Sumigran 500 EC
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Inseticida
fenitrotiona (organofosforado) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
1388909
Marca Comercial
Sumigran 500 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
fenitrotiona (organofosforado) (500 g/L)
Titular de Registro
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Classe
Inseticida
Modo de Ação
De contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho
Trigo
Sitophilus oryzae
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-das-grãos-armazenados

Conteúdo da Bula

                                    SUMIGRAN 500 EC
                     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 01388909

COMPOSIÇÃO:
O,O-dimethyl O-4-nitro-m-tolyl phosphorothioate (FENITROTIONA)......................500,0 g/L (50,00% m/v)
XILENO......................................................................................................................469,6 g/L (46,96% m/v)
Outros ingredientes..................................................................................................107,4 g/L (10,74% m/v)

                    GRUPO                                              1B                                        INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida de contato e ingestão

GRUPO QUÍMICO: Fenitrotiona: Organofosforado
               Xileno: Hidrocarboneto aromático

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Av. Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I - Maracanaú/CE - CEP: 61939-000 - Fone: (85) 4011-1000
SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011 - www.sumitomochemical.com - CNPJ: 07.467.822/0001-26
- Número de registro do estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Sumithion Técnico - Registro MAPA nº 0628798
Sumitomo Chemical Co., Ltd. - Oita Works, 2200, Tsurusaki, Oita-shi, Oita - 870-0106 - Japão

FORMULADOR
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 -
Sorocaba/SP - Brasil, CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Número de registro do estabelecimento/Estado -
CDA/CFICS/SP nº 008

Fersol Indústria e Comércio Ltda. - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - CEP: 18120-970 -
Mairinque/SP - Brasil, CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Número de registro do estabelecimento/Estado -
CDA/CFICS/SP nº 031

Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Av. Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I - CEP:
61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado:
SEMACE Nº 358/2021 DICOP

MANIPULADOR
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Av. Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I – CEP:
61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado:
SEMACE Nº 358/2021 DICOP




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                                  Nº do Lote ou da Partida:
                                  Data de Fabricação:                      VIDE EMBALAGEM
                                  Data de Vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
                                     SEU PODER.
             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                         AGITE ANTES DE USAR
                                                              Inflamável
                                                          Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do Decreto N˚ 7.212, de 15
                                                      de junho de 2010)

            CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 - PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO
                                PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO
SUMIGRAN 500 EC - trata-se de um inseticida organofosforado emulsionável em água, empregado no
controle de pragas de grãos armazenados.
                                                                    Volume de
                               Praga
     Grãos                                                             Calda       Nº Máximo de
                         Nome Comum                 Doses
  Armazenados                                                     (L/tonelada de     Aplicações
                        (Nome científico)
                                                                       grãos)
                  Gorgulho
     Milho
                  (Sitophilus zeamais)         10 - 20 mL/ton.
                                                                        2,0               1
                  Gorgulho                           grãos
      Trigo
                  (Sitophilus oryzae)
(Cada litro de SUMIGRAN 500 EC corresponde a 500 g/L do ingrediente ativo FENITROTIONA)

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
SUMIGRAN 500 EC trata-se de um inseticida com largo espectro de ação, agindo por contato, ingestão e
profundidade indicado para tratamento preventivo dos grãos armazenados, complementar ao expurgo
com inseticidas fumigantes.
Deve-se aplicar de 10 a 20 mL de SUMIGRAN 500 EC por tonelada de grãos, diluídos em 2 litros de água
ou menos, na forma de atomização direta sobre os grãos, através de equipamentos próprios, procurando
dar uma cobertura uniforme sobre os grãos.
Pode ser utilizado em grãos destinados a sementes sem afetar a sua germinação. Não causa danos aos
equipamentos utilizados na pulverização. De acordo com a necessidade, mantém os grãos protegidos por
até 6 meses após a aplicação.

