Tebuco A Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (125 g/L) + tebuconazol (triazol) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
24821
Marca Comercial
Tebuco A Nortox
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (125 g/L) + tebuconazol (triazol) (240 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz irrigado
Bipolaris oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Ervilha
Uromyces appendiculatus
Uromyces appendiculatus
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Feijões
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijões
Uromyces appendiculatus
Ferrugem do Feijoeiro
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Milheto
Puccinia spp.
Ferrugem
Milheto
Puccinia substriata var. penicillariae
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Erysiphe diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
TEBUCO A NORTOX
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 24821
COMPOSIÇÃO:
• methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(Azoxistrobina)..........................................................................................................125,0 (12,5% m/v)
• (RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1ylmethyl)pentan-3
(Tebuconazol).....................................................................................................240,0 g/L (24,0% m/v)
• Outros ingredientes...................................................................................... 702,13 g/L (70,21 % m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Estrobilurina e Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA N° 18419
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD (Unidade I)
Nº 393 East Heping Road, 050031, Shijiazhuang, Hebei Province, China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA N° TC00120
ANHUI FUTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Xiangyu Chemical Industrial Park, Dongzhi Town 247260 Chizhou, Anhui, China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD (Unidade I)
Nº 393 East Heping Road, 050031, Shijiazhuang, Hebei, China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade II)
Nº 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang, Hebei, China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX CH
Registro MAPA N° TC09123
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County Nantong City, Jiangsu
Province, 226407, China.
JIANGSU GOOD HARVEST – WEIEN AGROCHEMICAL CO., LTD.
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Laogang, Qidong City, Jiangsu, 226221, China.
ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO., LTD.
Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone Haiyan, Zhejiang, 314304, China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX IV
Registro MAPA N° 29618
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade II)
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Nº 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China.
BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LIMITED
Yerajarla Road, Cheruvukommupalem, Ongole Manda, Prakasam Dist, 523272, Índia.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY
Registro MAPA N° 1618
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO., LTD.
Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Developing Zone, Taixing City, 225404, Jiangsu, China.
TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR
Registro no MAPA Nº 017507
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX CH
Registro no MAPA Nº 5618
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO. LTD. (Unit I)
28 Chengbei Road, 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO. LTD. (Unit II)
North Area Of Dongsha Chem-Zone, 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
SHANGYU NUTRICHEM CO. LTD.
Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369
Hangzhou, Zhejiang, China.
SUMITOMO CHEMICAL INDIA LIMITED.
6/2, Ruvapari Road, 364005 Bhavnagar, Guajarat, Índia.
TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX IV:
Registro no MAPA Nº 25317
JIANGSU FENGDENG CROP SCIENCE CO. LTD.
Dengguan Town, Jintan City, 213253 Changzhou, Jiangsu, China.
TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX V
Registro no MAPA Nº TC07721
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Jiangsu, China.
FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town Deging, Zhejiang, China.
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No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
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É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
[Capture a
atenção do
leitor com
uma ótima
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
TEBUCO A NORTOX é um fungicida de ação sistêmica do grupo químico das estrobilurinas e
triazóis. Apresenta ação preventiva e curativa, nos alvos biológicos abaixo indicados, os quais causam
consideráveis danos à produção das culturas de algodão, amendoim, arroz, arroz irrigado, aveia,
banana, batata, café, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijões, grão-de-bico, lentilha, milheto, milho, soja,
sorgo, tomate, trigo e triticale.
1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, VOLUME E INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
DOENÇA
Dose NÚMERO DE VOLUME DE CALDA
CULTURA NOME COMUM mL/ha APLICAÇÕES L/ha
NOME CIENTÍFICO
Ramularia
Ramularia areola
Algodão 400 a 600 3 240
Ramulose
Colletotrichum gossypii var.
cephalosporioides
Para o controle de ramularia e ramulose iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos
primeiros sintomas. O intervalo entre as aplicações é de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas de
diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Cercosporiose
Amendoim 400 a 600 3 200 a 400
Cercospora arachidicola
Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário repetir em intervalos
de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Mancha-parda
Arroz 500 a 600 2 200
Bipolaris oryzae
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Para o controle da marcha-parda iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos primeiros
sintomas. O intervalo entre as aplicações é de 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes
mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
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DOENÇA
Dose NÚMERO DE VOLUME DE CALDA
CULTURA NOME COMUM mL/ha APLICAÇÕES L/ha
NOME CIENTÍFICO
Brusone
Pyricularia grisea
Arroz
500 a 600 2 250
irrigado
Mancha-parda
Bipolaris oryzae
Para o controle de brusone e marcha-parda iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos
primeiros sintomas. O intervalo entre as aplicações é de 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas de
diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Ferrugem-da-folha
Aveia 500 a 700 3 200
Puccinia coronata var. avenae
Iniciar as aplicações preventivamente ou quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior
quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade
vegetativa.
