Tattoo C
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (375 g/L) + Cloridrato de propamocarbe (carbamato) (375 g/L)
Informações
Número de Registro
7497
Marca Comercial
Tattoo C
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (375 g/L) + Cloridrato de propamocarbe (carbamato) (375 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
Tattoo C
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07497.
COMPOSIÇÃO:
Propyl-3-(dimethylamino) propylcarbamate hidrochloride (Cloridrato de Propamocarbe) .................... 375 g/L (37,5 % m/v)
2,4,5,6-tetrachloro-1,3-benzenedicarbonitrile (Clorotalonil)..................................................................375 g/L (37,5 % m/v)
Outros ingredientes .............................................................................................................................. 464 g/L (46,4 % m/v)
GRUPO F4 FUNGICIDA
GRUPO M5 FUNGICIDA
CLASSE: Fungicida de contato e sistêmico, do grupo carbamato e isoftalonitrila.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP.
CNPJ: 18.459.628/0001-15 - Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Propamocarb Técnico BCS - Registro MAPA N° 09208: Basf Agricultural Solutions US LLC - 1740 Whitehall Road North
Muskegon, MI 49445 – EUA / Bayer AG - Chemiepark Knapsack - 50354 - Hurth – Alemanha.
Clorotalonil Técnico - Registro MAPA N° 00898848 GB Biosciences Corp. 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, EUA
FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ -
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Bayer AG – ChemPark, 41538, Dormagen –
Alemanha / Bayer SAS - 1 Avenue Edourard Herriot, 69400, Villefranche-Limas, França.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem.
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
IRRITANTE.
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
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INSTRUÇÃO DE USO:
TATTOO® C é um fungicida indicado no tratamento de doenças nas culturas de tomate e batata.
CULTURA DOENÇAS CONTROLADAS DOSE
Sistema Rasteiro:
3,0-3,5 l/ha Volume calda 1000 l/ha
Requeima
Tomate
Phytophthora infestans
Sistema Estaqueado:
300-350ml/100 l de água Volume calda 1000 l/ha
Requeima
Batata Phytophthora infestans 1,5 - 2,0 l/há Volume calda 1000 l/ha
Dose de ingrediente ativo: 1 litro de produto comercial corresponde a 375g de Propamocarbe + 375g de
Clorotalonil
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Batata e Tomate:
Utilizar dose menor para cultura no estágio inicial de desenvolvimento e dose maior em estágio mais avançado de
desenvolvimento e em condições altamente favoráveis à doença.
Época de aplicação: Iniciar as aplicações com o surgimento das condições favoráveis à doença (baixa temperatura
e alta umidade); repetir as aplicações a intervalo de 7 dias enquanto persistirem as condições favoráveis à
ocorrência da doença.
MODO DE APLICAÇÃO:
Tomate:
Pulverizador costal manual, motorizado ou de mangueira, pulverizador acoplado ao trator;
Utilizar bicos cônicos da série D ou similares, seguindo a tabela do fabricante para o ajuste da vazão e pressão.
Batata:
Pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador tratorizado de barras;
Utilizar bicos cônicos da série D ou similares, seguindo a tabela do fabricante para o ajuste da vazão e pressão.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Tomate............................7 dias
Batata..............................7 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O produto deve ser utilizado apenas para as culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda – se:
− Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de
fungos resistentes e prolongar a vida útil do fungicida na agricultura;
− Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.)
dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
− Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo
de resistência.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
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• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo se ingerido.
Nocivo se inalado.
PERIGO
Provoca lesões oculares graves.
Pode provocar reações alérgicas na pele..
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR TATTOO C®
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
CLORIDRATO DE PROPAMOCARBE: Carbamato
Grupo químico
CLOROTALONIL: Isoftalonitrila
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, dérmica, inalatória e ocular.
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Cloridrato de Propamocarbe:
Em animais de laboratório foi rapidamente e extensamente absorvido (78-96%
nas primeiras 72 horas) atingindo as concentrações máximas sanguíneas aos 75
minutos quando administrado por via oral em doses de 1 ou 100 mg/kg. A retenção
nos tecidos foi observada naqueles órgãos associados à excreção: fígado, rins e
pulmões. Os resíduos foram baixos e rapidamente eliminados, portanto não houve
evidencia de acumulação do produto ou seus metabólitos. Foi rapidamente
eliminado, principalmente pela via urinaria (77-96% nas primeiras 72 horas) e em
menor parte pelas fezes (1,2-4,6%). Foi extensamente metabolizado. Apenas 1,1-
11% da dose foi eliminada sem ser metabolizada quando o produto foi
administrado em doses baixas e até 20% quando administrado em doses altas. A
metabolização consistiu na oxidação alifática da cadeia propil, N-oxidação da
amina terciária e N-dealquilação.
