Sporane
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Informações
Número de Registro
29822
Marca Comercial
Sporane
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz irrigado
Rhizoctonia solani
Queima-das-bainhas
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Eucalipto
Puccinia psidii
Ferrugem do eucalipto
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Soja
Thanatephorus cucumeris
Mancha-aureolada
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
SPORANE
Bula Agrofit_Maio/2025
SPORANE®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 29822
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA)............................................................................................200,0 g/L (20,0% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL).................................................................................................80,0 g/L (8,0% m/v)
Outros ingredientes.............................................................................................781,0 g/L (78,1% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Fungicida sistêmico dos grupos químicos estrobilurina (azoxistrobina) e triazol
(ciproconazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
Rua Verbo Divino, n° 2001 – 2º andar, conj. 21, torre A - CEP: 04719-002 - São Paulo/SP
CNPJ: 47.176.755/0001-05 - Fone: (11) 5185-4099 - Registro no Estado n° 317 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Azoxystrobin TB Técnico Helm – Registro MAPA nº 05418
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unit I)
N° 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang, Hebei – China
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO., Ltd
N° 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Developing Zone, Taixing City, 225404, Jiangsu - China
BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LTD.
Yerajarla Road, Cheruvukommupalem Village, Ongole Mandal, Praskasam District, Andhra Pradesh
– Índia
Azoxistrobina Técnico Agrisor – Registro MAPA n°31319
CAC NANTONG CHEMICAL CO., Ltd
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong Country 226407, Nantong,
Jiangsu – China
Azoxystrobin Técnico – Registro MAPA nº 01598
SYNGENTA LIMITED
Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road – Grangemouth – Stirlingshire FK3 8XG – Reino
Unido
SALTIGO GmbH
Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen - Alemanha
Ciproconazole SC Técnico Helm – Registro MAPA nº TC13121
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
SPORANE
Bula Agrofit_Maio/2025
Ciproconazole CY Técnico Helm – Registro MAPA n° TC00723
Jiangsu Chengyang Crop Science Co., Ltd
N° 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New District, Nanjing, Jiangsu - China
Cyproconazole Técnico ZY – Registro MAPA n° TC05121
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 - China
FORMULADOR/MANIPULADOR:
AGROKÉMIA SELLYE ZRT.
Sósvertikei útca 1, 7960, Sellye – Hungria
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO., LTD
N° 7 Runhua Road, Liang Town, 214444, Jiangyin City, Jiangsu Province – China
SCHIRM GmbH
Geschwister-Scholl-Strasse 127, D–39218, Schönebeck/Elbe, Saxónia-Anhalt – Alemanha
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Rodovia Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água, CEP: 18120-970 – Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 31- CDA/SP
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA
Rua Bonifácio Rosso Ros, n° 260 – Cruz Alta – CEP: 13348-790 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 60.744.463/0096-50 – Registro no Estado nº 4476 – CDA/SP
OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina, nº 22335, Quadra 14, Lote 5 – Uberaba - MG
CNPJ 09.100.671/0001-07- Registro no Estado nº 8764 – IMA/MG
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Avenida Roberto Simonsen, n° 1459 - CEP: 13148-030 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 CDA/SP.
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Alberto Guizo, n° 859, Distrito Industrial João Narezzi - CEP: 13347-402 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53 - Registro no Estado nº 466 CDA/SP.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
“AGITE ANTES DE USAR”
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
SPORANE
Bula Agrofit_Maio/2025
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura Alvo Dose P.C. Época e intervalo de aplicação
Iniciar as aplicações preventivamente,
reaplicando, se necessário, a cada 14-21 dias.
Mancha-de-ramularia Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
(Ramularia areola) químico(s).
Para Ramulária, iniciar as aplicações ao redor
de 40-45 dias após a emergência da cultura.
300 mL/ha
Iniciar as aplicações preventivamente,
reaplicando, se necessário, a cada 14-21 dias.
Ramulose
Algodão Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
(Colletotrichum
químico(s).
gossypii
Para controle de Ramulose, iniciar as
var.cephalosporioides
aplicações ao redor de 25 dias após a
)
emergência da cultura ou estágio de 2 a 4
folhas verdadeiras.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14-21 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas
ou preventivamente, no momento em que a
Queima-das-bainhas
300 mL/ha cultura apresentar de 1 a 5% de panículas
(Rhizoctonia solani)
emitidas. Reaplicar, se necessário, a cada 14
dias.
Arroz
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
irrigado
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Iniciar as aplicações de forma preventiva ou
Ferrugem-da-folha
no estágio inicial de infecção da doença (até
(Puccinia coronata 200 – 300
5% de incidência), observando-se um
var. avenae) mL/ha
intervalo de 14 a 21 dias.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
*Aveia
Intervalo de aplicação: 14-21 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
500 mL/ha Iniciar as aplicações preventivamente, antes
(em do aparecimento dos sintomas da doença.