MODO DE APLICAÇÃO
Para grãos armazenados a granel (graneleiros e silos):
Utilizar os equipamentos próprios para pulverização dos grãos sobre as esteiras transportadoras.
A aplicação deve ser efetuada em pulverização direta dos grãos em toda a largura da esteira de transporte
em movimento, no início do armazenamento.
Recomenda-se colocar de preferência o bico cônico a uma altura de 40 a 50 cm da esteira transportadora
de forma que pulverize toda a massa de grão. Em esteira transportadora com mais de um bico,
recomenda-se colocar um par de pás tombadoras em cada bico para homogeneização de forma que todo
o grão receba o inseticida.
Deve-se utilizar sempre filtro antigotas para evitar o pingamento da calda inseticida pelos bicos sobre a
esteira, após o desligamento do pulverizador.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Milho (produto armazenado)...................................................................180 dias
Trigo (produto armazenado)....................................................................120 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao
entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO
- Fitotoxicidade: Não especificado devido ao modo de aplicação.
- Outras restrições: Não há

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida SUMIGRAN 500 EC pertence ao Grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase –
Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SUMIGRAN 500 EC como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter
a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

  • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 1B. Sempre rotacionar com
    produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
  • Usar outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
    (janelas) de cerca de 30 dias;
  • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
    serem controladas;
  • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
    de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
    apropriado;
  • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
  • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
    regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
  • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
    para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
    (www.agricultura.gov.br).




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                                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão ou calça e blusa com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável,
  máscara facial ou respirador, viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral, touca ou boné
  árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro
  químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); viseira facial
  ou óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção contra produtos químicos.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando
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Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                         Sumigran-500-EC_BL-Agrofit_2024-10-29_Rev10

                                                                                                  Página 5 de 16
    necessário) / máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
    classe P2 ou P3 quando necessário); viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca
    ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
  após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
  evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
  Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): botas de
  borracha, avental impermeável; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com
  proteção lateral; touca ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca ou boné árabe, viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral, avental impermeável,
  botas de borracha, macacão ou blusa e calça, luvas de proteção contra produtos químicos e máscara
  facial ou respirador.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

                                                         Nocivo se ingerido
                                                         Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                         Tóxico se inalado


                                        PERIGO
                                                         Pode ser fatal se ingerido e entrar nas vias respiratórias (1)
                                                         Pode provocar irritação das vias respiratórias (1)
                                                         Provoca danos aos órgãos por exposição repetida ou
                                                         prolongada (1)

       (1)
              Referente ao componente xileno




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Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                       Sumigran-500-EC_BL-Agrofit_2024-10-29_Rev10

                                                                                                                Página 6 de 16
 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
 vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
 a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
 etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 ADVERTÊNCIA: a pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
 medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não
 se contaminar com o agente tóxico.

                                                 INTOXICAÇÕES POR SUMIGRAN 500 EC
                                                       INFORMAÇÕES MÉDICAS

                                  Fenitrotiona - Organofosforado
     Grupo químico
                                  Xileno: Hidrocarboneto aromático
          Classe                  CATEGORIA 3 - PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
       toxicológica
   Vias de exposição              Oral, inalatória e dérmica.
                                  Fenitrotiona: Após administração oral em mamíferos, a fenitrotiona é rápida e
                                  extensivamente absorvida pelo trato intestinal dos mamíferos (cerca de 90-100%
                                  da dose) e eliminado, predominantemente na urina (até cerca de 93% da dose) e
                                  nas fezes (6-15% da dose), dentro de 24 horas. Após aplicação dérmica,
                                  aproximadamente 45% da dose aplicada foi absorvida em 24 horas. A fenitrotiona
                                  é rapidamente metabolizada por oxidases de função mista em fenitrooxon
                                  altamente reativo por dessulfuração oxidativa. O oxon é então metabolizado por
                                  desmetilação e hidrólise em 3-metil-4-nitrofenol e dimetilfosfato. Uma via
                                  metabólica menor envolve oxidação adicional em 3-carboxil-4-nitrofenol. Após
                                  doses orais baixas, os metabólitos urinários consistiam principalmente de
                                  compostos fenólicos conjugados, como o sulfato e o glucuronídeo de 3-metil-4-
                                  nitrofenol, enquanto em doses mais altas compostos desmetilados, como
                                  desmetil fenitrotion e desmetil fenitrooxon, foram excretados em quantidades
                                  crescentes. A fenitrotiona apresenta baixo potencial de bioacumulação.
      Toxicocinética              Em humanos, o tempo para a concentração plasmática máxima após ingestão
                                  oral com 12 horas de intervalo de duas cápsulas contendo fenitrotiona a 0,09 ou
                                  0,18 mg/kg de peso corporal durante 4 dias, foi de 1 hora, e o intervalo de
                                  eliminação variou de 2 a 3 horas, independentemente da dose. A área integrada
                                  sob a curva concentração-tempo e a concentração máxima, entretanto,
                                  aumentaram com a frequência da dosagem. A concentração máxima no plasma
                                  1 dia após uma dose única de 0,09 mg/kg de peso corporal foi de 0,54 ng/ml,
                                  enquanto no dia 4 foi de 0,84 ng/ml. Na dose mais elevada, a concentração
                                  máxima aumentou de 1,8 ng/ml no dia 1 para 7,7 ng/ml no dia 4.
                                  Xileno: O xileno é rapidamente absorvido e distribuído por todo o corpo pela
                                  circulação sistêmica. A absorção ocorre majoritariamente pelas vias inalatória e
                                  oral. Estima-se que, em humanos, a absorção seja de aproximadamente 60% pelo
                                  trato respiratório e 90% pela via oral, com menor absorção pela via cutânea. Sua
                                  metabolização principal acontece no fígado através da oxidação do grupo metil e
                                  conjugação com glicina, produzindo o ácido metil hipúrico (AMH), cujo valor