Clorotalonil:
Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser absorvido
rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias (1,5 - 50 mg/kg
p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg p.c. A absorção
de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose administrada. Em
níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida para 8,5 – 15,5%
da dose administrada. Níveis máximos no plasma foram alcançados em,
Toxicocinética
aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a administração de 5, 50 e 200 mg/kg
p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores em fêmeas do que
em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído nos tecidos, sendo
os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não houve evidência de
bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O metabolismo de clorotalonil
ocorre por hidroxilação para R182281 (principal metabólito no plasma), seguida
por conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-S-transferase). No rato, o
conjugado de diglutationa foi o principal metabólito encontrado na bile. Na urina,
nove metabólitos foram identificados com uma mistura de diferentes conjugados.
Nas fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal componente. Clorotalonil também
foi rapidamente excretado em doses baixas a moderadas, com ≥80% da dose
administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48 horas. Às 168 horas após a
administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção se deu principalmente via
fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas quantidades sendo excretadas
pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-11,5% em fêmeas). Para a menor dose (5
mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17% (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro
de 48 a 72 horas; já para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas)
a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto, parte da quantidade normalmente
excretada pelas fezes foi absorvida e excretada pela bile, indicando a ocorrência
de recirculação enterohepática.
Cloridrato de Propamocarbe:
Inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase resultando no acúmulo de
acetilcolina nos receptores muscarínicos (efeito em células colinérgicas),
nicotínicos (junções neuromusculares esqueléticas) e no sistema nervoso central
(SNC). A inibição tem reversão espontânea (ao contrário dos organofosforados),
com ação breve e autolimitada. Usualmente a severidade é leve a moderada,
porém a exposição a altas concentrações, pode gerar quadros severos.
Clorotalonil:
O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a ativação da
Toxicodinâmica
gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germinação de
esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do clorotalonil
envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa dentro das
células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-clorotalonil se
formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando as
enzimas dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no
organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou
indiretamente em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível excluir
que o seu modo de ação seja conservado para humanos.
Produto formulado:
Exposição Oral: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos) foi
observado postura curvada, marcha anormal, letargia, palidez nas extremidades
Sintomas e sinais e salivação.
clínicos Exposição Ocular: em estudo realizado em animais de experimentação
(coelhos) dois animais apresentaram opacidade de córnea severa e irreversível e
um animal apresentou opacidade de córnea leve, em conjunto com irite, hiperemia
e quemose, reversíveis em 14 dias.
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Exposição Inalatória: em estudo de toxicidade aguda realizado em animais de
experimentação (ratos) foi observado postura curvada, dispnéia, letargia, ataxia,
ptose e marcha anormal.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e sinais clínicos
compatíveis.
A exposição a carbamato pode ser investigada por meio da queda na atividade
das colinesterases. O decréscimo de 25% ou mais da atividade da colinesterase
plasmática indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada
com exposição intensa. O decréscimo da atividade da pseudocolinesterase é um
Diagnóstico
indicador sensível, mais não específico. Deve considerar-se que a inibição da
acetilcolinesterase por carbamatos é rapidamente reversível. A identificação da
substância e seus metabólitos no sangue e na urina também pode evidenciar
exposição. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate
o paciente imediatamente, não condicione o início do tratamento à confirmação
laboratorial de exposição.
Importante: os reativadores da colinesterase NÃO são indicados na
intoxicação por Carbamatos, pois a colinesterase carbamilada reverte
espontaneamente.
Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. Realizar
tratamento sintomático e medidas de suporte de acordo com os sinais clínicos
apresentados para manutenção dos sinais vitais.
Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a irrigação oral e
diluição podem ser os únicos procedimentos necessários. Considere a
descontaminação gastrointestinal apenas após ingestões consideráveis. A êmese
não é recomendada, contudo o vômito espontâneo pode ocorrer.
Carvão ativado: administre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de carvão
ativado). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças
(1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com
intoxicação por via oral devem ser observados cuidado quanto ao possível
desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou trato gastrointestinal.
Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimaduras no
esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano. Reidrate o
paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
Após exposição pela via inalatória, remova o paciente para um local arejado.