Cercosporiose
aplicações Repetir as aplicações a cada 60 dias,
*Café (Cercospora
de 60 dias totalizando no máximo 3 aplicações por safra,
coffeicola)
de intervalo). ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por
OU safra. O controle de doenças por pulverização
SPORANE
Bula Agrofit_Maio/2025
750 mL/ha deverá ser realizado, preferencialmente, na
(em época preconizada no período de maior
Ferrugem-do-cafeeiro
aplicações infecção, o que normalmente ocorre nos
(Hemileia vastatrix)
de 90 dias meses de Dezembro a Abril.
de intervalo).
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 ou 3, conforme a dose
utilizada.
Intervalo de aplicação: 60 ou 90 dias, conforme a dose utilizada.
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 400 L/ha
Aplicação aérea: 30 L/ha
Para o controle da Ferrugem, iniciar as
aplicações foliares de forma preventiva, ou no
máximo no surgimento dos primeiros sintomas
da doença na área. Reaplicar em intervalo de
Ferrugem
30 dias. Essas aplicações deverão ser
(Puccinia 250 – 500
concentradas no período de máximo
melanocephala) mL/ha
desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar
a maior dose em variedades com maior
susceptibilidade à Ferrugem, plantada em
época favorável a ocorrência da doença.
Para o controle da Ferrugem-alaranjada,
iniciar as aplicações foliares de forma
* Cana-de- preventiva, ou no máximo no surgimento dos
açúcar primeiros sintomas da doença na área.
Ferrugem-alaranjada Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas
500 mL/ha
(Puccinia kuehnii) aplicações deverão ser concentradas, no
período de máximo desenvolvimento
vegetativo da planta. Utilizar o maior número
de aplicações para variedades susceptíveis à
ferrugem alaranjada.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 6
Intervalo de aplicação: 30 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
**Podridão-abacaxi Para o controle da Podridão-abacaxi, aplicar
(Ceratocystis 250 mL/ha sobre os toletes no sulco de plantio, através
Cana-de- paradoxa) de pulverização em jato dirigido.
açúcar Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1
Volume de calda:
Aplicação no sulco: 100 L/ha
Para o controle das doenças da cevada, iniciar
Ferrugem as aplicações de forma preventiva, ou no
(Puccinia hordei) máximo no surgimento dos primeiros sintomas
300 mL/ha
da doença na área, aproximadamente aos 30
Mancha-reticular dias após a emergência da cultura,
(Drechslera teres) reaplicando com intervalo de 21 dias.
* Cevada
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 21 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
SPORANE
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Para o controle da Ferrugem, realizar
aplicações foliares. Iniciar as aplicações de
Ferrugem forma preventiva, ou no máximo no
300*** - 450
(Puccinia psidii) surgimento dos primeiros sintomas de doença
mL/ha
na área. Reaplicar se necessário em intervalo
de 14 dias.
* Eucalipto
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 por ano
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Mancha-de-alternária
250 mL/ha
(Alternaria helianthi) Iniciar as aplicações quando do surgimento
Oídio dos primeiros sintomas das doenças, devendo
(Erysiphe 200 mL/ha ser reaplicado em intervalo de 14 dias.
Girassol cichoracearum)
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Cercosporiose Para o controle das doenças foliares na
(Cercospora zeae- cultura do milho, SPORANE® deverá ser
maydis) aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias
após o plantio (observando-se o
Mancha-de- 300 mL/ha desenvolvimento da cultura, em função da
phaeosphaeria precocidade do material utilizado),
(Phaeosphaeria reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim
* Milho maydis) de cobrir adequadamente o período de
máxima susceptibilidade).
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 15 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Para o controle da Antracnose, realizar a
primeira aplicação de forma preventiva, até no
máximo no estádio R2 (florescimento pleno).
Antracnose
Reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28
(Colletotrichum
dias, caso as condições estejam favoráveis
truncatum)
para o desenvolvimento da doença ou
reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis
ao tato - o equivalente a 10% da granação).
Crestamento-foliar Para o controle do Crestamento-foliar realizar
* Soja 300 mL/ha
(Cercospora kikuchii) aplicação no estádio R 5.1.
Para o controle da Mancha-alvo, realizar a
primeira aplicação de forma preventiva, até no
máximo no estádio R2 (florescimento pleno).
Mancha-alvo
Reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28
(Corynespora
dias, caso as condições estejam favoráveis
cassiicola)
para o desenvolvimento da doença ou
reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis
ao tato - o equivalente a 10% da granação).