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                                                                                                           Página 7 de 16
                                  excretado na urina de humanos é superior a 90% do xileno absorvido. Apenas 2%
                                  são encontrados na urina como xilenol, após sofrer hidroxilação aromática. O
                                  xileno não possui potencial de bioacumulação, mas tende a se acumular mais em
                                  tecidos adiposos, o que torna sua eliminação mais lenta em indivíduos com alto
                                  teor lipídico. Os dados de toxicocinética são similares para os três isômeros de
                                  xileno.
                                  Fenitrotiona: Fenitrotiona é um inibidor da colinesterase ou acetilcolinesterase
                                  (AChE) em insetos e mamíferos. A fenitrotiona liga-se a uma serina no sítio ativo
                                  da acetilcolinesterase, inibindo completamente a enzima. O resultado da inibição
                                  da acetilcolinesterase é que a acetilcolina se acumula e continua a agir de modo
                                  que quaisquer impulsos nervosos sejam continuamente transmitidos e as
                                  contrações musculares não parem. Em ratos e cobaias foi observado Devido à sua
                                  função essencial, os produtos químicos que interferem na ação da
                                  acetilcolinesterase são neurotoxinas potentes, causando salivação excessiva e
                                  lacrimejamento em doses baixas, seguidas de espasmos musculares e, por fim,
                                  morte. Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade da
                                  fenitrotiona em humanos.
     Toxicodinâmica               Xileno: Os mecanismos de toxicidade do xileno em humanos não são bem
                                  conhecidos. Devido às suas propriedades lipofílicas, o xileno interfere na
                                  integridade da membrana celular, provocando irritação nos olhos, mucosas e pele
                                  e alteração da função neuronal. Essas propriedades também podem ser
                                  responsáveis pelos efeitos narcóticos e anestésicos, provavelmente relacionados
                                  à intercalação da substância química nas membranas das células neuronais,
                                  afetando a transmissão dos impulsos nervosos, o que pode ocorrer pela ruptura
                                  do ambiente lipídico onde as proteínas da membrana atuam ou por interação
                                  direta com a conformação hidrofóbica/hidrofílica das proteínas na membrana
                                  neuronal. Além disso, estudos sugerem que altas concentrações de xileno no
                                  cerebelo poderiam aumentar a liberação de GABA e/ou estimular a função do
                                  receptor do GABA, explicando os efeitos sobre a coordenação motora.
                                  Fenitrotiona: Em casos de intoxicação por fenitrotiona foram observados os
                                  seguintes sintomas: náuseas, tonturas, confusão, fraqueza muscular afetando os
                                  músculos do pescoço, membro proximal e sistema respiratório, e em exposições
                                  muito elevadadas, foi observada paralisia respiratória e morte em humanos.
                                  Xileno: Por se tratar de um solvente, quando inalado, pode causar irritação nasal
                                  e respiratória e efeitos no sistema nervoso central, incluindo tonturas, fraqueza,
                                  fadiga, náuseas, dores de cabeça e possivelmente inconsciência e até mesmo a
                                  morte. A ingestão de solventes pode causar irritação gastrointestinal, náuseas,
                                  vómitos e diarreia. Exposições dérmicas prolongadas ou repetidas podem causar
                                  irritação, vermelhidão e inchaço se entrar em contato com a pele ou os olhos.
    Sintomas e sinais
         clínicos
                                  As informações abaixo foram obtidas através de estudos agudos com animais de
                                  experimentação, tratados com a formulação à base de fenitrotiona, SUMIGRAN
                                  500 EC:
                                  Exposição oral: Em um estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais
                                  foram expostos às doses de 500, 1000, 1500 e 2000 mg/kg de p.c. da substância-
                                  teste. Na dose de 500 mg/kg p.c., dois de oito animais morreram dentro de 24
                                  horas após a administração da dose. Sinais clínicos como perda de equilíbrio,
                                  tremores, exoftalmia, aumento na atividade respiratória, sangramento nasal,
                                  alteração do tônus muscular, prostração com andar lento foram observados e
                                  revertidos em até 7 dias nos animais sobreviventes. Na dose de 1000 mg/kg p.c.,

