Temicab Xtra; Chapon Plus; Wrangler;
Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.- Porto Alegre /RS
Herbicida
24-D (ácido ariloxialcanóico) (720 g/kg) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (180 g/kg)
Informações
Número de Registro
30821
Marca Comercial
Temicab Xtra; Chapon Plus; Wrangler;
Formulação
SG - Granulado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D (ácido ariloxialcanóico) (720 g/kg) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (180 g/kg)
Titular de Registro
Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.- Porto Alegre /RS
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Pastagens
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Solanum paniculatum
gerobeba; jupeba; jurubeba (2)
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú
Conteúdo da Bula
TEMICAB XTRA
CHAPON PLUS, WRANGLER
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – Registro MAPA n°30821
COMPOSIÇÃO:
ácido (2,4-diclorofenoxi) acético (2,4-D).................................................................................. 720 g/kg(72,0% m/m)
Equivalente em Ácido de 2,4-D ........................................................................................... 614 g/kg (61,4% m/m)
4-amino-3,5,6-tricloropiridina-2-ácido carboxílico (PICLORAM).............................................. 180 g/Kg (18,0% m/m)
Equivalente em Ácido de Picloram ....................................................................................... 156 g/kg (15,6% m/m)
Outros ingredientes..................................................................................................................100 g/Kg(10,0% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: 2,4-D: Ácido ariloxialcanóico;
Picloram: Ácido piridinocarboxílico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulo solúvel em água (SG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av Carlos Gomes, 258 - salas 1103, 1104, 1105 e 1106 - Boa Vista - Porto Alegre/RS
CEP: 90.480-000 - Fone: (51) 3237-6414 - CNPJ: 10.486.463/0001-69
Inscrição estadual: 096/3276190 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 1928/09 - SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4D TÉCNICO RAINBOW - Registro MAPA nº 15912
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong, República Popular da China
PICLORAM TÉCNICO RB - Registro MAPA nº TC06120
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD. – SICHUAN
Mianyang Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan, República Popular da China
2,4-D TÉCNICO HANFU – Registro MAPA nº TC09823
WEIHAI HANFU BIOCHEMICAL MEDICINE CO., LTD.
Fengtaiding Village, Rushanzhai Town, Rushan City 201405 Shandong Province, Shangai, China.
PICLORAM TÉCNICO AVILIVE II – Registro MAPA nº TC02724
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD
Duigou Port Chemical Industry Park, Guan Nan County Lianyungang City, Jiangsu, China.
FORMULADORES:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong, República Popular da China
QINGDAO RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Xinhe Eco-Chemical Science and Technology Industry Base, 266717, Qingdao, Shandong, República Popular da China
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Rod. Presidente Castelo Branco, Km 68,5, CEP 18120-970, Mairinque, São Paulo S/N.º
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 31 CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Bonifácio Rosso Ros, n° 260, Bairro Cruz Alta, CEP: 13.348-790, Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0004-04 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 1248 CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Alberto Guizo, 859 Distrito Industrial João Narezzi, Indaiatuba/SP, CEP 13347-402
CNPJ: 50.025.469/0001-53 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 466 CDA/SP
OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5, Uberaba/MG, Distrito Industrial III CEP: 38044-750, CNPJ n°
09.100.671/0001-07 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 8.764 IMA/MG
RAINBOW AGROSCIENCES S.A.
Cerrito 866, 1º piso, C.A.B.A. C.P. 1010 – Argentina
ZHEJIANG AVILIVE CHEMICAL CO.,LTD.