O intervalo entre aplicações é de 15 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre
rotacionar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Sigatoka-amarela
Mycosphaerella musicola
Banana 400 a 600 4 20
Sigatoka-negra
Mycosphaerella fijiensis
Para o controle de sigatoka-amarela: iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos
primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no mínimo 28 dias.
Para o controle de sigatoka-negra: iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos primeiros
sintomas. Repetir caso necessário, após no mínimo 14 dias.
Para a composição da calda de aplicação utilizar 15 L de óleo mineral + 5 L de água + dose recomendada do
produto.
Mancha-de-Alternaria
Batata 500 a 600 4 800
Alternaria solani
Para o controle da mancha-de-alternaria iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos
primeiros sintomas.
O intervalo entre as aplicações é de 7 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre
rotacionando com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Cercosporiose
Cercospora coffeicola
Café 500 a 700 3 400
Ferrugem
Hemileia vastatrix
Para o controle de cercosporiose iniciar aplicação em caráter preventivo principalmente em regiões com
histórico da doença. As pulverizações são feitas em dezembro e fevereiro, visando, principalmente, reduzir a
fonte de inoculo presente nas folhas, pois quando as lesões são observadas nos frutos, já é muito tarde para
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controlar a doença.
Para controle de ferrugem recomenda-se iniciar a aplicação quando cerca de 5 % e no máximo 12% das folhas
apresentarem sintomas e reaplicar quando esse nível for novamente atingido.
Repetir o tratamento se necessário após 30 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes
mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
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DOENÇA
Dose NÚMERO DE VOLUME DE CALDA
CULTURA NOME COMUM mL/ha APLICAÇÕES L/ha
NOME CIENTÍFICO
Ferrugem-do-colmo
Centeio 500 a 700 3 200
Puccinia graminis
Iniciar as aplicações preventivamente ou quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior
quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade
vegetativa.
O intervalo entre aplicações é de 15 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre
rotacionar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Ferrugem-da-folha
Puccinia hordei
Cevada 500 a 700 3 200
Mancha-reticular
Drechslera teres
Iniciar as aplicações preventivamente ou quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior
quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade
vegetativa.
O intervalo entre aplicações é de 15 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre
rotacionar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja
Ervilha Antracnose
Feijões Colletotrichum lindemuthianum
Grão-de- 400 a 600 3 200 a 400
bico Ferrugem
Lentilha Uromyces appendiculatus
Para controle de antracnose: realizar a primeira aplicação no início do florescimento quando do aparecimento
inicial das doenças.
Para controle de ferrugem: aplicar no início do florescimento quando do aparecimento inicial das doenças.
Para os dois alvos, repetir em intervalos de 14 dias.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum
Feijão Ferrugem 400 a 600 3 200 a 400
Uromyces appendiculatus
Mancha-angular
Phaeoisariopsis griseola
Para o controle de antracnose e ferrugem aplicar no início do florescimento quando do aparecimento inicial das
doenças.
Para o controle de mancha-angular a doença pode ocorrer com alta intensidade mesmo nos estádios iniciais
da cultura, desta forma se aos 35 - 40 dias após o plantio, 20% dos folíolos apresentarem sintomas da doença,
deve se inicia a aplicação.
Para todos os alvos biológicos, caso necessário repetir em intervalos de 14 dias, sempre rotacionando com
fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Ferrugem-do-milheto
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Puccinia substriata var.
Milheto penicillariae 500 a 700 2 200
Ferrugem
Puccinia spp
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DOENÇA
Dose NÚMERO DE VOLUME DE CALDA
CULTURA NOME COMUM mL/ha APLICAÇÕES L/ha
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações preventivamente ao 40-50 dias após o plantio.