SPORANE
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Mancha-parda Para o controle da mancha-parda realizar
(Septoria glycines) aplicação no estádio R 5.1.
Para o controle da Mela realizar a primeira
aplicação de forma preventiva, até no máximo
no estádio R2 (florescimento pleno). Reaplicar
Mela
em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as
(Thanatephorus
condições estejam favoráveis para o
cucumeris)
desenvolvimento da doença ou reaplicar no
estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o
equivalente a 10% da granação).
Oídio Para o controle do Oídio, aplicar quando o
(Microsphaera diffusa) índice de infecção atingir 20%.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 21 - 28 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Ferrugem-da-folha
(Puccinia triticina)
Ferrugem-do-colmo Aplicar de forma preventiva ou nos estágios
(Puccinia graminis) iniciais de infecção das doenças foliares do
300 mL/ha
Mancha-bronzeada- trigo (até 5% de incidência), observando-se
da-folha um intervalo de 14 a 21 dias.
* Trigo (Drechslera tritici-
repentis)
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 14 - 21 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
p.c. = produto comercial
* O produto Sporane® é uma formulação SC, que responde bem à adição de adjuvante, que deve ser usado a
0,5% do volume da calda de aplicação até no máximo 0,6L de adjuvante/ha.
** Para a Podridão-do-abacaxi, não é recomendado o uso de adjuvante na cultura da Cana-de-açúcar.
*** A adição de adjuvante é somente recomendada para a dose de 0,3 L p.c./ha na cultura do Eucalipto.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda
Aplicação Terrestre: Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua
capacidade com o agitador em movimento e adicionar o produto. Em seguida, complete com água
até a capacidade do tanque. Se houver necessidade de interromper a pulverização, mesmo por curto
período de tempo, é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa,
é necessário reagitar a calda por alguns minutos antes de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice
lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Aplicação Aérea: No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose
recomendada para a cultura/alvo. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave,
completando o volume do tanque com água. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem
durante o preparo da calda.
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EQUIPAMENTOS:
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores costais, turbo atomizador, tratorizados com barra ou auto-propelido com tipos
e espaçamento de pontas de pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e
a altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro
Agrônomo, visando uma boa cobertura das plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação
e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando
desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a
culturas vizinhas.
Aplicação aérea:
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo
“micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave
agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
• Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou
ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro
agrônomo.
Observação: A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o
sucesso do controle das pragas independente do equipamento utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize
EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo
com a legislação Estadual ou Municipal.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de
pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse
diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de
baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de
calda recomendado.
SPORANE
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Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores
resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura.
Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão
de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita
obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para
equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de
solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo
e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo
movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em
camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a
fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom
movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA
CULTURA DIAS
Algodão 30
Arroz irrigado 30
Aveia 30
Café 30
Cana-de-Açúcar 30
Cana-de-Açúcar (1)
Cevada 30
Eucalipto UNA
Girassol 21
Milho 42
Soja 30
Trigo 30
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
UNA – Uso Não Alimentar.
SPORANE
Bula Agrofit_Maio/2025
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso,
não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Outras restrições a serem observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas
variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização
possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados
previamente para aplicar Sporane®, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que
tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas
variedades de maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS).
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo G1
para controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
SPORANE
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(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto fungicida SPORANE® é composto por azoxistrobina e ciproconazol, que apresentam
mecanismos de ação inibidor do complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidade) no sítio Qo e
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes ao grupo C3 e G1, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e
parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle
químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação
distinto.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhados capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio ou aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3
quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área de tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3
quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
“Nocivo se ingerido”
ATENÇÃO
“Pode ser nocivo se inalado”
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR SPORANE®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Azoxistrobina: estrobilurina
Grupo químico
Ciproconazol: triazol
Classe
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de
Oral, dérmica, ocular e inalatória.
exposição
Azoxistrobina:
Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a Azoxistrobina é altamente
absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela é
amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações
observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96
horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg).
A eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras
48 horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%).
Após exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na
forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤
17%) e pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são
a hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na
Toxicocinética bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina,
o mais abundante.
Ciproconazol:
Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente absorvido
pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos tecidos, sem
sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A depleção é
rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos foram
identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado
principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas,
respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais
vias metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b)
hidroxilação do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila
ao carbinol e posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do
carbono contendo o grupo metila.
Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
(complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para
Toxicodinâmica
humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos)
compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
humanos.
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Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a
enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol.
O colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese
de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem
a inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição
ao ciproconazol.
Azoxistrobina: apresentou baixa toxicidade aguda em estudos em animais de
experimentação.
Exposição oral: apresenta baixa toxicidade aguda via oral.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação moderada.