Nº Two, 335 Jiangnan Road, Hengdian Town. Dongyang, Zhejiang, China
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MANIPULADORES:
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Rod. Presidente Castelo Branco, Km 68,5, CEP 18120-970, Mairinque, São Paulo S/N.º
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 31 CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Bonifácio Rosso Ros, n° 260, Bairro Cruz Alta, CEP: 13.348-790, Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0004-04 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 1248 CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Alberto Guizo, 859 Distrito Industrial João Narezzi, Indaiatuba/SP, CEP 13347-402
CNPJ: 50.025.469/0001-53 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 466 CDA/SP
OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5, Uberaba/MG, Distrito Industrial III CEP: 38044-750, CNPJ n°
09.100.671/0001-07 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 8.764 IMA/MG
IMPORTADORES:
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rodovia PR-090, 5.695, km 5 - armazém 1K - Parque Industrial Nenê Favoretto - CEP: 86200-000 - Ibiporã/PR
CNPJ: 10.486.463/0003-20. Nº do registro do estabelecimento no estado: 1000322 - ADAPAR/PR
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Avenida Constante Pavan, 4.633 - Betel - CEP: 13148-198 - Paulínia/SP
CNPJ: 10.486.463/0004-01. Nº do registro do estabelecimento no estado: 4402 - CDA/SP
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Área Rural Projetada, n° 150, Armz 1AK Anexo I - Area Rural de Cuiabá - CEP: 78.099-899 - Cuiabá/MT
CNPJ: 10.486.463/0005-92. Nº do registro do estabelecimento no estado: 29164 - INDEA/MT
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av. Maria Elias Lisboa Santos, s/nº Quadra 07 Lote 05 salas 09 – Parque Industrial Aparecida Vice-presidente
José de Alencar – Aparecida de Goiânia/GO - CEP:74993-530
CNPJ: 10.486.463/0006-73. Nº do registro do estabelecimento no estado: 5139/2023 – AGRODEFESA/GO
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rodovia BR-050, km 185 - sala 9 - Jardim Santa Clara - CEP: 38038-050 - Uberaba/MG
CNPJ: 10.486.463/0008-35. Nº do registro do estabelecimento no estado: 19.883 - IMA/MG
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua C, 290, Armz Y, Ondumar Maraba - CEP: 47.852-732 - Luis Eduardo Magalhães/BA
CNPJ: 10.486.463/0007-54. Nº do registro do estabelecimento no estado: 162425 ADAB/BA
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av. das Indústrias, 2020 - Armazém 8 - Ouro Preto - CEP: 99.500-000 - Carazinho/RS
CNPJ: 10.486.463/0010-50. Nº do registro do estabelecimento no estado: 101/25 SEAPA/RS
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE
CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 358/2021 DICOP/ SEMACE/CE
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S/A
Rod. Presidente Castelo Branco, nº 11.100, P-36 - Km 30,5, Bairro Jardim Maria Cristina - CEP 06.421-400 - Barueri/SP
CNPJ: 07.467.822/0012-89 - Nº do registro do estabelecimento no estado: 4088 CDA/SP
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rodovia PR 090, km 374, s/nº - lote 44-C-2 - Parque Industrial Nene Favoretto - CEP: 86200-000 - Ibiporã/PR
CNPJ: 07.467.822/0004-79. Nº do registro do estabelecimento no estado: 002320 - ADAPAR/PR
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Produto Importado
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: azul
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
O produto TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER é um seletivo de ação sistêmica dos grupos químicos ácido
piridinocarboxílico e ácido ariloxialcanoico. Suas moléculas, 2,4 D e PICLORAM, apresentam mecanismos de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas), respectivamente. Este produto é recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas
largas, nas culturas de Cana-de-açúcar e Pastagem conforme as recomendações abaixo:
DOENÇAS DOSE
VOLUME NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS PRODUTO
DE CALDA APLICAÇÃO
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO COMERCIAL
Ipomoea Pós-Emergência da cultura e das plantas
Corda-de-Viola daninhas:
aristolochiaefolia
Realizar 1 aplicação no ano.
Buva Conyza bonariensis A aplicação pode ser realizada em cana planta
ou cana soca e deve ser feita quando as
plantas estiverem no estágio inicial de
desenvolvimento, para as plantas infestantes,
CANA-DE- 1,5 a 2,0 a aplicação deve ser feita quando as plantas
AÇÚCAR Kg/ha estiverem no estágio inicial de
Commelina desenvolvimento (4 a 6 folhas) e em pleno
Trapoeraba crescimento
benghalensis
Terrestre vegetativo. As maiores doses devem ser
200 a 400 utilizadas em área de alta infestação; ou em
L/ha períodos secos.
