Spike
Proventis Lifescience Defensivos Agrícolas Ltda
Herbicida
tebutiurom (uréia) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
4595
Marca Comercial
Spike
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tebutiurom (uréia) (500 g/L)
Titular de Registro
Proventis Lifescience Defensivos Agrícolas Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Conteúdo da Bula
SPIKE
Bula Agrofit – 05/06/2025
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 04595
COMPOSIÇÃO:
1-(5-tert-butyl-1,3,4-thiadiazol-2-yl)-1,3-dimethylurea (TEBUTIUROM) ..................... 500 g/L (50% m/v)
Monoetilenoglicol .................................................................................................... 27,5 g/L (2,75% m/v)
Outros ingredientes............................................................................................. 592,5 g/L (59,25% m/v)
GRUPO C2 HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica, do grupo químico ureia
Tebutiurom: ureia
GRUPO QUÍMICO
Monoetilenoglicol: álcool glicólico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO:
PROVENTIS LIFESCIENCE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Barão do Triunfo, 427, 2º andar, conjunto 211
CEP: 04602-001 - São Paulo/SP - Fone: (11) 5049-0260
Fax: (11) 5041-1683 - CNPJ: 14.497.712/0001-72
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1094 CDA/SP
IMPORTADORES:
ADAMA BRASIL S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Número de registro do estabelecimento no Estado: 003263 ADAPAR/PR
CTVA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 – Rio Abaixo
CEP 12321-150 – Jacareí/SP – CNPJ: 47.180.625/0020-09
Número de registro do estabelecimento/Estado: 679 CDA/SP
CTVA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas
CEP 07809-105 – Franco da Rocha/SP – CNPJ 47.180.625/0021-90
Número de registro do estabelecimento/Estado: 678 CDA/SP
PROVENTIS LIFESCIENCE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Barão do Triunfo, 427, 2º andar, conjunto 211
CEP: 04602-001 - São Paulo/SP - CNPJ: 14.497.712/0001-72
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1094 CDA/SP
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SPIKE
Bula Agrofit – 05/06/2025
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
TEBUTIUROM TÉCNICO PROVENTIS
Registro MAPA nº 12717
Yancheng South Chemicals Co., Ltd.:
Chen Jiagang Chemicals District of Xiangshui, Yancheng City, Jiangsu, 224631 - China
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd.
Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industrial Park, Luhe District, Nanjing, Jiangsu 210047 – China
Jiangsu Changlong Agrochemical Co., Ltd.
No 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, Jiangsu 225400 - China
TEBUTIUROM TÉCNICO PROVENTIS II
Registro MAPA nº 12817
Yancheng South Chemicals Co., Ltd.
Chen Jiagang Chemicals District of Xiangshui, Yancheng City, Jiangsu, 224631 – China
Jiangsu Changlong Agrochemical Co., Ltd.
No 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, Jiangsu 225400 – China
FORMULADORES/MANIPULADORES:
Adama Brasil S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR – Brasil
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Número de registro do estabelecimento no Estado: 003263 ADAPAR/PR
Adama Brasil S.A.
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000
Taquari/RS - Brasil - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1047/99 SEAPA/RS
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas
CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP - Brasil
CNPJ 47.180.625/0021-90 - Número de registro do estabelecimento no Estado: 678 CDA/SP
Fersol Indústria e Comércio LTDA.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5, s/nº
Bairro Olhos d’Água - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
Brasil - CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Número de registro do estabelecimento no Estado: 31 CDA/SP
Hangzhou Nutrichem Co., Ltd.
Nº 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park - Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang
311228 - China
Nortox S.A.
Rodovia BR 163, km 116 - CEP: 78740-275
Rondonópolis/MT - Brasil - CNPJ: 75.263.400/0011-60
Número de registro do estabelecimento no Estado: 183/06 INDEA/MT
Nortox S.A.
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR - Brasil - CNPJ: 75.263.400/0001-99
Número de registro do estabelecimento no Estado: 466 ADAPAR/PR
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750
Uberaba/MG - Brasil - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Número de registro do estabelecimento no Estado: 8.764 IMA/MG
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SPIKE
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QEACA S.A.
Camino a Capilla del Señor, Km 14-4 - Campana – Argentina
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - Brasil
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Número de registro do estabelecimento no Estado: 2972 IMA/MG
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Agite antes de usar.
Indústria Brasileira (quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
! !
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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SPIKE
Bula Agrofit – 05/06/2025
INSTRUÇÕES DE USO:
IMPORTANTE: as informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e
Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as
orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de
eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana.
SPIKE é um herbicida de ação sistêmica, pertencente ao grupo químico ureia, que atua na inibição da
fotossíntese no fotossistema II. É um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas
infestantes monocotiledôneas e dicotiledôneas, em pré-emergência, na cultura da cana-de-açúcar.
