Tecto SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
tiabendazol (benzimidazol) (485 g/L)
Informações
Número de Registro
08396
Marca Comercial
Tecto SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tiabendazol (benzimidazol) (485 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Abacaxi
Fusarium subglutinans
Fusariose; Podridão-por-Fusarium
Anonáceas
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Açaí
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Banana
Ceratocystis paradoxa
Podridão-da-coroa; Podridão-negra
Banana
Colletotrichum musae
Antracnose; Podridão-da-coroa
Banana
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
Fusariose; Mal-do-Panamá
Berinjela
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Cacau
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Cana-de-açúcar
Fusarium moniliforme
Podridão de fusarium
Cenoura
Fusarium oxysporum
Fusariose; Murcha-de-fusário
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Penicillium digitatum
Bolor-verde
Citros
Penicillium italicum
Bolor-azul; Podridão-azul-dos-frutos
Coco
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-de-frutos; Queima-das-folhas
Crisântemo
Fusarium oxysporum
Murcha; Murcha-de-Fusarium
Cupuaçu
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Dendê
Lasiodiplodia theobromae
Queima-das-folhas
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Feijão-vagem
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Guaraná
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Jiló
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Kiwi
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Lichia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Macadâmia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mamão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Mamão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mamão
Fusarium spp.
Fusariose
Mamão
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-de-Lasiodiplodia; Podridão-de-frutos
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Oidium mangiferae
Cinza; Oídio
Maracujá
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Melancia
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Noz-pecã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pimenta
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Plantas Ornamentais
Fusarium oxysporum
Murcha-de-fusarium
Pupunha
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Quiabo
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-das-raízes
Romã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Tomate
Fusarium oxysporum
Fusariose; Murcha-de-fusário
Conteúdo da Bula
TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Logomarca do produto
TECTO® SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08396
COMPOSIÇÃO:
2-(thiazol-4-yl)benzimidazole (TIABENDAZOL) ................................485 g/L (48,5 % m/v)
Outros Ingredientes:......................................................................….680 g/L (68,0 % m/v)
GRUPO B1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: BENZIMIDAZOL
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de
Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TECTO TÉCNICO – Registro MAPA Nº 02418200:
Merck & Co., Inc. - 126 East Lincoln Avenue - Rahway, New Jersey 07065 – USA.
THIABENDAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA Nº 09001:
Hikal Limited - Plot No. T-21. MIDC Industrial Area, Taloja, Maharashtra – Índia.
Jiangsu Noon Crop Science Co., Ltd. - North of Xujia Fast Track, Xuzhou Industrial Park,
Jiangsu, China
Guangan Lier Chemical Co., Ltd - Xingiao Industry Park, Economic and Technology
Development Zone, Guangan City, 638500, Sichuan Province, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Bayer S.A. - Estrada Boa Esperança, 650, Belford Roxo/RJ - Brasil - CNPJ/MF:
18.459.628/0033-00 - Empresa registrada na INEA LO nº IN023132.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº
8.764.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459, Recanto dos Pássaros, CEP: 13140-000 – Paulínia/SP - Brasil - CNPJ:
03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Phyteurop - Z.I. Grande Champagne, 49260, Montreuil Bellay, França.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
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TECTO SC
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Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado
(CDA) nº 4476.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
– Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Agroquímicos Y Equipos, S.A. de C.V. - Calle Norte 5 s/nº, esquina com Av. Jose de
Escandon- Dd. Industrial, Matamoros Tamaulipas - CP 87499 México.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C
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TECTO SC
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INSTRUÇÕES DE USO:
Fungicida sistêmico para tratamento industrial de propágulos vegetativos de cana-de-açúcar,
tratamento de frutos de abacate, abacaxi, açaí, anonáceas, banana, berinjela, cacau, citros,
coco, cupuaçu, dendê, ervilha, feijão-vagem, guaraná, jiló, kiwi, lichia, macadâmia, maracujá,
melão, noz-pecã, pimenta, pimentão, pupunha, quiabo, e romã; tratamento de sementes de
cenoura, melancia, melão e tomate; tratamento pós colheita de abacate, banana, citros,
mamão, manga e melão, tratamento no início do florescimento de Crisântemo, Plantas
Ornamentais e Rosa.
