidade também são possíveis. Pode ocorrer dermatite na
                  ausência de contato direto com a pele, devido à alta volatilidade.
                  Trato Respiratório: O clorotalonil pode causar irritação do trato respiratório.
                  Trato Gastrointestinal: Pode ocorrer êmese espontânea.
                  Efeitos Imunológicos: Podem ocorrer reações anafiláticas e reação de
                  hipersensibilidade retardada.
                  BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO
                  O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
Diagnóstico
                  CLOROTALONIL: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição
                  e pela ocorrência de quadro clínico compatível.
                  Antídoto: não há antidoto específico conhecido para a substância.
Tratamento
                  Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico


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                      para manutenção das funções vitais. Em caso de ingestão, avaliar a
                      necessidade de realização de lavagem gástrica e a administração de carvão
                      ativado (até uma hora após a ingestão).
                      Em caso de contato com a pele, remover roupas e sapatos contaminados e
                      lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância.
                      Em caso de inalação, remover a vítima para local arejado. Em caso de contato
                      com os olhos, retirar lentes de contato, se presentes e lavar os olhos com água
                      corrente em abundância por 15 minutos. Em caso de ingestão, não provocar o
                      vômito, lavar a boca com água em abundância e, em caso de vômito
                      espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição
                      lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar a aspiração do conteúdo
                      gástrico.
                      Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                      respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                      equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                      procedimento.       A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                      especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
                      estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se
                      contaminar com o agente tóxico.
                      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
Contraindicações      pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve
                      ser evitado.
Efeitos das
interações            Não são conhecidos.
químicas
                      Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                      tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                      RENACIAT – ANVISA/MS

                      As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO               Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
                      Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
                      Vigilância Sanitária (Notivisa).

                      Telefone de Emergência da empresa: 0800-774-4272
                      Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br
                      Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148


MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO
DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 0,86 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: não causou eritema ou edema em coelhos
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: causou irite, hiperemia, quemose em 3/3 olhos, revertendo em
72 horas.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante


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Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível
Mutagenicidade: produto não mutagênico

EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS:
BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO
Em estudos subcrônicos e crônicos conduzidos em cães, ratos e camundongos, os principais efeitos
observados foram alterações nos parâmetros hematológicos e bioquímicos e o principal órgão alvo foi o
fígado. Estudos de toxicidade crônica e de carcinogenicidade em ratos e camundongos apresentaram
achados neoplásicos (útero, fígado, tireoide), que foram investigados e esclarecidos através de
inúmeros estudos mecanicistas. Não demonstrou causar dano oxidativo ao DNA hepático, nem
apresentou potencial iniciador. Demonstrou causar indução enzimática hepática do tipo fenobarbital e
ser um potencial promotor. Assim o produto não é capaz, por si só de provocar aparecimento de
tumores.
Estudos conduzidos em células procariontes (in vitro) e eucariontes (in vivo) demonstram que o
bentiavalicarbe isopropílico não apresentou potencial genotóxico. Não foram observados efeitos
teratogênicos ou efeitos sobre os parâmetros reprodutivos considerados relacionados ao tratamento.
Para todos os efeitos observados em animais de experimentação, doses seguras de exposição ao
bentiavalicarbe isopropílico foram estabelecidas.
CLOROTALONIL
Excessiva e repetida exposição dermal pode causar uma constante irritação ou pode aumentar a
possibilidade de uma reação alérgica. Após exposição a longo prazo, ratos e cães apresentaram
nefrotoxicidade.




                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1- PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
­ Não execute a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
   (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
   público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
   agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
   Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
   da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2- INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
   ou outros materiais.


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-   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
-   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
    para recolhimento de produtos vazados.
-   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira
    de Normas Técnicas (ABNT).
-   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3- INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
    QUÍMICAS.
- Telefone da empresa 0800-770-1760.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
    pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve mais
    ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e
    destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante conforme indicado.
    Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
    órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
    da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando
    a favor do vento para evitar intoxicação.


4- PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;


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-   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
-   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
  lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
  de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do
  prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
 - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
  o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
 - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU
  O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS


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- A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
 - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
   registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
 - A desativação do produto é feita através da incineração em fornos destinados para este tipo de
   operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
   ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
 - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
    como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
    medicamentos ou outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
 ­ De acordo com as orientações do órgão Estadual competente.




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