Adicionar óleo mineral na dose de 0,3% v/v
à calda herbicida
Guanxuma Sida rhombifolia Aéreo Pós-Emergência da cultura e das plantas
Vernonia 20 a 50 L/ha daninhas:
Assa-Peixe polyanthes Realizar 1 aplicação no ano
2,5 a 3,0 A aplicação deve ser foliar em área total, na
Kg/ha época quente, com boa pluviosidade, quando
Solanum as plantas daninhas a serem controladas
PASTAGEM Jurubeba estiverem em pleno processo de
Paniculatum
desenvolvimento vegetativo. Utilizar a dose
mais alta para plantas mais desenvolvidas ou
provenientes de sucessivas roçadas
0,6 a 1,6 (perenizadas)
Caruru Amaranthus viridis
Kg/ha Adicionar espelhante adesivo não iônico a
0,3% v/v à calda herbicida
MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS
As atividades de mistura, abastecimento e aplicação tartarizada não podem ser realizadas cumulativamente pelo
mesmo indivíduo.
O produto pode ser aplicado por meio de aplicação terrestre ou aérea, com volume de água suficiente para uma distribuição
uniforme.
Para o sucesso da aplicação no controle das plantas infestantes, é importante levar em consideração o tipo e calibração
do equipamento, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de
trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
PREPARO DA CALDA
Antes de iniciar o preparo certificar-se que o equipamento de aplicação esteja limpo e apto ao uso. Primeiro adicionar água
limpa no tanque até a metade de sua capacidade e iniciar a agitação. Posteriormente colocar gradativamente o produto na
dose recomendada. conforme o controle a ser realizado (cultura/alvo), acrescentar o adjuvante na proporção recomendada
(cultivo/alvo), e posteriormente completar com água limpa até a quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema
em agitação. e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Realizar pulverização foliar, utilizando equipamento de pulverização tratorizado com barra, com volume de aplicação entre
200 a 400 L/ha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Aplicação Terrestre
Equipamento tratorizado de barra: Deve-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas
de pulverização em jato plano capaz de gerar gotas grossas e muito grossas (superiores a 350 micras de diâmetro
volumétrico), calibrado para volume de calda de 200 a 400 L/ha capaz de propiciar uma boa cobertura foliar as plantas
daninhas alvo com densidade adequada de gotas. .Em hipótese alguma é recomendada aplicação do TEMICAB XTRA,
CHAPON PLUS, WRANGLER com volume de calda inferior a 80 L.ha-1. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa
uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para aplicação, o equipamento deve ser regulado e
calibrado de forma a produzir espectro de gotas grossas quando prevalecer plantas daninhas em pós-emergência, a
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extremamente grossas, quando prevalecer plantas daninhas em pré-emergência. Atentar para a altura da barra, lavando
em conta sempre o ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir uniformemente toda a área aplicada.
De modo geral, na recomendação de tecnologia de aplicação do TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER os
pulverizadores tratorizados devem estar equipados com pontas de gota plana com indução de ar, tal como AIXR 110.05,
espaçadas de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metros acima do alvo, com taxa de 150 a 300 litros de
calda de pulverização terrestre. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverá ser selecionada em função do
volume de calda e classe das gotas.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL
É PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR
Aplicação aérea
• Equipamento: Cana-de-açúcar e pastagem: Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras
com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser
considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de
voo (Km/h), que permita a uma cobertura de pulverização uniforme. Para aplicação, o equipamento deve ser regulado
e calibrado de forma a produzir espectro de gotas média quando prevaceler plantas daninhas em pós-emergência, a
extremamente grossas, quando prevalecer plantas daninhas em pré-emergência.
• Volume de calda: Recomenda-se o volume de 20-50 L/ha de calda
• Largura e altura de voo: Altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da
operação e à cobertura adequada do alvo. A largura de faixa de deposição efetiva deve ser de 15-18 metros (de
acordo com a aeronave utilizada). Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia
apropriada.
• Condições meteorológicas: Deve se respeitar as condições meteorológicas, para se evitar perdas por deriva ou
evaporação do produto. Condições climáticas recomendadas: A velocidade do vento adequada entre 3 e 10 km/hora,
temperaturas entre 25 e 28ºC e umidade relativa entre 60 e 70%.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual
recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Passos para realizar a limpeza do equipamento
1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas
mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de
1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o
tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e
bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que
for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes
para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas sensíveis nas
proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. A melhor
estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle
(> 150 a 200 µm). Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações
forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo.