CULTURA, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO E VOLUME
DE CALDA:
Época e número de Volume de
Cultura Plantas infestantes Doses
aplicação calda
Carrapicho-rasteiro,
Época:
carrapichinho
O produto deve ser aplicado
(Acanthospermum australe)
em pré-emergência das
Picão-preto plantas infestantes e da
(Bidens pilosa) cana-de-açúcar. Pode ser
Capim-braquiária aplicado em pós-emergência
(Brachiaria decumbens) Solo arenoso: da cana-de-açúcar, desde
1,6 – 2,0 L que haja perfeita distribuição
Capim-marmelada,
p.c./ha do herbicida no solo. Quando
capim-papuã
(800 – 1000 g aplicado em solo úmido, o
(Brachiaria plantaginea)
i.a./ha) produto atuará
Capim-colchão Solo areno- imediatamente no controle
(Digitaria sanguinalis) Terrestre:
argiloso: das plantas infestantes que
Cana-de- 300 – 500 L/ha
Capim-pé-de-galinha 2,0 – 2,4 L começam a germinar.
açúcar Aérea:
(Eleusine indica) p.c./ha Quando aplicado em solo
30 – 40 L/ha
Amendoim-bravo, leiteira (1000 – 1200 seco, devido à grande ação
(Euphorbia heterophylla) g i.a./ha) residual, permanecerá na
Solo argiloso: superfície do solo, e assim
Picão-branco, fazendeiro
2,4 L p.c./ha que ocorrerem as primeiras
(Galinsoga parviflora)
(1200 g chuvas irá atuar no controle
Capim-colonião i.a./ha) das plantas infestantes.
(Panicum maximum) Número:
Beldroega, bredo-de- Uma única aplicação por
porco ciclo da cultura é suficiente
(Portulaca oleracea) para manter a cana-de-
açúcar no limpo até o
Guanxuma, vassourinha
fechamento da cultura.
(Sida rhombifolia)
MODO DE APLICAÇÃO:
SPIKE pode ser aplicado por via aérea ou terrestre (pulverizadores costais ou tratorizados).
Usar equipamentos costais (manual ou pressurizado) ou equipamentos tratorizados com barra usando
um volume de calda de 300 a 500 litros por hectare. Usar bicos tipo leque.
No caso de aplicações aéreas, utilizar barras com bicos. O volume a ser utilizado é de 30 a 40 litros de
calda por hectare.
Preparo da calda:
SPIKE deve ser adicionado ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ¼ de sua
capacidade com água limpa e o sistema de agitação ligado. Após adição do produto deve-se completar
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SPIKE
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com água até o volume final necessário do tanque do pulverizador. O sistema de agitação do tanque
deve ser mantido em funcionamento durante toda a preparação da calda e aplicação. Seguir estas
condições de aplicação ou consultar um Engenheiro Agrônomo.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Após a aplicação do SPIKE proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente
após a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização, mesmo que por algumas
horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque do pulverizador, o que dificultará
a sua limpeza completa.
Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes
passos durante a limpeza do pulverizador:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
2. Remover fisicamente os eventuais depósitos visíveis de produto;
3. Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por 5 minutos
e, em seguida, esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros
e bicos;
4. Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do produto.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo
com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
- O produto não causará danos à cultura indicada quando utilizado de acordo com as doses e condições
de uso recomendadas.
- Devido à característica de uso do produto (herbicida), devem ser seguidas as recomendações de uso
constantes da bula, visando evitar danos em culturas sensíveis ao produto.
- Não utilizar as áreas de cana-de-açúcar para o plantio de outras culturas num intervalo inferior a 2
anos depois da última aplicação do produto SPIKE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
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SPIKE
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Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou
informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 HERBICIDA
O produto herbicida SPIKE é composto por Tebutiurom, que apresenta mecanismo de ação dos
inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes
que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo
integrado de plantas infestantes, sendo o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou
cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e
eficazes.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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Bula Agrofit – 05/06/2025
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA
CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
ATENÇÃO Nocivo se ingerido
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR SPIKE
INFORMAÇÕES MEDICAS
Grupo químico Tebutiurom: ureia
Monoetilenoglicol: álcool glicólico
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Tebutiurom: não há informações disponíveis em humanos. O tebutiurom
apresentou rápida absorção através do trato gastrointestinal em ratos, coelhos,
camundongos e cães. O tebutiurom foi amplamente biotransformado nas quatro
espécies de animais, com pelo menos 7 metabólitos principais sendo detectados
na urina. Apenas de 0,4 - 0,7% da dose foi excretada na urina na forma da
substância inalterada em ratos, cães e coelhos e 23% em camundongos. A
principal via de biotransformação do tebutiurom foi através da N-desmetilação
seguida de oxidação. A excreção ocorreu principalmente através da urina (84 –
96%) e somente cerca de 3% dos metabólitos foram excretados através das fezes
em ratos, coelhos e cães. Enquanto que, em camundongos, 66% foi excretada
através da urina e 30%, através das fezes. Em ratos, foi observada excreção biliar.