DOENÇAS
DOSE DE VOLUME NÚMERO
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA
CULTURAS NOME NOME PRODUTO DE MÁXIMO DE
E INTERVALO DE APLICAÇÃO
COMUM CIENTÍFICO COMERCIAL CALDA APLICAÇÕES
Abacate (campo): para o controle
das infecções de antracnose que
Colletotrichum 100 mL/100 L 500 - 1000 ocorrem no campo, iniciar as
ABACATE Antracnose 4
gloeosporioides de água L/ha aplicações a partir do início da
frutificação, em toda a parte
aérea; reaplicar a cada 15 dias
Abacate (pós-colheita): para o
controle das infecções latentes
ABACATE Colletotrichum 400 mL/100 L nos frutos, após a sua colheita,
Antracnose 1
PÓS-COLHEITA gloeosporioides de água -- imergi-los em uma calda
fungicida contendo TECTO SC,
por um período de 1 minuto.
Iniciar as aplicações
preventivamente, em jato dirigido
à inflorescência, iniciando-se as
aplicações durante o
Fusarium 100 - 200
ABACAXI Gomose 750 mL/ha 4 florescimento, ou seja, a partir da
subglutinans L/ha
fase de avermelhamento e
estendendo-se até o fechamento
das últimas flores, mediante
aplicações quinzenais.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
Colletotrichum 100 mL/100 L 200 - 400
AÇAÍ Antracnose 4 no aparecimento dos primeiros
gloeosporioides de água L/ha
sintomas da doença; reaplicar a
cada 14 dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
100 - 200
Colletotrichum 200 - 400 sintomas da doença, no início da
ANONÁCEAS Antracnose mL/100 L de 4
gloeosporioides L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água
cada 7 - 10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
Banana (pós-colheita): tratar os
frutos e o engaço logo após a
colheita, por imersão.
Imersão: utilizar equipamento
que possibilite a imersão
Ceratocystis
completa dos frutos e do engaço.
paradoxa
Podridão-da- Imergir os frutos e o engaço em
Colletotrichum
coroa 41 - 92 uma calda fúngica contendo
BANANA musae
Podridão-da- mL/100 L de -- 1 TECTO SC por um período de 1
PÓS-COLHEITA Fusarium
coroa água minuto.
oxysporum f.sp.
Fusariose OBS. Antes da imersão dos
cubense
frutos e engaço na calda com o
fungicida, fazer uma pré-lavagem
em outro tanque com solução de
Sulfato de Alumínio 0,5% em
água, para coagulação do látex.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença, a partir do
Colletotrichum 200 mL/100 L 200 - 400
BERINJELA Antracnose 4 início da formação dos frutos;
gloeosporioides de água L/ha
reaplicar a cada 7 dias, caso as
condições climáticas estejam
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
Colletotrichum 100 - 200 200 - 400 sintomas da doença, no início da
CACAU Antracnose 4
gloeosporioides mL/100 L de L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água cada 7-10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
TECTO SC deve ser usado uma
única vez na forma de tratamento
CANA-DE- Podridão- de- Fusarium 130 - 194*
-- 1 de propágulos vegetativos
AÇÚCAR fusarium moniliforme mL/ha
(mudas), pelo fornecedor do
produto, antes do plantio.
0,0041 -
0,0082 0,5
Fusariose,
CENOURA Fusarium mL/1000 (mL/1000
Murcha-de- 1 aplicação na forma de
TRATAMENTO oxysporum sementes sementes) 1
fusarium tratamento de sementes.
DE SEMENTES ou 2,05 a 4,10 ou 250
mL/kg de mL/kg
sementes**
Citros (pós-colheita): tratar os
frutos logo após a colheita, por
Melanose ou Diaporthe citri
imersão.
podridão- Penicillium
Imersão: utilizar equipamento
CITROS peduncular digitatum 1030 mL/100 L
-- 1 que possibilite a imersão
PÓS- COLHEITA Bolor-verde Penicillium de água
completa dos frutos. Imergir os
Bolor-azul italicum
frutos em uma calda fúngica
contendo TECTO SC por um
período de 1 minuto.