Cheque as alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre
oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com
Tratamento agonistas beta 2 via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades
copiosas de água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo menos 15
minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas contaminadas e lave
a área exposta com água e sabão.
O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Atropina - Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático. É
usada para reverter apenas os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos. O
parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, deverá
considerar-se a ausculta pulmonar indicativa de broncorreia como constatação do
desaparecimento da fase hipersecretora, ou o aparecimento de sintomas de
intoxicação atropínica como hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e
taquicardia. Assim que forem alcançados os sinais de atropinização, ajustar a
dose de manutenção destes efeitos por pelo menos 24 horas. Manter em
observação por pelo menos 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e
oximetria. A ação letal dos carbamatos pode ser comumente atribuída à
insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção
pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e consequente
depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter
a monitoração e tratamento sintomático.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se
Contraindicações
o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Cloridrato de Propamocarbe:
Efeitos das interações Com outros carbamatos ou organofosforados.
químicas Clorotalonil:
Não foram relatados efeitos de interações químicas em humanos.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
ATENÇÃO
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
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Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
– ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: 2,28 mg/L (machos).
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: dois animais apresentaram opacidade de córnea severa e irreversível e um
animal apresentou opacidade de córnea leve, em conjunto com irite, hiperemia e quemose, reversíveis em 14 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é sensibilizante à pele.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Cloridrato de Propamocarbe:
Não há evidências de genotoxicidade associada ao cloridrato de propamocarbe. Em estudo de 1 ano em ratos foi
observado vacuolização intracitoplasmática no plexo coróide do cérebro e vacuolização dos ductos da glândula
lacrimal. O cloridrato de propamocarbe não mostrou nenhuma evidência de potencial carcinogênico. Nos estudos
de toxicidade reprodutiva, foi observado diminuição do peso corporal feminino, diminuição no consumo de
alimentos e aumento da duração da gestação. Na reprodução foi observado diminuição da concentração
espermática e diminuição na contagem no epipdídimo em doses de 200 mg/kg. Em estudo de multigerações em
ratos, foi registrada uma contagem reduzida de esperma na geração F1 em doses maternas tóxicas, diminuição
do peso corporal fetal individual e aumento da tendência no número de fetos pequenos, ainda dentro da variação
biológica. O cloridrato de propamocarbe foi administrado na dieta a ratos em doses por até 104 dias. Não ocorreram
mortalidades durante o estudo e não foram observados sinais clínicos ou neurocomportamentais adversos em
qualquer nível de dose.
Clorotalonil:
Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses (177,5 e 183 mg/kg p.c./dia)
apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos renais como aumento de peso, hiperplasia epitelial
tubular, nefropatia progressiva crônica, cistos corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia
hepatocelular; em doses elevadas os efeitos relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia
e hiperqueratose da mucosa escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular
e hipertrofia da mucosa do duodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estudos de carcinogenicidade em
camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo aos observados em estudos com ratos;
hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa no estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento
de peso, degeneração tubular, hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e carcinomas
tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e crônica demonstram que a
toxicidade renal e a subsequente proliferação celular precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento
da incidência de tumores nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram
estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi demonstrado que o
clorotalonil não é genotóxico/mutagênico em ratos e camundongos in vivo. Informações adicionais indicam que
seres humanos são menos sensíveis que os ratos no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que
podem progredir para tumores após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que: i) a absorção de
clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal seja menor em humanos do que em
ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim pela β-liase levando a intermediários reativos (tióis)
que podem reagir com as macromoléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em
humanos, pois a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior no rato (rim) do que em
humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente mais sensíveis que humanos para alterações renais,
o que faz com que a exposição crônica humana ao nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja
improvável. No estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se redução do peso
corpóreo nas maiores doses em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia)
e machos F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e
hiperplasia epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio regenerativo) em
todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo durante a lactação foi reduzido no nível mais alto
de dose. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL
reprodução: 225 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se
toxicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes amolecidas/com
muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emaranhado na região
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urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar;
aumento da perda pós-implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada também foram observadas na
maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo ganho reduzido de peso corpóreo no
maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros
cesarianos e fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados,
clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
◼ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL no meio ambiente (desloca-se facilmente no solo, podendo alcançar lençóis
freáticos)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes);
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-VENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de
distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
laboratórios).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
0800-0243334.
- Utilize o equipamento de proteção individual - (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa regis-trante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
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das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., DE
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-
NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva, com piso impermeável, ou no local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
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As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, alimentos, rações, medicamentos ou
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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