É obrigatória a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar: de pelo menos 55% para
aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes
d’água, criações e áreas de preservação ambiental.
O aplicador deve tomar alguns cuidados na hora da aplicação como:
Controlar o diâmetro de gotas- Técnicas gerais Volume: Use ponta de pulverização de maior vazão para aplicar o maior
volume de calda possível, considerando necessidades práticas. Pontas de pulverização com vazão maior produzem gotas
maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a
penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés
de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas de
pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de pulverização de baixa
deriva.
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Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura
uniforme reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com cultura,
observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou
maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de Equipamento, determinam, o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições
de vento inferiores a 5 km/h.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas
maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura
inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 50%.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com
poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma
nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça
for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Condições climáticas: No momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas
de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo com a menor evaporação possível das gotas no trajeto entre orifício
da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de
inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 28°C, umidade relativa do ar acima de 70%
e velocidade do vento entre 5 e 10 km/h, na ausência de orvalho com presença de luz solar, evitando período de chuva de
até 6 horas após a aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados a tecnologia de aplicação deverá
ser feita com base nas condições específicas locais sob a orientação do engenheiro agrônomo.
Para a cultura da cana-de-açúcar, utilizar de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação tratorizado,
sendo necessário consultar um engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
Para as aplicações com TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER manter bordadura de, no mínimo, 10m metros
livres de aplicação costal e tratorizado. A bordadura deve ter início no limite externo da plantação em direção ao seu interior
sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos
de 500 metros do limite externo da plantação.
Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões e ventos locais e como eles afetam a deriva.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura: Máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar: Mínima de 70%.
Velocidade do vento: Superior a 5 e inferior a 10 km/h
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir as perdas por derivas ou volatilização. Em aplicações com qualquer
tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator
mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar..............................(1)
Pastagem......................................(1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados
para o uso durante a aplicação.
Observe na tabela abaixo os intervalos de reentrada específicos para as culturas e durações de atividades de reentrada.
Aplicação Tratorizado
Culturas Tempo de atividade Medidas Necessárias(1) Intervalo de Reentrada
(horas) (dias)
2h Vestimenta Simples 05 dias(3)
Pastagem
8h Vestimenta Simples 23 dias(3)
2h Vestimenta Simples e luvas 13 dias
Cana-de-açúcar Vestimenta Simples e luvas 31 dias(2)
8h
(1) A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização
pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de
proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho
(calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer
trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
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(3) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS
DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos
formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A
bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que
houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros
do limite externo da plantação.
Não realizar aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de
água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas
e agrupamentos de animais.
LIMITAÇÕES DE USO:
A eficiência do produto pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 2 a 3 horas após a aplicação. Interromper
a aplicação quando houver previsão de precipitações pluviométricas antes desse período.
• O produto só deverá ser aplicado quando não houver perigo das espécies úteis a ele sensíveis, tais como
dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
• São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto,
hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas mimetizadores de auxina.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida.
• Caso o produto seja usado no controle de plantas infestantes em área total, o plantio de espécies susceptíveis ao
produto nessas áreas só deverá ser feito 2 anos após a última aplicação do produto.
• No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto
ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua
recuperação; essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e
possam vir a ser mais atrativas após a aplicação do produto.
• Não utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação do produto, para aplicação de outros produtos, em culturas
suscetíveis.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia subsequente.
• Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, por um período mínimo
de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.
• Uso exclusivo para culturas agrícolas;
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas
infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do GRUPO O para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org ), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR:www.hrac-br.org ),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
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GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER é composto por 2,4-D e Picloram, que
apresentam mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao GRUPO O, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
MINISTÉRIO DA SAUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NO PREPARO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições
climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em
contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando
por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
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- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-las.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, tec.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. Se o intoxicado parar de
respirar, aplique imediatamente respiração artificial e providencie assistência médica de urgência.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Nocivo se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca lesões oculares graves
INTOXICAÇÕES POR TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Picloram - Ácido piridinocarboxílico
Grupo químico
2,4-D – Ácido ariloxialcanóico (componente do Agente Laranja)
Classe toxicológica Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Ingestão, inalação e dérmica
Picloram: Embora não aceito eticamente atualmente, seis voluntários saudáveis
receberam doses orais únicas de 5,0 e 0,5 mg/kg, e uma dosedérmica de 2,0 mg/kg.
