Thanos
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (832 g/L) + Tiafenacil (Uracila) (23.3 g/L)

Informações

Número de Registro
35123
Marca Comercial
Thanos
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (832 g/L) + Tiafenacil (Uracila) (23.3 g/L)
Titular de Registro
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Algodão
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Algodão
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano

Conteúdo da Bula

                                    BULA_02_Thano




                                                               BULA
                                                           THANOS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 35123

COMPOSIÇÃO:
TIAFENACIL
Methyl        3-[(2RS)-2-{2-cloro-4-fluoro-5-[1,2,3,6-tetrahidro-3-metill-2,6-dioxo-4-(trifluorometill)
pirimidina-1(6H)il]feniltio} propionamide]propionato ........................................ 23,3 g/L (2,33 % m/v)

S-METOLACHLOR
Mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide and 20-0%
2-chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide....................... 832 g/L (83,2 %
m/v)

Outros ingredientes ............................................................................................. 264,7 g/L (26,47 % m/v)

                GRUPO                                             E                                     HERBICIDA
                GRUPO                                             K3                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo

CLASSE: Herbicida

 GRUPO QUÍMICO                   CLOROACETANILIDA (S-METOLACLORO)
 GRUPO QUÍMICO                   TIAFENACIL (URACILA)

TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL - EC

TITULAR DO REGISTRO:
ISK BIOSCIENCES DO BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Avenida Fábio Ferraz Bicudo, 448 – Indaiatuba, SP- CEP: 13.331-501 - Tel.: (19) 3875-7450
CNPJ: 02.657.037/0001-12 - Registro CFICS/ GDSV/ CDA n 341
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES:
BARUS TÉCNICO – Registro MAPA Nº TC24322
FARMHANNONG CO., LTD.
Fábrica: 131, Haean-ro, Danwon-gu, Ansan-si, Gyeonggi-do, 15610, República da Coréia

S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS - Registro MAPA Nº 07199
CABB AG
Düngerstrasse 81, PO Box 1964 - Pratteln - CH 4133 - Suíça

FORMULADORES:
ISHIHARA SANGYO KAISHA, LTD.
Sede: 3-15, Edobori 1-Chome – Nishi-ku - Osaka, 550-0002 – Japão
Fábrica: 1, Ishihara-Cho, Yokkaichi-City - Mie, 510-0842 – Japão

SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Rodovia Professor Zeferino Vaz – SP 332, s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915
                                                                          BULA_02_Thano




– Paulínia/SP – Brasil – CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874 5800 – Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.

FARMHANNONG CO.
69, Namgumi-ro, Gumi-si, Gyeongsangbuk-do – 39383 - República da Coréia

LG CHEM, LTD.
19, Ijin-ro, Onsan-eup, Ulju-gun, Ulsan – 44998 - República da Coréia

                    Nº do lote ou partida:
                    Data de fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-
                           OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, PROTEJA-
                                    SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                            Indústria Brasileira

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                          CAUSAR DANO AGUDO.
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
            Produto MUITO PERIGOSO ao Meio Ambiente – CLASSE II

COR DA FAIXA: Azul PMS Blue 293 C
                                                                                         BULA_02_Thano




CULTURAS, PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A culturas da soja, apresenta boa seletividade quando o produto é aplicado na dessecação em pré-plantio
da cultura.
- Fazer 1 (uma) aplicação em pós-emergência das plantas daninhas, no manejo de áreas em sistema de
plantio direto, sempre antes da semeadura (dessecação pré-plantio) da cultura.
- As plantas daninhas devem estar no estádio de desenvolvimento conforme tabela abaixo.
- O produto, nas dosagens recomendadas, não causa fitointoxicação.