Após 96 horas, foi excretado entre 74 e 107% do total administrado, em todas as
espécies. Na menor dose (10 mg/kg p.c. em ratos, coelhos, camundongos e cães),
a maior parte da dose administrada foi eliminada dentro das primeiras 24 horas.
Não houve evidências de bioacumulação desta substância nem dos seus
metabólitos nos tecidos de ratos, coelhos, camundongos e cães.
Monoetilenoglicol: é rapidamente absorvido e distribuído após administração
pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi cerca de 90-
100%, com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas, enquanto a absorção
pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de concentração plasmática dentro
de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em ratos (20-30%), e
ocorreu mais lentamente. Em animais e em humanos, a biotransformação ocorre
através de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente,
glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em
seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico e, por sua vez, é
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transformado em ácido oxálico, o mais tóxico metabólito do monoetilenoglicol. O
ácido glioxílico é metabolizado rapidamente em uma série de produtos como
malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido fórmico gera dióxido
de carbono, que é o principal metabólito do monoetilenoglicol. Na urina foram
identificados o monoetilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus
conjugados). O monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de
carbono (no ar exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido
glicólico e ácido oxálico, este último em menor extensão. O tempo de meia vida de
eliminação, em humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração
pela via oral.
Toxicodinâmica Tebutiurom: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos ou
animais.
Monoetilenoglicol: os mecanismos de toxicidade são considerados multifatoriais,
e envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a formação de cristais de oxalato
de cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito
citotóxico direto.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos Em estudos em coelhos, o produto foi não irritante para a pele e para os olhos. O
produto também não apresentou potencial de causar sensibilização dérmica em
animais de experimentação.
Tebutiurom: não são conhecidos sintomas específicos em humanos. O
tebutiurom é nocivo se ingerido e apresenta baixa toxicidade pelas vias dérmica e
inalatória. A ingestão de grandes quantidades de herbicidas da classe das ureias
substituídas pode levar ao desenvolvimento de metemoglobinemia, um efeito raro.
Adicionalmente, sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da
exposição a substâncias químicas podem ocorrer, como:
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: o tebutiurom é nocivo se ingerido. A ingestão de grandes
quantidades pode causar irritação do trato gastrointestinal com vômito, náuseas,
dor abdominal e diarreia. O desenvolvimento de metemoglobinemia é raro, mas
pode ocorrer em casos de ingestão de grandes quantidades de herbicidas da
classe das ureias substituídas e é caracterizada por depressão do sistema nervoso
central (dores de cabeça, tontura e fraqueza), cianose e hipoxemia e, em casos
mais graves, pode ocorrer dispneia e dificuldade respiratória.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Monoetilenoglicol: a intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição
a grandes quantidades desta substância.
Exposição oral: inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem
ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem,
nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24 horas podem
ocorrer sintomas cardio-pulmonares como dispneia, hiperventilação, taquicardia,
elevação da pressão arterial e edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer
lesões importantes nos rins, com insuficiência renal (necrose tubular e depósito de
cristais de oxalato de cálcio). Em casos mais graves, os sintomas podem levar a
morte.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
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Bula Agrofit – 05/06/2025
Exposição dérmica: apresenta baixo potencial irritativo para a pele, no entanto,
a exposição repetida pode causar dermatite alérgica em indivíduos susceptíveis.
Exposição respiratória: o risco de inalação é pequeno em função do
monoetilenoglicol apresentar uma baixa pressão de vapor em temperatura
ambiente. No entanto, se inalado, pode ocorrer irritação do trato respiratório
superior, com tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de inalação de
vapores com concentrações elevadas do produto podem ocorrer intoxicações com
sintomas semelhantes aos observados por ingestão.
Efeitos crônicos: o principal órgão-alvo é o rim.
Diagnóstico Tebutiurom: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível.
Monoetilenoglicol: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição
e pela ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem sérica pode auxiliar na
confirmação da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL estão
normalmente associados à toxicidade significativa.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
- Monitorar os níveis de eletrólitos séricos e a função renal em casos de intoxicação
pelo monoetilenoglicol.
Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar
a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente
perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro
de 1 hora).