Picloram foi rapidamente absorvido do trato gastrointestinal (meia-vida de 0,5h) e mais que
Toxicocinética 76% do produto aplicado oralmente foi excretado na urina durante as primeiras 6 horas e
mais que 87% foram excretado na urina em 72 horas. Por comparação, Picloram foi pouco
absorvido através da pele (0,18%-6%). Apresenta baixo potencial de bioacumulação no
homem durante exposições repetidas ouprolongadas.
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2,4-D: é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático entre
10minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de absorção é
relacionada à dose com absorção mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de 2,4-
D é mais lenta que a das formas ácidas ousais, entretanto, as taxas de excreção são
similares. A taxa de absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi de 10%
e após administração intravenosa, a absorção foi de 100%. É amplamente distribuído e não
bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de depuração plasmática de 2,4-
D administrada oralmente segue a cinética de primeira ordem com excreção urinária de
(10,2- 28,4) horas. A farmacocinética seguindo absorção dérmica é diferente do que na
exposição oral. Níveis plasmáticos alcançam um platô e declinam mais rapidamente
seguindo a rota oral. A depuração plasmática de 2,4-Dsegue uma cinética bifásica
começando 8 horas após a administração da dose com meia-vida para vários tecidos de
(0,6 - 2,3) horas da primeira fase e (25,7 - 29) horas da segunda fase. Após absorvido, o
2,4-Dsofre hidrolização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%) da
dose administrada. O2,4-D não é metabolizado a intermediários reativos. A excreção do
2,4-D é predominantemente pela via urinária, sendo secretada ativamente pelos túbulos
proximais. A taxa de excreção urinária é inversamente proporcional à dose. Após
administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77% da dose foi excretado em96 horas
e (87-100)%, eliminado na urina em 6 dias. A excreção urinária incrementa mais lentamente
seguindo exposição dérmica que a oral. Outro importante rota de excreção em
trabalhadores expostos é a perspiração. Após exposição de 2 horas, 2,4-D foi detectado na
perspiração por 2 semanas e na urina por 5Cdias. Em estudos com ratos, mais de 94% das
doses administradas foram recuperadas dentro de 48 horas após o tratamento. A rota de
excreção principal foi a urina (85 a 94%) e as fezes em menor proporção (2 a 11%). Não
foram detectadas diferenças devido ao sexo do animal, e doses orais repetidas não
alteraram a rota de excreção. Molécula radiomarcada, 14C-2,4-D foi rapidamente e quase
completamente absorvida, sendo demonstrado que o pico do nível desta substância no
plasma foi atingido por volta de 4 horas após o tratamento e 85-94% de cada dose foi
excretado na urina. O rápido afastamento do 2,4-D do plasma e a rápida excreção na urina
indica que ele tem baixo potencial de acumulação. Análises da urina após processo de
excreção, via HPLC e/ou GC-MS, comprovam que o 14C-2,4-D foi eliminado na grande
maioria inalterado, representando > 97% para machos e fêmeas. Dois metabólitos menores
foram detectados na urina em proporções de 0,5 a 3,2% nas primeiras 12 h, sendo
indicados como conjugados do 2,4-D. Em voluntários humanos que receberam uma dose
simples de 2,4-D a 5 mg/kg de peso corpóreo, um conjugado do ácido hidrolisável foi
detectado na urina, representando 4,8 a 27% da dose administrada. Com a mesma dose
fornecida em cápsula de gelatina, 75% dessa dose foi detectada inalterada na urina após
96 horas, não sendo encontrados metabólitos.
Picloram: não se conhece o mecanismo de toxicidade específico para humanos.
2,4-D: 2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações
degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com muitas
poucas exceções, a toxicidade relativa de sais e formas ester de 2,4-D são bastante
similares ás da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para entrar nos tecidos
Mecanismos de e cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco nosistema nervoso, o 2,4-
toxicidade D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de transporte responsável peloefluxo de
2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano vascular tem sido reportado em ratos exposto
a altasdoses de 2,4-D, o qual pode facilitar o influxo devido ao comprometimento da barreira
hematoencefálica.Saturação da união à proteína plasmática também pode contribuir.