Iniciar as aplicações logo ao
Queima-das- Lasiodiplodia 100 mL/100 L 200 - 400 aparecimento dos primeiros
COCO 4
folhas theobromae de água (L/ha) sintomas; reaplicar a cada 14
dias.
41 - 92 Pulverizar no início do
Murcha-de- Fusarium 600 - 1000
CRISÂNTEMO*** mL/100L de 4 florescimento em intervalos de
fusarium oxysporum L/ha
água 10-15 dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
100 - 200
Colletotrichum 200 - 400 sintomas da doença, no início da
CUPUAÇU Antracnose mL/100 L de 4
gloeosporioides L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água
cada 7-10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
Queima-das- Lasiodiplodia 100 mL/100 L 200 - 400
DENDÊ 4 no aparecimento dos primeiros
folhas theobromae de água L/ha
sintomas da doença, reaplicar a
cada 14 dias.
Iniciar as aplicações logo ao
Colletotrichum 100 mL/100 L 100 - 200 aparecimento dos primeiros
ERVILHA Antracnose 4
pisi de água L/ha sintomas; reaplicar a cada 10
dias.
Iniciar as aplicações logo ao
aparecimento dos primeiros
Uromyces 200 mL/100 L 200 - 800
FEIJÃO-VAGEM Ferrugem 4 sintomas; reaplicar a cada 10-15
appendiculatus de água L/ha
dias.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
100 - 200
Colletotrichum 200 - 400 sintomas da doença, no início da
GUARANÁ Antracnose mL/100 L de 4
gloeosporioides L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água
cada 7-10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença, a partir do
Colletotrichum 200 mL/100 L 200 – 400
JILÓ Antracnose 4 início da formação dos frutos;
gloeosporioides de água L/ha
reaplicar a cada 7 dias, caso as
condições climáticas estejam
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
Colletotrichum 100 - 200
200 - 400 sintomas da doença, a partir do
KIWI Antracnose gloeosporioides mL/100 L de 4
L/ha início da formação dos frutos;
água
reaplicar a cada 7-10 dias.
Utilizar a maior dose sob maior
pressão da doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
100 - 200
Antracnose Colletotrichum 200 - 400 sintomas da doença, no início da
LICHIA mL/100 L de 4
gloeosporioides L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água
cada 7-10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
Colletotrichum 100 - 200
Antracnose 200 - 400 sintomas da doença, no início da
MACADÂMIA gloeosporioides mL/100 L de 4
L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água
cada 7-10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
Mamão (campo): iniciar as
Colletotrichum
100 - 200 aplicações no início da formação
Antracnose gloeosporioides 200 - 400
MAMÃO mL/100 L de 4 dos frutos; reaplicar a cada 7-10
Varíola Asperisporium L/ha
água dias. Utilizar a maior dose sob
caricae
maior pressão da doença.
Podridão-de-
Colletotrichum
pós-colheita Mamão (pós-colheita): para o
gloeosporioides
Mancha-de- controle das infecções latentes
Alternaria
MAMÃO alternaria 400 mL/100 L nos frutos, após a sua colheita,
alternata -- 1
PÓS-COLHEITA Podridão- de água imergi-los em uma calda
Lasiodiplodia
mole fungicida contendo TECTO SC,
theobromae
Podridão-de- por um período de 1 minuto.
Fusarium spp.
pós-colheita
Manga (campo): para o controle
do oídio e da antracnose, deve-
se iniciar as aplicações logo após
Oidium 200 mL/100 L
Oídio o intumescimento das gemas
mangiferae de água
florais ou antes da abertura das
flores, reaplicando-se a cada 15
dias, prosseguindo-se até que os
500 - 1000
MANGA 4 frutinhos estejam formados.
L/ha
Utilizar a maior dose durante as
primeiras aplicações, visando o
Colletotrichum 100 mL/100 L controle do oídio e, em seguida,
Antracnose
gloeosporioides de água continuar com a menor dose,
visando-se o controle da
antracnose.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Manga (pós-colheita): para o
controle das infecções latentes
MANGA Colletotrichum 400 mL/100 L nos frutos, após a sua colheita,
Antracnose -- 1
PÓS-COLHEITA gloeosporioides de água imergi-los em uma calda
fungicida contendo TECTO SC,
por um período de 1 minuto.