- Carvão ativado: o uso do carvão ativado não tem utilidade em intoxicações por
monoetilenoglicol e seus benefícios não são conhecidos em caso de intoxicação
por tebutiurom. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25
a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
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Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido,
assegurar que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar
que a água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Em caso de sintomas de metemoglobinemia, avaliar a necessidade de
administração de 1 a 2 mg/kg de azul de metileno a 1% lentamente, via
intravenosa, em pacientes sintomáticos. Doses adicionais podem ser necessárias,
a critério médico.
- Em casos de intoxicação por monoetilenoglicol, considerar a administração de
inibidores da álcool desidrogenase (ADH) como etanol e fomepizol para inibir a
formação de metabólitos tóxicos. O regime de dose a ser aplicado deve ser
avaliado pelo médico de acordo com a gravidade do caso clínico.
Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de hemodiálise
após a administração de inibidores de ADH.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das
interações Não são conhecidos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
- ANVISA/MS.
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 70 10 450
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Bula Agrofit – 05/06/2025
Correio eletrônico da empresa: registro@proventislifescience.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 300-2000 mg/kg p.c. (cut off: 500 mg/kg)
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste. Todos os animais apresentaram
sinais clínicos que reverteram durante os 14 dias do período de observação.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante à pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto causou vermelhidão e quemose leves na conjuntiva,
opacidade de córnea leve e secreção. Todos os sinais de irritação foram completamente revertidos
dentro de 48 horas após a aplicação da substância teste. Não foram observados efeitos na íris dos
animais testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames).
Efeitos crônicos:
Tebutiurom: não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com o
tebutiurom pela via oral. Esta substância também não demonstrou potencial mutagênico em estudos in
vitro e in vivo. O principal efeito decorrente da exposição aguda ou crônica ao tebutiurom, em
mamíferos, foi a diminuição do peso corpóreo. Em estudo de 90 dias em ratos foi observada uma leve
vacuolização de células pancreáticas e diminuição do peso corporal (NOAEL = 50 mg/kg p.c./dia e
LOAEL = 125 mg/kg p.c./dia). Em cães, foram observados sinais de toxicidade hepática, incluindo
aumento do peso do fígado e da atividade enzimática. No estudo de 90 dias e no de toxicidade crônica
em cães, pela via oral, foi estabelecido o NOAEL de 25 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 50 mg/kg p.c./dia,
com base nos efeitos hepáticos e diminuição no peso corporal.
Em estudos conduzidos em ratos pela via oral, o tebutiurom não apresentou efeitos tóxicos sobre os
parâmetros reprodutivos nem sobre o desenvolvimento embrio-fetal. Em estudos de toxidade ao
desenvolvimento em coelhos, foi observada uma redução do peso corpóreo fetal e aumento no número
de reabsorções na maior dose testada, na qual também foi observada toxicidade materna (NOAEL
materno/desenvolvimento = 10 mg/kg p.c./dia e LOAEL materno/desenvolvimento = 25 mg/kg p.c./dia).
O tebutiurom não apresentou evidências de potencial neurotóxico.
Monoetilenoglicol: em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses
superiores a 950 mg/kg p.c/dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos fêmeas, em estudo
de 90 dias) promoveu efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria,
fibrose e deposição de cristais em túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O
monoetilenoglicol não apresentou potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos e
causou aumento da mortalidade fetal e da incidência de alterações externas e esqueléticas. No entanto,
estes efeitos ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância
[em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela via oral; em camundongos, NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia
(0,15 mg/L/6h/dia) por exposição inalatória (corpo total) e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após
exposição exclusivamente inalatória (nose only)]. Não foram observados efeitos adversos em coelhos.
A formação do metabólito ácido glicólico pode estar envolvida no mecanismo de ação para estes
efeitos. Doses seguras de exposição foram estabelecidas.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
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Bula Agrofit – 05/06/2025
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Metemoglobinemia (cianose, hipoxemia, tontura e fraqueza); sintomas cardio-pulmonares como
dispneia, hiperventilação, taquicardia e elevação da pressão arterial.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizados, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa PROVENTIS LIFESCIENCE DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS LTDA. - Telefone de Emergência: 0800-707-7022 / 0800-117-2020.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d´água. Siga as instruções abaixo:
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Bula Agrofit – 05/06/2025
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina ou CO2, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
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Bula Agrofit – 05/06/2025
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
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Bula Agrofit – 05/06/2025
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.
O engenheiro agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal e estadual
antes de emitir o receituário agronômico para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo
e/ou a cultura são permitidos localmente.
É vedada a pulverização aérea de agrotóxicos na agricultura no Estado do Ceará, salvo se realizada
por meio de Aeronaves Remotamente Pilotadas – ARPs, Veículo Aéreo Não Tripulado – VANT ou
Drones, conforme determinações e orientações constantes na Lei estadual 19.135 de 19 de dezembro
de 2024.
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