                                                                                         ÉPOCA DE
 CULTURA             ALVOS CONTROLADOS                     DOSES INDICADAS
                                                                                        APLICAÇÃO
                           Monocotiledôneas:
                                                               1,00 a 1,50 L/ha        Aplicar em
                 Lolium
                                    Azevém                (23,3 + 832 a 35 + 1248 g    pós-
                 multiflorum
                                                                   a.i./ha)            emergência
                 Commelina                                                             das plantas
                                    Trapoeraba                 1,25 a 1,75 L/ha
                 benghalensis                                                          daninhas,
                                                           (29,13 + 1040 a 40,78 +
                                    Capim-pé-de-                                       quando
                 Eleusine indica                                1456 g a.i./ha)
                                    galinha                                            estiverem no
                                                              1,50 a 2,00 L/ha         estádio de 2
  Algodão,       Digitaria                                                             folhas a 1
                                    Capim-amargoso       (35 + 1248 a 46,6 + 1664 g
                 insularis                                                             perfilho.
  Milho e                                                         a.i./ha)
    Soja                   Eudicotiledôneas:
                                                               1,00 a 1,50 L/ha        Aplicar em
                 Amaranthus         Caruru-roxo,
                                                          (23,3 + 832 a 35 + 1248 g    pós-
                 hybridus           caruru
                                                                   a.i./ha)            emergência
                                                                                       das plantas
                                                                                       daninhas,
                                                               1,25 a 1,75 L/ha
                 Conyza                                                                quando
                                    Buva                   (29,13 + 1040 a 40,78 +
                 bonariensis                                                           estiverem no
                                                                1456 g a.i./ha)
                                                                                       estádio de 2 a
                                                                                       4 folhas.
i.a. = ingrediente ativo
Observações: Aplicar as doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas ou em altas
pressões de plantas daninhas. É essencial a adição de adjuvante a base de alquil ester etoxilado do ácido
fosfórico na concentração de 0,5% v/v.


FATORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO SISTEMA DE MANEJO DE PLANTAS
DANINHAS OU DESSECAÇÃO DE CULTURAS COM O HERBICIDA THANOS
Aplique THANOS conforme as recomendações da bula:
- Aplique em pós-emergência das plantas daninhas na dose recomendada conforme consta na bula,
sempre utilizando adjuvante a base de alquil éster etoxilado do ácido fosfórico a 0,5% v/v;
- Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estádio de desenvolvimento
das plantas daninhas;
- Evite rebrotas respeitando:
- Estádio de desenvolvimento das plantas daninhas conforme consta na bula;
- Boa cobertura dos alvos a serem atingidos;
- Aplicar quando as plantas daninhas estiverem em pleno vigor vegetativo;
- Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle;
- Evite aplicação nas horas mais quentes do dia;
- Evite aplicação nas seguintes condições: Temperatura acima de 30ºC, umidade relativa do ar abaixo
de 60%, ventos acima de 10km/h;
                                                                                        BULA_02_Thano




MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre: utilizar pulverizador tratorizado de barras ou costal manual provido de pontas de
jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados, de acordo
com instruções do fabricante. Selecionar pontas que produzam gotas finas a médias. Usar volume de
calda de 100 a 300 litros por hectare.

• Para aplicação foliar é permitido o uso de até 46,6 g de tiafenacil/ha desde que adotada distância de
160 m de vegetações adjacentes não alvo.
• Classe de gotas: utilizar do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gostas da classe fina e média.

Aplicação Aérea: altura sugerida de voo: 3 metros acima do alvo.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
• É permitida a aplicação aérea de até 46,6 g de tiafenacil/ha para a cultura do algodão, milho e soja,
desde que adotada distância de 210 m de vegetações adjacentes não alvo.
• Classe de gotas: utilizar do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gostas das classes média a
grossa.
• Altura do voo: de 3 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição.
• Volume de calda maior que 20 L/ha
• Condições climáticas a serem respeitadas: Velocidade do vento até 10 km/h (2,78m/s); Temperatura
até 28 °C; Umidade relativa do ar acima de 60%.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado, devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os EPIs recomendados para
o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
   ▪ O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem
     prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
   ▪ Observe a recomendação de uso desta bula para que sejam evitadas rebrotas, como no caso
     de buva e gramíneas em condições de estresse climático como longos períodos de seca e
     geadas.
   ▪ Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.


INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
De acordo com os Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Vide item Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
                                                                                   BULA_02_Thano




(Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU DESUSO:
(Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente)

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
    O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
    O herbicida THANOS é composto por S-metolacloro + Tiafenacil, que apresentam mecanismo de
ação de inibição de divisão celular e inibidores da PROTOX, pertencente aos Grupos K3 e E
respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Herbicidas).
    Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
    • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E e K3 para o controle do
        mesmo alvo, quando apropriado.
    • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
    • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
        ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
        www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
        Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
        www.agricultura.gov.br).
                                                                                        BULA_02_Thano




            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifício, e válvulas com
a boca.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico
classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção
lateral; luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e
boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
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avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e
boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), macacão impermeável
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de
proteção para nariz e boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
- Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
viseira facial/óculo d e proteção, avental, botas de borracha, macacão, luvas de nitrila e respirador.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
                                                                                  Pode ser nocivo se
                                                                                      ingerido

                                           ATENÇÃO                                Pode ser nocivo se
                                                                                       inalado

                                                                               Pode provocar reações
                                                                                 alérgicas na pele.

                                                                                 Provoca irritação à
                                                                                        pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR IRRITAÇÃO
ALERGICA NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessório (cinto, pulseira, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos
15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente em abundância durante 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retira-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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                        INTOXICAÇÕES POR THANOS
                           (S-Metolacloro + Tiafenacil)

                          INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico         S-Metolacloro (Triazolona)
                      Tiafenacil (Uracila)
Classe toxicológica   CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                      DANO AGUDO.
Vias de exposição     Oral, ocular, dérmica e inalatória.
Toxicocinética        TIAFENACIL: Em ratos, o tiafenacil foi altamente absorvido,
                      apresentando uma taxa de absorção de 86,4 a 91,7% após a
                      administração única da dose de 10 mg/kg p.c. pela via oral. Após ser
                      absorvido, o tiafenacil foi amplamente distribuído, concentrando-se
                      principalmente no fígado e nos rins sem, contudo, apresentar potencial
                      de acúmulo nos tecidos. As principais reações de metabolismo do
                      tiafenacil foram a clivagem do éster metílico, degradação da cadeia
                      tioalquil, oxidação do átomo de enxofre, modificação do anel
                      pirimidínico, desmetilação e abertura do anel. A eliminação do
                      tiafenacil foi rápida e ocorreu principalmente pelas fezes, com mais de
                      90% da substância eliminada dentro das primeiras 48 horas após a
                      administração oral. Após 168 horas, a eliminação do tiafenacil foi
                      completa.

                      S-METOLACLORO: Após administração oral da substância a animais
                      de experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase
                      por completo pelo trato gastrointestinal.
                      Os níveis mais altos foram detectados no sangue e órgãos altamente
                      perfundidos, como coração, rins, fígado, pulmões e baço. A
                      metabolização do S-metolacloro procede por duas vias de
                      biotransformação: As reações de oxidação mediadas pela família de
                      enzimas do citocromo P450 (clivagem do éter metílico, oxidação do
                      álcool resultante ao ácido correspondente, oxidação dos grupos aril,
                      metil e/ou etil, e substituição do átomo de cloro), correspondendo a
                      aproximadamente 80% do processo de biotransformação, e as reações
                      de conjugação pela via da glutationa, em menor proporção. A excreção
                      do S-metolacloro foi moderadamente rápida. Após sua administração
                      oral, cerca de 80% da dose foi excretada pela bile (fezes) em 48 horas,
                      sendo está a principal via de excreção em machos, e uma média de 97%
                      da dose foi excretada em sete dias; em fêmeas, aproximadamente 50%
                      da dose foi excretada pela urina e 50% pelas fezes. A circulação entero-
                      hepática desempenha papel significativo no seu processo de
                      eliminação.
Toxicodinâmica        TIAFENACIL: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são
                      totalmente conhecidos. Trata-se de um herbicida inibidor da enzima
                      Protoporfirinogênio Oxidase (Protox) em plantas. Em animais de
                      laboratório o mecanismo de toxicidade pode estar relacionado com as
                      alterações nos parâmetros hematológicos, uma vez que a mesma
                      enzima está envolvida no processo de síntese do heme.