Sintomas e Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação leve. Não
Sinais Clínicos é um agente sensibilizante dérmico.
Efeitos crônicos: não é genotóxico em estudos in vivo, nem carcinogênico.
Ciproconazol: não são conhecidos sintomas específicos do ciproconazol em
humanos. Alguns estudos em animais indicam que os fungicidas triazólicos
podem apresentar alguns efeitos para o sistema nervoso.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
Diagnóstico
de quadro clínico compatível.
Tratamento geral: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização
do paciente com avaliação de sinais vitais.
Estabilização do paciente: Proceder a estabilização do paciente com a
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de
pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio e intubar se necessário.
Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou
gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas
após o desaparecimento dos sintomas.
Medidas de descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto
(até 1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e
Tratamento
decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias
ou alteração de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e
hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1h).
1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose 25 a 100 g
em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1–12 anos) e 1 g/kg em < 1 ano.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado;
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
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Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação no trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via
inalatória e corticóides via oral ou parental.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das
funções vitais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder a descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
Contraindicações
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Uma vez que a azoxistrobina inibe etapas do sistema de transporte de elétrons
Efeitos das
na respiração mitocondrial, é recomendável evitar administrar qualquer
Interações
medicamento que também possa inibir este mecanismo de produção de
químicas
energia.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica–RENACIAT-
ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA: (11) 5185-4099
Emergências Toxicológicas: 0800 7010 450 (24 horas)
Emergências para Transportes: 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24 horas)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
EFEITOS AGUDOS
DL50 oral em ratos = 550 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos > 5,07 mg/L.
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto não é irritante para pele. Não foram observados
eritemas/edemas em nenhum dos 3/3 animais testados.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto não é irritante para os olhos. Os animais
apresentaram vermelhidão. Todavia, os efeitos observados foram totalmente reversíveis dentro de
24 horas.
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- Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais
de experimentação
- Mutagenicidade: O produto não apresenta potencial mutagênico. Não foram observados efeitos
mutagênicos em nenhuma das concentrações para nenhuma das cinco linhagens, em dois
experimentos específicos sem e com ativação metabólica no teste de mutação gênica reversa (teste
de Ames). Também não houve dano cromossômico estrutural e/ou numérico nas hemácias imaturas
dos animais no teste do micronúcleo em células de mamíferos.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: em estudos de 3 meses com ratos, o produto técnico Azoxistrobina administrado
através da dieta causou uma redução no peso corpóreo nas doses de 2000 e 4000 ppm. A 4000 ppm
foi observado diminuição do consumo de alimentos, alterações laboratoriais, incremento do peso no
fígado, hiperplasia hepatocelular e aumento dos linfonodos. A avaliação histopatológica demonstrou
que o órgão alvo foi o fígado. A dose onde não foi observado efeito adverso (NOAEL) foi de 20 mg/dia.
Em estudos de dois anos com ratos, Azoxistrobina induziu hiperplasia epitelial ou ulceração do ducto
biliar e hiperplasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias à
toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que Azoxistrobina tenha sido carcinogênico aos
ratos. O nível de dosagem de 18 mg/kg de peso corpóreo/dia foi tanto o NOEL como NOAEL. No
estudo de 18 meses com camundongos, não foi demonstrado efeito carcinogênico. Foram
observadas anomalias esqueléticas em coelhos.
Ciproconazol: estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e, para
ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade hepática nas
maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, foram observadas neoplasias
benignas (adenomas) e malignas (carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol
foi investigado adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais ficou indicado que ele é um
cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a formação de tumores consequente à
indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do fenobarbital e, portanto, não
relevante para seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia).
Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial carcinogênico para o homem, além de não
apresentar potencial mutagênico ou genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro.
No estudo de duas gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior
dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do fígado foi
associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes
F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas:
11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos, houve redução
de peso corpóreo materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg
p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas, houve
perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem como
ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno 10 mg/kg
p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova Zelândia, foram
observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior dose resultou em
toxicidade materna na forma de perda de peso corpóreo e redução do consumo de ração no início do
tratamento, além de alterações esqueléticas nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg
p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o ciproconazol não é classificado para toxicidade
reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o GHS. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
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Este produto é:
- - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
- Telefone da empresa: (11) 5185-4099 (horário comercial) ou 0800 707 7022 e 0800 117 2020
(24 horas).
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para a sua devolução e destinação final.
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• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS PELO DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
Paraná: este produto encontra-se com restrição de uso para as culturas da cana-de-açúcar, alvo:
Puccinia melanocephala; soja, alvo: Thanatephorus cucumeris e trigo, alvo: Puccinia graminis.
SPORANE
Bula Agrofit_Maio/2025
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.