O intervalo entre as aplicações é de 14 dias.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Cercosporiose
Cercospora-zeae-maydis
Ferrugem
Milho Puccinia sorghi 500 a 700 2 200
Mancha-de-Phaeosphaeria
Phaeosphaeria maydis
Para o controle de cercosporiose, ferrugem e mancha-de-phaeosphaeria iniciar as aplicações preventivamente
ao 40-50 dias após o plantio.
O intervalo entre as aplicações é de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes mecanismos
de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Crestamento-foliar
Cercospora kikuchii
Mancha-parda
Soja Septoria glycines 400 a 600 3 200
Oídio-da-soja
Erysiphe diffusa
Para controle do crestamento-foliar e mancha-parda iniciar a aplicação quando a planta estiver entre os estádios
R 5.1 (início a 10% de enchimento das vagens) e R5.3 (maioria das vagens se encontrar entre 25 a 50% de
granação), especialmente sob condições favoráveis para os patógenos que são chuvas frequentes e
temperaturas variando de 20 a 30ºC. Caso necessário repetir em intervalos de 14 dias.
Para controle de oídio iniciar as aplicações quando o nível de infecção atingir 20% da área foliar. Caso
necessário repetir em intervalo de 10 dias.
Deve-se realizar DUAS aplicações, realizar a primeira aplicação preventivamente, e reaplicar com intervalo de
15 dias. O produto deve ser utilizado em programa de controle da doença.
Para o controle de todos os alvos sempre rotacionar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo
o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Ferrugem-do-sorgo
Sorgo 500 a 700 2 200
Puccinia purpurea
Para controle de ferrugem-do-sorgo: realizar a primeira aplicação preventivamente ao 40-50 dias após o plantio,
e repetir, se necessário, em 14 dias.
Para controle de helmintosporiose: realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas, e
repetir, se necessário, em 14 dias.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Mancha-de-Alternaria
Tomate 500 a 700 4 600 a 1000
Alternaria solani
Para o controle de mancha-de-alternaria iniciar as aplicações preventivamente ou quando do aparecimento dos
primeiros sintomas. Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença. O intervalo entre
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aplicações é de 7 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre rotacionar com fungicidas
de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Ferrugem-da-folha
Trigo 500 a 700 3 200
Puccinia triticina
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DOENÇA
Dose NÚMERO DE VOLUME DE CALDA
CULTURA NOME COMUM mL/ha APLICAÇÕES L/ha
NOME CIENTÍFICO
Helmintosporiose
Bipolaris sorokiniana
Mancha-amarela
Drechslera tritici-repentis
Oídio
Blumeria graminis f.sp. tritici
Para o controle de ferrugem e oídio a partir do final do afilhamento, a aplicação deverá ser iniciada quando 10
a 15% das plantas estiverem infectadas.
Para o controle de helmintosporiose e mancha-amarela iniciar as aplicações preventivamente ou quando do
aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior quando houver maior pressão de inoculo da doença
e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa.
O intervalo entre aplicações é de 15 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre
rotacionar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Helmintosporiose
Triticale 500 a 700 3 200
Bipolaris sorokiniana
Iniciar as aplicações preventivamente ou quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Usar a dose maior
quando houver maior pressão de inoculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade
vegetativa.
O intervalo entre aplicações é de 15 dias, no caso da necessidade de mais que duas aplicações, sempre
rotacionar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação segundo o FRAC.
Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de éster metílico de óleo de soja.
Obs 1: 1 litro do produto comercial contém 125 gramas do ingrediente ativo (a.i) Azoxistrobina e 240 gramas do
ingrediente ativo (a.i.) Tebuconazol.
Obs 2: Utilizar a maior dose quando houver maior pressão de inóculo da doença e quando as plantas
apresentarem maior densidade vegetativa.
1.2. MODO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO
TEBUCO A NORTOX pode ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos
terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas.
PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante
a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da
capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto,
completando por fim o volume do tanque com água O adjuvante deve ser o último produto a ser
adicionado na calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
Informações sobre o uso de adjuvante:
Indicado o uso de adjuvante a base de Éster metílico de óleo de soja.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que
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diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto
por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de óleo vegetal e
óleo mineral podem aumentar a eficiência da absorção do fungicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5 % v/v no volume de calda indicado.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
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Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos
alvos. Consulte um engenheiro Agrônomo. Utilizar gotas de classe Média – M.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à
evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à
evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
APLICAÇÃO AÉREA:
Indicado para todas as culturas indicadas nesta bula.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela
ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a
3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de classe Média –
M e/ou Grossa – C.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de
gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para
trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
A vazão pode variar de 10 a 40 L/ha.
SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada. Bicos
centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das
gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas
gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.
Condições climáticas:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: 60% a 95%.
- Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora.
- Temperatura: 20 a 30ºC.
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar
aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.
VER 11 14.01.2025
Recomendações de boas práticas de aplicação:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do
equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes
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para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar
a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura
devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
Limpeza de tanque:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda
presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar
pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para
permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com
água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e
filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza
de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA (PERÍODO DE CARÊNCIA)
CULTURAS INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Batata, Café e Soja 30 dias
Arroz, Arroz Irrigado, Aveia, Centeio, Cevada,
35 dias
Trigo e Triticale
Banana e Tomate 7 dias
Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-
14 dias
bico e Lentilha
Milheto, Milho e Sorgo 42 dias
1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5. LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS
VER 11 14.01.2025
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação do Produto e Precauções Após a Aplicação do Produto.
1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide modo de aplicação.
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1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
TEBUCO A NORTOX é uma mistura de fungicidas sistêmicos composto por Azoxistrobina e
Tebuconazol, que apresentam mecanismos de ação inibidores extracelulares de Quinona e inibidores
da desmetilação, pertencentes aos Grupos C3 e G1, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom
arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que
possível.
VER 11 14.01.2025
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1. PRECAUÇÕES GERAIS
Produto para uso exclusivamente agrícola.
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O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade
de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
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aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
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Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A
ATENÇÃO
PELE
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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2.5. “INTOXICAÇÕES POR TEBUCO A NORTOX”
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina: Estrobilurina
Tebuconazol: Triazol
Classe toxicológica Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
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Vias de exposição Oral, ocular, dérmica e inalatória.
Toxicocinética Azoxistrobina: a toxicocinética da azoxistrobina foi avaliada em diversos
estudos em ratos e em um estudo em coelhos. Resultados mostraram que ela
é altamente absorvida por via oral (≥86%), sendo essa absorção dose-
dependente. Azoxistrobina é amplamente distribuída pelo corpo sem
evidências de acumulação (<0,8% da dose administrada), sendo
completamente metabolizada principalmente via conjugação com ácido
glucorônico ou com glutationa do anel cianofenilo, com pelo menos 18
metabólitos identificados. Estes metabólitos são rapidamente eliminados pela
bile. A eliminação da azoxistrobina é relativamente rápida (≥86% em 48 horas
após administração). Sua meia vida de eliminação é de 96 horas em níveis
baixos de dose (1mg/kg) e 192 horas em altos níveis de dose (100 mg/kg).
Após exposição por dose única ou múltiplas doses, a rota principal de excreção
foi através da bile (cerca de 70%) e em menor extensão na urina (≤17%) e
fezes. Não houve eliminação pelo ar exalado.
Tebuconazol: em experimentos com ratos, o tebuconazol foi rapidamente
absorvido, metabolizado e excretado. A distribuição foi ampla nos tecidos e
órgãos. O pico plasmático foi alcançado entre (0,3-1,7h); a vida média
plasmática foi de (32-52h). O metabolismo incluiu principalmente processos de
hidrólise, oxidação e conjugação com ácido glucorônico e sulfatos. Cerca de
(86-98%) da dose administrada foi excretada, em forma de metabólitos, em 72
horas pela bile, fezes e em menor proporção pela urina; no ar expirado a
concentração foi mínima. Não apresentou bioacumulação.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: Inibe o transporte de elétrons entre citocromos b e c1 nas
mitocôndrias, assim prevenindo a formação de ATP. Não se conhece o
mecanismo de toxicidade específico para humanos.
Tebuconazol: O 3-aminotriazol reduz os níveis de catalase nos tecidos oculares
quando administrado via intravenosa ou oral e um potente indutor do sistema
enzimático hepático citocromo P450. É um inibidor da síntese do ergosterol em
vegetais. Não se conhecem bem os mecanismos de toxicidade em humanos.
Sintomas e sinais Não são conhecidos em humanos.
clínicos As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de Azoxistrobina
e Tebuconazol.