Herbicida hormonal, de ação sistêmica, mimetizador da auxina. Age na membrana celular,
intervém no transporte do Ca2+ desintegrando sua estrutura por interferir no Ca2+
transporte-ATPase, reduzindo a atividade da enzima.
Picloram: Exposição Aguda: em exposições humanas - A sua baixa pressão de vapor torna
a toxicidade inalatória improvável., o pó pode ser irritante. Toxicidade sistêmica é baixa. De
acordo a estudos em animais pode causar: ataxia, tremores, depressão, epilepsia,
taquicardia, hepatotoxicidade, leucopenia, ginecorragia, nefrotoxicidade e rabdomiólise.
2,4-D: População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, cardiovascular,
dermatológica, convulsões e neuropatias. Exposição Aguda: após intoxicação por 2,4-D em
humanos, em caso de ingestão, pode ocorrer náusea, vômito, diarréia e enterocolite
hemorrágica e sintomas sistêmicos. Fadiga, astenia, anorexia, sudorese profusa, sensação
de queimação na língua, faringe, tórax e abdômen, febre e: a) Sintomas neurológicos-
Sintomas e sinais
abaixas doses: vertigem, dor de cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria,
clínicos
anestesia e parestesias; a doses elevadas: alteração na regulação da temperatura corporal
(hipotermia em ambientes frios e febre em ambientes quentes), contrações musculares,
espasmos, fasciculações, fraqueza profunda, hiporeflexia, polineurite, paralises flácida,
convulsões com ou sem opistótono, hipotonia ou hipertonia, relaxamento deesfínteres,
nistagmus, midriase, hipotensão e choque, letargia, coma; reações idiossincráticas:
neuropatiasperiféricas com ou sem dor intensa. b) taquicardia, bradicardia, anormalidades
no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias, hipotensão, miocardite tóxica;
bradipnéia, insuficiência respiratória, hiperventilação, edema pulmonar e pneumonia.;
albuminúria e porfiria; insuficiência renal devida à rabdomiólise, impotência sexual (por
semanas a meses); hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia e alterações ácido-base
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(acidose metabólica); trombocitopenia, leucopenia; espasmos musculares, rigidez
muscular, elevação da CPK e rabdomiólise; hipoglicemia. Óbito: Pode decorrer de parada
cardiorrespiratória devido a arritmias ou pneumonia.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação de exposição e pela ocorrência e quadro
Diagnóstico clínico compatível. Em alguns casos, análise cromatográfica para detecção e mensuração
de compostos clorofenois no sangue e urina pode confirmar e determinar a magnitude da
absorção de clorofenol (chlorophenoxy).
Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte. Deve
ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas.
Exposição Oral:
• Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora).
Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração de
consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco de
hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h).
1. Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em adultos, 25
a 50 g em crianças de (1-12)a e 1 g/kg em < 1 a. Não provocar vômito.
Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; crianças= 0,2-
Tratamento 0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-
0,1mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsões em > 5
anos.
Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis: aspirar
secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para parada
respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação
por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Alcalinização da urina: pode ajudar a estimular a eliminação do produto e deve ser
considerado em intoxicações graves.
Arritmias cardíacas: instituir monitoramento cardíaco, ECG e administrar oxigênio. Avaliar
hipoxia, acidose e distúrbios eletrolíticos. Lidocaína e amiodarona são geralmente os
agentes de primeira linha no tratamento das arritmias. Amiodarona deve ser dado com
precaução se substâncias que prolongam o intervalo QT e/ou causam taquicardia
ventricular do tipo torsades de pointes estão envolvidas na intoxicação. Ritmo instável
requer imediata cardioversão. Manter observação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
Contraindicações Não são conhecidas contraindicações.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos efeitos adversos ou sinérgicos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
ATENÇÃO (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
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Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800-701 0450
Endereço Eletrônico da Empresa: www.rainbowagro.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: rainbowbrasil@rainbowagro.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que Picloram e 2,4-D são excretados principalmente através da
urina (69 a 86% do administrado de Picloram e 84 a 94% do administrado de 2,4-D) e a eliminação fecal como via
secundária de excreção (5 a 25% para Picloram e 2 a 11% para 2,4-D). Não foram encontrados níveis de Picloram nos
tecidos e carcaça após 72 horas. Apenas uma pequena fração de 2,4-D administrado foi encontrada nos tecidos e carcaça
(0,4 a 3,0%) após 48 horas.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
• DL50 oral aguda em ratos: 500 mg/kg.