                      S-METOLACLORO:
                      Mecanismo de ação não conhecido em humanos e pouco conhecido nas
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                  plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos graxos de cadeias muito
                  longas (VLCFA) pela interferência no metabolismo da coenzima A
                  (CoA), podendo levar à perda da integridade da membrana plasmática
                  e morte da célula. Também está associado à inibição da síntese de
                  proteínas no meristema apical e raízes das plantas, acarretando
                  paralisação da divisão celular. Modo de ação parcialmente relevante
                  para seres humanos, uma vez que os meristemas responsáveis pelo
                  alongamento da planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA são
                  encontrados de forma onipresente em todo o organismo.
Sintomas e        Não são conhecidos sintomas específicos dos produtos THANOS em
sinais clínicos   humanos.

                  SINTOMAS DE ALARME:
                  TIAFENACIL e S-METOLACLORO: Não são conhecidos sintomas
                  específicos em humanos. Considerando os estudos conduzidos em
                  animais de experimentação, o tiafenacil pode provocar irritação leve
                  aos olhos.

                  Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a
                  substâncias químicas podem ocorrer, como:
                  Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação,
                  com ardência e vermelhidão.
                  Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com
                  ardência e vermelhidão. A formulação do THANOS apresentou
                  resultado positivo para Sensibilização Dérmica in vitro.
                  Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do
                  trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta
                  Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato
                  gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia
Diagnóstico       O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de
                  quadro clínico compatível.
Tratamento        CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar
                  aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto.
                  A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante
                  a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                  equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
                  tóxico.

                  Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
                  devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
                  sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
                  (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
                  temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
                  consciência.

                  Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
                  secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme
                  necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de
                  intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
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                   Medidas de Descontaminação e tratamento:
                   O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
                   avental impermeáveis.
                   Exposição Oral:
                   - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
                   recomendada.
                   - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
                   mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral,
                   se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
                   gástrico.
                   - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
                   Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma
                   quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo
                   após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
                   - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos
                   em caso de intoxicação por Tiafenacil, um dos ativos dos THANOS.
                   Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
                   necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240
                   mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
                   100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de
                   idade).
                   Exposição Inalatória:
                   Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a
                   alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou
                   dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório,
                   edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e
                   auxiliar na ventilação, conforme necessário.
                   Exposição Dérmica:
                   Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                   orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em
                   abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
                   encaminhado para tratamento específico.
                   Exposição ocular:
                   Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução
                   salina 0,9% à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em
                   caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas tenham sido
                   removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o
                   outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
                   persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                   específico.

                   ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
                   sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                   manutenção das funções vitais.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração
                   e de pneumonite química.
                   A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
                   protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
                   pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou
                   perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
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  Efeitos das interações       Não são conhecidos.
  químicas
  ATENÇÃO                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                               diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                                   6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                             Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                                  As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                         Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                                   Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
                                                            (SINAN/MS).
                                   Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                              (Notivisa).
                                              Telefones de Emergência da empresa:
                                 ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.: (19) 3875-
                                           7450 ou 0800-7010450 (PLANITOX LINE)
                                        Correio eletrônico da empresa: office@iskbr.com

Mecanismos De Ação, Absorção e Excreção Para Animais De Laboratório:
Vide item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
Nos estudos de toxicidade aguda, os produtos THANOS apresentaram DL50 via oral e dérmica em ratos
maior que 2000 mg/kg.
A concentração inalatória letal média em ratos (CL50) foi superior a 5,170 mg/L (4h).
Nos estudos de irritação dérmica in vitro os resultados demonstraram que os THANOS induziram
irritação, mas não corrosão, sendo então considerado irritante e não corrosivo à pele.
Quanto a toxicidade ocular, THANOS foram testados em modelo ex vivo, de córnea bovina – BCOP.
De acordo com os resultados obteve-se um Índice de Irritância in vitro IVIS de 2,60, sendo classificado
como sem categoria, de acordo com o GHS. Assim, nas condições do estudo, o THANOS não é
classificado como irritante ocular.
Em um estudo de sensibilização dérmica (Ensaio do nódulo linfático local - LLNA) o produto foi
considerado sensibilizante dérmico.
Não mutagênico.

Os dados estão dispostos abaixo:
DL50 oral em ratos: >2000mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 5,170 mg/L
Corrosão/irritação ocular ex vivo (teste BCOP): Não classificado.
Corrosão/irritação dérmica in vitro: Irritante. Não corrosivo.
Sensibilização cutânea em Ensaio do nódulo linfático local (LLNA): Potencial Sensibilizante.
Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de mutagenicidade in vitro (teste de
Ames) ou no estudo de micronúcleo in vitro.