Iniciar as aplicações logo ao
aparecimento dos primeiros
Colletotrichum 100 mL/100 L 200 - 800 sintomas, reaplicando-se a cada
MARACUJÁ Antracnose 4
gloeosporioides de água L/ha 15 dias, caso as condições
climáticas estejam favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Podridão-de-
micosferela,
Cancro-
0,02065 4,9
gomoso,
MELANCIA mL/1000 (mL/1000
Podridão- Didymella 1 aplicação na forma de
TRATAMENTO sementes ou sementes) 1
negra, bryoniae tratamento de sementes.
DE SEMENTES 0,52 mL/kg de ou 122,5
Podridão-
sementes** ml/kg
gomosa e
Cancro-da-
haste
Iniciar as aplicações logo ao
aparecimento dos primeiros
Crestamento-
Didymella 200 mL/100 L 200 - 400 sintomas, reaplicar a cada 15
MELANCIA gomoso-do- 4
bryoniae de água L/ha dias, caso as condições
caule
climáticas estejam favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Melão (campo): iniciar as
Crestamento- aplicações logo ao aparecimento
gomoso-do- dos primeiros sintomas,
Didymella 200 mL/100 L 200 - 400
MELÃO caule ou 4 reaplicando-se a cada 15 dias,
bryoniae de água L/ha
Podridão- caso as condições climáticas
amarga estejam favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Melão (pós-colheita): para o
controle das infecções latentes
MELÃO Colletotrichum 400 mL/100 L nos frutos, após a sua colheita,
Antracnose -- 1
PÓS-COLHEITA orbiculare de água imergi-los em uma calda
fungicida contendo Tecto SC, por
um período de 1 minuto.
Podridão-de-
micosferela,
Cancro- 0,02065
4,9
gomoso, mL/1000
MELÃO (mL/1000
Podridão- Didymella sementes 1 aplicação na forma de
TRATAMENTO sementes) 1
negra, bryoniae ou 0,52 mL/kg tratamento de sementes.
DE SEMENTES ou 122,5
Podridão- de
ml/kg
gomosa e sementes**
Cancro-da-
haste
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
Colletotrichum 100 mL/100 L 200 - 400
NOZ-PECÃ Antracnose 4 no aparecimento dos primeiros
gloeosporioides de água L/ha
sintomas da doença; reaplicar a
cada 14 dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença, a partir do
Colletotrichum 200 mL/100 L 200 - 400
PIMENTA Antracnose 4 início da formação dos frutos;
gloeosporioides de água L/ha
reaplicar a cada 7 dias, caso as
condições climáticas estejam
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Iniciar as aplicações a partir do
início da formação dos frutos;
Colletotrichum 200 mL/100 L 200 - 400 reaplicar a cada 7 dias, caso as
PIMENTÃO Antracnose 4
gloeosporioides de água L/ha condições climáticas estejam
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
PLANTAS 41 - 92 Pulverizar no início do
Murcha-de- Fusarium 600 - 1000
ORNAMENTAIS mL/100 L de 4 florescimento em intervalos de
fusarium oxysporum L/ha
*** água 10-15 dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
Colletotrichum 100 mL/100 L 200 - 400
PUPUNHA Antracnose 4 no aparecimento dos primeiros
gloeosporioides de água L/ha
sintomas da doença; reaplicar a
cada 14 dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
Podridão- Lasiodiplodia 200 mL/100 L 200 - 400
QUIABO 4 sintomas da doença; reaplicar a
das-raízes theobromae de água L/ha
cada 7 dias, caso as condições
climáticas estejam favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no máximo
no aparecimento dos primeiros
100 - 200
Colletotrichum 200 - 400 sintomas da doença, no início da
ROMÃ Antracnose mL/100 L de 4
gloeosporioides L/ha formação dos frutos; reaplicar a
água
cada 7-10 dias. Utilizar a maior
dose sob maior pressão da
doença.
41 - 92 Pulverizar no início do
Murcha-de- Fusarium 600 - 1000
ROSA*** mL/100L de 4 florescimento em intervalos de
fusarium oxysporum L/ha
água 10-15 dias.