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                                  um animal morreu até a observação de 5 horas, dois animais morreram até a
                                  observação de 72 horas. Sinais clínicos como perda de equilíbrio, tremores,
                                  exoftalmia, prostração, aumento na atividade respiratória, piloereção,
                                  incoordenação motora, sangramento ocular e dispneia foram observados e
                                  revertidos em até 7 dias nos animais sobreviventes. Na dose de 1500 mg/kg p.c.,
                                  um animal morreu até a observação de 5 horas, um animal morreu até a
                                  observação de 24 horas e três animais morreram até a observação de 72 horas.
                                  Sinais clínicos como perda de equilíbrio, tremores, exoftalmia, prostração,
                                  aumento na atividade respiratória, piloereção e incoordenação motora foram
                                  observados e revertidos em até 14 dias nos animais sobreviventes. Na dose de
                                  2000 mg/kg p.c., dois animais morreram até a observação de 5 horas, dois
                                  animais morreram até a observação de 48 horas e três animais morreram até a
                                  observação de 72 horas. Sinais clínicos como perda de equilíbrio, tremores fortes,
                                  exoftalmia, prostração, aumento na atividade respiratória, dispneia, sialorreia,
                                  piloereção, sangue no olho, incoordenação motora foram observados e
                                  revertidos em até 14 dias no animal sobrevivente.
                                  Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
                                  animais foram expostos às concentrações de 0,4325 mg/L, 0,3836 mg/L e 0,2677
                                  mg/L da substância de teste. Na concentração de 0,4325 mg/L, os cinco animais
                                  machos morreram em até 7 dias da exposição. Na concentração de 0,3836 mg/L,
                                  um macho e uma fêmea morreram em até 7 dias da exposição. Na concentração
                                  de 0,2677 mg/L, todos os animais sobreviveram. Sinal clínico como tremor
                                  intenso foi observado, sendo completamente revertido no dia 2 do período de
                                  observação.
                                  Exposição cutânea: Em um estudo de toxicidade aguda cutânea em ratos, os
                                  animais foram expostos às seguintes concentrações: 1.000; 2.000; 3.000 e 4.000
                                  mg/kg p.c. Na dose de 1.000 mg/kg p.c., um de oito animais morreu dentro de 48
                                  horas após a administração da dose. Sinais clínicos como prostração e tremores
                                  leves foram observados em todos os animais, e sangramento nasal no animal que
                                  veio à óbito. Todos os sinais foram revertidos nos animais sobreviventes em 7
                                  dias. Na dose de 2.000 mg/kg p.c., três animais morreram até a observação de 72
                                  horas. Sinais clínicos como prostração, tremores leves, fasciculação e pelo eriçado
                                  foram observados em todos os animais, e ainda exoftalmia e sangramento nasal
                                  nos animais que vieram à óbito. Os sinais foram revertidos em até 14 dias nos
                                  animais sobreviventes, exceto em dois animais que continuavam com
                                  fasciculação e pelo eriçado. Na dose de 3.000 mg/kg p.c., seis animais morreram
                                  até a observação de 48 horas. Sinais clínicos como prostração, tremores,
                                  exoftalmia e sangramento nasal foram observados e revertidos em até 14 dias
                                  nos animais sobreviventes. Na dose de 4.000 mg/kg p.c., quatro animais
                                  morreram em até 72 horas após a dosagem. Três animais morreram em 96 horas.
                                  Sinais clínicos como prostração, tremores, exoftalmia e sangramento nasal foram
                                  observados e revertidos em até 14 dias no animal sobrevivente.
                                  Em um estudo de irritação cutânea aguda em coelhos, seis animais apresentaram
                                  pele escarificada em 24 horas, passando a eritema muito leve em 72 horas.
                                  Exposição ocular: Em um estudo de irritação ocular aguda em coelhos, três
                                  animais apresentaram hiperemia difusa na conjuntiva com edema e secreção
                                  discreta. Os sinais foram totalmente reversíveis em 72 horas em um animal e em
                                  7 dias nos demais.
                                  Exposição crônica: Vide item “Efeitos crônicos”, abaixo.