Exposição oral: animais (ratos) tratados com doses de 2000 mg/kg p.c
apresentaram prostração, ataxia e dispneia, uma morte foi relatada durante o
estudo. Os animais sobreviventes apresentaram ganho de peso dentro do
esperado. Foram observados focos hemorrágicos nos pulmões.
Exposição inalatória: os animais (ratos) expostos ao produto via câmara “nose
only” não apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante a exposição e
período de observação. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro
do esperado. Foram observadas alterações macroscópicas nos pulmões –
discreta congestão.
Exposição dérmica: animais (ratos) tratados com doses de 4000 mg/kg p.c não
apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a exposição.
Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Os
animais tratados no estudo de irritação dérmica não apresentaram sinais de
irritação durante todo o período de observação. O produto não é considerado
sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: os animais (coelhos) testados apresentaram quemose,
hiperemia, irite e opacidade reversíveis em até 7 dias. Todos os animais
apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
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Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda
trate o paciente imediatamente.
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Antídoto: Não existe antídoto específico.
Tratamento Tratamento sintomático e de manutenção.
As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.
Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão. Remover a vítima para local ventilado.
Exposição Oral: em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma
hora), proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e
decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
- Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir sua
absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
Dose: administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-
50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água.
- Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário.
Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
Uso de ventilação assistida se requerido. Fluidos intravenosos e monitorização
de oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter
internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Monitore
quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a
irritação, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação.
Trate broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteroides via
oral ou parenteral.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água
ou salina 0,9%, à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se a
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com abundante água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
• EVITAR aplicar respiração boca-a-boca em caso de ingestão do produto;
Usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
inalatório com o produto.
Contra-indicações
A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e
de pneumonite química.
Efeitos sinérgicos
Não relatados em humanos.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS.
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
agravos de notificação compulsória.
ATENÇÃO
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
VER 11 14.01.2025
(SINAN/MS).
Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) -3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
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2.6. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.
2.7. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 cutânea para ratos: > 4000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: não foi determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: no estudo realizado em coelhos, o produto mostrou-se não
irritante à pele.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: os animais testados apresentaram quemose, hiperemia, irite e
opacidade reversíveis em 7 dias.
Sensibilização Cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos
Azoxistrobina: Em estudo de dieta de dois anos em camundongos, na dose de 2000 ppm de
azoxistrobina, foi observada redução do peso corpóreo e consumo de ração. Nenhuma alteração
hematológica foi verificada, exceto pela redução da média de células de hemoglobina em machos ao
final do estudo. Um aumento do peso do fígado foi observado em ambos os sexos na maior dose,
entretanto nenhuma lesão histológica significativa foi observada. Na dose de 2000 ppm, uma expansão
do duodeno e jejuno foi observada, mas com ausência de alterações microscópicas, o que foi
considerado como não toxicologicamente relevante. Não houve nenhuma alteração histológica
significativa de perfil tumoral que pudesse ser atribuída à azoxistrobina. Portanto, a azoxistrobina não
é oncogênica para camundongos na dose de até 2000 ppm. Baseando-se na redução de peso
corpóreo e no aumento do peso hepático, o valor de NOAEL de 300 ppm equivalente a 37,5 mg/kg
p.c./dia é considerado apropriado para este estudo.
Tebuconazol: em um estudo realizado com ratos durante 2 anos observou-se um NOEL de 100ppm,
baseado na redução de ganho de peso dos animais. Em um estudo de duas gerações em ratos os
sinais observados após a administração do TEBUCONAZOL foram: redução do ganho de peso na
geração parental e diminuição do tamanho médio das ninhadas, redução da taxa de sobrevivência até
o quinto dia após o nascimento e até a lactação e diminuição do ganho de peso das ninhadas expostas
a maior dose testada. O NOEL estabelecido para este estudo foi 300ppm. Em estudos realizados em
ratos, coelhos e camundongos foi relatado aumento da atividade das enzimas hepáticas, em
camundongos houve aumento na incidência de malformações na dose mais elevada do estudo. O
NOEL para embriotoxicidade e teratogenicidade foi de 10mg/kg/dia.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
VER 11 14.01.2025
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
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Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora a e saúde das pessoas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de emergência (43)
3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
VER 11 14.01.2025
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
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Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
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- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde estão guardadas
as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causam contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
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Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
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A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICO, COMPONENTES E AFINS:
O transporte de agrotóxicos está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.
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