0,00310 -
0,01240 1,3
TOMATE Fusariose, mL/1000 (mL/1000
Fusarium 1 aplicação na forma de
TRATAMENTO Murcha-de- sementes sementes) 1
oxysporum tratamento de sementes
DE SEMENTES fusarium ou 1,03 - 4,13 ou 433
mL/kg de mL/kg
sementes**
(*) Exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos (solicitar a aplicação da maior dose em plantios em
época mais favorável a ocorrência da Podridão de fusarium ou em áreas com histórico de ocorrência da doença).
** 1000 sementes de cenoura igual a 2 gramas; 1000 sementes de melancia igual a 40 gramas; 1000 sementes de melão igual
a 40 gramas; 1000 sementes de tomate igual a 3 gramas;
- p.c./100 L = produto comercial por 100 litros de água
*** Devido ao grande número de espécies e variedades de culturas que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta
bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
***De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os
vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas,
herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação
protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
MODO DE APLICAÇÃO:
TECTO SC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água para atingir os
volumes de calda recomendados, para as culturas registradas. A boa cobertura dos alvos
aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas, quando for o caso) é fundamental para
o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento terrestre utilizado. Desta
forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como
as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser utilizados como guia
para o volume de calda, pressão de aplicação e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Aplicação foliar:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O
equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador
ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio
ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano
volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20
gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão
de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado,
variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O volume de calda deverá ser ajustado em função do tamanho das plantas, de acordo com o
estágio de desenvolvimento, dentro dos valores recomendados.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando até a formação de uma
calda homogênea, mantendo-a sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da
preparação.
Evitar sempre o desperdício por escorrimento, não permitindo atingir este ponto.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto.
Com relação às condições Meteorológicas, recomenda-se aplicar com temperatura inferior a
30 °C, com umidade relativa acima de 50% e ventos que não ultrapassem 15 km/h.
Aplicação de propágulos vegetativos (Cana-de-açúcar):
Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos
vegetativos (mudas) antes do plantio na cultura de cana-de-açúcar. É VEDADA QUALQUER
OUTRA MODALIDADE DE USO.
Aplicação via tratamento de sementes:
O tratamento de sementes deverá ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes.
Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda
recomendado, conforme instruções a seguir:
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo
da calda;
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma
mistura homogênea;
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
recomendado.
Importante:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes
fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson, etc.
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e
limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a
capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou
mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, Arktos
Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo
período de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta
ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas
no controle de pragas/doenças.
Processo de tratamento de sementes:
Somente utilizar lotes de sementes ou propágulos de alta qualidade física e biológica.
Aplicação terrestre para Crisântemo, Rosa e Plantas Ornamentais:
Aplicação em esguicho ou "Drench": Diluir o produto na dose recomendada por hectare em
volume de água suficiente para aplicação de 50 mL/planta (25 mL em cada lado da planta)
ou, no mínimo, 600 L/ha. Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta. Usar
pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, corretamente calibrado e adaptado
para aplicação em linha no solo limpo.
Modo de preparo da calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
Abacate 14 dias
Abacate (pós-colheita) (1)
Abacaxi 30 dias
Açaí 14 dias
Anonáceas 14 dias
Banana (1)
Berinjela 14 dias
Cana-de-açúcar (1)
Cacau 14 dias
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TECTO SC
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CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
Cenoura
(2)
(tratamento de sementes)
Citros (1)
Coco 14 dias
Crisântemo UNA
Cupuaçu 14 dias
Dendê 14 dias
Ervilha 14 dias
Feijão-vagem 14 dias
Guaraná 14 dias
Jiló 14 dias
Kiwi 14 dias
Lichia 14 dias
Macadâmia 14 dias
Manga 14 dias
Manga (pós-colheita) (1)
Mamão 14 dias
Mamão (pós-colheita) (1)
Maracujá 14 dias
Melancia 14 dias
Melancia
(2)
(tratamento de sementes)
Melão 14 dias
Melão (pós-colheita) (1)
Melão (tratamento de sementes) (2)
Noz-pecã 14 dias
Pimenta 14 dias
Pimentão 14 dias
Plantas Ornamentais UNA
Pupunha 14 dias
Quiabo 14 dias
Romã 14 dias
Rosa UNA
Tomate
(2)
(tratamento de sementes)
(1) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita).