Efeitos crônicos:
Efeitos crônicos:
Tiafenacil: Estudos de doses repetidas, conduzidos em ratos, camundongos e cães demonstraram que a
administração do tiafenacil pela dieta induziu efeitos de toxicidade ao sistema hematológico, com
anemia e redução dos parâmetros da série vermelha. Em doses intermediárias, foi observada resposta
compensatória, demonstrada pelo aumento da contagem de reticulócitos e pela presença de
hematopoiese fora da medula óssea, em órgãos como o baço e o fígado. Em doses mais altas, parece
haver comprometimento desse mecanismo de compensação, sobretudo nos animais machos. Além desse
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efeito, a substância causou toxicidade ao fígado de ratos, camundongos e cães, considerado como um
efeito adaptativo à sua administração. Em estudos de longo prazo, conduzidos para avaliar a toxicidade
crônica e carcinogenicidade, os mesmos efeitos foram observados nos animais testados. A redução do
peso corpóreo dos animais foi observada em estudos de curto e longo prazo. Não foi observado aumento
na incidência de tumores nos ratos e camundongos testados a longo prazo, bem como não foi relatada
nenhuma alteração genotóxica nos estudos in vitro ou in vivo. Dessa forma, a substância não é
considerada carcinogênica.
Em estudos conduzidos com ratos por duas gerações, o tiafenacil não alterou nenhum parâmetro relativo
à reprodução dos animais. Nos estudos de toxicidade ao desenvolvimento pré-natal, conduzidos em ratos
e coelhos, não foram observadas malformações ou efeitos teratogênicos nos fetos. Não foram relatados
efeitos neurotóxico nos estudos conduzidos em ratos.

S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com metolacloro
(toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no ganho de peso corpóreo
de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para ratos machos e fêmeas,
respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos e fêmeas, respectivamente). Em
ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas,
aumento significativo da incidência de adenomas hepatocelulares. No entanto, estudos mecanísticos
fornecem evidências de que o S-metolacloro não é hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de
relevância de seu modo de ação (NOAEL ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.).
Adicionalmente, não é mutagênico em ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas
gerações, os ratos foram tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou
qualquer efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno e fetal
de 76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por estudos
em ratos e coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve toxicidade materna
nas maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos:
metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com NOAEL materno para ratos de 100
mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para coelhos o NOAEL estabelecido foi de 36
mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S-metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos estudos com
ratos tratados com S-metolacloro e coelhos tratados com ambos; o tratamento com metolacloro em ratos
resultou em redução dos pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL fetal
metolacloro, 300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1.000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360 mg/kg/dia e S-
metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Não são conhecidos.
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1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
                                   AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique o produto
próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou
atingir corpos hídricos.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


1.1    INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:

- Plantas não-alvo

Aplicação terrestre:
• Para aplicação foliar é permitido o uso de até 46,6 g tiafenacil/ha desde que adotada distância de
160 m de vegetações adjacentes não alvo.
• Classe de gotas: utilizar do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gostas da classe Fina e Média.

Aplicação Aérea:
• É permitida a aplicação aérea de até 46,6 g tiafenacil/ha para a cultura do algodão, milho e soja,
desde que adotada distância de 210 m de vegetações adjacentes não alvo.
• Classe de gotas: utilizar do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gostas das classes média a
grossa.
• Altura do voo: de 3 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição.
• Volume de calda maior que 20 L/ha
• Condições climáticas a serem respeitadas: Velocidade do vento até 10 km/h (2,78m/s); Temperatura
até 28 °C; Umidade relativa do ar acima de 60%.

Recomendações gerais para mitigar o risco por escoamento superficial:
• Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que
pode causar escorrimento da calda de aplicação.
• Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
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• Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva
não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial
(enxurrada) do produto.
• Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento
superficial.
• Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como o
plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo
mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento
superficial (run-off).
• Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES

- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de
 Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES
- Isole e sinalize a área contaminada
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ISK BIOSCIENCES DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS LTDA. - telefone de emergência: (019) 3875-7450.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de co2, pó químico, ficando a favor
do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:

- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:

- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
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- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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