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                                  O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
                                  quadro clínico compatível. Tratar o paciente imediatamente se apresentados
        Diagnóstico               sinais indicativos de intoxicação aguda, como síndrome sedativo-hipnótica,
                                  opioide, colinérgica, anticolinérgica, adrenérgica, serotoninérgica e/ou
                                  extrapiramidal.
                                  Antídoto: não há antídoto específico.

                                  Tratamento: Remoção da fonte de exposição e descontaminação do paciente.
                                  Manutenção das funções vitais através de tratamento sintomático e de suporte
                                  realizado de acordo com o quadro clínico, com atenção especial para as vias
                                  respiratórias e de aspiração.

                                  Medidas de descontaminação:
                                  Exposição Oral: Não provocar vômito. Evitar aspiração de secreções. Proceder
                                  com tratamento sintomático e de suporte vital, bem como monitoramento
                                  cardíaco e respiratório, conforme necessário. Em caso de grande quantidade
                                  ingerida, que tenham ocorrido recentemente (dentro de até 2 horas) e em caso
                                  envolvendo agentes que diminuem o trânsito intestinal, recomenda-se lavagem
                                  gástrica seguida da administração do carvão ativado, conforme orientação de
                                  especialista capacitado.
                                  Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
        Tratamento                bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio umidificado e auxilie na ventilação.
                                  Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais persistirem.
                                  Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
                                  salina 0,9%, à temperatura ambiente, sempre da região medial do olho para a
                                  região externa, por pelo menos 5 minutos. Assegure que não haja partículas
                                  remanescentes na conjuntiva. Encaminhar o paciente para um especialista caso
                                  os sinais persistirem.
                                  Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                                  água em abundância, contemplando também unhas, dobras cutâneas e cabelo.
                                  Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais persistirem.

                                  CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração
                                  boca-boca em caso de ingestão do produto e utilizar equipamento intermediário
                                  de reanimação manual (Ambú) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
                                  atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                                  descontaminação, deverá usar equipamentos de proteção, como luvas, avental
                                  impermeável, óculos e máscara, evitando sua contaminação com o agente tóxico.
                                  A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
    Contraindicações
                                  pneumonite química.
    Efeitos sinérgicos            Com outros organofosforados ou carbamatos.
                                       Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                               tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
                                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) -
                                                                         ANVISA/MS
                                   As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
         ATENÇÃO
                                                                  Notificação Compulsória.
                                    Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                                          Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA).
                                                           Telefones de emergência da empresa:
                                                     Toxiclin (emergência toxicológica): 0800-014-1149
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                                            SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.: (85) 4011-1000
                                                        SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
                                               Endereço eletrônico da empresa: www.sumitomochemical.com
                                                Correio eletrônico da empresa: sac@sumitomochemical.com

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:

DL50 oral em ratos: 1.325 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em coelhos: 2.100 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 0,83 mg/L
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Em contato com a pele íntegra de coelhos foram observados
eritema bem definido e edema pouco perceptível nas primeiras 24 horas, passando a eritema muito
leve, sem edema em 72 horas. O produto não é classificado como irritante cutâneo.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram hiperemia. A
irritação foi reversível em 48 horas para 1/3 animais e reversível em até 7 dias para 2/3 animais. Não
houve opacidade da córnea. O produto não é classificado como irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Em estudos de toxicidade a longo prazo, a inibição da atividade da colinesterase foi o principal achado
toxicológico em todas as espécies testadas. Em camundongos, as atividades da colinesterase eritrocitária
e cerebral foram inibidas na dose de 13 mg/kg p.c. por dia, com um NOAEL de 1,5 mg/kg p.c. por dia. As
reduções no ganho de peso corporal e no consumo de alimentos foram relatadas apenas na concentração
dietética mais alta de 1000 ppm (igual a 130 mg/kg p.c. por dia). Outros resultados relacionados com o
tratamento em ratos foram uma concentração elevada de colesterol (NOAEL: 1,5 mg/kg de peso corporal
por dia), e uma concentração reduzida de glicose (NOAEL: 13 mg/kg de peso corporal por dia). Embora
não tenham sido observados sinais clínicos com doses até 6,5 mg/kg de peso corporal por dia em ratos, o
NOAEL foi de 0,5 mg/kg de peso corporal por dia para inibição das atividades da colinesterase eritrocitária
e cerebral; o NOAEL para uma redução no ganho de peso corporal foi de 1,9 mg/kg de peso corporal por
dia. Com base nos estudos conduzidos in vivo e in vitro, não se espera que a fenitrotiona seja
carcinogênica e genotóxica. Em estudos multigeracionais de toxicidade reprodutiva em ratos, os efeitos
relacionados ao tratamento da fenitrotiona foram sinais colinérgicos em altas doses e reduções no
consumo de alimentos e no ganho de peso corporal. Estes efeitos foram consistentes com os observados
em estudos de toxicidade de curto e longo prazo. Os filhotes apresentaram peso corporal, viabilidade e
índices de lactação reduzidos. O NOAEL para redução do consumo alimentar e ganho de peso corporal
em mães foi de 0,65 mg/kg p.c. por dia. O NOAEL para toxicidade na descendência foi de 3,1 mg/kg p.c.
por dia, sendo os efeitos observados em doses maternas tóxicas. Em estudos de toxicidade no
desenvolvimento em ratos e coelhos, os efeitos maternos foram sinais colinérgicos e redução do ganho
de peso corporal (NOAEL de 8 mg/kg p.c. por dia em ratos e 10 mg/kg p.c. por dia em coelhos). Não foi
observada toxicidade fetal na dose mais elevada testada (NOAEL de 25 mg/kg de peso corporal por dia
em ratos e 30 mg/kg de peso corporal por dia em coelhos); não houve evidência de malformações
induzidas pelo tratamento em nenhum dos estudos. Em estudo subcrônico de neurotoxicidade, a
fenitrotiona não causou efeitos neurotóxicos em ratos. O NOAEL foi determinado como 20 ppm (1,32
mg/kg/dia) em machos e 6 ppm (0,46 mg/kg/dia) em fêmeas, com base na inibição da colinesterase
plasmática, eritrocitária e cerebral.

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Xileno: Os estudos de carcinogenicidade foram considerados negativos ou inconclusivos, portanto, o
xileno não é considerado carcinogênico. No geral, estudos de desenvolvimento em ratos relataram efeitos
fetais adversos apenas em concentrações que causaram toxicidade materna e o xileno não causou efeitos
adversos em órgãos reprodutivos, porém seu potencial de reprotoxicidade e teratogenicidade ainda não
foi bem estabelecido. O xileno não é classificado como genotóxico ou mutagênico. Estudos em animais
demonstram que o xileno e seus isômeros podem ser neurotóxicos em concentrações no ar que variam
de 50 a 2.000 ppm.




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                                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( X ) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo afetar outros insetos benéficos. Não
  aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
  a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
   o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA
    QUÍMICA S.A. - Telefone de emergência: (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
    ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.

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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
  favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


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Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO


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Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através da elevação do pH (soda cáustica) entre 12 e 13 durante 24
horas, após efetuar filtragem com posterior incineração (1200 ºC por 2 segundos) em fornos destinados
para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases de efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.




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