(2) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento de Sementes).
UNA = Uso não alimentar
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TECTO SC
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Na operação de semeadura das bandejas com sementes tratadas, estas podem apresentar
uma aderência diferente no momento do semeio comparativamente a sementes não tratadas.
Para evitar utilizar uma quantidade menor ou maior de sementes que a usual recomendada,
deve-se regular a semeadora com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de
distribuição de sementes devem ser limpos após e antes da utilização para evitar o acúmulo
de resíduos nos picos ou orifícios da semeadora. A falta deste tipo de manutenção pode
alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não
observância destas indicações pode resultar em baixa ou alta plantabilidade de sementes por
célula ou outras irregularidades na semeadura.
Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 1000
sementes, recomenda-se cuidados especiais nessa operação.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. No caso
de aplicações foliares, nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de
corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas
para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o
plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto, nas modalidades de uso indicadas e nas culturas e doses recomendadas, não
apresentou problemas de fitotoxicidade, em nenhum dos testes realizados.
A formulação de TECTO SC pode ser utilizada para o tratamento de sementes.
O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de culturas que podem vir a
ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique
preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação
fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
POR NÃO CONTER CORANTE EM SUA FORMULAÇÃO, ESTE PRODUTO SOMENTE
DEVE SER UTILIZADO EM TRATAMENTO INDUSTRIAL DE SEMENTES. NESSE CASO,
UM CORANTE OU POLÍMERO COLORIDO DEVE OBRIGATORIAMENTE SER
ADICIONADO AO TRATAMENTO, A FIM DE POSSIBILITAR A FÁCIL IDENTIFICAÇÃO
VISUAL DAS SEMENTES TRATADAS.
Outras restrições a serem observadas:
• As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol e umidade.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
• As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para
fins industriais.
• Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora
do alcance de crianças e animais. Preferencialmente armazenar as sementes lacradas e
em câmara fria.
• Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a
embalagem original de TECTO SC.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
GRUPO B1 FUNGICIDA
O produto TECTO SC é composto por Tiabendazol, que apresenta mecanismo de ação dos
carbamatos de metil benzimidazol, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, destruição dos restos
culturais manejo da irrigação, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas
de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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TECTO SC
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PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado
ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas e com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada
permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a
aplicação;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
• Utilize equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Orienta-se ainda que recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas
pelo técnico responsável pela unidade de tratamento de semente e pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e
botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, avental, botas, macacão, luvas e
máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações
do fabricante.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
ATENÇÃO Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda
a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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TECTO SC
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INFORMAÇÕES MÉDICAS – TECTO SC®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Tiabendazol: Benzimidazol
Classe
Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Tiabendazol: Em ratos que receberam tiabendazol em doses orais únicas de 26
ou 420 mg/kg p.c., a biodisponibilidade da substância foi de 74%, com base na
recuperação das excretas. Os picos plasmáticos foram atingidos entre 0,5 e 1
hora (menor dose), e entre 2 e 5 horas (maior dose), indicando rápida absorção
de tiabendazol após doses orais únicas. Tiabendazol foi distribuído para os
tecidos, com maior concentração detectada nas células sanguíneas, e menores
concentrações encontradas na tireoide, fígado, pulmões, rins, baço e coração.
Após doses orais múltiplas, a tireoide mostrou depleção mais lenta (meia-vida
117 dias) em comparação a outros tecidos (7 a 17 dias) e ao plasma/sangue (4
a 7 dias). Não se espera bioacumulação de tiabendazol. Na menor dose (26
mg/kg p.c.), a excreção foi rápida, cerca de 80-90% da substância excretada
dentro de 24 horas. Na maior dose (420 mg/kg p.c.), a excreção foi mais lenta,
sendo 28% da dose excretada dentro de 24 horas. Excreção total em ambas as
doses (95-98%) ocorreu dentro de 168 horas, principalmente pela urina (67-74%)
e, em menor nível, pelas fezes (21-27%). O principal metabólito detectado na
urina foi o 5-hidroxitiabendazol, excretado principalmente como conjugados de
sulfato ou glucuronido, correspondendo a 46-59% da dose administrada. Nas
fezes, o principal metabólito também foi o 5-hidroxitiabendazol. Tiabendazol
inalterado foi encontrado apenas nas fezes, no maior nível de dose,
correspondendo a 5-7% da dose administrada.