• DL50 dérmica aguda em ratos: > 2000 mg/kg.
• CL50 inalatória: 5.244 mg/L para ratos fêmeas e machos.
• Irritação dérmica: Não Irritante. As avaliações foram realizadas aproximadamente aos 3 minutos e 1 h após a remoção do
adesivo para o coelho N ° 1 e 1, 24, 48 e 72 h após a remoção do patch para todos os coelhos. O local da pele de controle
de cada coelho permaneceu sem tratamento. O local da pele de controle de todos os coelhos era normal durante todo o
período experimental.
• Irritação ocular: Irritante. As pontuações médias de irritação ocular de coelho individual nas 24, 48 e 72 horas após a
observação de TIA foram 0,00 0,00, 1,00 para opacidade da córnea, 0,00, 0,00, 0,00 para efeitos da íris, 2,00, 2,00, 2,00
para vermelhidão conjuntival e 1,33, 2,00, 2,00 para quemose conjuntival para coelho N ° 1, 2 e 3, respectivamente. O
exame com corante de fluoresceína e filtro de azul cobalto, pós-TIA revelou diminuição do epitélio da córneas danos em
todos os coelhos, foi de 80 a 10% do envolvimento da superfície, que se recuperou dentro da observação normal período
do dia 14 pós-TIA no coelho nº 1, dia 21 pós-TIA no coelho nº 2, enquanto dano ao epitélio da córnea com 10% de
envolvimento de superfície foi observado no olho tratado do coelho nº 3 no dia 21.
• Sensibilização cutânea: Não sensibilizante.
• Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de Ames)
nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
PICLORAM: Um estudo crônico realizado em ratos durante 2 anos apresentou NOEL de 20 mg/Kg/dia. O principal efeito
relacionado ao tratamento foi o aumento dos pesos absoluto e relativo do fígado e propriedades tintoriais dos hepatócitos
centrilobulares. Não houve mortalidade ou incidência de tumores durante o estudo (EPA RED, 1995). Em estudos
reprodutivos em ratos e em camundongos o picloram não apresentou efeitos na gestação e na fertilidade dos animais. Em
estudos em animais o picloram também não apresentou efeitos teratogênicos (EXTOXNET, 1996). Estudos de 12 meses
em cães, os efeitos observados foram aumento no tamanho e peso do fígado. O NOEL foi de 35 mg/Kg/dia. Em um estudo
em ratos de 2 gerações, os efeitos observados foram toxicidade renal nos machos e fêmeas F0 e F1 da maior dose
administrada; nenhum efeito foi observado sobre a fertilidade ou desenvolvimento neonatal. O NOEL foi de 200 mg/Kg/dia
e o NOEL para fertilidade e desenvolvimento neonatal. O NOEL foi de 200 mg/kg/dia e o NOEL para fertilidade e
desenvolvimento neonatal foi de 1000 mg/Kg/dia.
2,4-D: Estudos crônicos realizados em animais de laboratório durante 2 anos, apresentou NOEL de 1 mg/Kg/dia. Em doses
de 45 mg/Kg/dia, os rins de animais testados neste estudo, tiveram aumento de peso. Os resultados de alguns estudos
pidemiológicos sugeriram uma associação entre a exposição aos fenoxi herbicidas, aumento de incidência de tumores
malignos e aumento de mortalidade, porém esta associação ainda não está confirmada (WHO, 1984).
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
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- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação
da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Rainbow Defensivos Agrícolas LTDA. - telefones de emergência:
(11) 3526-3526 e SUATRANS - CECOE: 0800 117 2020.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável ou hidrorrepelente, luvas e botas de borracha,
óculos de segurança e máscara com filtro).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, impedindo que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água e siga
as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais
próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar
intoxicação.
4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30
segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem dever ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para a lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de
pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de
água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva, e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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