Toxicodinâmica Tiabendazol: Fungicida benzimidazol sistêmico que atua na divisão celular
através da interferência na montagem dos microtúbulos por se ligar à beta-
tubulina, subunidade proteica formadora do fuso mitótico. Seu mecanismo de
ação é possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres
eucariontes apresentam estruturas celulares similares. No entanto, não há na
literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por Tiabendazol em humanos.
clínicos
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de tiabendazol,
TECTO SC®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral, 10 ratos foram expostos
à dose de 3000 mg/kg de p.c. da substância teste. Todos os animais
sobreviveram até esta dose e apresentaram sinas de apatia e piloereção.
Exposição inalatória: Não foi observada mortalidade nem sinais clínicos em
estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em ratos expostos à
concentração de 14,44 mg/L da sustância teste durante 4 horas.
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TECTO SC
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Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi observada
mortalidade nem sinais de toxicidade entre os ratos expostos à dose de 4000
mg/kg p.c. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, não foram encontrados
sinais relevantes de edema e eritema em 24, 48 e 72 horas após início do teste.
O produto foi considerado não irritante para pele dos coelhos testados. Seguindo
uma abordagem conservadora, a formulação foi considerada sensibilizante
dérmico para pele humana.
Exposição ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância teste no olho de três coelhos resultou em lesões oculares leves nas
conjuntivas dos animais até 48 horas após o início do teste, sendo reversíveis
em até 72 horas. O produto foi considerado não irritantes aos olhos de coelhos.
Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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TECTO SC
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para o Tiabendazol em
interações humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >3000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >14,44 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, não foram
encontrados sinais relevantes de edema e eritema em 24, 48 e 72 horas após início do teste.
O produto foi considerado não irritante para pele dos coelhos testados.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância teste no olho de três coelhos resultou em lesões oculares leves nas conjuntivas
dos animais até 48 horas após o início do teste, sendo reversíveis em até 72 horas. O produto
foi considerado não irritante aos olhos de coelhos.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Tiabendazol: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observada redução no consumo
de ração e no ganho de peso corpóreo, além de leves alterações em parâmetros
hematológicos. Os efeitos tireoidianos (aumento do peso relativo, hipertrofia das células
foliculares ou hiperplasia) foram decorrentes de alterações hepáticas (aumento do peso
relativo e hipertrofia de hepatócitos), sendo esse modo de ação não relevante para humanos
(NOAEL 10,1 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, houve redução na sobrevida e peso
corpóreo de ambos os sexos expostos a altas doses. Outros achados foram o aumento do
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peso do fígado, redução do peso renal e aumento da incidência de trombose atrial no coração
(NOAEL 6,6 mg/kg p.c./dia). O tiabendazol não apresentou genotoxicidade in vivo e in vitro.
Nos estudos de toxicidade reprodutiva de duas gerações (via oral) e desenvolvimento em
ratos, foi observada redução do peso corpóreo materno e do consumo de ração. Além disso,
o ganho de peso corporal dos filhotes foi reduzido (dose alta) durante a lactação em ambas
as gerações. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL toxicidade
reprodutiva: 90 mg/kg p.c.; 8,6 mg/kg p.c. (adultos); 28,4 mg/kg p.c. (filhotes); NOAEL materno
e do desenvolvimento: 10 mg/kg p.c.). Em dois estudos do desenvolvimento em coelhos,
foram detectadas alterações fetais secundárias à toxicidade materna, caracterizada pela
redução do consumo de ração e do peso corpóreo (NOAEL geral de desenvolvimento: 150
mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos disponíveis, o tiabendazol não é considerado
carcinogênico, teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
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• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA. – PLANTÃO SYNGENTA 24 HORAS TELEFONE DE EMERGÊNCIA:
0800 704 4304.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
• Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após
o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA
OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
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ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico TECTO SC ou no
local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
sementes foram tratadas com o agrotóxico TECTO SC e informar que as mesmas devem
ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
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TECTO SC
Bula Completa – 28.04.2025
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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